30.04

“Jack, o Estripador em Nova York”
Stefan Petrucha
Narração: Lucas Romano
Duração: 11h28m42s
Tamanho: 239.97 MB
Produção: Grupo Autêntica
Editora: Vestígio
Material de Apoio: Não
Data de Lançamento: 13/04/2016
Disponível: Compra, Clube do Audiolivro e Assinatura Ilimitada

Carver Young sonha ser um detetive, apesar de ter crescido num orfanato, tendo apenas romances policiais e a habilidade de abrir fechaduras para estimulá-lo. Entretanto, ao ser adotado pelo detetive Hawking, da mundialmente famosa Agência Pinkerton, Carver não só tem a chance de encontrar seu pai biológico como também se vê bem no meio de uma investigação de verdade, no encalço do cruel serial killer que está deixando Nova York em pânico total.

Mas quando o caso começa a ser desvendado, a situação fica pior do que ele poderia imaginar, e sua relação com o senhor Hawking e com os detetives da Nova Pinkerton entra em risco. À medida que mais corpos aparecem e a investigação ganha contornos inquietantes, Carver precisa decidir: de que lado realmente está?

Com diálogos brilhantes, engenhocas retrofuturistas e a participação de Teddy Roosevelt, comissário da polícia de Nova York que viria a ser presidente dos Estados Unidos, Jack, o Estripador em Nova York desafiará tudo o que você pensava saber sobre o assassino mais famoso do mundo. E o deixará sem fôlego!

Nossa parceria com a Tocalivros continua a todo vapor e aqui estamos novamente trazendo mais uma resenha de audiolivro para vocês, mas antes, vou lembrar os planos da Tocalivros para quem não se lembra ou está lendo uma resenha de um audiolivro deles pela primeira vez: Há um plano de assinatura por R$ 19,90 e você pode ouvir qualquer livro de todo acervo de audiolivros da plataforma – e são mais de 4 mil títulos. Mas sabe o melhor? Você pode testar completamente grátis por 15 dias criando sua conta clicando AQUI e preenchendo o formulário. E ah, você pode ouvir offline, ou seja, sem gastar seus dados se estiver no 3G, algo que também é ótimo. A plataforma é simples, intuitiva e muito, muito fácil: não tive qualquer problema em acessar o site, criar minha conta e acessar o audiolivro de minha escolha. Depois disso, baixei o aplicativo no meu celular e tudo continuou bastante simples. O livro ficou na minha biblioteca e o player é muito simples, além de colocar a disposição outras velocidades: a velocidade normal (1x) até 3x. No navegador em seu notebook, o player aparece do lado esquerdo, enquanto que no celular, é centralizado. Você ainda pode retroceder com facilidade 30 segundos, bem simples mesmo, com um toque em um botão. E ah, se você escuta no navegador e depois volta para o celular ou o inverso, o audiolivro para exatamente aonde você o deixou, o que é ótimo e muito prático.

Sou um tipo de pessoa que adora quando tenho experiências bastante diversas com livros, filmes, seriados e afins, e entre mês passado e este tive isso: enquanto mês passado o que ajudou e muito na nota final da minha escuta de “Os Últimos Dias de Krypton” (leia minha resenha clicando AQUI), este mês foi o inverso. Não digo que ouvir este audiolivro foi uma experiência desagradável, mas é um livro de tamanho médio, e, por isso, acredito que precisava de mais narradores para diversificar e prender a atenção do ouvinte. Mas calma, estou antecipando minhas impressões.

Indo do começo, que é a história em si, conhecemos de cara Carver Young, um órfão de 14 anos que mora em uma instituição chamada Ellis a sua vida inteira. Carver seria somente mais um adolescente que não saberia como se inserir na sociedade, já como a instituição irá para outro espaço, mas (claro que haveria um mas) ele deseja ardentemente ser um grande detetive. Sempre procurando por pistas sobre ele mesmo, Carver descobre uma carta de seu pai que nunca lhe foi entregue e a partir dai temos uma grande parte da trama começando a se desenvolver, que, claro, vai envolver sim, Jack, o estripador, como o próprio título do livro já traz.

A maior parte do charme da trama do livro vem realmente de Carver, que é um adolescente dotado de uma inteligencia acima da média e com bastante carisma. Logo o garoto está desenvolvendo um relacionamento de pai e filho com Hawking, o atual dono da Agência Pinkerton, uma agência de detetives e reconhecida mundialmente. Carver começa um jogo de gato e rato ao entender que a carta deixada por seu suposto pai esbarra na investigação de um serial killer que está assustando New York, tudo conforme como a sinopse. Acho que você já entendeu que a narrativa é realmente uma caça de mistério misturada com ação, tudo remetendo bastante a um jovem Sherlock Homes – sim, essa série a descrição mais certa para o que temos em mão – deliciosamente bom amarradinha.

Tem mais uma coisa que você precisa saber. – gritou ela.
O quê?
Aconteça o que acontecer, você ainda será Carver Young. – disse ela.
Carver queria que o comentário dela tivesse melhorado seu humor, mas, em vez disso, só fez com que se perguntasse: afinal de contas, quem diabos era Carver Young?


Ainda temos outros personagens coadjuvante que são tão bons quanto o próprio Carver: os também orfãos Delia e Finn. Delia é a personagem que mais queria saber sobre (nem dá pra dizer que é uma surpresa!), já como ela é forte, determinada e deseja ser uma jornalista (sério, há algo que não se amar aqui?), enquanto Finn é o amigo que Carver nem ao menos sabia que precisava. O relacionamento dos 3 é ótimo e é bastante interessante de ser ler sobre. Há ainda os personagens reais, como Teddy Roosevelt, e eu particularmente adoro quando autores colocam personagens históricos em narrativas de ficção, fazendo o leitor a ter que peneirar e pesquisar o que é real e o que não é – e se for você curioso como eu, você vai pesquisar bastante se diversas passagens e locais desse livro são reais.

A reviravolta final não é óbvia (eu não adivinhei), mas também não é algo que vai chocar todos os leitores. O enredo poderia sim, ser mais enxuto, mas não há tanto assim que poderia ser tirado, então é algo que podemos lidar com. O livro, em seu geral, é realmente uma história de mistério para o público jovem e realmente acho que alcança seu objetivo: prender em uma narrativa que trata o maior seria killer de todos tempos, criando uma nova origem e um possível final que é bastante original.

E então vamos ao ponto do audiolivro: como já falei no começo desta resenha, acredito que faltou uma alternância de narradores para deixar o livro mais dinâmico. Temos um único narrador para mais de 11 horas de livro e por mais que seja um bom narrador, se torna lenta, porque chega uma hora que as nuances da voz do narrador não tem como se modificarem mais. Não nego que isso terminou me fazendo ser um dos audiolivros mais difíceis que já ouvi, mas acredito que seja justamente porque vim de uma experiência ótima do mês passado, mas, como falei, gosto de diversos sentimentos, e não posso negar que houve uma diferença imensa entre as duas narrações. Escute você e tire suas próprias conclusões.

Para ouvir “Jack, o Estripador em Nova York” basta vir na Tocalivros.

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