Resenha: Serial Killer Games – Kate Posey
Sinopse: O que você faria se achasse que seu colega de trabalho estava escapando impune de um assassinato — literalmente?
Dolores dela Cruz estava morrendo de vontade de avistar um na natureza, e ele se encaixa perfeitamente no modelo: luvas de estrangulador, charme calculado, aparência atraente que lhe dá uma vantagem em qualquer área… incluindo campos de covas sem identificação.
O novo funcionário temporário do escritório é definitivamente um assassino em série.
Jake Ripper encontra uma distração bem-vinda em sua nova colega de trabalho, combativa e enigmática. Há muito tempo ele não encontra ninguém tão interessante quanto Dolores. Mas quando a mera curiosidade se transforma em um flerte romântico e sombrio, Jake não consegue deixar de se perguntar se, finalmente, encontrou alguém que realmente o enxerga, com seus esqueletos no armário e tudo.
Até que Dolores pede a ajuda de Jake para se livrar de um corpo..

Como vocês já sabem, essa resenha é em parceria com a Random House Internacional, de quem recebemos esse e-ARC (Advance reading copy: algo como “uma cópia de leitura avançada, ou seja, o livro ainda pode sofrer alterações antes de ser publicado). Também lembrando que essa resenha terá um formato diferente: por ser um e-ARC, não haverá quotes, já como os livros podem sofrer mudanças em seu texto antes de serem comercializados. Gostaríamos de agradecer profundamente a Editora pela oportunidade de parceria.
A primeira coisa que eu falei pra Vi sobre esse livro foi que eu esperava uma comédia romântica engraçadinha e a resposta dela foi “com esse título?”
Ok, eu devia saber que não era isso que me aguardava exatamente, mas precisamos combinar aqui que essa sinopse engana bastante. Eu devia ter imaginado que teria também além do romance e da diversão, uma grande parte de drama e tristeza. E foi isso que me pegou completamente desprevenida.
Mas, além disso, várias partes da história foram uma surpresa pra mim porque muita coisa não é o que parece e você só vai descobrir isso mais pra frente.
Jake é um homem que trabalha em uma empresa temporariamente – não só uma, na verdade. Como um temporário, ele passa de empresa a empresa, conforme é preciso o trabalho dele. E então ele conhece Dolores aleatoriamente em um elevador da empresa em um dia que seus colegas de trabalho estão lá dentro junto com ele conversando sobre um suposto assassino em série que mata pessoas as jogando dos terraços dos prédios. Aconteceu em vários lugares diferentes da cidade – e até fora algumas vezes.
Desde o momento em que vê Dolores pela primeira vez, toda de preto e com um batom vermelho nos lábios, Jake sabe que quer conhecer mais da mulher e então eles têm um breve encontro divertido no estacionamento do prédio comercial onde ela deixa claro que acha que ele é um assassino em série e está conseguindo fugir disso. Como o livro é dividido entre os pontos de vista dos dois personagens, nós podemos ver que ela realmente acredita nisso: não só acha que ele é um assassino como também tem certeza de que ele quer fazer dela sua próxima vítima.
E é então que, diferente do que diz na sinopse, é Jake quem pede a ajuda de Doli para se livrar de um corpo. Ela vai, achando que talvez, só talvez ele esteja brincando sobre isso e está na verdade flertando com ela. O que ela não esperava é que realmente ele precisava de ajuda para se livrar de um corpo, o que a deixa surpresa primeiramente, mas lembra como eu disse ali em cima? Nada nesse livro é exatamente o que parece, o que faz os dois personagens não serem exatamente confiáveis, porque os dois guardam segredos que só vão mostrar no momento exato para nós, leitores, entendermos o que acontece e como funciona a mente deles.
Enquanto se aproximam e ficam nesse estado passivo-agressivo de flerte misturado com mistério, nós aprendemos bastante sobre Doli e o que a leva a ser tão durona e aparentemente fria como ela é, assim como podemos descobrir mais sobre Jake e porque ele leva a vida da forma que leva: sem se ater a ninguém, em relacionamento nenhum, sejam eles românticos ou fraternais, não fazendo questão nem de ficar realmente em nenhuma empresa ou se aproximar demais de seus colegas de trabalho.
Chegou em um ponto do livro que eu estava realmente confusa sobre onde a história estaria seguindo, porque não era possível tantas dicas sobre um possível assassino ou um possível romance e nada daquilo seria resolvido. Mas, como eu não esperava, Kate Posey calou minha boca e atou com maestria todas as linhas que precisavam ser atadas no livro.
Eu fiquei realmente impressionada como eu gostei da história, apesar de estar meio sem saber o que pensar no meio do livro, o final fez todo o sentido da forma como foi executado e eu não teria feito diferente do que ela fez.
Realmente “Serial Killer Games” não é uma comédia romântica leve, e, apesar de ter muitas cenas engraçadas, tudo nela gira em torno de família e do que essa palavra significa para todas as pessoas. Além de tocar em assuntos importantes como perdas atuais e, talvez, possíveis perdas futuras.
Eu recomendo bastante essa leitura. É um livro bom e bem gostoso de ler e Doli e Jake são personagens maravilhosos – e aqui vou acrescentar outra personagem (que não vou dizer quem é, porque isso faz parte do “mistério” dos dois) que roubou meu coração com força: Cat. Ela é maravilhosa demais.
Leiam esse livro. Garanto que não vão se arrepender.
Thanks for the free e-book, Penguin Random House International.

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