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Resenha: Beg, borrow, or steal – Sarah Adams

Sinopse: Emily Walker odeia ter seu mundo cuidadosamente criado interrompido por qualquer pessoa, principalmente seu lendário inimigo, Jack Bennett. Ele é o oposto dos heróis maravilhosos que ela sonha em sua vida dupla como escritora de romances, e é por isso que Emily ficou perfeitamente feliz quando Jack deixou Rome, Kentucky, no meio do ano escolar com sua noiva. A última coisa que Emily viu chegando foi o retorno de Jack no início do verão após cancelar o casamento e terminar seu relacionamento, mas ele está aqui para ficar — como seu colega e vizinho.
Jack está feliz por estar de volta, ansioso para reformar sua casa e trabalhar no próximo romance de mistério sob seu pseudônimo best-seller. Mas quando ele percebe que agora é vizinho da única mulher que sempre o irritou, ele descobre algo que o deixa ainda mais animado — frustrar Emily e seus planos mesquinhos de sabotar seu retorno.
Com a química alimentada pela animosidade no auge, Emily acidentalmente envia um e-mail para o diretor da escola que pode revelar seu lado literário secreto. Ela precisa roubar seu manuscrito de volta, e Jack — ela odeia admitir — é o homem certo para ajudá-la. Surpreendentemente, ele concorda. A aliança improvável deles acabará com a rivalidade? Ou isso pode levar a uma reviravolta picante que eles nunca viram chegando?

Como vocês já sabem, essa resenha é em parceria com a Random House Internacional, de quem recebemos esse e-ARC (Advance reading copy: algo como “uma cópia de leitura avançada, ou seja, o livro ainda pode sofrer alterações antes de ser publicado). Também lembrando que essa resenha terá um formato diferente: por ser um e-ARC, não haverá quotes, já como os livros podem sofrer mudanças em seu texto antes de serem comercializados. Gostaríamos de agradecer profundamente a Editora pela oportunidade de parceria.

Se tem uma coisa que eu tenho certeza na minha vida além de que eu vou amar toda e qualquer coisa que Cassandra Clare escrever, é que Sarah Adams sempre vai trazer um livro ainda melhor do que o anterior. Quando eu vi “Beg, borrow, or steal” nas opções para escolha da PRH, eu sabia que ia ler, não só porque gosto de romcom e enemies-talvez-competidores-to-lovers, mas porque era Sarah quem tinha escrito e eu adorei tudo que li dela até aqui. (Vocês podem ver as resenhas que eu já fiz dela AQUI).

E eu não estava enganada dessa vez não. Esse livro conta a história de Emily Walker, segunda irmã dos Walker, ficando logo depois de Noah (o protagonista do primeiro livro) e antes de Annie (protagonista do segundo) – e eu imagino que ainda terá mais um livro, que cubra a vida da outra irmã Walker, Madison.

Emily é exatamente como a sinopse a descreve: ela gosta de ter as coisas no seu controle, é acostumada a ser ela quem ajuda os irmãos a saírem das enrascadas que se metem depois de ter praticamente criado eles – até mesmo Noah, a vida inteira depois que seus pais morreram. Ela não gosta de ter nada da vida dela tirado do lugar, ficando fora de ordem e isso serve também para os próprios sentimentos.

Ela odeia principalmente Jack, que estudou na mesma faculdade que ela, dava aula na mesma escola em que ela dá, mas que graças a Deus, foi embora pra outro lugar com a então noiva dele. O que ela não contava é que, no meio das férias de verão, pouco tempo depois de ter ido embora, Jack voltaria – e voltaria solteiro, comprando a casa aos pedaços do lado da casa dela.

Então ela decide que vai fazer de tudo, mas de tudo MESMO, para que Jack vá embora, para que ele não se sinta bem vindo na cidade, ao ponto de sabotar até mesmo a obra que ele está fazendo na casa para se mudar definitivamente. Mas, o que mais a irrita sobre ele, é que ninguém parecer ver “quem Jack realmente é”, ou seja, um Jack que só ela conhece e que é uma pessoa absolutamente desprezível.

A verdade é que Jack é muito um people-pleaser, ele sempre faz o que pode de melhor pra agradar todas as pessoas na volta dele, para ser sempre bem quisto por todos, mas aparentemente com Emily, ele simplesmente não consegue manter essa mascara de bom moço o tempo todo e aproveita toda oportunidade que tem para provocar a garota, o mesmo tanto que ela o provoca.

E assim, uma das coisas que eu mais gostei, é o fato de que Emily não é aquela típica personagem que a gente conhece que é toda Sunshine, feliz o tempo inteiro. Durante o livro ela está lidando muito forte com o luto pela morte da avó que fez o papel de mãe na vida dela e dos irmãos. E não somente pela avó, mas pela vida que ela conhecia antes: agora os irmãos não precisam tanto dela, cada um seguindo sua vida e fazendo suas coisas e isso é algo que pega muito pra ela – ela está feliz por eles estarem felizes, mas não consegue se afastar do incomodo de não ser mais tão necessária.

Eu não vou mentir: é muito gostoso ver os dois se implicando e tentando um sair por cima do outro, mas vocês sabem que eu gosto bastante dessa trope romântica, só que não posso negar que é ainda melhor quando os dois começam a se dar conta que os sentimentos que um tem pelo outro não é exatamente ódio e desprezo como eles pensavam primeiramente.

O livro tem alguns gatilhos para pessoas que passaram por alguma perda grande de alguém que amam muito – então fica aí o aviso para quem quiser evitar. Mas, o que eu posso garantir, é que você não vai se arrepender se der uma chance pra esse livro.

Thanks for the free e-book, Penguin Random House International.

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