Sinopse: Quatro adolescentes. Tudo o que eles mais queriam era curtir uma noite num Escape Room super-realista. Agora, tudo o que eles mais querem é sair vivos de lá. É sexta-feira. Em busca de diversão, Alissa, Sky, Milas e Mint estão prontos para viver uma nova experiência: decifrar enigmas, encontrar pistas, montar o quebra-cabeça e escapar antes do estouro do relógio! Entretanto… X, a mente por trás do jogo, tem outros planos. Confrontados com seus próprios medos, traumas, questões, dramas e angústias… eles precisarão lutar pela sobrevivência. Afinal, quem brinca com fogo… Bem que o flyer, encontrado por acaso, avisava: O ESCAPE ROOM MAIS TENSO DO MUNDO!

Assim como “Fright Night” também da Maren, que eu li e resenhei (vocês podem ler a resenha AQUI), eu fiquei surpresa com o tamanho de “Escape Room” porque achei ele muito pequeno em quantidade de páginas. Mas, assim como no outro livro, esse também tem um motivo.

“Escape Room” apenas tem uns dias diferentes durante uma semana com pedaços que apenas mostram como tudo se encaminhou para que eles chegassem naquele lugar – e a ação toda ocorre realmente no Escape Room.

“Do Escape Room da vida real, sempre há uma saída.”

Nesse livro nós seguimos a história de Mint, Alissa e Sky, que são três amigos desde criança e então tem Milas, que trabalha junto com Sky e é lá no trabalho de Sky e Milas que eles encontram o flyer falando sobre o Escape Room. Como tinha que ser no mínimo quatro pessoas, eles convidaram o garoto pra ir junto com eles.

Quando eles chegam lá, eles ficam bem animados com as salas que eles tem que começar a investigar para sair do lugar – mas isso até, de repente, eles notarem que o Escape Room está sendo real até mais do que deveria.

“Seguro firme o caco de vidro diante de mim.

— O que você quer dizer com isso?

X respira fundo.

— Sempre foi sobre você, desde o início.”

Eu confesso que achei esse livro bem parecido, em partes, com Fright Night, até por isso eu pensei que já tinha lido ele antes, mas conforme eu fui lendo, eu vi que não era o caso.

Todos os personagens em algum momento tem atitudes tidas como dúbias, por isso fica sempre esse clima de suspense sobre quem está por trás do que está acontecendo ali e, mais ainda, se algum deles sabe e está envolvido no que eles estão passando.

“Afasto esse pensamento na mesma hora. Eu deveria estar curtindo o momento. Quem vive de passado é museu.”

Mint foi de longe minha personagem favorita. Eu gosto bastante do jeito dela e, mesmo ficando confusa algumas vezes sobre o que ela realmente queria, e Sky também. Os dois foram meus personagens favoritos no livro inteiro.

E é claro que X também, porque a cabeça atrás de um jogo desses, apesar de claramente bem maluca, foi tudo por uma ideia de se vingar de alguém que está ali e que a pessoa tem como uma parte que precisa pagar sobre o que X passou no passado.

“A constatação nos atinge como uma bomba. Tudo fica em silêncio de novo. Creio que nós quatro chegamos à mesma conclusão: estamos na merda.”

Todo o livro é muito rápido de ler, não só por ser curto e por ter uma escrita fácil de pegar, mas também porque a tensão te faz querer segurar o livro e não largar até acabar e descobrir quem está por trás de tudo isso – e principalmente qual a motivação dessa pessoa.

E isso junto com uma edição MARAVILHOSA feita pela Editora Valentina, te prende do inicio ao fim. Estou torcendo bastante para que a editora traga também os outros livros da Maren, porque eles são todos bem gostosos assim de ler – principalmente para os aficionados por suspense como eu.

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