Neste dia de imprensa do filme, Collins falou sobre o que a inspirou a ler a série, sua preparação para o papel, o que a atraiu sobre sua personagem, e o que vem a seguir: a próxima sequência “Os Instrumentos Mortais: Cidade das Cinzas”. Confiram a seguir.

Você nos contou que você é uma grande fã dessa série. Você leu todos os livros de antemão?
O que eu fiz foi, eu li o primeiro e descobri que eles estavam o transformando em um filme, então foi quando eu mandei emails e liguei e disse, “O que está acontecendo? Quem está envolvido? Como eu posso me envolver? Como eu posso fazer teste?” E então, eu continuei a ler a série. Minha mãe, então, leu a série porque ela sempre amou esses tipos de livros também. Mas então, quando eu fui escalada, eu parei de ler, porque quando se trata de trazer uma história à vida que se estende por um grande espaço de tempo, eu não queria ficar confusa sabendo o futuro da Clary. Você nunca sabe o seu futuro na vida real, então porque a Clary saberia? Eu não queria ficar enrolada com informações, e então especialmente de roteiro para roteiro, porque nós tivemos tantas reencarnações do roteiro que apenas ficaria confuso quanto ao que eu deveria saber. Então eu tentei apenas me focar no primeiro. Eu reli o primeiro e então apenas continuei revisando o roteiro. Agora que estamos no segundo, é tudo sobre o segundo livro, e eu não estou tentando focar muito no terceiro. Obviamente, para o escritor e para a produção e tudo aquilo, eles precisam saber as características no futuro para introduzir pistas agora, mas isso é com eles. Eu prefiro apenas focar em um por momento porque eu não quero atuar diferentemente do que eu deveria. Isso tudo fica bastante confuso.

O que te atraiu no seu personagem?
Bem, eu sou bastante próxima da minha mãe, e eu sempre fui. Então, o fato dessa relação entre a mãe dela e ela ser o que impulsiona essa jornada no primeiro livro e introduz ela a todos esse mundo foi algo que eu senti extremamente forte quando eu li. Eu amei que ela nunca a permite ser uma vítima. Nada nunca verdadeiramente a define. O romance não a define. Esse novo mundo ao qual ela foi jogada não a define. A sua moral nunca muda. Ela é sempre Clary. Ela é apenas Clary em dois diferentes mundos e ela está tentando se descobrir como qualquer jovem menina. E é uma história sofre auto-descoberta. Eu amo o fato de o relacionamento entre uma criança e seus pais é sobre o que isso é. É sobre achar a sua você no crescimento, mas também perceber que os seus pais não são essas coisas não-humanas, transcendentais. Eles só são versões mais velhas de você. E, isso é ver os seus pais de uma nova forma e respeitar isso. Isso é algo que eu não havia visto em outras franquias como essa. Também tem um tom cômico. Ela é bem atrevida e agressiva, e não liga para as porcarias de Jace. Eu já disse isso antes, mas é bastante como Katherine Hepburn e Spencer Tracy. Ela não simplesmente senta no canto. Ela impulsiona a historia pra frente, e eu achei que isso foi muito importante para o personagem, mas também bem legal de interpretar.

A personagem tem 15 ou 16 anos quando passa por tudo isso.
Sim. Nós aumentamos a idade no filme. Nós nunca citamos a idade, mas nós assumimos que ela tem 18.

 

Como você se preparou para o trabalho de ação que você fez neste filme?
Bem, o segundo filme que eu estou mais animada porque, aparentemente, eles têm muito mais luta para mim. Meu potencial é acaba de ser mostrado neste primeiro filme, mas todos nós treinamos o mesmo. Treinei três meses antes de eu sair de Toronto com um instrutor de aptidão física, e depois a cada dia com um treinador e o departamento de dublês antes ou durante o trabalho, mas nunca no meu figurino Então, obviamente, quando cheguei a usar os saltos e vestido, fez-se muito difícil. Mas Clary é atrapalhada de qualquer maneira naquela roupa, então funcionou pra mim. Eu poderia simplesmente dizer: “Oh, não foi Lily. Foi Clary”. Mas sim, nós fizemos um monte de treinamento.

Nós todos fizemos praticamente tudo, exceto por um movimento para todos. Eu fui jogada contra uma parede em um momento pela Dorothea (CCH Pounder) e eu não podia fazer aquilo. Jamie foi jogado por cima da mesa na mesma cena e bateu novamente em uma parede. Ele não pôde fazer aquilo. Mas ele deu aquele mortal. Nós todos ficamos atrás das câmera assistindo, e eu estava tipo “Oh meu Deus, eu não quero voltar para o meu trailer. Quero ver Jamie fazendo isso”. Nós vimos todas as práticas e todo mundo apoiou tanto. Além disso, nós estávamos muito nervosos, tipo, “Oh meu Deus, o que vai acontecer?” Mas foi ótimo porque todos nós suamos juntos.  Isso criou uma atmosfera de ligação, porque quando você passar por essas coisas junto, são tipo 3 ou 4 da manhã todos os dias e você está tipo “Nós podemos fazer tudo juntos,” e é isso o que os Caçadores de Sombras são. Então ajudou nesse sentido.

Você manejou um pouco de espada em Espelho, Espelho Meu. Houve algum manejo de espada neste, e você fez quaisquer artes marciais?
Sim. Eu lutei com faca nesse que acabou não sendo usado. Estávamos tentando descobrir quais as primeiras habilitades de Clary, o que, de novo, terá mais no segundo filme. Foi combate mão-a-mão de artes marciais. Mas para Clary, no começo, era tudo sobre resistência, manter-se com os rapazes, não ficar pra trás, e não fazer isso em um salto de seis polegadas. Todo o treinamento ajudou com as horas em que estávamos filmando, em manter-se com todo mundo e com a auto-defesa. Você verá as habilidades mais definidas no segundo filme.

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