Andrew: Foi ótimo. Eu me diverti muito, e eu tive que interpretar, acho que 15, 20 personagens? Eu não sei realmente quem eu sou no momento. Mas eu fiquei realmente maravilhado e tocado pela história, o quão fantástica e tocante é, e também o romance. Vocês duas são vendedoras de romance.
Ele também perguntou às autoras como é o processo de co-escreverem essa série:
Andrew: E como é escrever juntas? Vocês têm alguns personagens que cada uma tem mais contato, ou o que?
Cassandra: Eu não diria que cada uma tem um personagem sobre quem escrevemos mais, embora a Sarah faça as partes mais “petulantes”, e eu geralmente fico com as partes onde envolva mais a narrativa e que são mais tristes e sombrias, então é isso. Eu acho que o Edmund Herondale tem muitas partes petulantes da Sarah no começo da história, e conforme a história prossegue, acho que sou mais eu.
Andrew: Sim, são personagens realmente incríveis.
Sarah: E eu adoro escrever sobre o passado, e a Cassie é muito boa nisso também, então é divertido escrever com a Cassie, porque sempre que eu fico travada em uma parte eu falo “Oh, me ajude com isso”. Então nós duas podemos colocar nossas visões diferentes na história.
Andrew: E vocês escrevem juntas? Vocês escrevem no mesmo cômodo?
Cassandra: Porque a Sarah vive na Irlanda, próxima do passado sombrio, e eu vivo nos Estados Unidos, nós não podemos sempre ficar no mesmo lugar. Então nós sempre mandamos uma para a outra pedaços da narrativa, e vamos fazendo assim até que esteja concluído.
Andrew também fez a pergunta sobre como elas decidiram focar essa série no personagem Magnus Bane, que obviamente é o favorito de muitos fãs de Os Instrumentos Mortais e As Peças Infernais.
Andrew: E por que vocês decidiram focar essa série no Magnus Bane, de todos os outros personagens em Os Instrumentos Mortais e As Peças Infernais?
Cassandra: Acho que porque o Magnus é imortal, ele tem uma grande história, e ele viveu por centenas de anos, então pudemos nos focar em cada história acontecendo em um cenário histórico diferente. Nós tivemos a Revolução Francesa, aqui é o começo da Era Vitoriana, e a próxima é o final da Era Vitoriana… Nós tivemos o Peru no século 15…
Sarah: Oh, Deus, foi uma pesquisa imensa!
Cassandra: Sim, foi exaustivo, mesmo adorando tudo isso. Mas dessa forma nós pudemos olhar sua vida como sendo algo que durou por um longo período de tempo, e em cada história ele aprende um pouco sobre a vida e o amor.
Sarah: É verdade. Quando nós e nossa amiga Maureen Johnson, que escreve “As Crônicas de Bane” conosco, viemos com a ideia de nós três escrevermos juntas, e somos amigas, então nós começamos a meio que interpretar as coisas que ele talvez faria. E teve uma vez que a Maureen quis interpretar o Magnus sentado em um balão de ar e caiu do sofá, e eu achei que ela tinha morrido, mas foi divertido.
Lembrando que todos os contos são lançados a cada mês, separadamente, no formato digital. A Editora Galera Record já começou a lançá-los, e o primeiro, O que Realmente Aconteceu no Peru, já está disponível em várias lojas.
O que acharam da entrevista? E o que estão achando de As Crônicas de Bane? Deixem suas opiniões nos comentários!