Nossa Clary, Lily Collins, concedeu uma entrevista para a EW, falando mais de sua experiência nas gravações de Cidade do Ossos.

Ela conta como foi especial interpretar a Clary, pois como fã dos livros, era um sonho realizado! Vocês podem conferir após o mais:

Os fãs da série de livros Instrumentos Mortais podem ficar tranqüilos: Lily Collins, que vai trazer Clary Fray à vida na tela, é tão obcecada pelos livros de Cassandra Clare como você é. (“Junte-se ao clube!”, Ela diz com uma risada.) Collins, que foi escalada como Fray há mais de dois anos, tem sido uma fã do trabalho de Clare por algum tempo. Agora, a história, que gira em torno de uma menina que descobre um mundo novo (para ela) sobrenatural, está finalmente chegando à tela grande este verão, com um elenco que inclui Jared Harris e Jonathan Rhys Meyers.

“Os efeitos especiais e o CGI vão ser incríveis, mas não é um filme baseado só nisso,” Collins diz. “Isso só contribui para os outros elementos do filme. Mantivemos o humor [do livro], e nós temos feito realmente sobre a emoção humana e o caráter. Estou animada para ver a ação e rir e desmaiar sobre o romance. Espero que todo mundo ame tanto quanto eu amei fazer isso. Eu gostaria de interpretar a Clary outras vezes. ”

Collins conversou com a EW sobre o que ela gosta sobre Clary, seus pensamentos quando viu o cenário do Instituto, pela primeira vez, e suas reações à Jamie Campbell Bower (Crepúsculo) como o “arrogante” bad boy, Jace.

ENTERTAINMENT WEEKLY: Eu sei que você era um fã de longa data dos livros. Você se imaginava como ela, enquanto você estava lendo?

Lily Collins: Bom, eu acho que qualquer menina que lê uma série como esta, onde há uma personagem feminina tão incrível, eu acho que todo mundo está secretamente como, ‘Eu queria ser a Clary.’ Não é porque ela tem esses dois caras lutando por sua atenção –

Mas é bem legal!

[Risos] Não vou mentir, isso é um privilégio para a Clary, mas a coisa sobre ela que eu amo é que ela é uma forte e poderosa jovem que está passando por uma vida de adolescente normal, e todas essas diferentes situações malucas são jogadas em cima dela e ela lida com isso com tanta graça. Eu [sempre pensei]: “Ela é mal-humorada e ela chuta bundas e ela tem essa história de aventura incrível.” Então, eu totalmente teria gostado de interpretar a Clary quando eu estava lendo, mas nunca imaginei que esse dia chegaria e que eu realmente ia interpretá-la. Então, para mim, como você disse, eu era fã antes, então foi uma fã começando a viver um sonho. O que tornou ainda mais especial para mim.

Qual foi sua reação na primeira vez que viu alguns dos cenários?

Oh meu Deus! Quando eu vi a biblioteca do Instituto, onde Hodge (Jared Harris) sai e onde muitas das sequências de luta acontecem, que foi a primeira vez quando eu vi, ‘Isto é exatamente como eu imaginava!’ A proporção épica dele, os detalhes – tantos livros tinham sido pintados à mão que você não vê. A quantidade de tempo e energia que foi para fazer os cenários… eles eram apenas grande e maciço. E então, a Cidade dos Ossos, todos os cemitérios e crânios tinham posto em [ele]. O departamento de arte é tão incrível e ao envelhecimento em todas as armas e tudo mais, eles não pouparam gastos para torná-lo perfeito. Mesmo que o público não veja cada coisa em particular que eles colocaram no cenário, você realmente sente quando está lá. Ele transforma você e transcende qualquer realidade que você esteja dentro, e de repente, você é apenas uma parte dela.

Então, como uma fã, qual é a sua cena favorita que você tenha gravado?

Hmm, não há tantas cenas diferentes [que] são todos tão diferentes! Quer dizer, as sequências de luta foram muito divertidas.

Como foi sua preparação para isso?

Nós treinamos durante três meses antes das filmagens. Treinamento de dublês e de aptidão física, e depois a cada dia, enquanto estávamos filmando, levantava às quatro ou cinco da manhã eu iria treinar e depois ia gravar. Tivemos os coordenadores de dublês, tivemos treinamento aéreo com fios. Nós estávamos treinando com espadas e facas – foi a experiência mais intensa que eu já tive com o treinamento. Eu fiquei muito exausta, mas valeu a pena, porque eu tenho que aprender tantos novos tipos de truques. Esperemos que se [o filme] tenha uma seqüência eu iria começar a mostrar mais habilidade com ele, o que seria incrível.

Como tem sido o seu contato com Cassandra Clare?

Eu não havia a conhecido antes de entrar no cast. Eu falei com ela pelo telefone várias vezes durante o processo de escalaçaõ, mas a conheci pela primeira vez no fim de semana antes de começarmos a filmar quando ela foi para Toronto para a tabela de leitura. Nós todos saímos para jantar com ela. Foi tão louco estar na mesa com ela, a criadora de todas essas histórias. A habilidade de pegar seu raciocínio sobre coisas, e suas opiniões e ideias só para ela estar na mesa de leitura e dar-lhe dois centavos sobre o roteiro. Ter ela envolvida e entusiasmada tanto com o projeto foi incrível. Eu apenas queria que ela se divertisse vendo seus livros virando filmes! Eu queria que ela viesse para o set e queria ver sua reação aos roteiros e toda essa coisa. Foi realmente incrível tê-la lá e ouvir todas as suas repostas e reações positivas.

Os fãs estão super animados para ver Jace nas telonas. O que você pensa sobre a performance dele?

Eu amo a maneira que Jamie interpreta Jace nesse modo – ele tem essa incrível balança entre esse pretencioso e sarcástico cara, aquilo que amamos em Jace, então, de repente, ele pode se transformar e ser incrivelmente vulnerável, emocional e sensível.
E Jamie tem esses dois lados – Eu acho que é necessário um incrível ator que seja capaz de querer mostrar um lado vulnerável, porque, eu acho que tantos atores gostariam de ser esse personagem. Jamie consegue fazer uma coreografia de luta com espadas incrível, e ao mesmo tempo ser tão emocional e chorar… Eu disse isso desde o primeiro dia (quando Jamie entrou), que era isso. Ele tinha essa maravilhosa energia divertida que é tão colaborativa. Mal posso esperar para as pessoas o verem como Jace porque Jace veio à vida. Estou muito orgulhosa dele.

(Ligeira alerta de spoiler se você ainda não leu o livro!) Eu preciso falar com você sobre o final do filme. Se não mudaram nada dos livros, você tem esse escandaloso final para Clary quando o primeiro filme acaba. Você está preocupada com a reação dos fãs á isso?

É interessante: Para os fãs que leram a série, eles sabem que o final não será um choque para eles. Mas obviamente fazendo isso virar filme, você também quer atrair um novo publico então eles estão meio que brincando com essa revelação escandalosa. É interessante por que as pessoas que não conhecem a história irão pensar que é bem estranho – e é estranho! – mas há uma linha tênue lá! Harald Zwart (o Diretor) estava impressionante no modo como ele falava com todos nós sobre como ele iria fazer o final. É tudo sobre nossas reações; é tudo sobre a nossa fisicalidade e constrangimento. Muito do que é jogado fora não precisa de palavras. Mas também, essa é a maneira que o primeiro livro termina. Então você tem que prestar homenagem e honrar o trabalho de Cassandra, mas ao mesmo tempo é nessa linha tênue do filme onde você tem que ter certeza que terá espectadores que não conhecem a história! Eu acho que fizemos isso de uma maneira que faz as pessoas quererem mais e abordar a questão, mas não deixa-los ir, “Uhul” (risadas). Eu acho que o final foi feito de um jeito bem balanceado e eu estou ansiosa para as pessoas o verem.