A equipe do The Mortal Instruments News en Español teve o privilégio de enviar uma representante para visitar o set de Cidade dos Ossos, e o relato de tudo o que ocorreu vocês podem conferir aqui, só clicar em mais:
EXCLUSIVO: Visita ao set de “Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos”
Qual seria a melhor coisa que poderia acontecer a um super fã de uma saga saiu das páginas para a telona? A menos que os personagens preferidos dele se tornem reais, seria visitar o lugar onde aconteceu a magia.
No mês de outubro, tive o privilégio e prazer de viajar a Toronto, no Canadá, e visitar o set de ‘Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos’. Podem acreditar? Eu continuo não conseguindo! Ainda estou agradecendo todos os dias a eOne Filmes Spain (antigo Aurum Producciones), Constantin Film, Alliance Film e a toda equipe de Cidade dos Ossos por terem me dado essa oportunidade.
Lamento não poder mostrar mais imagens do set, não era permitido tirar fotos, mas posso contar tudo nos mínimos detalhes.
Na quarta, dia 24 de outubro, nos buscaram às 12h30 na recepção do hotel (ah sim, O HOTEL) em que todos os visitantes estavam hospedados (6 no total, contando comigo) e fomos direto ao set de Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos. Entre todos os visitantes, eu só havia conhecido online uma menina, Aurélia, do TMI França, uma pessoa encantadora!
Ao chegar, fomos recebidos pelos representantes da produtora (Constantin Film e Alliance Film) e pediram que deixássemos nossos celulares na entrada. Como vocês puderam ver durante os três meses de filmagem, as gravações foram bastante secretas (pelo menos, a parte de gravações dentro do estúdio).
Uma vez lá entro e antes de começar, já pude avistar uns desenhos MARAVILHOSOS na entrada. Sabem o que mais gostei nos, mais ou menos, 15 desenhos que devia haver naquelas paredes? Que refletiam perfeitamente as cenas dos livros! A estufa, a biblioteca, o demônio Ravener, eram lindas!!
Vimos um mural com todo o elenco (foto que circulou a internet), previamente publicada pelo produtor executivo Martin Moszkowicz. Dali, fomos ver a sala de vestuário. Ah, meu Deus!
Havia centenas de trajes, jaquelas, e eram alucinantes. Muitas das roupas que veremos na telona, outras que não veremos, mas a verdade é que o estilo descrito por Cassandra Clare em seus livros foi respeitado, E MUITO.
Nas paredes da sala de vestuário, havia milhões de fotos de todo o elenco e de outras coisas que ajudaram a inspirar o vestuário, e sabem o que é mais louco? Também se inspiraram nos desenhos feitos pelos fãs! Comecei a ver algumas imagens que, inclusive, foram publicadas nesse blog, e juro que fiquei muito feliz pelos artistas. Quando vocês virem o filme, espero que tudo isso possa ser percebido.
Especialmente para nossa visita, prepararam três roupas em manequins para que pudessémos vê-los de perto. A roupa de Clary na festa do Magnus, a roupa do Jace na batalha, e a da Isabelle no Pandemonium. São sinceramente alucinantes! Detalhes, como por exemplo, saber que as botas que a Isabelle usa são da coleção de botas da Madonna foram um dos dados curiosos que nos revelaram.
Em nosso passeio pela sala, vimos a roupa dos Irmãos do Silêncio, que são muito altos! Tenho muita vontade de ver como ficaram todos os personagens na telona, porque todas roupas prometem, realmente.
Depois, nos levaram até a sala de desenho gráfico, lugar em que foram criados todos os cartazes de lojas, shows, publicidade, etc, que aparecerão no filme. Muito Nova Iorque, muito Instrumentos Mortais.
E dali, fomos ao set, grande sala onde estão montados diferentes cenários em que foram gravados ou que ainda precisam ser gravadas algumas cenas. O primeiro set que vimos foi a sala em que Isabelle aparece com o lança-chamas, e sobre a qual não estou permitida a falar nada, é um grande segredo. É uma pena que o set da Cidade dos Ossos havia sido desmontado há alguns poucos dias, eles estavam particularmente orgulhosos desse cenário e eu queria muito tê-lo visto.
Depois, vimos a casa de Madame Dorothea que, com certeza, dá um pouco de medo (especialmente aquelas bonecas de porcelana que tinha na parede e os animais dissecados). A sensação que tive ao entrar lá foi de familiaridade, por causa da descrição no livro de Cassie, que virou real, detalhadamente. Foi enlouquecedor. Uma pena que tudo estive de pernas pro ar. (já haviam gravado a cena da luta…)
Depois, vimos toda a casa de Clary. O quarto de Clary (oh, Caçadores, tinha até o caderno de desenhos dela na escrivaninha!), a cozinha (onde estava parte da equipe de gravação e a dublê de Clary sentada no balcão, porque estavam se preparando para gravar). Também passamos pela sala de estar e, dali, nos digirimos a seguinte parte do set…
A biblioteca! Ah , sim, a biblioteca… Juro pelo Anjo que estive a ponto de chorar. Se na casa de Madame Dorothea e na casa de Clary já tive a sensação de que todos os detalhes foram levados em consideração, na biblioteca não senti nada diferente. Pensei que estava em casa, segurando o livro em minhas mãos, lendo a descrição da biblioteca. Grandes estantes cheias com milhões de livros de aspecto antigo, uma escrivaninha enorme, uma sensação de amplitude, paredes de pedra, estava perfeita!
E sabem o que foi mais perfeito na biblioteca? Jace estava ali dentro, gravando a cena da luta! Oh, eu disse Jace? Quis dizer Jamie Campbell Bower Tivemos que manter silêncio durante a gravação dessa cena, em que Jace e Valentine lutam, o portal estava aberto, pronto para levar o jovem, mas Jace não ia se deixar levar sem uma briga, não é?
Direi apenas que o que foi comentado de que os atores faziam tomadas arriscadas é verdade, vi com meus próprios olhos, o ator dublê de Jace estava bem ao meu lado, vestido e pronto, e o coitado não teve que fazer nada, TUDO foi feito pelo próprio Jamie.
Luta com espadas, Jamie contra o dublê de Jonathan Rhys Meyers (o qual não reconhecemos como Valentine, uma vez que estava usando tranças, e não pensamos que o mesmo ator estaria caracterizado assim). Quando Harald Zwart gritou “Ação!”, a tensão se tornou palpável no ambiente. Só se ouvia as espadas chocando e os gritos, por causa do esforço. Foi muito, muito intenso. E devo dizer que Jamie, pessoalmente, é muito alto (não me considero uma menina baixa, e ele era uma cabeça mais alto que eu!), e vestido com a roupa de Caçador de Sombras e suando estava… de tirar o fôlego, palavra de Caçadora.
Explicaram-nos alguns detalhes sobre o portal que se encontra na biblioteca, de que material ele foi feito e as paredes (que aparecem no trailer quando Jace e Alec mostram a biblioteca à Clary), e… na mesa de centro da biblioteca, estava o Codex, no qual eu rocei meus dedos (shh, não contem a ninguém, mas não consegui resistir). Um livo grande, pesado e com jeito de antigo, estava muito parecido!
Quando terminaram de gravar na biblioteca e nos digirimos ao próximo passo, avistei uma ruiva sentada de costas para nós, e conforme fomos passando por trás dela, pensei “Lily!”. Tive a oportunidade de cumprimentar a atriz, estava muito sorridente ao ver que tinha sido reconhecida!
Depois disso, nos dirigimos a zona de trailers estacionados fora do estúdio, em um dos quais haviam os objetos considerados pequenos. Querem saber o que segurei em minhas mãos? A espada de Jace, a estela de Clary, uma pedra de luz mágica (conheço o truque que as faz brilharem! ;D), o chicote de Isabelle (sim, o chicote, Caçadores, há um chicote, é incrível! Só é diferente do livro em um pequeno detalhe, o do filme é prateado, lindo), o Cálice Mortal (sim, disse o CÁLICE MORTAL), e algum outro objeto que encontramos dentro dos cenários.
Sabem do que mais gostei e o que mais me chamou atenção? Não paravam de nos perguntar se imaginávamos os objetos e os cenários dessa maneira, e devo confessar, caçadores, que não parei de dizer ‘sim’ o tempo todo.
Para terminar a parte do set, fomos a uma zona que tinham deixado pronta para nós, com cadeiras de diretor com nossos nomes!, e telas para que pudessémos ver como gravariam uma das cenas do início do livro, no apartamento de Clary, na qual Jocelyn e Luke chegam ao apartamento e encontram Clary ali, sentada na cozinha. Depois disso, creio que vocês puderam supor que sim, Aidan Turner y Lena Headey estavam lá! Vimos eles pelo monitor, mas foi interessante poder comprovar como haviam caracterizado Jocelyn e Luke e a química entre os personagens. Repetiram a cena várias vezes (torço para que ponham tomadas falsas no DVD e saia a cena em que Lily não conseguia abrir a porta da entrada, ri muito!), e enquanto estávamos todos concentrados nos monitores (menos eu, claro, que prestava atenção em tudo), sabem quem vi (com a camisa aberta, rasgada e suja?) e que vinha em nossa direção? Robert Sheehan! O ator que interpreta Simon Lewis veio nos cumprimentar e falar um pouco com o nosso grupo. É muito alto e bonito! Estava maquiado com golpes por todos os lados e com sangue seco, mas quando alguém é bonito, é bonito de qualquer jeito.
Logo depois, enquanto continuamos olhando a gravação no apartamento de Clary, recebemos outra visita… dessa vez, Lily! A jovem veio nos cumprimentar também e falar conosco, e sua mãe, (não consegui descobrir se era a mãe verdadeira ou a ficcional, uma vez que nos disseram ‘a mãe de Clary preparou algo para vocês beliscarem’), foi muito atenciosa nos fazendo algo para comer enquanto falávamos com a atriz. Essa era uma das últimas semanas de gravações, mas tiveram que voltar ao ínicio do roteiro, já que Lena Heady havia chegado exatamente no dia anterior pela primeira vez, e já se comportava como a mãe de Clary, a química entre as atrizes e com Aidan Turner era muito real, verdadeira emoção!
Ainda não lhes contei que Cassandra Clare estava em Toronto, e eu pessoalmente falei com ela, avisando-a que visitaríamos o set nesse dia, e ela me prometeu que viria nos ver se pudesse. Estava quase na hora de irmos embora quando anunciaram que Cassie finalmente estava chegando, mas que ainda demoraria um pouco a chegar, e assim, já que era hora do almoço, nos levaram ao refeitório onde os atores e a equipe estavam comendo. Quem quis, pode desfrutar do buffet, e quem estava muito nervoso como eu, sentou-se e desfrutou de uma conversa agradável e da experiência de ter pessoas famosas almoçando ao nosso lado.
Depois que acabamos de almoçar, Cassie estava chegando e fomos esperá-la na entrada (sala com os desenhos e fotos do elenco), onde nos deram a parte de trás da cadeira com nossos nomes, umas pulseiras que davam a todos os visitantes do set, e o livro de Cidade dos Ossos em inglês, autografado por parte do elenco (Robert, Lily, Jamie e Jemima) e também por Cassandra Clare.
E de repente, ela estava chegando, a mulher que escreveu livros que me deram momentos tão bons (e maus), e emoção foi demais pra mim. Muito envergonhada, reconheço que chorei como uma criança. Corri para os braços de Cassie e a coitada teve que aguentar firme e forme meu momento de fã. Depois que cumprimentou a todos os visitantes, deixaram que ficássemos com ela em uma sala por um tempo e conversamos sobre vários temas, como a visita ao set e como ela estava contente e emocionada com todo o projeto. Também foi muito gratificante ver que se lembrava de nós, e levando em conta que ela viaja a tantos lugares e conhece tantas pessoas, ela se lembrar de mim era ótimo.
Ah! Não acredito que vocês pensaram que eu esqueci de vocês enquanto estávamos com Cassie?
Cassie manda oi!
( Cassie fala “Olá, The Mortal Instruments News em espanhol! Aqui é Cassandra Clare e obrigada por lerem meus livros e espero que gostem do filme!” )
E… pedi que autografasse meu exemplar de Cidade dos Ossos para sortear! ;D
Para finalizar, direi que ser fã é um sentimento valioso. Os momentos em que um amante da leitura ou do cinema descobrem um livro novo ou um filme que gostam são momentos muito especiais, e quando eles o transportam para desfrutar de lugares que de outro jeito, não conheceria, ou conhecer novos personagens inesquecíveis, é espetacular. Mas que a sua saga favorita de todos os tempos se torne real e que tenha a oportunidade de ver o quanto se dedicaram a ela, isso, caçadores, não pode ser descrito em palavras.
Um abraço nefilim,
Tita.
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