26.08

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O The Mortal Institute publicou uma entrevista com Jared Harris, onde o ator que interpreta Hodge Starkweather comenta sobre a construção de seu personagem. Leia a Matéria aqui, traduzida pela nossa equipe:

 

 

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ENTREVISTA EXCLUSIVA: Estrela de  ‘Instrumentos Mortais’ Jared Harris compartilha sua visão sobre Hodge Starkweather

Transformar sonhos em realidade. Isso é o que eu posso dizer sobre as pessoas na foto acima. Para aqueles que não sabem Jared Harris e Allegra Riggio, posso dizer que eles são realmente as pessoas mais legais do planeta. Além de estar em alguns dos filmes (Mad Men, Fringe, Sherlock Holmes, Pompeia) e programas de TV mais fantásticos, Jared conseguiu capturar com muito sucesso o indescritível Hodge Starkweather, líder e mentor dos Caçadores de Sombras do Instituto Nova York.

As meninas do The Mortal Institute conheceram a noiva de Jared, Allegra Riggio, que é uma campeã do seu trabalho e uma garota muito legal em seu próprio direito. Allegra mostrou a vários dos meus amigos e e a mim os melhores momentos em LA e por isso eu serei eternamente grata. Eu sei que fizemos uma amiga para a vida, e tão, tão contente de ter tido a oportunidade de conhecê-los durante esta viagem fantástica. Na foto à esquerda somos nós no final de uma jornada de aventuras através das colinas de Hollywood. Foi uma coisa magnífica e eu nunca, nunca esqueçerei.

Aqui está a minha entrevista de tapete vermelho com Jared Harris na premier de Los Angeles!

Antes de tudo isso, sentei-me com colegas blogueiros de TMI, Katie de Mundie Moms, Kristen de TMI Movie News e Erin de Fangirlish, para falar com Jared sobre o seu trabalho como Hodge.

Katie, Mundie Moms: O que você fez com Hodge foi realmente incrível. Hodge, para mim, é um daqueles personagens que você meio que se choca com o que ele faz. No começo você pensa ” que idiota eu não posso acreditar que ele fez isso” mas você fez acreditarmos. Como você viu o que ele estava lutando contra si. Ele sabia coisas, mas ele foi preso neste Instituto. Você me fez meio que me sentir mal por ele, onde eu nunca me senti mal por ele antes.

Jared: Bem, isso parece bom. Isso foi parte do apelo de interpretar o personagem, ele está em conflito. Ele sabe a coisa certa a fazer, mas ele não a faz.Isso é sempre interessante de assistir. Nós somos postos nessa situação o tempo todo como pessoas. Saber qual é a coisa certa a fazer e espero que você vá fazê-la. E, claro, a única coisa que Harald adicionou a ele foi isso. No livro há aquela cena em que ele explica por que ele fez o que ele fez. são nove páginas e você não poderia ter umas cena longa como uma de nova páginas no filme naquele ponto. Ele decidiu que é quase como se Hodge voltasse a si mesmo sobre o que ele fez,e ele decidiu que dramatizarria e usaria isso no filme.

O que você sente é uma das qualidades redentoras de Hodge? Porque eu acho que há muito dele que nós não vemos. Então Hodge realmente intensifica e faz a coisa certa no final. E era apenas outra reviravolta interessante. Harald, que é o diretor, ama o personagem. Eu acho que é outra razão pela qual Moriarty trabalhou é que Guy (Ritchie) (o diretor de Sherlock Holmes), ele adora vilões. Ele é interessado neles e entende eles. Eu arrisco dizer que pelo menos a metade do sucesso é devido ao desempenho de Guy. Ele realmente entendeu. Eu acho que há uma versão editada do filme, onde, provavelmente, eu fiz algumas escolhas muito ruins e, felizmente, ele não as usou porque ele entendia como Moriarty era supostamente para ser.

Katie, Mundie Moms: eu quase quero chamá-lo de um gênio do mal. Você entendeu que ele acreditava tão fortemente em suas convicções, mesmo que elas estivessem erradas. Tem fez eles tão apaixonadamente. Você fez esses dois personagens tão bem.

Jared: A diferença é que Moriarty tem não tem uma bússola moral. Na verdade, ele pensa nela como sendo correntes que restringem suas ações e o que ele quer fazer. Hodge definitivamente tem uma bússola moral. Ele entende o que é. Ele apenas foi jogado fora de curso, mas ele, está ciente de quão longe do curso ele foi parar.

Katie, Mundie Moms: Quais você acha que são as qualidades mais redentoras de Hodge, porque eu acho que há um monte de coisa dele que nós não vemos.

Jared: Eu acho, e isso é novamente uma das discussões que tive com Harald, é porque ele [Hodge] não poderia estar em torno das crianças por quanto tempo ele esteve à sua volta os treinando, ele é responsável por sua segurança e não se preocupa com eles. E isso é uma espécie de parte do que motiva a maneira como ele se transforma é que ele vê o que Valentine está fazendo para os dois (Clary e Jace) e nesse ponto ele decide, ele é o único que vê eles serem espancados dessa forma e sendo abusados ou feridos, possivelmente mortos. Ele não é corajoso o suficiente para enfrentar Valentine, ele não seria capaz de vencê-lo então ele decide ir estragar os seus planos. Mas isso é algo de que falamos, você desenvolve estes laço incrivelmente forte com as crianças, porque você os assistiu crescer e os ajudou a entender qual o seu papel. Além disso, você sabe que a sua, toda a mitologia da história é que a linhagem está morrendo porque estão perdendo a guerra e eles não podem usar o cálice para criar mais shadowhunters. Então, eventualmente, a idéia é que você quer um pacote cheio de pessoas e ao longo dos séculos, tão lentamente os números têm diminuido e diminuido. Você também sabe que essas crianças são quase como os últimos de sua espécie, e eles não vão sobreviver também.

Amber, O Instituto Mortal: Qual cena foi a mais divertida para você fazer?

Jared: As cenas de luta? Porque quando eu ouvi que eles iam fazer a luta, Claro que eu tive que falar com eles e, em seguida, eles concordaram, foi um momento único.

Amber, O Instituto Mortal: Sim, eu tentei falar com Allegra, “o que ele gosta, o que ele não gosta?”

Jared: Você é a Amber? Hey!

Amber, O Instituto Mortal: Eu sou Amber, prazer em conhecê-lo! Quando você recebeu o roteiro para Hodge, qual foi a sua impressão sobre ele?

Jared: Ele me lembrou um pouco de … Quer dizer que você começar a jogar este jogo quando você está arrumando um papel, ele te lembra das pessoas em sua vida e ele me lembrou de professores na escola, quando eu era criança na escola, alguns aspectos deles e havia algo, para mim, em particular, em termos de bigode, e coisas assim, onde meio que
em algum lugar você tem que imaginar essas pessoas vivendo vidas de comprimento normais. Eles não viveram 200-300 anos. Ele é uma espécie de piloto aposentado ou algo assim, você sabe que há uma geração diferente nele, aquela que os professores tiveram para mim, e muitos deles realmente tinha experiências da Segunda Guerra Mundial, você sabe que eles foram aposentados. Havia um certo tipo de brutalidade com eles, mas também que eles tinham favoritos entre os alunos, porque eles, estiveram lá com os alunos por sete ou oito anos. Eles deviam ter alunos favoritos e alunos dos quais eles não gostavam mesmo. Mas você nunca percebe. Você começa a construir essas coisas na sua cabeça sobre o personagem. Para mim, o que eu gostei sobre isso que falamos no começo era que escolhas você faz. Você tem que fazer três impressões com esse personagem que é realmente bom e que da estrutura para a história. Você começa a atuar com o público e como eles se sentem sobre o seu personagem. Isso contribui para uma impressão memorável.

Kristen, TMI Movie News: Eu tenho uma pergunta sobre Hodge parecer um pouco quebrado e derrotado pelas forças externas e o tempo e a experiência, assim há alguma coisa que aconteceu em sua vida que te inspirou? Sinto muito se isso for muito pessoal.

Jared: Você está qualificado para esta conversa? Você tem um PhD? Eu posso contratá-la como minha psiquiatra. Sim, quero dizer, todo mundo tem coisas as quais gostaria de esquecer ou conversar sobre. E mais uma vez isso foi uma das reviravoltas que Harald sugeriu, no livro, ele [Hodge] é realmente amaldiçoado e ele [Harald] queria sugerir que fosse apenas psicológico, que ele amaldiçoou a si mesmo, que eles podem tê-lo amaldiçoado ao dizerem: “isto é o que você vai fazer.” A sugestão da história é que existe apenas em sua mente, em vez de algum tipo de feitiço que fica levantada nesta nuvem CGI ou algo assim. Ele queria… parte de toda a sua abordagem para a história é que ele queria que o mundo parece muito real, nesse sentido, e é por isso que temos esses enormes cenários e tudo foi construído e todas as cenas foram feitas pelos atores sem fios e coisas assim, para que o público sentisse que aquele mundo era um mundo muito real. E essa ideia foi um tipo de pedra-chave para a idéia de que tudo estava na cabeça de Hodge.

Kristen, TMI Movie News: eu queria levá-lo a um psiquiatra, lhe dar um prozac e, tipo, abraçá-lo, você sabe o que quero dizer. Eu me senti mal por ele, no livro eu era tipo “tanto faz”, mas você me fez sentir o personagem tanto que eu me senti mal por ele, no livro eu meio que realmente era como “não me importo” você sabe, mas você realmente me fez sofrer pelo personagem que no livro eu não fazia questão. Bem o seu retrato dele quero dizer, como se ele não visse o quão bom ele era, como ele não visse o quão experiente e que tamanha boa coisa que ele poderia ter sido, uma boa força que ele poderia ter sido.

Jared: Sim, bem, essa é a idéia que ele/nós costumávamos ter, ele era ruim, mas havia algo que foi, novamente, retirado do livro de que todos eles vieram juntos, sua idéia sobre como salvar o mundo que é o que eles estão literalmente fazendo. Eles tinham uma maneira diferente, que eles achavam que deveria fazê-la e ele deu terrivelmente errado e você tinha se entendido com isso. E ao vê-la dar errado, você é responsável por isso, então sim, eu acho que ele, a partir desse momento, ficou machucado.

Erin, Fangirlish: Sim, há essa cena, onde Hodge está sentado e ele esta tipo: “Bem, eu te arrumei o Cálice” e Valentine , “Você não me arrumou o Cálice.” E o seu personagem apenas esvazia fisicamente e isso é exatamente como, “Oh meu Deus, isso realmente quebra meu coração.” E eu nunca me senti assim por Hodge, foi apenas a intensidade que você e Jonathan tiveram juntos na tela. Quer dizer que você trouxe isso, foi incrível toda a cena. Como foi filmar isso com ele?

Jared: Bom, eu quero dizer, o momento em que ele sai para fora do portal apenas trouxe toda uma energia nova para o filme. Foi exatamente esse tipo de raiva e maldade que surgiram e todos certamente ficaram como “Ca***** esse cara chegou, ele é f****** louco.” E Jonathan é incrivelmente intenso, você sabe que ele é totalmente 100% comprometido, se puder existir um mil por cento comprometido, ele seria. Ele realmente iria colocar a si mesmo para funcionar em um estado de instensidade 30 segundos antes de ele começar a filmar, ele abalaria todo mundo. Sim, bem, você sabe que para ficar pronto assim, ele não é assim na vida real, obviamente. Trabalhamos juntos em “B. Monkey” por isso tivemos uma boa história um com o outro e, nesse sentido, eramos como velhos companheiros, reencontrando-se para trabalharem para a história que você conhece.

Katie, Mundie Moms: Sim, e eu adorarei que eles liberaram há algumas poucas semanas as fotos que tiraram do círculo e eu adoro isso, porque você ouve, você voltar a ler sobre ele, você mentalmente visualiza ele. Mas depois de ver isso e ver que no filme, foi tão lindo realmente ver a conexão da história que Jocelyn, Hodge, Valentine e todas estas pessoas tinham, e até mesmo Luke, é meio triste ver a desconexão que agora foi causada.

Jared: Que é, eu acho mais uma vez uma das coisas que faz a história funcionar como uma espécie de alegoria, nesse sentido é como olhar fotos antigas da família de seus tios e seus primos e sua mãe e seu pai e tudo. Eles tinham esta vida inteira antes de você chegar e algumas das pessoas não se falam mais e é por isso que e ninguém quer falar sobre isso, mas alguém acaba ficando bêbado no Natal e começar a falar um pouco mais sobre eles * risos *.

Erin, Fangirlish: É mais de um comentário que eu sinto, eu quero dizer, eu sei que você sabe que vocês entraram nisso para fazer o melhor filme possível, mas eu acho que o que nós dissemos a todos que entraram é que você sabe que nós faríamos qualquer coisa pela causa, como temos feito desde 2007. E eu sinto que mesmo que você não tenha vindo para este filme para homenagear os fãs, você tem nos honrado por permanecer fiel ao livro e ao fazer essas performances que, geralmente, nos deixam assim, nós não estamos autorizados a dizer nada, mas nós literalmente queriamos gritar para todos e ficamos até 3:00 da manhã conversando em nossas camas e tipo “oh meu deus, você lembra disso?.” Então eu quero dizer, um obrigado não parece ser o suficiente para nós, porque o que você fez é ter trazido nossos sonhos para a vida.

Jared: É tão gentil de sua parte dizer isso, essa exata conversa foi uma das que eu tive com Robert Kulzer, o produtor e Harald e, especificamente, sobre a primeira cena com Lily. Onde explicamos muito da mitologia da história e do mundo e nós não parávamos de voltar para o livro dizendo “se há uma linha do livro que funcione melhor no lugar de uma linha que escrevemos, vamos usar a linha do livro”. Porque devemos, nós quisemos homenagear a mitologia que foi criada e é muito importante fazermos isso.

 

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