24.08

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Saiu mais uma entrevista feita por sites de TMI onde Jamie Campbell Bower comenta sobre as runas, os fãs, como foi gravar a Cena da Estufa —a sua favorita— ao lado de Lily Collins, entre outros assuntos que vocês conferem traduzido pela nossa equipe logo abaixo!

Nós tivemos o prazer de conversar com o primeiro e único Jace Wayland, Jamie Campbell Bower, na coletiva de imprensa de ‘Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos’ dia 9 de Agosto em Los Angeles, com o Page to Premiere e TMI Examiner.
Jamie nos contou a respeito da interação com os fãs, o longo processo de aplicação das runas e onde Jace estará em Cidade das Cinzas.

Qual foi a parte mais difícil que você enfrentou como ator neste filme interpretando Jace?
Jamie Campbell Bowe: Eu achei que atuar foi muito difícil. Eu sou muito autocrítico. Provavelmente a parte mais difícil foi atuar no primeiro dia, ter que incorporar o Jace. Porque eu sabia que ele era. Eu o intelectualizei. Não é que eu não estava me conectando, mas é porque até você chegar lá é terrível. E isso é terrível todos os dias.

O que te inspirou ao improviso “Tenha um pouco de fé” no filme?
JCB: Energético e o fato de serem quatro horas da manhã e tudo o que eu queria naquele momento era ir pra cama. Eu não sei. Há muitos pequenos momentos do filme em que eu me joguei dentro dele. Há uma fala para Madame Dorothea que eu digo, eu jogo, outras referências nela. Eu acho que é tipo minha qualidade sarcástica vindo à tona em Jace, de qualquer maneira. Eu pensei naquela fala – mas eu estava tipo “Eu posso dizer isso?” Harald ficou tipo, “Sim, tente.” Eu pensei que ia ser uma porcaria, mas foi uma daquelas falas que todo mundo fica tipo “Eu amo aquela fala!”. Isso foi a coisa que eu fiquei tipo, “Eu vou soar como um idiota. Eu não sou James Bond, eu não sou Pierce Brosnan. Eu não posso dizer essas coisas, não é legal.” E na verdade acabou funcionando muito bem. Talvez seja uma daquelas coisas que você pensa que vão dar errado e não dão.

Qual é a sua fala favorita no filme?
JCB: Na estufa, Clary pergunta sobre o pai dele e o pássaro e a resposta de Jace para a pergunta dela “Você algum dia o perdoou?”, ela diz. E eu digo “Eu não precisei. Ele fez isso para me tornar mais forte.” E eu gostei dessa. Essa meio que resume o jeito confuso de ser de Jace, de qualquer maneira. Até as coisas ruins que aconteceram com ele, aconteceram com ele para afastá-lo do mundo ou algo assim. Eu gosto dessa fala. [verificar essa parte, não entendi bem se é isso mesmo]

Como tem sido sua experiência de interagir com os fãs?
JCB: A última parte da pergunta é, para mim, chocante. Eu acho bizarro que alguém queira ir ver algo que eu tenha feito. E então ver que eles já estão tão arrebatados por isso. Para mim, é incrivelmente emocionante. Para mim, estar ao lado ou fazer um piquenique, isso funciona e eu entendo que eu tenho que fazer isso. Mas me conectar com pessoas que estão indo ver o filme e sentar lá e dar a elas 30 segundos do meu tempo só para dizer Olá e agradecer a elas. Isso significa mais para mim. Porque elas são as pessoas que tornaram possível para mim estar aqui sentado falando e trabalhar. Eu realmente respeito isso. Então, a tour pelos Shoppings, é, é bem cansativo, é, você anda em aviões todos os dias. Mas eu vou reclamar disso quando na verdade eu tenho 24 anos e a maioria dos meus amigos recém saiu da faculdade e não faz ideia do que eles farão? Essas pessoas para quem eu posso dizer ‘obrigada’, não importa quantos milhões elas sejam. Eu vou tentar o meu máximo para agradecer a cada uma delas. Há alguém hospedada em um hotel aqui que voou da Austrália para a premiere. Eu a conheci e ela perguntou ‘Eu posso tirar uma foto com você?’ e eu disse ‘Absolutamente sim!’ E ela disse ‘Nós viemos da Austrália.’ Isso é insano. Tipo, você é insana. Eu disse a ela ‘Escreva um bilhete, deixe o número do seu quarto e seu nome na recepção e eu vou lhe escrever uma carta.’ Então eu escrevi uma carta para ela apenas para agradecê-la porque ela voou todo o caminho desde a Austrália.

Que cena você está mais ansioso para que os fãs vejam?
JCB: A da estufa, óbvio. A flor-da-meia-noite. Eles vão se divertir para caramba! Claro que vão. Eu também estou ansioso para que eles vejam o Hotel Dumort. E eu também estou ansioso para que eles vejam o fim. Eu estou ansioso para que eles vejam onde o portal explode. Eu acho que eles podem gostar disso.

Como isso foi, durante a grande revelação com Lily Collins?
JCB: Nenhuma forma de cena romântica vai ser a coisa mais sexy que você fará no set, ou a coisa mais sexy que você fará na sua vida. Acredite. Ter uma luz oscilando bem na sua cara enquanto você está beijando de língua não é – e você tem tipo 400 pessoas na sua volta – isso é embaraçoso. Mas foi divertido e Harald estava alegre com isso. Para Jace é um momento incrivelmente importante no filme. É um momento incrivelmente picante no personagem e atráves dele. Por isso eu o fiz tão obscuro então quando ele se abre na estufa você entende isso. Então filmar aquela cena, toda aquela sequência – porque nós filmamos tudo aquilo em uma noite – foi tipo a experiência mais estressante porque tudo que eu queria fazer era ter certeza que estava certo pois caso contrário se isso não estivesse lá você acabaria saindo do cinema tipo ‘Eu odeio aquele cara. Tipo, porque ele é tão picareta? Eu não entendo.’ E aquele ponto mostra o porque ele é como é. Foi assustador e eu tive milhares de coisas passando em minha cabeça, tipo ‘O que eu estou tentando fazer? O que eu estou tentando dizer?’ E tudo que eu tive que fazer foi deixar estar e tudo ficou bem.

No fim da produção você estava confortável com todas as armas?
JCB: Bastante. Eu fiz quatro meses e meio de treino antes mesmo do filme começar e eu fiz krav maga, eu fiz um programa de televisão para Starz chamado Camelot. Eu eu já conhecia os movimentos com espadas um pouquinho antes disso. Bem competente. Todas as acrobacias – eu fiz todas as acrobacias no filme exceto uma que é a da mesa onde Madame Dorothea esmaga Jace pelo rosto e ele rola para trás da mesa. Essa foi um truque. Foi provavelmente um dos unicos truques do filme. Bem competente eu diria. Quero dizer, não me peça para lutar com ninguém agora embora tenham sido bons seis meses. (Você terá que voltar em Setembro) Eu sei, me diga. Eu estou tentando me manter na academia todos os dias. Enquanto nós ainda estamos em tour eu estou tipo ‘Ah meu Deus, ah meu Deus, eu vou morrer.’ (risadas) vamos ver o que vai acontecer. Se Jace estiver usando uma arma no segundo filme você vai entender que eu apenas não tive tempo.

Que música da trilha sonora você acha que mais representa Jace e o filme?
JCB: Questão interessante. Eu gosto da música da Demi Lovato. Eu acho que a música da Demi representa o filme e – a faixa do AFI é bem boa. – A música da Colbie é linda também. Realmente linda. Talvez essa seja o lado vulnerável de Jace vindo à tona. (Risadas). Isso é tipo a viscosidade dele. O lado da ansiedade adolescente. (Risadas). Seria hilário se fosse Blink 182 tipo de volta no dia porque seria tão ansiedade adolescente. Tipo algo para tirar suas calças e jaqueta. Seria insano. (risadas)

Se você pudesse fazer uma runa, qual você faria?
JCB: Eu faria a runa que tornaria possível para mim estar em três lugares ao mesmo tempo. Na verdade eu a desenhei outro dia com alguém. Eles me fizeram desenhar neles mesmos. Ficou bem legal. Pareceu como um dólar assinado ao contrário. [ã? verificar eu acho O_O]

Foi um processo lento ter todas as runas feitas?
JCB: Eu tenho minhas próprias tatuagens então eu tenho as minhas cobertas primeiro e depois eles as fazem. É tipo de três em três horas e meia, que será mais. Eu estava dizendo há pouco aos caras ao lado que eu estou tentando desenvolver algo que é tipo uma cobertura. Você sabe como você tem transformações, tipo, transformações de tatuagens? Eles deveriam fazer a pele se transformar então tudo que eles tem que fazer é misturar isso com o tom da pele da pessoa. No momento o que eles tem que fazer é pintar de vermelho e lentamente voltar para o tom da pele e então eles colocam as runas transferidas em cima. A parte da pintura é a parte que leva mais tempo. Eu não sou um gênio e definitivamente não sou um artista da maquiagem então eu vou ter que achar alguém para me ajudar com isso, mas vamos ver.

O que você aprendeu nessa experiência que você vai usar para trazer ainda mais para o Jace em Cidade das Cinzas?
JCB: É uma ótima pergunta. Mas também é uma pergunta bem difícil de responder por conta do fato de que eu não tenho certeza de onde Cidade das Cinzar vai parar. Eu ainda não li um script porque eu não quero ler até nós termos certeza de que estamos perto de chegar lá. Eu estou interessado em saber o que acontece com Jace e Clary no próximo porque há um ou dois caminhos que isso poderia tomar. Ele poderia fazer o que ele faz de melhor, que é esconder e ser sarcástico ou ele pode ficar em paz com isso, mas ele pensa que ele está em paz com isso, mas na verdade há um turbilhão oculto se passando dentro dele. Eu acho que isso é o que está para acontecer agora. Isso é o que eu estou meio que tentando descobrir. Mas até eu saber exatamente que palavras estarão na página e o que eu pretendia, eu não tenho certeza.

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