Sinopse: Arwen era uma simples jovem humana, vivendo em uma pacata vila e em meio a um povo cujo destino parecia entrelaçado ao dos dragões. Mas quando o Rei Dragão anuncia a busca por uma esposa capaz de conceder-lhe um herdeiro, a agitação toma conta das mulheres de sua aldeia, embora Arwen acreditasse estar a salvo da busca real: sua magia era apenas uma centelha comparada ao fogo necessário para seduzir um dragão.
Então, os farejadores de magia a convocam ao castelo como uma potencial esposa – a ironia de um destino que ela jamais almejou.
Mas antes de partir para a cidade de Jade, um segredo revelado por sua mãe transforma sua tranquilidade em cinzas: uma revelação imersa em magia e poder que, se descoberta pelo Rei, poderia levá-la a um destino pior do que a morte. Lutando contra a atração pelo charmoso e perigoso Rei Drae, Arwen se vê navegando em um jogo de encantos e perigos, no qual cada batida de seu coração pode denunciá-la mais que uma confissão.
E, à medida que uma sombra de guerra se apresenta no horizonte, uma escolha se impõe: até que ponto ela apostará no amor? Será que esse sentimento é capaz de domar a fera mais temida de Avalier ou ambos sucumbirão ao fogo que os ameaça?
Eu sempre prometo a mim mesma: eu não vou mais me meter em esquemas de pirâmide, não vou. Porém, eu acabo esbarrando em uma sinopse maravilhosa assim e claro que eu contradigo o que eu mesmo tinha dito e me jogo de cabeça.
“O Último Rei Dragão” é o primeiro de uma série de quatro livros, porém ele pode ser lido como um livro unico: os outros três são sobre os outros reis: o rei elfo, o rei das Fadas e o rei dos lobos, nessa ordem. Só que quando um livro é bem escrito, você acaba querendo ler os outros – e é exatamente aí que eu me encontro. Eu quero bastante ler os próximos livros.
“Eu não sabia se estava tentando fazer o rei me odiar para que ele não me escolhesse como esposa, ou se de fato não gostava dele. Talvez um pouco dos dois.”
Em “O Último Rei Dragão“, como o título sugere, se fala sobre o Rei Dragão Drae, que está em busca de uma esposa que possa gerar um filho dele e para isso a sua esposa tem que ter muita magia, porque só assim um bebê Dragão pode se desenvolver propriamente e não morrer no parto – como aconteceu antes, matando não somente o bebê, mas também sua primeira esposa.
É nesse ponto que entra Arwen. O livro todo nós vemos o ponto de vista dela: como ela é uma garota aparentemente normal e sem grande magia, que teve que crescer antes do tempo com a morte do pai e tomar conta da mãe e da irmã mais nova, como ela precisa caçar para que elas tenham um alimento na mesa e tudo o mais.
“Ele era só um homem que queria um filho, e sua magia era tão poderosa que o corpo da maioria das mulheres não aguentava gestar a criança até o fim. Seria tão ruim se fosse eu?”
Então quando anunciam na cidade que o Rei Dragão mandará seus farejadores para sentir a magia das mulheres na cidade, nem sequer passa pela cabeça dela que ela pode ser uma das escolhidas pra casar com o Rei e carregar o bebê dele.
Então a mãe de Arwen conta pra ela um mistério grande de seu passado e que deixa claro como ela pode não só ser a escolhida da cidade, mas também tem algo envolvido nisso que pode causar sua morte se for descoberto pelo Rei.
“Talvez seja melhor assim. Se eu não amar ninguém, ninguém poderá me destruir quando morrer.”
Assim ela tenta fugir da cidade antes de ser encontrada pelos farejadores, porém é impedida de ir por um rapaz do lado de fora do portão que chama os guardas para levarem ela até os farejadores que sentem a magia que vem dela – e uma magia grande, que a leva justamente para o destino que ela estava tentando evitar.
Já no castelo, convivendo com o Rei Drae, Arwen se vê desejando aquela vida – não por ser rainha ou uma “encubadora mágica”, como ela fala várias vezes, mas uma vida com o Rei, mesmo que isso coloque a própria vida dela em risco.
“- Milorde – rosnou Regina, perdendo a paciência –, o senhor me encarregou de proteger você e as mulheres nesta viagem, em troca fiz você jurar seguir o meu plano. É um homem de palavra ou não?”
Arwen é uma personagem que eu fui gostando conforme o livro foi passando. Apesar do início ser bem promissor, depois de uma parte do livro parece que a personalidade dela meio que se perdeu e ela ficou meio apagada. Porém, logo voltou a ser como era: toda badass e não se preocupando em fazer o que tinha que ser feito.
O Rei Drae me fez rir bastante, confesso. Ele parece ter um sério problema em conseguir expressar exatamente o que ele pensa e o que ele quer, então muitas coisas ficam a desejar até ele resolver se abrir.
“- Eu também não gosto da ideia de me casar – sussurrou ela. – Não é fácil encontrar um homem que se apaixone por uma mulher mais forte do que ele.”
Toda história em si é boa. Como é uma romantasia e o romance é o que guia a história, nós temos pouco desenvolvimento do mundo e das magias e povos, temos apenas o suficiente para ficarmos a par de como as coisas funcionam nesse universo.
E isso não é um defeito, apesar de que eu ia adorar saber mais sobre os dragões, sobre os outros povos e tudo que acontece lá no meio. Agora só resta esperar que os próximos livros tragam essa resposta – pelo menos sobre como os outros povos vivem.
Estou ansiosa pra ler os outros, não vou mentir. Com menos de 300 páginas, o Último Rei Dragão consegue entregar um romance bem construído e que te faz torcer pelos mocinhos e também deixa espaço para o que está por vir.
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