22.01

Sinopse: Aos 17 anos, Evie Dasher já conhece bem as devastadoras consequências da guerra entre humanos e alienígenas: os belíssimos Luxen. A jovem era pouco mais que uma criança quando os aliens foram derrotados, mas sua vida mudou para sempre quando o pai perdeu a vida numa das mortais batalhas. A boate Foretoken era famosa pela permissão de identidades falsas e por ser um lugar frequentado por alienígenas. E é lá que, no meio de uma batida policial, Evie conhece Luc, um jovem atraente que ela presume ser um Luxen, mas que é, na verdade, algo muito mais secreto e… perigoso. Isso mesmo. Luc. Só Luc. Nenhum sobrenome. O desejo que Evie tem de descobrir mais sobre ele fará com que mergulhe fundo num mundo sobre o qual só tinha ouvido falar, revelando segredos enterrados, traições e uma atração que talvez seja seu fim. A Estrela Mais Escura é o primeiro livro da trilogia Original, spin-off da aclamada SAGA LUX.

No ano passado eu comecei e terminei de ler toda a saga Lux (inclusive tem duas resenhas minhas sobre os livros e você pode ler aqui e aqui. Ainda postarei as resenhas dos outros três livros, podem aguardar!) sem nem ao menos imaginar que era o ano que o terceiro livro de um spin off da saga estava sendo lançado lá nos Estados Unidos – e menos ainda que seria o ano que a Editora Valentina lançaria o primeiro dessa nova trilogia aqui no Brasil!

Pois bem. Vamos lá:


“— Você tentou me sequestrar, Luc.
Hum — murmurou ele. — Isso significa que gosto de você.
Arqueei uma sobrancelha.
Isso é tão surtado que não dá nem para explicar.
Provavelmente. Eu não socializo muito bem.

A Estrela Mais Escura” começa 4 anos depois do término do último livro da Saga Lux. Agora, todos os humanos já sabem sobre os alienígenas e eles “coexistem” em um tipo de paz: aquele mesmo tipo de paz que marginaliza minorias e as trata como se elas não devessem existir, acho que vocês imaginam o tipo. E, enquanto na saga Lux nós seguimos o relacionamento de Kat e Daemon, uma humana híbrida e um Luxen, aqui nós somos apresentados a muito comum Evie Dasher.

Evie tinha 13 anos quando “a invasão” aconteceu, mal tinha entrado em sua adolescência e agora ela estava com 17 anos, prestes a tomar a primeira de suas (muitas, diga-se de passagem) escolhas erradas que ela toma conforme o livro anda: ela aceita ir com uma amiga a uma boate chamada Foretoken, uma boate que muitas pessoas da idade delas conhece e é uma das únicas onde qualquer um é aceito, sem descriminação: humano, alienígena, um pouco dos dois, tudinho, todos são aceitos lá.


“Você não pode deixar que o que aconteceu regule a sua vida, controle todos os seus passos. Se deixar isso acontecer, então qual é o sentido de viver?”

Não muito depois de Evie entrar no lugar com sua amiga, Heidi, ela chama atenção de uma pessoa e é levada pelo segurança para conversar com essa pessoa: Luc, o dono da boate. Evie tem a estranha sensação de já conhecer Luc de algum lugar, mas tudo que ele se mostra com ela é um ser bem arrogante e pretensioso que fica repetindo inúmeras vezes que ela não devia estar ali e que aquele lugar simplesmente não é pra ela.

É então que uma batida policial acontece na boate e Luc, apesar de ter falado todas essas coisas para ela, a leva junto com ele quando foge, ajudando ela a escapar e não ser pega e assim a mãe dela nunca ficaria sabendo que ela botou os pés ali, e tudo ficaria bem. Mas é óbvio que a vida não é um mar de rosas e logo Evie acabaria descobrindo isso, junto com todos os segredos sobre o passado dela e porque Luc parecia ter essa “aversão” a ela ter chegado até ele em primeiro lugar.


“— E se eu quiser te ver de novo?
Engoli em seco e estreitei os olhos.
Mas eu não quero te ver nunca mais.
O sorriso quase brincalhão desapareceu.
Uau, isso doeu.

Agora vamos por partes: Eu me apaixonei perdidamente durante esse livro. Sério. Eu não sei explicar se eu amo mais a Evie ou se eu amo mais o Luc, mas vou tentar falar um pouco sobre os dois sem dar muitos spoilers sobre a história deles porque acredite, vale muito a pena você ler e descobrir por si só o que ocorre entre eles dois.

Evie é uma mocinha fantástica. Ela é bem o tipo de mocinha que eu gosto: é teimosa, não gosta de esperar que as respostas venham até ela, ao invés disso ela se joga e vai e busca (e com isso acaba tomando muitas e muitas decisões erradas, como eu mencionei acima, mas são decisões que você entende porque ela tomou) saber das coisas na volta dela. Todo o passado dela e de Luc é envolto em um mistério que não é tão misterioso assim se você leu os livros da saga Lux, mas mesmo assim eu demorei um pouco para entender o que estava acontecendo entre eles e quando entendi, foi como se algo explodisse de amor dentro da minha cabeça.


“No fundo, sabia que aquelas palavras sussurradas acabariam se transformando em ações, e as coisas só piorariam. O medo se transformaria em ódio, e isso era uma combinação letal. A escola era um barril de pólvora, e a questão não era se esse barril explodiria.
Era quando.”

E é aí que entra Luc. Luc, como eu disse ali acima também, aparenta ser apenas um garoto arrogante (que conhecendo ele da saga Lux, nós sabemos bem que ele é), mas isso é só uma de muitas camadas e conforme o livro vai passando e nós vamos entendendo tudo que ele passou nesses quatro anos, tudo que ele teve que fazer e mais ainda do que ele abriu mão para estar naquela situação do presente, vai fazendo seu coração se apertar de amor por ele.

E nisso junta os dois e é simplesmente irresistível shippar eles. Tudinho na história deles dois é construída e levada para isso. Você apenas quer que eles fiquem juntos e pronto, não importa como, não importa o que aconteça no meio, eles TEM que ficar juntos no final de tudo isso. Eu até comentei com a Virna quando terminei que, eu amei Kat e Daemon demais, mas que eles me desculpassem porque Evie e Luc tomaram o posto de ship supremo pra mim em todo esse mundo Luxen.


“— Ei — disse ele, os olhos perscrutando os meus. — É normal sentir medo.
Um nó se formou no fundo da minha garganta.
É normal mesmo?
O que você quer dizer?
Não sei. — Dei de ombros. — O medo anuvia a mente. Faz com que a gente não pense direito. Nos deixa fracos.
Às vezes. Em outras, clareia seus pensamentos e a torna mais forte e mais rápida.

Claro que não temos apenas os dois na história: temos as amigas de Evie que são Heidi, Zoe e April, além de James que também é amigo dela. Eles são todos ótimos (menos April, ela podia só cair morta no meio do livro que eu certamente não me importaria nadinha com isso). Assim como temos os amigos de Luc que trabalham com ele na boate e temos também a participação de dois personagens já conhecidos da saga Lux: Daemon e Archer.

Todo o plot do livro é muito bem construído para te deixar presa nele, querendo saber o que vai acontecer na próxima página e o que isso tudo reserva para os nossos personagens principais dessa saga. Eu me via simplesmente não querendo largar o livro até terminar e agora que terminei não sei nem o que fazer da minha vida enquanto espero o lançamento do segundo.


“— Tá brincando? — perguntei, sem conseguir acreditar. — A gente podia ter fugido pelo banheiro?
Ele soltou meu pescoço.
Mas aí não teríamos tido esses preciosos momentos juntos.
Meu queixo caiu.”

Não posso deixar de mencionar aqui uma das coisas mais importantes pra mim: o vilão desse livro. É simplesmente perfeito. Encaixa como uma luva em tudo que acontece nesse livro – e é um velho conhecido de quem leu a saga original também. Quando descobrimos quem ele é, chega a dar até mesmo uma acelerada no coração e nossa. É magnífico de verdade.

O que me leva a outro ponto importante que eu não podia deixar de comentar, que é o quanto a escrita da autora Jennifer Armentrout está madura nesse livro. Quando você pega o primeiro livro da saga Lux pra ler, você definitivamente lê como uma coisa bem despretensiosa. É um romance legal e uma história divertida para passar o tempo. Claro que enquanto os livros vão passando e a história vai se desenrolando e aprofundando, você vê ali nitidamente o quanto a escrita dela também se desenvolve mais, mas é algo completamente de outro mundo (com perdão da piadinha) o que acontece nesse livro.


“Alguns dias, era como se todos tivessem decidido de forma consciente seguir em frente e deixar para trás a guerra e todas as mortes, o conhecimento de que não estávamos sozinhos no universo ou em nosso próprio planeta. Como se o mundo houvesse cansado de se esconder atrás do medo e decidido: Não, já chega.”

Como eu disse acima, esse livro me deixou presa do início ao fim, por isso acho bom deixar uma coisa clara que é, por mais que eu indique ler a saga Lux porque é uma das que eu passei a amar bastante e eu sei que ela é muito ignorada por aí e quase nunca vejo comentários sobre e sei que muita gente iria amar, não vai fazer falta nenhuma ler o primeiro livro dessa nova trilogia sem ter lido nada anterior.

Claro que você vai tomar uns bons spoilers da história anterior e se você resolver ler ela depois, já vai sabendo muitas coisas, mas se você nem pretende ler depois ou não se importa com os spoilers, pode muito bem começar por essa trilogia porque, apesar de um spin off, eles explicam muito bem o que se passou no passado, naqueles quatro anos atrás. Os easter eggs que tem nesse livro são realmente para quem leu a saga, quase como uma declaração de amor aos fãs (que é quem a Jennifer não só dedica o livro, mas também são os primeiros a quem ela agradece nos agradecimentos).

Se você gosta de livros com bastante ação e romance, você definitivamente vai gostar de “A Estrela Mais Escura”.

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Submarino.
Travessa.
Magazine Luiza.

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