Mark saiu. As linhas elegantes do termo pareciam ter sido varridas para cima, fazendo Mark parecer mais alto, mais elegante. Pela primeira vez desde seu retorno cada pedaço da criança fada selvagem que havia nele pareceu ter sido apagado como teias de aranha. Ele parecia humano. Como alguém que sempre fora humano.
“Porque você roe suas unhas?” ele disse. Julian, que não estava consciente de estar roendo a lateral de seu dedão – a dor satisfatória da pele entre seus dentes, o metal do sangue em sua boca – largou as mãos sobre o colo. “Mau hábito.”
“As pessoas fazem isso quando estão estressadas,” Mark disse. “Até eu sei disso.” Seus dedos agarraram inutilmente sua gravata. Ele olhou para baixo e franziu a testa.
Julian ficou em pé e foi até seu irmão, pegando a gravata nas mãos. Ele não conseguia lembrar quem o havia ensinado a dar nó em gravatas. Malcolm, ele pensou. Era quase certo que havia sido Malcolm.
“Mas qual o seu motivo para estar estressado, irmãozinho?” Mark disse. “Você não foi levado embora por Sebastian Morgenstern. Você passou sua vida aqui. Não que a vida de um Caçador de Sombras não seja estressante, mas porque você é o cara com as mãos sangrentas?”
As mãos de Julian vacilaram por um momento. “Você não sabe tudo sobre mim, Mark. Assim como acredito não saber tudo sobre você.”
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Cada palavra que leio sobre Mark ou Julian fazem meu coração parar…que agonia essa espera dos livros de Cassie…