Conforme já havia sido prometido, acaba de sair uma entrevista nos sets de “Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos” com o nosso Simon Lewis, o ator Robert Sheehan.
Segundo o site TMI Institute, além de ser muito divertido e simpático, o ator ainda deu autógrafos contendo pedidos de casamento e declarações de amor aos fãs nos livros dos representantes dos sites que tiveram a oportunidade de fazer essa entrevista que você pode conferir agora!
TMI Institute: Sei que todos os fãs com quem falei adoraram você para o papel. Qual é a melhor parte em interpretar esse personagem?
São tantas! Não estou dizendo só isso, mas talvez seja o fato de que essa história já é amada, já está rondando por aí e é bem emocionante, e é meio estranho ter que assinar o livro da Cassandra, porque ela fez uma história e um livro maravilhosos e nós estamos aqui o autografando meio sem jeito, tipo “é é, obrigada por ler”. Mas é legal que tem esse monte de gente que já ama essa história. E parece que fui bem aceito pelos comentários que recebi, e os filmes nem saíram ainda. É uma sensação bem acolhedora interpretar esse personagem, eu nunca tinha feito algo que já houvesse um conhecimento tão grande. Eu já fiz personagens de livros antes, mas nenhum com essas proporções épicas. E é bem prazeroso, bem confortante.
Hypable: Qual foi o maior desafio em interpretar Simon? Você usou o livro como referência para construir o seu personagem?
Eu estava rondado pelos artistas mais quentes dos filmes de ação, e eles estavam sendo bem descolados e ativos em toda a ação e eu tendo meio que permanecer de certa forma passivo e isso, por algum motivo, é quase tão exaustivo quanto se você estivesse, sabe… só estou dizendo que, não estou tentando me “promover”, mas é uma coisa bem exaustiva.
Page to Premiere: Qual foi a cena que você mais gostou de gravar?
Hmmm, eu realmente gostei da coisa da conversa que tive com o personagem de Lily, Clary, porque esse filme é lindo, épico, mágico e grande, mas ainda existe um arco de uma relação se quebrando e depois se reconstruindo, especialmente entre Clary e Simon. E a gente gravou uma cena que é basicamente o Simon declarando o seu amor para alguém. Nós temos uma cena adorável onde eu meio que pego Clary e Jace no missionário, bem no corredor. Eu os pego e isso meio que cristaliza o que não foi dito entre nós três desde que começamos a andar juntos. Então eu meio que, resumindo, declaro meu amor à ela e depois desabo. Foi uma cena muito bem escrita e, essencialmente, foi uma discussão entre duas pessoas. Tirando o fato que eles estão rondados por esse mundo mágico, é sobre esse tipo de “sentimento não comentado”, pareceu bem real, e um tanto dramático, e eu acho que filmes como esse precisam desses tipos de cenas para poder parecer real, sabe?
MTV Next Movie: Qual o tamanho do passo que foi pra você entrar nesse mundo doido depois de fazer parte de Misfits, e alguma coisa sobrenatural ainda te surpreende?
Bem, Misfits foi o único.. espera, não. Estou tentando pensar. Eu já fiz um par de coisas de ficção cientifica. Misfitis foi há cerca de 3 anos atrás e, desde então, eu fiz, bem, nada de ficção. Parece que foi há muito tempo atrás, mas eu também acho que aqui… vai meio que só ser lançado ou se tornar popular, o que é ótimo. Tudo de ficção, pra ser honesto, tudo normal me assusta. Sabe, às vezes eu olho para o céu e fico “oh Deus, isso é estranho”. Algo não precisa ser fictício pra me inspirar ou me chocar. Eu suponho que ter essa experiência em ficção com Misfits, Misfits não era ficção, Misfits era o filho estranho do cérebro de um grande e estranho homem chamado Howard Overman que pensou nas coisas mais estranhas que você poderia pensar e colocou isso em um programa de TV e foi isso que Misfits virou. Era importante pra ele e pro programa também, mas o programa sempre funcionou sem os poderes, só algumas pessoas tendo uma vida disfuncional e os poderes quase se tornaram as manifestações de suas inseguranças.
Mundie Moms: Qual foi a sua primeira impressão de Simon quando leu o livro ou o roteiro pela primeira vez?
Eu li uma versão anterior do roteiro; Simon representava o que era normal na vida de Clary. Parece que ele é a representação da vida que foi tirada dela quando descobriu suas habilidades mágicas. Eu li o roteiro há muitos meses atrás, e em uma das versões, Simon não é levado junto na jornada, que está nas mãos de Deus, e isso é ótimo pra mim porque eu não sou levado junto à jornada. Mas ela retorna para algum tipo de vida normal, de volta para sua casa. Parecia que Simon era a base de sua normalidade, porque ele tem sido o melhor amigo dela durante todos esses anos e, é, ele somente desenvolveu no roteiro um escudo pra ela, abrigando todo esse tempo esses sentimentos de amor. Eu acho que ele é a única perspectiva normal em um mundo cheio de pessoas mágicas, incluindo Clary, todos são mágicos de alguma forma e ele é essencialmente o único cara normal no roteiro, e eu acho que isso é muito importante porque você vai ao fundo do poço bem rápido e mágicamente, e é bom ter a perspectiva de um cara normal em tudo. Tentar digerir o que ele está vendo acontecer tão rápidamente, é o que ele representa no roteiro pra mim.
Bookshelf Banter: O que você mais tem em comum com Simon?
Eu acho que Simon é um dos pioneiros da contra-cultura, ele é bem parecido com um cara boêmio e isso é o que eu sou. Nesse sentido, eu sou atraído por coisas que são definidas por estarem na borda; culturalmente, musicalmente, teatralmente e todas essas coisas. Eu acho que é como os jovens se encontram, por qual tipo de cultura eles estão interessados, o que eles têm em comum. Ele parece muito com um nova-iorquino que está constantemente descobrindo coisas. Nova Iorque é um viveiro de criatividade. É por isso que ele está em uma banda, ele só está chegando na criatividade o tempo todo, e eu sou atraído por pessoas assim. E eu gosto de pensar que eu sou uma dessas pessoas.
TMI Source: O que você mais ama em “Os Instrumentos Mortais”?
É porque é o primeiro e principal de Cassandra Clare, mas há um verdadeiro sentido de aventura tangencial na série, no sentido de que parece que um personagem caiu no buraco do coelho. Bastante também devido à maravilhosa sensação inibida de aventura e imprevisibilidade dos livros e do roteiro. Eu li os roteiros primeiro e é como eu realmente me senti, foi incrível e fantástico. Filmar aquele tipo de coisa, como um ator, é absolutamente a melhor. Todo santo dia tem uma cor nova e um novo pedaço de tapeçaria. Eu gosto da essência geral das aventuras do roteiro e, obviamente, das séries.
Fangirlish: É difícil trazer à vida um personagem que as pessoas amam e investiram tanto às telonas?
É, eu tava pensando nisso outro dia quando me perguntaram isso. Você pode somente ter uma interpretação do personagem e colocar isso lá. A coisa dos livros e das adaptações ser uma frustração para as pessoas é porque cada pessoa tem uma imagem diferente de como o Simon é e como eles enxergam ele. Você apenas pode fazer o seu melhor para agradar as pessoas que amam o livro e fazer de onde você acha que é o melhor lugar. Se eu me pegar tentando interpretar como os fãs talvez gostem mais do personagem, eu acho que eu enlouqueceria, então eu só estou meio que pegando a minha interpretação e esperando pelo melhor, sério.
TMI Movie News: O livro é bom para adolescentes e para adultos, e eu acho que Simon é uma relação essencial para isso. Na sua perspectiva, como você acha que o filme vai repercutir entre os adolescentes e adultos?
Eu acho que no roteiro, eles queria amadurecer os personagens, eu acho que em idade e também no fato de que eles estão tendo essas relações. Então eu acho que a relação, certamente o triângulo amoroso, se for chamar assim, é bastante complexo e vai agradar as pessoas porque é muito bem escrito e é o clássico triângulo amoroso no sentido de que tem o mais novo personagem mais tranquilo e depois há um amor desabrochando e assim por diante. Foi escrito de tal forma que não é, na minha opinião, como Crepúsculo. É, na verdade, bem real e somente acontece em algumas conversas entre amigos e eu acho que a relação entre irmão e irmã, ou Alec e Jace foram escritas bem maduramente e que eu gostei bastante no roteiro, acho que é por isso que vai agradar os adultos porque eles não vão se sentir como se estivessem sendo “censurados” e os adolescentes também, a mesma coisa, porque adolescentes são adultos na minha opinião, eles só são pessoas que são mais novas, sabe. Eu sempre soube quando eu era adolescente quando eu estava sendo “censurado” e eu acredito que muitos filmes fazem isso porque eles acham que a demográfica deles é mais estúpida que a deles, sabe? Tipo, eles acham que pessoas de 12-18 anos não podem compreender certos conceitos quando, na verdade, é claro que eles podem. Então, hmmm, eu acho que o filme vai agradar adultos e adolescentes igualmente. Talvez os adolescentes mais porque eles absorvem mais e são mais influenciados pelas coisas que eles gostam, então você nunca vai saber.
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