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cassie

Mais uma entrevista que o site Collider fez, quando estava visitando o set de filmagens de Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos.

E dessa vez, eles fizeram uma super entrevista com nossa autora preferida, Cassandra Clare, sobre a escolha do elenco, e seu envolvimento com a produção do filme e suas várias etapas.

O texto integral vocês encontram traduzido a seguir.

Nota: Para ouvir o ÁUDIO da notícia original, clique AQUI

Autora Cassandra Clare fala sobre o Cast, mudanças do livro, e mais sobre o set de Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos.

Diferente de outros autores que liberam os direitos de seus livros para filmes e então deixam de lado todo o processo de filmagem, a autora Cassandra Clare é uma participante ativa no processo de adaptar Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos para os cinemas.

Durante uma entrevista em grupo no set, no ano passado, Clare também falou sobre como o livro originalmente foi escolhido para ser adaptado, e como foram escolhidos pontos chave na história para que eles fossem para a tela, e também a reação dela sobre as audições de Jaime Campbell Bower e Lily Collins, sua relação com os fãs, e muito mais. Antes da entrevista, aqui está a sinopse oficial:

Os Instrumentos Mortais é uma série de seis livros de fantasia para jovens adultos escritos por Cassandra Clare. No primeiro livro da série, o livro número 1 mais vendido do New York Times, “Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos”. Situado na contemporânea Nova York, uma adolescente aparentemente comum, Clary Fray, descobre que é descendente de uma linhagem de Caçadores de Sombras, um grupo secreto de jovens guerreiros parte anjos presos em uma antiga batalha para proteger nosso mundo de demônios. Após o desaparecimento de sua mãe, Clary deve unir forças com um grupo de Caçadores de Sombras, que a apresenta a uma perigosa alternativa Nova York chamada “Cidade do Submundo”, cheio de demônios, bruxos, vampiros, lobisomens e outras criaturas mortais.

Collider: Como é para você finalmente estar no set de filmagem?
Clare: Essa é minha segunda visita, mas é incrível ver tudo ganhar vida assim. Os sets são muito bonitos. Eles são bastante complexos. Talvez vocês verão eles quando formos visitar os sets, mas eles realmente recriaram esses lugares que eram apenas imaginários com uma atenção incrível e detalhes. Existe um lugar nos livros chamado Cidade dos Ossos que… o livro é chamado assim por causa desse lugar que… é uma cidade no subsolo, e que é construída sobre ossos e corpos humanos, e eu acho que fizeram entre 1000 a 2000 modelos diferentes de crânios e cada um deles parece ser diferente ou mais velho, cada um tem uma feição e foi modificado de uma forma para que aparentassem essa diferença, e mesmo que eles apareçam de relance no filme, eu sei que cada um deles é diferente eu acho que isso adiciona uma textura incrível ao filme.

Collider: Qual foi sua reação inicial quando você foi contatada com uma possível intenção de adaptarem seu filme para um filme?
Clare: Eu pensei que muitas coisas recebem essa intenção todo momento e raramente isso se concretiza, então eu pensei “Bem, okay, é maravilhoso que alguém gosta tanto desses livros que eles gostariam de adaptá-los”, e originalmente era um projeto da Unique Features, onde trabalham Michael Lynne e Bob Shaye, que eram produtores executivos de O Senhor dos Anéis, que é a minha série de fantasia favorita, então eu pensei que, se você fosse vender sua série de fantasia para alguém, que seria de maior confiança do que eles? Então eu pensei “Bem, estou feliz que sejam eles a quererem adaptar meus livros; mas talvez nada aconteça”.

Collider: Quando isso tudo começou a decolar você fez alguma coisa para estar envolvida no processo? Como funcionou?
Clare: Foi meio que orgânico. Eles me trouxeram a Constantin como co-produtora, e que ajudaria a arrumar fundos para o filme, e então quando começamos com o processo de escolha de elenco com a Sony sendo a distribuidora Norte-Americana, mais a Constantin e a Unique Features, haviam muitas vozes, mas eu fui até a Constanti e perguntei se eu poderia falar com a diretora de elenco e eu pensei depois que talvez ninguém falou a eles que eles deveriam ter dito para mim “Não, não, você não pode falar com a diretora de elenco. Por que você deveria?” mas eles estavam mais para “Claro, você pode falar com a diretora de elenco”, e eles me deram o número dela e nós ficamos bastante próximas. Então nós nós pudemos falar sobre a escolha do elenco, e então falamos com o diretor Harald sobre isso, e então Robert avaliaria tudo, então tudo se tornava uma decisão em grupo e eu não sei se essa era uma política comum que eles adaptaram ou se isso tudo apenas cresceu organicamente do fato de que eu imaginei que “Claro, vocês gostariam da minha opinião, por que não gostariam de saber minha opinião?” e eles nunca.. possivelmente por que eles nunca tinham feito uma adaptação de livro antes… nunca pegaram o documento de que você não deveria incluir o escritor junto.

Collider: Quando você escreveu esses seis livros, obviamente você tinha a ideia de como esses personagens se aparentariam. Então quando eles começaram a escolher o elenco, qual foi sua impressão? Houveram momentos em que você estava “Oh, que interessante”, ou fez sentido quando você começou a ver quem estava sendo escolhido?
Clare: Eu não sei se esse é o mesmo caso de todos os escritores, mas eu com certeza tenho uma clara visão de como essas pessoas se parecem em minha mente e o que eu não esperava era que eles reproduzissem minha visão exatamente, porque não tem jeito de se fazer isso. O que eu queria era algo que se parecesse mais orgâncio, que nós meio que pegássemos pessoas que de alguma forma personificassem o espírito ou capturassem a essência do personagem, e isso importou mais para mim do que se a cor dos olhos era a correta, ou a altura, e eu acho que nós conseguimos alcançar isso. Robbie Sheehan tem um espírito de brincalhão que o Simon tem e eu sinto que ele é um comediante meio “físico” e foi engraçado que ele conseguiu trazer isso para o papel. Jared Harris é tão maravilhoso interpretando personagens conflitantes, que eu senti que ele seria um ótimo Hodge. Ele não se parece muito com o personagem descrito no livro, mas isso não importa para mim, contanto que ele se encaixe no papel. A única exigência que eu fiz foi que o personagem Magnus é asiático nos livros, então eles deveriam escalar um ator asiático.

Collider: O seu livro tem por volta de 500 páginas. Obviamente que quando você está adaptando algo, você nunca terá tudo o que tem no livro, no filme. Você pode falar de certas cenas que eles quiseram cortar do filme e você estava mais para “Ah não, isso tem que ter no filme”?
Clare: Sempre foi um problema de histórias no passado, e nunca um problema da linha principal de eventos do livro. Sempre tem um equilíbrio entre… a forma que convém uma história secundária em um livro é muito diferente da maneira que você pode colocá-la em um filme, e realmente, em um filme é muito difícil ter um personagem lá, e só falar e falar e falar por meia hora, e tornar isso algo interessante e dinâmico, então isso sempre foi o problema com Harald, quando nós discutíamos e eu dizia “Esse fato é muito importante e de alguma forma tem que ser incorporado”, e ele diria “Bem, como incorporamos isso dinamicamente?”. Um dos mais importantes, é uma coisa em particular sobre o passado de um dos personagens, Jace, e eu sentia que isso era muito significativo para o seu passado e sua infância, e que nós precisávamos incluir isso, e nós meio que ficamos discutindo sobre como colocar isso no filme, e então Harald decidiu que faríamos isso por meio de flashback, como um flashback silencioso que não tem falas, e eu achei que foi uma ótima maneira de incluir isso na história. Há uma gama de recursos visuais que você utiliza em filmes que você não pode utilizar em livros, pois tudo tem que ser descrito, mas com um filme você pode usar um tema visual repetido, e eu acho que esse tipo de consenso sobre como “essa é a forma que iremos fazer isso” foi uma parte interessante do processo.

Collider: Como você sente que Lily Collins personificou o papel de Clary Fray?
Clare: Lily é uma parte interessante, porque ela foi a única que eu não tive nenhuma influência na escalação. Ela estava incorporada no projeto desde cedo, então foi muito bom para nós porque ela tinha acabado de estar em “The Blind Side”, e antes ela tinha feito muitos outros trabalhos, então fomos sortudos de tê-la. Eu acho que a Lily, por ter visto ela ser Clary, era uma fã dos livros por um longo tempo, o que eu acho que foi de grande ajuda por que ela meio que admira Clary, e se identifica com ela, e eu acho que ela traz ao personagem uma credibilidade. Ela é uma personagem real, como Munga, ela ama a sua música nerd, tem um quarto coberto com pôsters de suas bandas favoritas e seus desenhos; você realmente sente que ela está situada na realidade dessa garota que também descobre que pode ser uma guerreira.

Collider: O que você sentiu quando você viu o Jamie e a Lily juntos pela primeira vez na audição?
Clare: Foi meio constrangedor. Eu chorei. Eu estava tão feliz. Nós estávamos procurando por Jace. Era um processo em ordem. Cada jovem ator loiro em Hollywood tentou, e Lily, abençoada seja, se engajou em leituras de texto que ressaltavam a química entre os dois, e o Jace é um personagem durão. Ele é um garoto que macara sua vulnerabilidade e sua real personalidade com várias camadas de simplesmente ser um babaca, e se você o “pega” de um jeito errado, ele simplesmente será um babaca, mas se você chegar nele da maneira certa, ele será como “Eu usarei minha inteligência para esconder meu coração partido, e eu sou vulnerável, e me ame”. Nenhum ator conseguiu atingir isso, então Lily fez todas essas leituras de “química entre atores”, como todas essas pessoas diferentes e eu comecei a pensar “Talvez ninguém possa fazer esse papel. Talvez eu tenha escrito sobre um personagem bizarro que não possa ser interpretado”, e então Jaime veio, e tinha acabado de chegar de um longo voo de Londres, e literalmente veio direto para o estúdio com seus jeans e camisa, e fez a audição com a Lily e foi incrível! Ele foi engraçado quando precisava ser engraçado, era vulnerável quando precisava ser vulnerável, e conseguiu passar por todas as camadas que estavam acontecendo com o personagem com muito esforço, e eu pude saber. Sony me chamou e me disse que eles me mandariam uma fita de audição de Jamie Campbell Bower e eu pensei “Oh, o garotinho de ‘Sweeney Todd’… sério mesmo?”, e eles disseram “Não se precipite, isso foi há muitos anos atrás, apenas assista”, e eu disse “Eu assistirei com a mente aberta”, então eu comecei a assistir, e eu estava sentada vendo eles lendo as falas literais dos livros, e eu comecei a chorar por que eu estava meio “Esses são meus personagens”. Foi perfeito. Então a partir daí, eu estava comprometida com “Eu amo Jamie”, e eu não queria mais ninguém.

Collider: Parece que houve alguma confusão com a cena que a Lily e o Jamie fizeram na audição?
Clare: Era uma mistura de várias cenas. Eu espero que eu não esteja dando a entender algo errado, mas eu acredito que era a primeira vez que ele meio que explica o que um Caçador das Sombras é, e então tinha uma cena romântica, e então uma cena em que eles brigam. Nós estávamos tentando ampliar as possibilidades de química que eles pudessem ter.

Collider: Estamos percebendo a imensa maquinaria envolvida em uma grande produção como essa. Isso te dá uma apreciação diferente por apenas fazer o trabalho sozinho de uma novelista?
Clare: É um exercício de desapego, de uma certa forma. Parte disso é incrível de ver essa imensa maquinaria trabalhando toda focada em algo que você criou, porque criar um livro é provavelmente o tipo mais solitário de trabalho artístico que você pode pensar. Você escreve o livro e isso basicamente vai ao mundo de uma forma imutável, intocada por ninguém, quando um filme é completamente um projeto em grupo, e eu venho aqui e vejo eles fazendo desenhos, e construindo sets, e continuo sempre querendo agradecer a eles por estarem fazendo isso. Esse é um grande favor para mim, que consiste em pessoas construírem esses sets lindos, e pessoas lindas virem e encenarem essas cenas dos meus livros, e então eu me lembro que isso não é só meu, afinal. É um grande exercício de desapego. Existem meus livros, e eles estão aqui, e eles são o que eu controlo, e então tem o filme, e essa interpretação artística dos meus livros, e essa é a visão do diretor, e a visão dos atores, e eles têm que fazer o que acham ser o certo.

Collider: O que os fãs querem saber sobre a produção do filme, ou quais são as perguntas mais frequentes?
Clare: Há várias questões, e eu tenho uma relação muito próxima com meus fãs em termos de redes sociais: Eu tenho twitter, tumblr, Facebook, então somos bastante interativos. Há muita coisa que eu posso falar para eles. Muito disso é “A minha cena favorita vai estar no filme?” e sempre há uma cena diferente. Às vezes a resposta é “Sim”, e às vezes a resposta é “Não”, mas eu não posso contar para eles porque: A) Eu não posso falar sobre o que está no filme, e B) um filme não está pronto até que esteja editado, então uma cena poderia ser filmada, mas isso não quer dizer que estará no filme, ou então poderia nem ser filmada, mas eles voltam e regravam, então a cena pode ser adicionada depois, então um filme em produção… Eu não posso te dar uma resposta assim, então a maioria do que eles querem saber é “A minha cena favorita estará lá? E o meu personagem favorito?” E eles querem saber como será a aparência dos atores, se eles pintarão o cabelo, ou se usarão lentes de contato, como será o figurino, esse tipo de coisa.

Collider: Os produtores mencionaram que eles foram atrás das comunidades de fãs para ver como eles visualizavam os personagens daquele mundo. Quão grande é a influência que os fãs tiveram na verdade nos âmbitos criativos?
Clare: Eu acho que eles tiveram uma grande influência. Houve sim uma grande pesquisa na internet por fan art, porque eles queriam saber como os fãs visualizavam o mundo e meio que queriam ver se havia uma repetição de padrões, porque há coisas nos livros que não são tão bem descritas. Nós sabemos que elas existem, como o traje de luta que os Caçadores de Sombra usam. Eu nunca descrevi qual a aparência deles, então uma das coisas que eles fizeram foi procurar por fan art, e ver se existia alguma ideia repetida de como os fãs imaginavam aquele traje, e eu acho que isso serviu meio como um modelo para um eventual desenvolvimento da roupa.

Collider: Houve interações negativas dos fãs?
Clare: Quando um filme está sendo adaptado, existe uma mistura de reações da parte dos fãs por que eles ficam extremamente animados e ao mesmo tempo eles também ficam aterrorizados. “Eles vão levar a minha história e mexer nela, eles estão indo para arruiná-lo, eles vão fazer isso, eles vão fazer isso.” Quando você tem pessoas com sentimentos passionais, cada peça de fundição é uma peça controversa de notícias, eles irão ficar juntos e eles irão brigar. Mas eu sinto que é uma coisa que realmente é um exercício de desapego. Você coloca seus livros no mundo e as pessoas formam suas próprias visões, imagens e anexos dos personagens, esses personagens se tornam parte deles e eles tem seus sentimentos sobre isso. Você meio que tem que os deixar terem seus sentimentos e deixar eles lutarem por que eles não sabem como isso vai acabar e o único meio deles se tranquilizarem é engajar-se nesse exercício de falar e argumentar. Eu mesma, como uma fã de livros, assisti livros que eu amo se tornarem filmes, eu conheço essa experiência e eu acho que é apenas algo que você deve deixar as pessoas fazerem e eventualmente você verá o filme e terá seu julgamento.

Collider: Houve um momento em que acabou de clicar, e você tinha certeza de que este era o caminho certo a seguir?
Clare: Quando eu vi pela primeira vez os jornais. Robert Kulzer, o produtor, estava realmente animado com uma das cenas. Foi uma cena com Jace e Clary, sua grande cena romântica que acontece numa estufa, ele tinha acabado de voltar dos jornais e ele veio correndo para mim e disse, “Você tem que ver isso.”, então nós assistimos. Foi muito lindo. Harald fez um trabalho maravilhoso capturando aquela luz urbana com jeito de conto de fadas e eu olhei e disse, “Que bonito!” Aquilo foi exatamente como eu imaginava e eu senti que foi feito para mim, pelo menos vendo aquela cena, eu me senti tão confiante com o jeito que ele pode lidar com aquela cena tão bem, me senti confiante com a maneira como ele estava pronto para lidar com o resto também. E Robert estava segurando seu iPad no peito quando disse, “Eu sou um produtor, meu coração é frio e morto, mas eu ainda amo essa cena.” Eu acho que disse algo.

Collider: O primeiro livro foi lançado á alguns anos, mas por quanto tempo Clary foi uma personagem para você? Eu estava pensando, seu nome é um tanto similar… Ela foi algo que você estava pensando em seus tempos de 15 anos ou isso foi perto que de quando você escreveu o livro ou ela foi mais uma amálgama de tudo o que você queria ver em uma personagem feminina. Tem um pouco de você mesma na Clary?
Clare: Eu acho que provavelmente existe um pouco de nós mesmo em cada personagem. Na verdade, sou algo mais parecido com Simon; ele é o personagem a ser escrito mais como eu. Clary… Clare é o nome do meio da minha avó e o país da Irlanda de que ela veio, então foi por isso que o escolhi como um nome de caneta. Eu acho que Clary foi um pouco de homenagem para ela; ela morreu não muito tempo antes de eu começar o livro. Ela era meio baixinha, ardente, mulher cabeça-vermelha da Irlanda, realmente corajosa com um temperamento ruim então eu acho que há muita visualização da minha avó aqui. Eu queria que Clary fosse uma menina relacionável. Você sabe, eu já escutei tantas vezes pessoas dizendo coisas como, “Você nunca poderia escrever Harry Potter, por que teria que ser sobre Harriett Potter se não ninguém iria lê-lo, as pessoas só gostam de ler histórias de aventuras sobre garotos.” E eu pensei, “Eu não acho que isso seja verdade. Eu penso bem das garotas e dos garotos, acho que eles iriam querer ler um drama de aventura heroico sobre uma garota e isso seria legal”, então eu queria dar a ela as características que também estão associadas com garotos hérios como Percy Jackson. Eu queria fazer dela uma garota realmente corajosa e dá-la uma certa quantidade de imprudência, negligencia e falta de juízo. E colocá-la em aventuras em que ela não se preocupasse de se machucar, mas também fundamenta-la nas preocupações comuns adolescentes que ela tem de vez em quando: Sou uma artista talentosa? Pareço bonita? É um problema se eu faltar em algumas aulas da escola?

Collider: Quando você estava no set, teve algum ator do elenco que veio pedir informações sobre seus personagens?
Clare: Algumas vezes ele vinham e perguntavam. Eu tentei ser bem cuidadosa sobre não ficar os dando conselhos toda hora, eu sinto que eles tem que seguir sua própria estrela. Mas, algumas vezes, Lily fazia perguntas sobre Clary. A série ainda não terminou então eles as vezes perguntavam sobre o que aconteceria com seus personagens, como terminariam, se morreriam… Este foi Kevin. Eles estava, “Irei morrer certo? Meu personagem more, tenho absoluta certeza que irei morrer…”. E eu disse: “Não irei te contar” (risos) “Olhem, nenhum de nós sabe se vai morrer, então eu não vou dizer a vocês.” As vezes eu os contei coisas que irão acontecer sobre seus personagens num livro que ainda não foi lançado, mas nada como quem iria morrer e quem não iria.

Collider: Nós estávamos falando sobre como eles envelheceram Clary um pouco para esse filme, então estávamos perguntando aos produtores o que eles pensam sobre isso e o que faz sentido para você. Você teve alguma chance de mudar algo da história de Clary ou em sua jornada para que ela tivesse que parecer um pouco mais velha?
Clare: Na verdade, nós fomos e voltamos com isso. Eles queriam a idade de Clary por alguns motivos diferentes. Eu entendi seus motivos, mas eu também não queria idade dela fora da fase em que eu pensei que fazia sentido para ela em estar numa jornada heroica. Depois de ter envelhecido alguém além do ponto que eles já vêm de idade, você não pode mais contar uma história de amadurecimento, então o que nós basicamente concordamos em deixa-la um pouco mais velha do que nos livros, que eu estava bem com o envelhecimento dela a partir de 15, que é bastante jovem e pode deixá-lo aberto a interpretação em certa medida que idade ela é exatamente. Sua definitiva idade nunca foi mencionada. Eu senti que o compromisso veio no sentido de que, se você estiver assistindo os livros, você pode ler com uma certa extensão sobre a idade que você sente que ela tem.

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