24.08

“Os Instrumentos Mortais” levou seis anos para se adaptar de uma fantasia jovem adulta mais vendida para uma franquia de filmes direcionada a jovens, e ninguém estava mais envolvido em como a transformação do papel para a telona iria funcionar do que a autora Cassandra Clare. Clare falou com Moviefone sobre o processo surreal de ter seu universo supernatural transformado em um filme (agora nos cinemas), e também compartilhou tudo, de suas cenas favoritas a seus pensamentos sobre o maravilhoso elenco e suas esperanças para quais autores terão filmes baseados em seus livros.

Aqui estão 10 coisas que ela quer que cinéfilos – especialmente aqueles já familiarizados com seus livros – saibam sobre a adaptação “Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos”.

1. Não espere uma cópia de carbono do livro.
Toda adaptação, Clare acentua, é isso; não é uma releitura de palavra-por-palavra, nem poderia ser (a não ser que tenha 5 horas de duração). E embora uma pequena porcentagem de escritores tomem partido de escrever um roteiro para seu próprio livro, Clare não. “Eu estava mais envolvida do que alguns escritores normalmente estão,” ela diz ao Moviefone. “Mas eu não estava envolvida em escrever o roteiro. Eu tive que dar anotações. Eu dei tipo, 50 páginas de anotações; algumas eles usaram, algumas não.” Mas “ainda assim eles mudaram muito dos livros,” Clary diz “eles mantiveram sim alguns elementos muito essenciais.”

2. Não, Alex Pettyfer não é Jace
Antes de “Cidade dos Ossos” ter seu elenco escalado, fãs da série de fantasia pressionaram na internet para o ator Britânico Alex Pettyfer interpretar o bonito, sarcástico caçador de sombras Jace. E mesmo depois que os papéis principais foram preenchidos, alguns seguidores de TMI ainda não estavam convencidos. Clare diz “Tudo o que eu podia fazer era continuar repetindo ‘Eu vi a audição deles, e nelas eles incorporaram os personagens lindamente, então segurem o julgamento até vocês verem o filme.'” E sim, Pettyfer era um favorito dos fãs, mas Clare diz que isso é porque quando o livro foi lançado em 2007 “Alex Pettyfer era um lindo adolescente,” mas quando foi a hora de realmente escalar o papel em 2012, “ele se parecia com um adulto, grande e de ombros largos. Ele não era mais do jeito que eu descrevia Jace, como delicado, etéreo e bonito. Então aqueles fãs não estavam escalando Alex Pettyfer; eles estavam escalando o Alex Pettyfer de tempos atrás, e sem a TARDIS, que nunca poderia ser.”

3. A ação é intensa.
“Eu estou muito ansiosa para os fãs verem a ação. Eu acho que eles fizeram um ótimo trabalho com todas as sequências de ação,” Clare diz. “Os coordenadores de acrobacias e o diretor estavam empenhados com a ideia de que os caçadores de sombras não são super-heróis. Eles se machucam; eles sangram. Eles são mais fortes e mais rápidos do que pessoas normais, mas eles não são impenetráveis.” Devido aos atores terem feito a maioria de suas cenas de ação, Clare diz que há uma “certa sensação visceral que está faltando em vários filmes de ação.”

4. Os produtores mantiveram o humor.
Embora tenha muitas sequências de ação demônio vs. caçador de sombras no filme, “Cidade dos Ossos” ficará contente em saber que o diretor também manteve algo que Clare achou que era parte integrante dos personagens> “Eu sabia que eles precisavam mantes ambos Simon e Jace divertidos. Eles dois são engraçados de formas diferentes. Simon tem um humor geek, e Jace é bastante sarcástico.” A distinta marca registrada de humor dos garotos é claramente evidente no filme, como quando Simon reage ao ouvir sobre o mundo dos caçadores de sombras com uma hilária referência aos Caçafantasmas e ao Mestre das Chaves. “você não poderia tirar o humor desses garotos ou eles deixariam de ser os personagens que eles são,” ela diz.

5. Ela está pelos feiticeiros asiáticos e sexys.
Um dos mais memoráveis personagens no livro é Magnus Bane, o Alto Feiticeiro do Brooklyn. Um imortal sexy, o personagem é euro-asiático nos livros, mas na adapção os cineastas originalmente queriam um ator branco – algo com o qual Clare não estava de acordo. “Eu acho que reconhecidamente, o padrão no elenco é sempre branco, então eles me entregaram uma lista de ‘Esses são as nossas 7 sugestões para quem deveria interpretar as partes’, “os atores para Magnus eram todos brancos”, ela lembra, “Esse foi o ponto em que eu fiquei tipo ‘Não, Magnus também é asiático ou eu saio. Eu caio fora e vocês terão que fazer o filme sem a minha entrada., para o crédito deles eles estavam tipo ‘Ok, se você tem certeza disso e é uma parte importante do personagem, vamos encontrar um cara asiático.’ Então eles só fizeram audição com atores asiáticos para o papel.” Quanto a Godfrey Gao, o modelo virou ator. Ela declara “Ele é tipo o homem mais quente do mundo, ele é um super modelo, ele é deslumbrante.”

6. Algumas cenas são como “Cenas-chave”.
Como a cena da clareira em “Crepúsculo”, ou a cena da caverna em “Jogos Vorazes”, há certas cenas de livros adorados que tiveram que sofrer cortes das páginas para as telas, não só pelo desenvolvimento da história mas como um tributo aos leitores. “Eu realmente senti como se eles precisassem manter a história do Jace sobre o pai ter dado a ele um falcão quando ele era um garoto, porque isso conta uma grande quantidade de coisas sobre ele.”, E é claro há a desfalecente e romântica cena da estufa, que realmente captura a primeira vez que Clary e Jace percebem que estão se apaixonando um pelo outro”, e “o tema que ‘todas as histórias’ são verdade.”

7. Ver o seu mundo ganhar vida foi surreal.
Apesar de Clare estar envolvida o suficiente para visitar o set e ver o design de produção e o corte brusco do filme, nada a preparou para ver o filme finalizado. “Foi realmente legal vê-lo grande e com um monte de pessoas”, Clare fala da premiere. “Eu havia visto antes em pequenas salas blindadas, mas isso não foi uma experiência do filme, não havia o som mixado ou os cortes ou os efeitos com perfeição. Mas ter aquela experiência real do filme com a platéia foi uma experiência incrível. Eu me arrepiei assistindo, porque foi tipo ”Ah meu Deus, é o meu mundo ali, ganhando vida!”

8. A sequência já está no papel.
“Cidade dos Ossos” é apenas a primeira parte de seis partes (o livro final sai ano que vem), e Clare diz que o estúdio está “comprometido em fazer ‘Cidade das Cinzas'”, o segundo livro. “Já há um elenco selecionado.” Sigourney Weaver é a Inquisidora, e eles estão seguindo em frente com a produção e ilustrações de gráficos, e todo mundo estará treinando em poucas semanas. Então o segundo irá acontecer.” Em soma com Weaver, dizem que a atriz britânica Lily Cole “A Branca de Neve e o Caçador”) foi escalada para a Rainha Seelie, mente da corte manipuladora de fadas.

9. A trilogia “As Peças Infernais” está esperando.
Depois de começar “Os Instrumentos Mortais”, Clare escreveu uma trilogia acompanhante, que toma cenário no mesmo universo dos caçadores de sombras, mas no segundo 19 da Inglaterra. Os produtores de “Cidade dos Ossos” também opinaram sobre o ciclo das séries sobrenaturais. mas isso não significa que isso definitivamente vai ser feito. “Idealmente eles adorariam fazer elas todas”, Clare diz, “mas eu acho que sobre ‘As Peças Infernais’, eles provavelmente vão esperar e ver como ‘Os Instrumentos Mortais’ vai se sair, porque eles querem fazer fora disso.” Para os curiosos sobre outras séries começa com o livro “Anjo Mecânico” e segue a americana de 16 anos Tessa que viaja para a Inglaterra para ficar com seu irmão mais velho e é posta em um fantástico submundo de demônios e eventualmente entra em um triângulo amoroso com os melhores amigos Caçadores de Sombras Will e Jem.

10. Há outras adaptações YA pelas quais ela está esperando.
Clare não é só uma autora de best-sellers, ela também é uma grande leitora do gênero YA e adoraria ver muitos dos livros de seus companheiros escritores transformados em filmes. “Eu adoraria ver o livro da série ”The Curse Workers” da minha amiga Holly Black, que é sobre ‘Sopranos’ como minha família plebéia que trata de magia ao invés de drogas. É realmente ótimo e seria um filme divertido”, ela diz. “Há uma tonelada deles, como o de John Green ‘Quem é você, Alaska?’ que faria um bom ‘As Vantagens de Ser Invisível’ – tipo filme, mas eu sei que eles estão fazendo ‘A Culpa é das Estrelas’, então eu vou me contentar com isso. E o de Laine Taylor ‘Daughter of Smoke and Bone’, que também é sobre demônios e anjos e é muito bom. Eu poderia falar e falar…”

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