No tapete vermelho da premiere de Os Instrumentos Mortais: Cidades dos Ossos em Toronto, nós conversamos com o elenco sobre suas conexões com os personagens fictícios do filme.

Gritos muito altos atravessam o ar pesado do verão de Toronto. Os fãs se alinham nas barricadas do cinema Scotiabank, agarrando copias da autora Cassandra Clare Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos. Quem havia chegado? Enquanto os personagens pulam para fora das paginas da popular série YA e vão para o tapete vermelho, a multidão vai a loucura; Clary Fray (Lily Collins), Jace Wayland (Jamie Campbell Bower), Alec Lightwood (Kevin Zegers), Simon Lewis (Robert Sheehan) e o diretor da adaptação do filme, Harald Zwart, fazem seu trajeto dentro do cinema para os aplausos extasiados.

Quando ler Os Instrumentos Mortais (TMI), a história tem a habilidade de transportar o leitor para o mundo dos demônios conjurados, vampiros e caçadores de sombras: híbridos humano-anjo, que agem como os protetores invisíveis da humanidade. E os filmes, como os livros tem um único poder cativante. Agora, dito isso, imagine viver e respirar TMI por um ano, você tem que pensar que realidade e ficção se tornariam turvas, certo? Bem, o diretor Harald Zwart pode garantir isso; ele ri “Sim, é muito assustador ir para casa a noite, as vezes depois de ter filmado um dia inteiro com demônios!”

Zwart não é o único que deixa a realidade a ficção cruzarem caminhos no set, como nós aprendemos depois da conversa com Lily Collins – parecendo estonteante em um elegante vestido Ivory de renda até o chão. – no tapete vermelho. Collins, estrelando Clary, encara uma emocionante, alucinante e ousada aventura, como ela embarca na questão para salvar sua mãe (a quem ela está bem acostumada a chamar de melhor amiga), a atriz foi capaz de se conectar com Clary em um nível mais profundo.

“Eu acho que é assim que eu me conectei com Clary tão bem no começo, porque eu vi a mim mesmo em algumas semelhanças entre a relação de Clary com sua mãe e a minha.” Collins compartilha. “Eu acho que isso realmente me ajudou a canalizar o medo, a ansiedade, o sofrimento, e a lealdade porque eu faria a mesma coisa pela minha mãe. É uma coisa incrível para um ator ser capaz de se relacionar com a situação, e nesse caso, eu imaginei minha mãe todo o tempo.”

Collins co-estrela, Jamie Campbell Bower, também conectado com seu personagem, Jace. O devastador demônio caçador de sombras foi uma saída para uma descoberta dele mesmo, como o ator explica. “Atuar sempre tem sido um incrível, purificante processo para mim; Eu exploro diferentes lados de mim que eu não exploro no meu dia-a-dia. Então eu fico mal humorado as vezes, eu explodo meu lado mal humorado. Assim como eu sou vulnerável, então isso é parte de quem eu sou.”

Entre todos os demônios e caçadores de sombras, o ator Robert Sheehan interpreta o cara “normal”, Simon Lewis, um papel que ele admite que o deixou com um pouco de inveja da ação que suas co-estrelas estavam desempenhando. “Eu suponho que eu estava com inveja que eu era o cara normal carregando atrás do grupo todos esses bolos de carne ao meu lado fazendo a ação.” Ele diz rindo. “Isso também significou que eu tinha uma hora ou duas de sono extra na manhã enquanto eles tinham que vir e treinar e fazer as tatuagens de runas. Eu estava inconsciente na maior parte do tempo. Então eu só tinha que vestir uma camiseta e ir trabalhar. Fácil!”

E o ator compartilha, ser normal/o cara estranho, realmente não é tão ruim. “Eu acho que foi muito divertido obter qualidades por ser o cara normal em um mundo muito anormal.” Ele diz “É legal estar no fundo do grupo meio que ‘O que está acontecendo!’ porque você pode tirar muita graça disso, e meio que tem a maior diversão com isso; onde todo mundo tem que explicar o mundo, eu sou o único completamente confuso no fundo do grupo.”

Conheça o anormal, Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos está nos cinemas agora. E você deveria ficar encantado e desejar mais (é garantido que você vai), não se preocupe, a segunda parte da série do filme, Cidade das Cinzas começa a ser produzida no outono.

Fonte