17.07

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Alguns sites americanos tiveram a oportunidade de visitarem o set de filmagens ano passado, e entrevistar os membros do elenco, Jamie Campbell Bower, Robert Sheehan, Kevin Zegers e Jemima West, e a autora Cassandra Clare .

Dessa vez a entrevista com Lily Collins (Clary Fray), onde ela pode contar toda a sua experiência nas gravações do filme e sua felicidade de ser uma fã que conseguiu interpretar uma heroína que ela admirava:

Lily Collins sempre teve uma vantagem quando se tratava de interpretar Clary Fray. Sendo uma fã dos livros, antes de conseguir o cobiçado papel, o que definitivamente trouxe um senso de confiança para o fandom em relação à sua interpretação e compreensão. Lily estava  apaixonada por este projeto desde que foi lançado em 2010. Ela passou por altos e baixos e se manteve sempre dedicada desde o dia em que foi lançada. E, finalmente, tudo deu certo para o melhor. Simplificando, valeu a pena. Para Lily, sendo uma “fã que conseguiu interpretar uma heroína que ela admirava” não era apenas surreal e emocionante, mas estressante. Como uma fã dos livros, ela  entendia Clary e o peso de enfrentar a heroína amada. Mas era o seu conhecimento prévio da série e o seu amor e paixão por Clary, que trouxe o melhor de sua personagem. Quando vi pela primeira vez Lily no set de Cidade dos Ossos, ela veio se juntar a nós já  com aquele cabelo vermelho característico, runa, figurino preto de Caçadora de Sombras e ostentava um sorriso caloroso. Tudo o que eu me lembro de pensar foi: “ela é a Clary.” Mas, como sabemos, retratar uma personagem não é sobre o aspecto físico dele, mas a ligação emocional e sua forma de atuação. Então, quando Lily começou a falar sobre o filme, os sets, o surrealismo de ser parte de um projeto que ela amou por anos, você poderia simplesmente dizer o quanto esse filme, a história, esses personagens significava para ela. E é por essas razões do por que a Lily ser a Clary perfeita. Como nós, ela a recebeu. Afinal, ela era uma de nós.

Hypable: Que cena  você fez/estava mais nervosa para gravar quando foi escalada como Clary?

Há tantos momentos intensos neste, especialmente no script, a maneira que eles traduziram algumas partes do livro que vocês queriam, para que vocês gostassem. Uma das cenas que eu estava mais nervosa, eu acho que foi o meu primeiro encontro com Jace no beco, porque eu estou duvidando de tudo que eu conhecia por ser o que pensava ser a minha vida e quem eu era, e eu estou confrontada com essa pessoa misteriosa, que é ao mesmo tempo intrigante e extremamente assustador, ao mesmo tempo que e eu não tenho ideia do que está acontecendo. A maneira que nós estamos fazendo este filme, ele está realmente tentando manter-se fiel a um sentido realista do mundo da fantasia, não é só pegar o livro e fazer uma versão do filme, então eu queria ser a mais real possível na sensação de pânico de “você acabou de descobrir que sua mãe não era como você achava que era” ao invés de apenas mantê-la no “eu tenho esses poderes especiais”, era realmente sobre como fazer uma fantasia realista … então tentei agir meio paranoica e intrigada ao mesmo tempo e ameaçada, mas também curiosa – tantas emoções acontecendo ao mesmo tempo que uma típica  adolescente normal não tem que passar. Eu estava um pouco nervosa sobre isso, e especialmente desde que foi o segundo dia de filmagens com Jamie, e nós estávamos apenas interpretando para ele, e ele era como “ok, vá em frente e tenha aquele momento”, então eu estava nervosa sobre isso mas, novamente, foi o segundo dia, e foi realmente muito divertido, e quando você sente isso no momento e então você o vê em playback, você tem esse sentimento de “ok eu acho que tudo que eu queria estava em frente dos meus olhos”, por isso estou feliz com isso. Mas foi realmente muito divertido.

Page to Premire: Como foi começar a usar toda aquela roupa de couro incrível de Caçadora de Sombras, pela primeira vez?

Foi muito divertido. O que eu gosto sobre isso é que você vê esta Clary normal, você sabe, uma espécie de menina hippie chique e artista, vestindo jeans boyfriend e Doc Martens, vestindo depois um vestido curto e depois para o uniforme de couro de Caçadores de Sombras. Quando eu vi pela primeira vez as roupas na prateleira eu pensei que elas eram  da Isabelle e então eles me disseram “não, não, na verdade, estas são suas”. E assim, eu adoro isso. É realmente divertido ser capaz de ter essa outra face da Clary que eu trouxe nas roupas, bem como em suas situações, para demonstrar o  que ela está passando. Mas eu não usaria o que eu vi no Pandemonium, porque eles realmente estavam lá, ótimos, quero dizer, ela está linda na tela, mas está muito nervosa e muito sexy e muito como deveria ser nesse mundo de fantasia.

Nex Movie: Se você pudesse criar uma runa como Clary pode, qual você faria?

Eu acho que é algo que eu sinto que eu tenho, mas talvez poderia usar um pouco a mais em situações diferentes. Determinação. Eu acho que às vezes é fácil você dizer “não” e, talvez desistir, ou alguém dizer algo que você não pode fazer e você acreditar nisso e não levar a situação adiante. Então, se você tem uma Runa de Determinação para quando  você estiver se sentindo para baixo, você pode usá-la para incentivá-lo a continuar ou ir atrás de algo que você realmente quer. Você só terá a potência extra de entusiasmo para continuar.

Mundie Moms: Qual foi sua primeira impressão de Clary quando você leu o roteiro ou o livro?

Oh wow. Eu achei ela incrível, ela é uma heroína. Mas ela é uma garota normal, ao mesmo tempo, e esse tipo de  coisa engloba outra questão que talvez um de vocês tenha, mas vai para Clary .. É que toda essa série é baseada neste mundo de fantasia e ainda é tão realista, pois ela é baseada em uma Nova York moderna, em situações que todo adolescente passa, que também tem esse universo paralelo e é totalmente fantasia, mas se casa com os dois juntos muito bem. Eu amo o que a Clary vive em nosso mundo e também vive em outro universo e ela vai entre os dois e ela está lutando contra esses demônios de um mundo de fantasia, mas também demônios que todo adolescente passa, e ela é capaz de fazê-lo sem perder-se completamente. Eu adoro o jeito que ela é cômica e não leva esse mundo de fantasia a sério demais, mas sabe quando realmente manter o foco. Ela é uma personagem tão bem equilibrada, e é muito divertido de se interpretar, especialmente na versão de que estamos fazendo, temos que  interpretar toda a comédia  da Cassandra, porque essa é a beleza do livro. Você lê e você começa a rir, porque eles são muito engraçados mesmo tendo demônios e este mundo de fantasia ao redor, e você acha que não deveria ser engraçado, mas porque você não está levando isso muito a sério, você é capaz de concordar com o que está acontecendo e realmente entendê-la. Isso é o que eu mais amo sobre Clary é que ela é capaz de reproduzir esse equilíbrio … e dá muita porrada também. Tem sido muito divertido fazer toda a ação! Eu ficava, “eu consigo fazer tudo isso pendurada em um fio e lutar de espada?” Adoro mesmo a parte de ação  e eles estão me levando ao limite, e isso é muito divertido.

Bookshelf Banter: Se há uma palavra  que resumo as qualidades de sua personagem, mas também pode ser usada para descrever você mesma, qual seria?

Eu diria apaixonada. Definitivamente apaixonada, pois se tem uma coisa sobre Clary, que eu amo muito e que me sinto completamente da mesma forma sobre ela é como a minha mãe e eu somos melhores amigas e por isso, se algo vier a acontecer com a minha mãe, eu faria tudo ao meu alcance para recuperá-la ou para encontrá-la.  E eu amo tanto o nosso relacionamento e eu faria tudo o que seria necessário para salvá-la, e também eu acho que a Clary é apaixonada por tantas coisas, e que isso se traduz em qualquer geração. Quer que se trate de sua arte, ou a família, ou um cara, ou seja o que for, ela coloca  100% de seu coração e alma para o que ela faz, e eu gostaria de pensar que eu sou uma pessoa muito apaixonada também.

TMI Source: O que você mais gosta sobre a série Instrumentos Mortais?

Eu sempre fui uma grande fã de fantasia desde que eu era pequena. Eu lia cada série de livros que envolvia magia ou fantasia, porque eu amo, porque eu amava  desaparecer por um tempo. Mas o que eu gosto sobre isso é que você pode desaparecer por um tempo, mas ainda me sinto envolvida nele porque ele é baseado na realidade também. Tem esse universo paralelo muito legal acontecendo ao mesmo tempo, mantido escondido e, como eu disse antes, Cassandra inclui humor nele, então não é esta história sombria  de se levar tão a sério, que tipo  simplesmente é lançado como uma série de livros; você realmente fica investido  na história, você ri junto com eles, você  está ao lado dos  personagens. E no final, sim, é uma série de fantasia, mas tem tanto realismo nele  que você pode se envolver na história e não apenas ler sobre estas criaturas fantásticas que são inacreditáveis. E Harald tomou esse tipo de sentimento da série e trouxe-o para o filme, onde não estamos confiando no CGI, a fim de transmitir os sustos de uma situação ou o fato de que as pessoas são realmente demônios. Fica crível porque ele  dirigiu se baseando nas emoções dos personagens,  e é isso que o livro fez tão bem, o emocional dos  personagens é o que vende a história, não necessariamente o mundo de fantasia em si. Eu acho que não importa de qual geração você seja, você sempre pode associar-se com um personagem e uma emoção em oposição a um mundo de fantasia.

Fangirlish: Você estava familiarizada com a série antes de adquirir o papel?

Eu era e isso é o que tornou ainda mais … Eu era uma fã da série e, de repente, era como se eu estivesse sendo escalada como uma heroína que eu admirava. Minha mãe leu todos os livros e as pré-sequências. Minha mãe é como “você se lembra daquela cena quando …” e eu fico “Mamãe oh meu Deus, eu estou fazendo um filme, eu preciso focar no primeiro livro agora. Ela e eu gostávamos de falar sobre isso o tempo todo e, em seguida, eu tinha acabado de fazer Padre da Screen Gems, e houve toda essa conversa sobre como fazer isso em um filme e eu disse “ só para vocês saberem, eu amo a série”, e então eu fui escalada e foi incrível porque eu estava tão apaixonada sobre a série de livros e tão consciente, mas não estava ciente da enorme base de fãs e os blogs e tudo sobre esse lado até que eu me tornei do elenco – quando, de repente, tudo explodiu sobre  o elenco – Oh meu Deus, eu não posso imaginar se alguma coisa foi falada mal  no Twitter e blogs, porque eu não tinha ideia sobre o quão grande eram os livros. Eu só sabia que eu respondi de acordo com a literatura dele . Então, para mim, isso é como uma fã que conseguiu interpretar uma heroína que ela admirava. É muito legal.

The Mortal Institute: De que formas você é diferente da Clary? Como você tem trabalhado em torno desse aspecto dela?

Ela precisa de um pouco mais de incentivo das outras pessoas. Clary tem um melhor amigo – Simon – que ela confia e sempre confiou. Eu não sou alguém que tem um monte de amigos, mas eu tenho um grupo coeso, e assim, eu acho que eu cresci um pouco  com tantas pessoas diferentes que eu não fico facilmente chocada com alguém que é diferente. Minha mãe me levava para vários países diferentes e eu viajei o que me fez conhecer todos os caprichos de pessoas diferentes e tal, onde eu acho que Clary foi muito protegida, nesse sentido, que, justamente por isso, sua mãe queria mantê-la protegida deste mundo, de modo a protegê-la, e minha mãe, obviamente, queria me proteger também, mas eu sinto como se tivesse sido mais exposta a diferentes tipos de pessoas que talvez Clary não tenha. Assim, nas situações em que ela fica muito chocada e vai ao Pandemonium e pensa “Eu não me encaixo aqui”. Eu não estou dizendo necessariamente que eu iria me”encaixar” no Pandemonium, mas eu acho que talvez eu ficasse mais confortável em situações diferentes do que ela, porque eu já fui exposta a diferentes tipos de situações e pessoas que ela. Ainda protegida, mas menos protegida.

TMI Movie News: Os livros têm apelado para ambos os adolescentes e adultos … Como na sua perspectiva, este filme vai apelar para os adolescentes e adultos?

Bem, eu acho que o fato de que Harald, o tornou tão característico e emocionalmente dirigido e não baseado apenas em tentar agradar esteticamente a uma audiência – Foi muito bem filmado e Geir é um incrível DP – mas eu acho que o fato de que ele passou tanto tempo se certificando de que o que o que estamos fazendo era crível e não  bobo ou  com muito CGI, ou algo que tem que confiar muito fortemente na pós-produção. É algo que a minha mãe, como eu, que gostamos de assistir filmes antigos, em preto e branco, onde você pode dizer muito através dos seus olhos e você não tem que falar para realmente transmitir uma mensagem. É por isso que Audrey Hepburn, esses tipos de atrizes, são as minhas favoritas, porque você pode vê-la na tela e ela transmite uma mensagem sem dizer nada, e da maneira que estamos filmando este filme, quase se podia vê-lo no mudo e entender o que está acontecendo porque é tão emocionalmente carregado e ele não está contando com a gratificação instantânea – imagem, imagem, imagem-e não é baseado apenas na estética. Ao ler um livro como este, onde você pode rir, você pode chorar, você pode estar ao lado dos personagens, é algo que não importa com quantos anos  você está, você pode se relacionar. Você pode se relacionar com paixão. A paixão é universal. Não importa quantos anos você tem. Se você é apaixonado por algo e você sente através dele, e o nosso filme é tão cheio disso e não depende apenas do imaginário – que não importa quantos anos você tem, você pode ficar investido na história, ela apenas te manterá na palma da mão.

 

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