Hoje, o site Tribute publicou uma entrevista com o diretor Harald Zwart. Ele falou sobre as filmagens, sobre como ele acredita nos livros de Cassandra Clare e como foi trabalhar com ela, como ele decidiu o que sairia do filme, sobre as primeiras mostras do longa, que já aconteceram, e qual a reação da audiência a essa prévia do filme – e ele falou que as pessoas tem adorado!

Confira a seguir:

Qual foi a sua parte favorita em filmar em Toronto?
Me lembrou de uma cidade europeia, então depois das filmagens, havia sempre um ótimo lugar para ir jantar ou apenas passear pelas ruas de Yorkville. Eu realmente me apaixonei por Toronto como uma cidade.

Você acredita em “monstros, pesadelos e lendas sussurradas em torno de fogueiras”, como se escuta no filme?
(Risos) Essa é uma ótima pergunta! Bem, eu acredito agora!

O que te fez mudar de ideia? Foi o filme?
Sim, depois de explorar a ideia de que nós, seres humanos, somos limitados em nossas percepções – que não vemos tudo o que está ao nosso redor – Eu acredito que há mais entre o céu e a terra do que aquilo que realmente temos a capacidade de aceitar.

Há tantas adaptações cinematográficas de livros que estão sendo lançados agora, por que você escolheu fazer parte desse?
Eu apenas gostei do tom do livro. Ele tem uma boa mistura de humor e leva os personagens a sério. Eu acho que a jornada de Clary, que é uma espécie de em uma história de detetive, tentando descobrir sua própria mente – Eu achei maravilhoso, psicologicamente complexo e eu sei que os jovens são tão espertos que eles podem ser facilmente desafiados por essas coisas, mas todos eles vão conseguir.

O que faz um livro apto para ser transformado em um filme?
Eu só posso falar por este, mas a maneira como Cassandra escreve é muito visual. Depois que eu comecei a lê-lo, todas as imagens surgiram na minha cabeça e todos esses lugares maravilhosos que ela está descrevendo e o portal. É apenas o estado de espírito da coisa toda, apenas contribui para qualquer inspiração visual. Olhe o que os fãs têm feito por anos! É claro que este livro tem inspirado jovens, fãs criativos de todo o mundo para continuar a fazer os seus próprios cartazes de cinema, sua própria versão do trailer do filme – então todos eles parecem ser bastante inspirados visualmente por este livro.

Há um monte de fãs do livro que estão animados com o filme. Existe alguma pressão em torno deste livro-virando-filme?
Sim, eu acho que existe… Nós tentamos não sentir a pressão, mas ainda assim respeitar o que nós pensamos que eles estão esperando. Você realmente não pode acompanhar o mercado. Eu continuo fazendo o que é certo para o filme, porque afinal de contas, é um filme. E eu acho que os fãs vão amzar. Eu acho que, até agora, a resposta tem sido muito boa e me sinto confiante de que eles vão realmente gostar do que fizemos.

O quão perto você trabalhou com a autora Cassandra Clare?
Eu tive muita sorte porque Cassandra foi muito fácil trabalhar com. Ela entende que eu estava fazendo um filme e ela entende que é difícil ter um livro desse tamanho e diminui-lo em filme. Então nós estávamos trabalhando muito próximos. Ela conhece seus fãs muito bem. Na verdade, eu estava em uma sessão de autógrafos, fui convidado junto – ela foi muito generosa de me levar junto – e fiquei surpreso ver os fãs jovens, mas ela também tem fãs de todas as idades. Ela tem uma boa, madura – o que eu quero dizer com maturas é que, embora eles possam estar no meio de sua adolescência e para cima, eles são muito evoluídos e inteligentes. Eles fazem perguntas realmente inteligentes e fiquei entusiasmado ao ver que o nosso grupo-alvo foi além do que nós pensamos que era inicialmente.

Os livros são bastante grandes e nunca há um momento de tédio, como você decidiu quais cenas seriam cortadas?
Isso é realmente difícil. Isso é um processo que passamos quase até temos de fechar o filme. Você sabe, nós vamos pra lá e para cá, nós mostramos para pessoas, olhamos para nós mesmos e, finalmente, o filme tem uma vida própria e, no final, é aparentemente uma espécie de que cenas devem ficar. Mas, como você pode imaginar, se você condensar um livro – como você mesmo disse – que nunca um momento de tédio, se você condensar até a duração do filme, esse filme se desenvolve muito bem.

O quão importante foram os detalhes do set, o que eu ouvi são absolutamente de tirar o fôlego?
Isso é sempre importante para mim. Eu acho que se eu não acredito que o lugar realmente existe, então eu não acho que as pessoas que vêem o filme iriam acreditar que poderia realmente existir. Então, eu tive sorte com um ótimo produtor de arte, que eu também usei em “Karate Kid”, François Séguin, que é um verdadeiro artista e nós apenas garantimos como se tudo estivesse por lá por centenas de anos e tudo o que estava lá, estava por um razão.

Você estaria interessado em dirigir toda a trilogia?
Sim! Se eles me quiserem de volta, eu absolutamente estaria interessado nisso.

No futuro, existem gêneros de filme que você gostaria de assumir?
Eu não me importaria de me envolver lentamente em uma direção mais de ficção científica e eu adoraria me afundar em qualquer filme da franquia derivada de “Star Wars”, que seria divertido fazer.

Há algo que você gostaria de acrescentar sobre o filme?
Eu só acho que as pessoas ficar realmente surpresas. Eu acho que os homens de meia-idade vão gostar do filme. É uma vibração. Tivemos uma grande amostra do filme onde os rapazes disseram que tinha bastante ação para eles e não muito do que eles chamam de romance água com açúcar. E, em seguida, as meninas foram vice-versa, elas tinha muito o que elas queriam ver com os relacionamentos e elas realmente gostaram da ação. Acho que conseguimos um bom equilíbrio.

E então, Shadowhunters, cada vez mais ansiosos?

A original, em inglês, você encontra aqui.