03.10

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Pouco tempo atrás, a autora Cassandra Clare publicou um post em sua conta no Tumblr justificando todo o seu lado da história por trás da produção do filme. Um fã fez uma pergunta envolvendo a adaptação do filme, e ela revelou, sem rodeios, tudo o que realmente aconteceu, como se sentiu — e ainda se sente — quanto à adaptação do livro da saga “Os Instrumentos Mortais”, Cidade dos Ossos, para as telonas de cinema. Confiram!

Sobre livros, controle, e trabalho das mulheres.
TW: Dos palavrões, o uso de “vadia” não é meu favorito, mas infelizmente tem que ser usado neste contexto, porque eu estou citando o que outros disseram. Também vou falar mais sobre sexismo, de novo, citando narrativas/descrições.

“Ei, só pensei em dizer em como amo os seus livros (eu só li Cidade dos Ossos, e agora estou providenciando para ler Cidade das Cinzas) e eu só estava me perguntando se você tem qualquer controle sobre como o filme foi feito? Pois eu estava meio irritado sobre o quanto ele se desviou do livro. Não me interpretem mal , foi um bom filme (grande elenco, para ser honesto), ele simplesmente não parece combinar com o livro. Eu realmente espero que eu não esteja sendo rude, eu só estava me perguntando: 3 agradecimentos – [redigido]”

A coisa sobre esta questão é que a resposta é complicada. (Eu geralmente vejo que as pessoas acham duas coisas “Cassie não tinha controle” ou “Cassie teve 100% de controle sobre tudo!”). Mas a resposta é mais além do que isso.

Os filmes são feitos por um monte de gente: eles são de fato toda uma equipe de produção. Eu tinha influência sobre o elenco. (Não a palavra final. Nunca tive a palavra final sobre qualquer coisa. Mas a influência, sim.) Porque a escalação é com um departamento, e eu e o diretor de elenco gostamos de trabalhar juntos. Eu sempre falei sobre eles terem me perguntado detalhes sobre os cenários e adereços, porque isso é um departamento diferente, e eles me perguntaram sobre essas coisas. Essas são as coisas que eu costumo falar em entrevistas quando me perguntam sobre isso, porque é onde eu tive mais influência.

Quanto ao enredo e o roteiro, me perguntaram o que eu achava, e eu dei notas e a minha opinião. Eu dei, eu acho, cerca de 100 páginas de opiniões ao longo do filme. A coisa sobre scripts e roteiros é que todos dão opiniões. Todos os produtores dão opiniões. As pessoas do estúdio dão opiniões. Normalmente, todo mundo está se afogando nas suas opiniões. Minhas opiniões não eram mais importantes do que as opiniões de qualquer outra pessoa.

Havia apenas algumas questões que eram questões “sem discussão” para mim – a etnia do Magnus, sua relação com o Alec – e esses foram ouvidos, e então eu fiquei e tentei dar a minha opinião e aceitei o que seria mudado e que não seria mudado em outros momentos. Também não é como se eu fosse uma grande especialista em cinema – Eu sabia que os roteiros são reescritos ao longo em que o filme é filmado, mas quando eu me sentei e vi o corte final eu ainda estava surpresa com o quão completamente diferente era a partir do último roteiro que eu visto e até mesmo como era diferente do que eu tinha visto ser filmado no set. Meses se passaram e tudo mudou. Eu não estava brava com ninguém sobre isso. Eu sabia que eu não tinha nenhum funcionário me dizendo coisas sobre o filme e que eles não eram obrigados a me manter atualizada. E sobre o fato de que estranhei quando vi, eu sabia que esse não era o objetivo, eu sabia que não era uma cineasta, e eu decidi que a melhor coisa que eu podia fazer era ficar para trás e deixar os meus leitores, e cinéfilos em geral, fazer as suas próprias conclusões sobre ele quando o vissem. Eu dei notas – Eu sempre dei opiniões- porque é isso que “participar” significa.

Eu sei que isso pode ser confuso, porque eu sempre tentei dar às pessoas o crédito de que eu era responsável sobre as decisões, que eles me incluíram em tudo, até mesmo me deixar ir no set – muitas vezes os autores são banidos dos sets de filmagens das adaptações de seus livros para que não eles enlouqueçam e destruam as coisas, quem sabe). Explicar com preto no branco -nenhum controle ou todo o controle- é mais fácil de entender do que “alguma entrada significativa sobre algumas coisas, mas não sobre tudo”.

Eu vi um monte de comentários negativos sobre uma brincadeira que eu fiz em uma entrevista sobre me interferir – e, realmente, eu falei um monte sobre “o padrão misógino dos grandes filmes” na internet, mas eu acho que vale a pena abordar, resumidamente, que isso é como uma situação sem saída.

Falavam muito que “eu me gabava” muito sobre o meu controle sobre o filme até que o filme saiu e os críticos não gostaram, e então de repente começaram a afirmar que eu não tive controle algum. Só que na verdade nunca tive. Eu fiz um tweet, que fala sobre isso, onde eu disse que: “Eu tinha muito pouco controle. Eu disse para ir ao @MortalMovie expor seus pensamentos” para um fã que não gostou do filme e disse, “Como você pôde deixar isso acontecer com seus livros?”

Agora, eu provavelmente deveria ter sido mais especifica, mesmo que seja difícil em algo tão pequeno quanto o espaço do twitter, em perguntar para ela sobre o que ela estava triste – talvez tenha sido o cast, no caso que eu tive alguma influencia, mas eu suspeitei que tivesse sido a historia, onde eu tive muito menos e onde a ideia de que eu poderia “deixar” ou “trancar” alguma coisa de acontecer não era verdade. Teria sido algo se aquela fosse a primeira vez que eu falei isso, mas aqui está o que eu postei em Julho, muito antes do filme sair. Ali detalha quais áreas eu não tive controle sobre o filme, e a maneira que ser uma criadora em uma situação onde você não tem direitos legais sobre a adaptação é um trabalho arriscado:

“Quando você numa posição, como eu estou e estava, onde você não tem um titulo oficial ou trabalho no que diz respeito a adaptação para filme do seu livro, você responde as perguntas que são feitas a você, e você tenta o máximo não interferir a menos que seja chamada, porque (como minha mãe sempre costumava dizer) conselho não pedido é critica. E a única coisa que criticar constantemente vai fazer é você ser cortada para fora do processo, então você talvez possa ganhar a guerra para dar a Alec uma blusa com buracos nela, mas você nunca vai estar lá para quando forem contratar um ator asiático para Magnus, porque todo mundo vai ter parado de te chamar para as coisas. O que eles tem todo direito de fazer.”

Aqui o que eu postei oito meses atrás para falar que eu nunca vi o filme, e que eu não poderia “fazer promessas sobre um produto que eu não tenho controle sobre.”

Aqui o que eu postei um ano atrás para falar que “Eu sempre tentei deixar claro que eu não tinha controle sobre a edição final do filme (ou qualquer edição.)”

Aqui o que eu postei sobre Raphael ser tirado do filme e como eu estava triste sobre isso. E foi um ano atrás. (“Essa não é uma decisão que eu faço ou tenho controle sobre – quando você dá os direitos do seu livro você tem que aceitar as decisões que eles tomam sobre como adaptar seu livro e que vai ser feito sem você.”)

Nada do que eu disse desde que o filme ficou pronto tem sido diferente do que eu falei no ultimo ano e meio. (E de fato, é um tanto estranho imaginar porque eu daria meia volta desde que isso seria completamente prejudicial para mim e para minha carreira – isso não seria mais do que um movimento de egoísmo e total estupidez. O filme de Cidade das Cinzas ainda está para sair: porque eu iria querer alienar as pessoas fazendo isso? Porque eu iria querer incomodar eles sendo que eles também têm Magisterium e eu estou escrevendo um roteiro para eles agora? Isso seria burro e ruim para mim em um milhão de níveis. Não tem nenhuma vantagem nisso. Nenhuma.)

Eu pensei nisso por um tempo – eu sou acostumada com narrativas de internet bizarras sobre criadoras do sexo feminino que não tem raízes na realidade (eu sempre gostei daquela sobre como Holly está apaixonada por mim. Me deixa triste que não é verdade.) Mas enquanto elas não têm raízes na realidade, elas têm raízes no sexismo e isso vale a pena pensar sobre.

Eu pensei sobre o quanto a palavra vangloriar foi usava para descrever sobre o que eu falei sobre o filme, pensei que eu nunca tinha pensado no filme sendo uma realização minha, ou sobre mim sendo qualquer coisa além de completamente sortuda em ter um filme dos meus livros. Eu pensei sobre o fato de que esse “vangloriar” estava sendo aplicado pela publicidade que eu estava fazendo do filme – publicidade sendo especifica, exigência profissional para os criadores, mas aquela, onde as criadoras são mulheres, é sempre marcada como “vangloriar” ou “ostentação” porque o principal aspecto da publicidade – que você está trabalhando para ter atenção, que é o que publicidade é, é antiética a maneira como mulheres deveriam se comportar (nunca, nunca, nunca como se elas quisessem atenção. Só os piores tipos de mulheres querem atenção, e se elas de alguma forma conseguem algum tipo de atenção, deveriam ser humildes, agradecidas e se desculparem por acidentalmente acabarem chamando a atenção. O que é um amargo “Catch-22” quando publicidade e aparecer em publico é requerido no seu trabalho. Eu sou bastante tímida e por muito tempo odiei fazer publicidade e aparições; Eu costumava vomitar antes delas. E eu ainda assim vejo constantes comentários de “Olhe aquela vadia, amando a atenção!”)

Eu percebi que de algum jeito a minha brincadeira sobre ser “intrometida foi sendo reescrita como uma narrativa de eu me gabando sobre Controlando Todos Os Aspectos Do Filmes, como se eu fosse o Moriarty do cinema. E eu pensei: como é estranho, que já uma contingente de pessoas que pensam que é ativamente errado para uma escritora dar a sua opinião aos cineastas sobre o filme baseado nos livros dela, quando essa opinião é solicitada? (Eu fui dita que a minha opinião era bem-vinda, então eu a dei – eu dei-a bastante, e é por isso que eu brinquei sobre ser “intrometida.”) Eu não sei como explicar isso mais claramente, mas ser pedida a opinião de alguém não quer dizer que essa opinião vai ser tomada. Eu não era a chefe de ninguém. Eu não podia fazer alguém fazer uma mudança – não importa o quê, não sob quaisquer circunstâncias – ao filme ao menos que essa fosse uma mudança que eles queriam fazer. Não importa o quanto eu tenho “interferido”, eu interferi dando a minha opinião, não por invadir o estúdio de edição durante a noite e re-emendar o filme todo para que ele corresse em uma ordem diferente.
E eu iria interferir de novo – muitas das coisas sobre a qual eu dei a minha opinião foram coisas como não escalarem Magnus branco, e preservarem a introdução da história de amor gay no filme. Sim, eu dei a minha opinião sobre outras coisas – mas apenas porque eu dei a minha opinião não significa que eles deviam tê-la ouvido! Hollywood não é exatamente programada para pegar opiniões de mulheres e implementá-las. Você tem que ter uma quantidade quase desumana de dinheiro e poder para isso. Eu acho que isso só me entristece ver que a reação para uma mulher falando “Eu dei a minha opinião!” resume-se a “Cale a boca, vadia, cale-se, cale-se.”
No começo eu pensei que era especialmente estranho, levando em conta que a opinião que eu estava dando era sobre o meu próprio trabalho e não dizer, de outra pessoa, mas então eu percebi que o problema era que era sobre o meu trabalho. Porque dizer que você deu uma opinião sobre o seu trabalho – indicando que você estava disposto a ter até uma discussão sobre isso, especialmente uma discussão com um homem – indica que você pensa que o seu trabalho tem valor, e para um mulher pensar que seu trabalho tem algum valor é uma das piores coisas que ela pode fazer, especialmente online. Se eu digo, “Eu me preocupo com o meu trabalho e eu gostaria de vê-lo representado corretamente, porque há muitas pessoas ligadas à história, tal como está” – isso é se gabar, e isso é ruim. (Como eu ouso ser tão arrogante? Como eu ouso pensar que tenho fãs? Embora, claro, se eu dissesse que não tenho, então eu estaria sendo uma vadia por não reconhecê-las.)
Eu pensei em dizer “Eu apoio o filme” mas então eu percebi que isso seria ridículo porque o filme não é um movimento político, é uma adaptação de um filme, e me parece estranho alterar o que eu venho dizendo no último ano e meio para o benefício de um pequeno punhado de pessoas que irão ler e dizer “Sim, é claro, as mulheres devem dar as opiniões delas, exceto as vadias que nós não gostamos, e tudo o que elas fazem é ruim, porque é mais fácil pré-julgar isso para a nossa própria conveniência do que realmente pensar sobre como essas questões são complicadas” porque — isso é o que eles sempre fazem. Mas para o bem dos meus leitores, com quem eu me importo, e a ideia de que essa mentira em particular possa ser algo que os chateie, me pareceu importante esclarecer.
Eu me lembro de tweetar aquele Tweet: Foi o dia em que o filme saiu, e eu passei aquela noite com o cast e a equipe em Berlim. Eu me lembro de olhar para o meu celular e estar tipo, “Alguém parece estar muito bravo comigo por dizer que eu não tenho controle sobre o filme.”
E eles estavam tipo, “Mas você não tem.”
E eu disse, “A internet é estranha.”Então Jamie nos contou sobre alguém que enviou a ele um enorme queijo e um par de algemas.
Eu percebi que eu desviei bastante da questão inicial e provavelmente assustei quem fez as perguntas iniciais (tenham certeza, vocês que perguntaram, que nada disso é sobre vocês, tudo bem com a pergunta de vocês) mas ao assistir as pessoas discutirem o meu comportamento como se eu fosse um monstro e perceber que havia literalmente nenhuma forma de evitar isso (se eu disser que eu tive influencia na escolha do elenco, estou me gabando, mas se eu disser que eu não tive controle no roteiro, eu estou “saltando do barco” e traindo o filme, mesmo que seja a única coisa que eu venho dizendo aproximadamente 1,000 vezes durante o último ano. E mesmo que não haja tal coisa como “o filme” que possa ser traido, mas sim um aglomerado frouxo de produtores, executivos de estúdios, distribuidores nacionais e estrangeiros, e um diretor, nenhum deles se preocupa se eu disser “eu não tenho controle sobre o filme” porque 1) eu já disse isso antes um zilhão de vezes e 2) eles sabem que isso é verdade)… me fez lembrar por que eu sou uma feminista.
O narrativa do “caindo fora” é especialmente tóxica porque indica que o que é importante no que uma mulher faz é que ela ser legal, e ser agradecida (para eu acho que a ideia era aos produtores: o ponto até o qual você está julgando uma criadora feminina porque não ser, em sua opinião, suficientemente grata aos produtores bilionários de Hollywood por prestarem atenção nela é a hora em que você deixou sua realidade para trás), e calar a droga da boca mesmo que isso signifique mentir. (Eu vejo muito isso em criadoras: a narrativa de “ela deveria te dito isso” Isso sendo verdade ou não aparentemente é irrelevante).
Eu pareço gritona, falante, braba, uma mulher que interfere. Eu acho que é assim que as mulheres devem ser, ou então elas não sou ouvidas. Eu acho deliberadamente malicioso e premeditado dizer as palavras de criadoras e destorcer elas para reforçar a ideia de que mulheres não deveriam falar, e se elas falam elas não deveriam falar dos seus trabalhos, e se elas falam de seus trabalhos elas devem falar apenas coisas negativas, e elas devem culpar a si mesmas, mentir que isso não pertence a elas porque “culpar é o trabalho de uma mulher” isso ativamente contribui para silenciar mulheres e destruir seus desejos de criar e compartilhar suas criações. E eu acho que é uma vergonha quando isso é feito por outra mulher.
Para responder a questão original: Eu não tenho controle sobre o filme. Eu disse isso mil vezes, e eu sei que é confusa porque eu agradeci aos produtores por terem me deixado entrar. Por terem me ouvido. Eu falei sobre ter influência e ser questionada e ser permitida a contribuir e colaborar. Mas essas coisas NÃO SÃO controle. Controle sobre um filme em Hollywood na verdade é uma problema de justiça. Se você tem uma certa quantidade de controle sobre a decisão de fazer um filme, ou se você escreveu uma certa parte do script, você deve ser LEGALMENTE creditado. Há um jeito muito fácil de dizer se um autor tem controle sobre um filme: procure pelo nome dele nos créditos de produção ou co-escrição. Se não houver*, se tudo que disser é “baseado no livro de”, então você pode preduzir que não, o autor não tem controle sobre o filme. No fim das contas, não importa o diz-que-me-disse ou o que é dito nas entrevistas, ou o que é dito apressadamente no Twitter, mas o que está preto no branco em um contrato e na tela. Quando eu digo que eu não tenho controle sobre o filme, isso é um fato contratural, e isso foi o que eu quis dizer quando falei isso.
“Fulano de tal: “[Meu filme] não pode ser uma droga porque eu não posso. Eu não estou tornando-o uma droga. Quem é que pensa em algo que realmente importa, algo que é muito pessoal para eles e pensa: Oh, tudo bem, tudo estará bem se for uma porcaria?”

A namorada dele: “Tudo que eu posso dizer, meu querido, é que você nunca foi uma mulher.”
***Se houver um, eles também podem não ter controle, as vezes os créditos podem ser bem nominais. Holly me lembrou disso, porque ela está apaixonada por mim.

Parece que a Cassie finalmente resolveu colocar pra fora tudo o que estava engasgado. O que vocês acharam da nota da autora?

FONTE

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5 comentários em “Cassandra Clare comenta sobre o seu lado da história na produção do filme de “Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos””



  1. Tonkin Blake disse:

    Uau, a Cassie colocou realmente tudo pra fora. E não tenho como discordar dela em absolutamente nada. Ela é uma escritora maravilhosa, assim como toda sua obra, é realmente uma pena quando o autor ñ tem controle nenhum sobre seu trabalho. Esses produtores e a equipe de filmagem, apenas querem ganhar dinheiro, mas ñ entendem q pra estória ter se tornado um sucesso foi preciso todo um bom enredo, e alguns até cortam isso pra acrescentar cenas idiotas ou mais românticas, q acaba virando um lixo.
    Vou citar J. K. Rowling, a escritora de HP. Bem, ela só aceitou q o filme fosse adaptado se tivesse grande influencia sobre sua produção. Ela até fez muitas exigências, como todo o cast ser britânico e tudo mais.
    Eu realmente amo muito a Cassandra, mas acho q ela deveria ter feito algo assim, e ñ pensar “puxa, como tenho sorte do meu livro virar filme”, e deixar nas mãos de pessoas q na verdade nunca o leram. Pq a maioria deles, principalmente no cinema americano, só veem naqueles q ficam varias semanas na lista dos mais vendidos do New York Times uma forma de ganhar dinheiro.

    1. Lah disse:

      Concordo com você!
      Ela deveria ter feito algo assim como a J. K. Rowling.
      Talvez, os envolvidos com o filme pensaram que pelo fato de agora ser “moda” fazer filmes baseados em livros, devem ter imaginado que o filme seria um sucesso como HP, TWILIGHT, THG….
      Porém teve os fracassos, como Dezesseis Luas e A Hospedeira. Os produtores tem que pensar que não é porque o o livro vendeu milhares de cópias, que o filme vai alcançar o mesmo sucesso. A saga Percy Jackson mesmo, nunca li os livros, só assisti os filmes, mas quem leu me falou que está diferente do livro, e vamos dizer que Percy Jackson não fez tanto sucesso assim.
      Enfim, se tiver uma continuação do filme, espero que eles elaborem melhor, pois analisando, parece que eles investiram mais para promover (roupas, bijouterias, perfumes, etc) do que o filme em si.

    2. Júlia disse:

      Concordo plenamente.

  2. Paloma R F disse:

    Sou fanzona dos livros e assisti ao filme esse final de semana, fiquei decepcionada com o resultado. A primeira parte do filme corre muito bem, bem fiel ao livro, dá uma decaída na 2ª parte, quando começa o romance o ritmo do filme fica mais lento, confesso que quase dormi, e quando chega na 3ª desanda tudo de vez, mudaram tuuuuudo!
    Sinceramente, acho que o 2º livro não sai do papel e espero que realmente não saia, pq eles vão continuar fazendo cagada!

    1. Tributa no CHB disse:

      Qualquer filme que tenha um livro posterior,a pessoa que leu o livro antes de ver o filme vai se decepcionar com alguma parte do filme,ou partes que não são colocadas.Seja livros bons como HP, ou que foram feitas críticas fortes como a saga Twiligh.Mas nem por isso saímos falando que o filme todo foi uma merda.
      Por exemplo: disseram a mesma coisa a Percy Jackson.O primeiro filme só teve os personagens haver com o livro mas segundo,mesmo esperando 3 anos, foi perfeito.Não foi igual,é claro,só que o script voltou-se muito ao livro.E não ficamos reclamando pq demorou 3 anos, demos graças ao diretor fazer o segundo,pois somos realmente fãs.



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