16.11

harald

Nosso diretor Harald Zwart anda ocupado esses dias, Shadowhunters. Agora saiu uma entrevista com ele, falando sobre o filme, os livros de nossa rainha, Lily Collins, Lena Headey, trilha sonora e tudo mais que temos curiosidade. E claro que traduzimos para vocês, mas avisamos: contém spoilers! Se você quer ficar longe de qualquer noticia sobre o filme, cuidado!

A entrevista é bastante grande, mas está a seguir, só seguir com a gente.

Diretor de ‘Instrumentos Mortais’ fala sobre Lily Collins, Locais e Demônios em Nova Iorque

O trailer de Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos foi revelado essa semana, bem antes de seu lançamento que não será antes de Agosto do próximo ano. O lado bom é que os jovens fãs da série YA de Cassandra Clare viram as estrelas Lily Collins e Jamie Campbell Bower em seus papéis como Clary e Jace, e nós temos meses para especularmos como será o filme quando chegar aos cinemas no ano que vem. A história é sobre uma jovem garota vivendo em Brooklyn que descobre que é descendente de uma linhagem de caçadores de demônios chamados Caçadores de Sombras.

Nós falamos com o diretor de Cidade dos Ossos Harald Zwart hoje sobre a adaptação da história para as telas do cinema. Ele nos ofereceu alguns comentários interessantes sobre o filme, inclusive algumas mudanças feitas no final e os diferentes lados de Jocelyn, personagem de Lena Headey. Mas primeiro, no caso de você ainda não ter visto, aqui está o trailer. (Você pode conferir o trailer legendado aqui).

Eu ouvi que você encerrou o filme recentemente?
Zwart: Sim, nós encerramos na Quinta e eu estou em NY fazendo algumas filmagens aéreas e coisas do tipo.

Parece muito próximo para o trailer vir. Há alguma coisa que você gostaria de ter visto fazendo um trailer que não estava pronto?
Zwart: Não, eu acho que está bom manter algum mistério e deixar se espalhando um pouco. Eu acho que o trailer como está agora é uma boa representação daquilo que – eu acho que você chamaria isso de um teaser – Eu gosto disso.

Houve algum grande desafio com os efeitos especiais e as montagens?
Zwart: Essas coisas são geralmente coisas mais práticas. Você sempre acha uma solução de uma maneira ou de outra. Acho que é sempre desafiante procurar um design ou algo que seja atual e não tenha sido visto antes, mas ainda não longe daquilo esperado pelos fãs. Está tudo no processo de design.Isso pode ser algo que vale a pena ser mencionado, mas acho que são desafios divertidos.

Pela expectativa dos fãs, há algo que você poderia nos falar sobre até onde o enredo da história você talvez tenha mudado? Ou você ficou muito próximo do livro?
Zwart: Nós tentamos ficar o mais próximo do livro possível. É sempre difícil com adaptações, principalmente com um grande livro como este. Nós tivemos muita sorte em ter a Cassandra Clare, que é cooperativa e tem sido uma ótima colaboradora durante todo o processo para ter certeza que preservamos o que ela sabe e a integridade do livro, mas ainda era possível fazer no filme, no espaço do filme e só na prática como você poderia executar as coisas.

Então você trabalhou muito com a escritora?
Zwart: Sim, ela estava lá. Ela é uma mulher ocupada, mas veio mesmo assim, mas nós enviamos email e corremos com as coisas por ela. E ela disse: “Bem, isso pode ser talvez assim…” e ela teve sugestões, mas nunca disse “Isso tem que ser assim, isso tem que ser daquele jeito…” Ela sempre foi flexível. E quando eu dei a sugestão “E se nós fizéssemos desse jeito no filme, ainda sentiria a mesma emoção ou tom”, e então ela disse “Sim, isso é bom”. Tem sido realmente – você faz isso passo a passo.

Há alguma coisa em específico que você poderia falar a respeitou ou talvez algo que foi mudado ou que tive que ser mudado porque vocês não conseguiram adaptar exatamente como era no livro?
Zwart:
Bem, nós preservamos o emocional e os personagens no filme então está tudo preservado. Tivemos que mudar alguns locais. Simplificar um pouco aqui ou ali. Eu acho que o final está bom, mas há coisas que nós tivemos que ajustar um pouco.

Vocês filmaram em Toronto, certo?
Zwart:
Sim

Então você está filmando uma história de NY em Toronto e há também esse tipo de camada adicional de um mundo oculto no qual Clary está sendo introduzida. Você pode nos falar um pouco sobre o desafio de ter três locais para trabalhar?
Zwart:
De qualquer maneira, é sempre uma colcha de retalhos quando você faz filmes e comerciais. É impressionante o que você pode conseguir. Toronto tem muitas semelhanças com Nova York. Contanto que você adicione alguns elementos emblemáticos e que você tenha certeza que você tenha bastante imagens genuínas de Nova York, que também temos, o público em geral normalmente tem a sensação de que eles estão realmente em Nova York.

Parte da coisa que foi muito divertido de fazer foi que em Toronto há muitos grandes edifícios antigos. Então, nós tivemos os corredores do Instituto em uma casa e o lobby em outro. Nós filmamos um pouco na Universidade. E então nós construímos um monte de coisas. Há ótimos grandes palcos de som em Toronto e tivemos enormes locações onde construímos o interior da biblioteca e da Cidade de Ossos e aquelas locações que não se pode encontrar em lugar nenhum.

Houve alguma coisa de tudo isso que foi filmado em Nova York, ou foi tudo Toronto?
Zwart:
Há cenas que filmamos aqui em Nova York também. Há cenas de exterior e filmagens de helicópteros e coisas assim, mas a maioria foi feito em Toronto.

Uma das coisas que sei do livro da Cassandra Clare é que é bem detalhado em todos os elementos da estória. Você tem esse fantático mundo de armas, demônios e marcas e apenas regras gerais. Como foi até quando estava tentando permanecer fiel ao livro, mas também trazer esse filme a vida?
Zwart:
Bom, como eu disse, era importante para mim ter a base de tudo e tentar encontrar razões fisicas e algo assim – tanto quanto você pode – explicar o porquê e como as coisas acontecem. Porque eu acho que uma das coisas que é fascinante sobre a estória é que você poderia andar sobre a cidade de Nova York e você está cercado por demônios e vampiros, e apenas que nós não necessariamente os vemos. Você pode os vê, se olhar uma segunda vez, talvez. Ou você apenas não tem a habilidade. É essa ideia de mundo dentro de um mundo, mas ainda, é tudo realidade ao seu redor. Então eu tentei fazer tudo ter sentido, exceto pelas partes que você quer se mágico, claro. Mas nós tentamos explicar coisas como fisicamente e frequencia e isso tem sido muito divertido, pegando toda essa coisa suculenta da Cassandra Clare e colocando numa interpretação visual o que ela escreveu. Pois de um ponto, você apenas teve coisas físicas das mãos dos atores. O que eles se parecem e como eles trabalham? Isso tem sido muito divertido fazer.

Você pode falar um pouco sobre como Lily Collins lidou com o papel e talvez, trabalhando num filme que é como a protagonista que acabou de descobrir sua força?
Zwart:
Ela é uma ótima atriz. Nós nos encontramos antes do processo e concordamos qual tipo de personagem ela era. Você sabe, ela é como você disse, muito bem descrita no livro. É importante para mim também mostrar que ela era sua própria chefe. Que ela era iniciante nas ações que ela tomava. Ela é uma garota muito forte e acho que Lily é uma atriz fantástica que tem um sorriso radiante e uma ótima energia. Esse não é um daqueles filmes onde a protagonista apenas fica em volta e tem a mesma expressão do começo ao fim. Lily é uma pessoa muito vívida e viva ela mesma. Então acredito que nós capturamos muito desse especto dela, que acho que as pessoas serão muito bem recebidas por isso.

Existia alguma outra influência quando você estava adaptando a personagem ou você apenas copiou como ela era representada no livro até onde a protagonista vai?
Zwart:
Bom, você sempre olha para uma outra protagonista ótima e forte na estória do filme. Tudo do [i]The Terminator[i] para [i]Aliens[i], existe sempre uma ótima protagonista no filme. O que é engraçado sobre essa é que Clary Fray, como ela é representada no filme, ela pensa que ela é uma garota completamente normal até descobrir esse poderes e essa visão que ela tem. Claro que você passa pelos dias pensando “Estou enlouquecendo? O que é tudo isso?” e depois descobre que todo mundo ao seu redor tinha escondido algo de você. Então é quase uma história de investigação onde ela começa a investigar seu próprio passado e sua própria memória. E esse drama fisico, eu acho, é muito intenso e bem feito.

É interessante, você trouxe “Exterminador do Futuro” e uma forte protagonista. Você tem Lena Headey no elenco e ela interpreta Sarah Connor na série “Os diários de Sarah Connor” (da franquia “Exterminador do Futuro). O quanto de Lena nós iremos ver no filme?
Zwart:
Lena estava lá – ela está tanto no filme quanto está no livro. Ela mostra que ela tem muita capacidade de se defender. É sempre engraçado quando você tem um personagem que, na superfície, é muito – você destorce ela um pouco mais no outro caminho, um pouco desajeitada e muito inocente de de repente ela vai para o escuro e você vê que ela tem habilidades que você nunca pensou que existia. Esse tipo de distorção que nós temos no filme e também com Lena. Ela estava ótima com toda a luta e tudo isso.

(alerta de spoiler do livro na próxima pergunta!)

Então, Nós iremos ver lados diferentes de sua personagem, Jocelyn?
Zwart: Yeah, com certeza. Claro que tenho certeza que você conhece a estória, mas ela bebe de um frasco muito cedo, mas antes ela entra em coma e nós temos os dois lados dela no filme. Sim, antes e depois.

Você pode me dizer um pouco sobre o que está planejado para a trilha sonora e as músicas compostas. Que tipo de música você vai por no filme?
Zwart:
É um pouco cedo para isso agora. Nós ainda estamos observando qual tom o filme é. Porque é um processo envolvente que uma vez que você começa a gravar e todos os atores fazem o que eles estão fazendo. E então, finalmente, você termina sentindo isso mais e mais como se você progredisse. Então, é um pouco cedo para nós dizer algo sobre isso. Eu contratei Gabriel Yared para ser o compositor e estou muito, muito feliz com isso porque ele é ótimo fazendo músicas emocionantes e românticas. Acho que é muito importante preservar isso. Outra coisa além disso é muito cedo para dizer.

Esse é o primeiro livro da série. O filme seguirá para uma sequência? Tem algo que você pode falar sobre isso tanto quanto o que você vai seguir depois desse?
Zwart:
Como tudo, nós focamos em um filme por ora, sempre respeitando a estória dos livros futuros. Apenas, ao menos, nós preservamos a possibilidade para isso. Sinto que o filme tem um final emocionalmente satisfatório como é. Então, se você escolher assistir apenas um, você ainda estará feliz com isso. Mas obviamente nós temos que ser cuidadosos para ter certeza que nós preservamos a linha da estória para algo que tem que continuar seguindo os livros. Então, nós veremos. Nós nos concentraremos nesse primeiro. É muito emocionante pensar, saber que que ela tem muito mais material.

“Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos” chega aos cinemas 23 de Agosto de 2013.

E é isso, Shadowhunters. Muitas informações, não é? Deiem seus comentários pra gente saber o que vocês pensam!

A entervista, em inglês, você pode conferir originalmente aqui!

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4 comentários em “Harald Zwart em entrevista ao site Cinema Blend”



  1. karina ch. disse:

    Bom o que eu sei é que ja começaram a fazer o roteiro do proximo filme…Tomara que tenha continuação! Pelo Anjo!

  2. Victoria disse:

    Eu espero que fique o mááááximo parecido com o livro possível, pq eu acompanho uos livros a bastaaante tempo e quase surtei quando soube das movimentações para torná-lo um filme. Eu tbm amaria que a trilha fosse bem puxada pra um rock mais dark e/ou mais pesado. E eu tbm amaria ver toda a força que a Lena Headey usou p. fazer a Sarah Connor em nossa maravilhosa Jocelyn Fray, imagina ela rúiva? ú.ú

    1. karina ch. disse:

      Victoria, veja a musica – Bones do Young Guns, é a cara de Cidade dos Ossos e do Jace, muito lindo, rock e um pouco agitada, mais eu tbm acho romantica.
      Tem tbm – Echo da banda Foxes gente, é perfeito pra Clary.
      E tem tbm as do Gabriel Yared, que o Harald Zwart disse – muito perfeito!

  3. Nathália Herondale disse:

    SPOILERS PARA QUEM NÃO LEU CIDADE DOS OSSOS

    Final satisfatório?? como assim?? pra mim foi quase como se Raziel tivesse mandado uma espada através do meu coração quando eu pensei que Clary e Jace eram irmãos! como o final pode ser satisfatório?? affff!!

    Tirando isso a entrevista foi ótima!!
    Medo de eles terem mudado o final completamente agora ¬¬’



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