“Chain of Iron” (As Últimas Horas #2)
Cassandra Clare
Margaret K. McElderry Books – 2021 – 688 páginas
Cordelia Carstairs parece ter tudo o que sempre quis. Ela está noiva de James Herondale, o garoto que ela ama desde a infância. Ela tem uma nova vida em Londres com sua melhor amiga Lucie Herondale e os encantadores companheiros de James, os Merry Thieves. Ela está prestes a se reunir com seu amado pai. E ela carrega a espada Cortana, a espada de um lendário herói.
Mas a verdade é muito mais sombria. O casamento de James e Cordelia é uma mentira, arranjado para salvar a reputação de Cordelia. James está apaixonado pela misteriosa Grace Blackthorn, cujo irmão, Jesse, morreu anos atrás em um terrível acidente. Cortana queima a mão de Cordelia quando a toca, enquanto o pai se torna amargo e raivoso. E um assassino em série está mirando os Caçadores de Sombras de Londres, matando sob a cobertura da escuridão e desaparecendo sem deixar rasto.
Juntamente com os Merry Thieves, Cordelia, James e Lucie devem seguir a trilha do assassino que maneja uma faca pelas ruas mais perigosas da cidade. Todo o tempo cada um mantém um segredo chocante: Lucie, que planeja ressuscitar Jesse dos mortos; Cordelia, que fez um juramento perigoso de lealdade a um poder misterioso; e James, que ele está sendo atraído ainda mais a cada noite para a teia sombria de seu avô, o demônio maior Belial. E que ele próprio possa ser o assassino que eles procuram.
Virna: E não é que já se passou um ano (cheio de desafios) desde nossa resenha coletiva de “Chain of Gold”? Agora estamos aqui novamente trazendo para vocês a resenha de “Chain of Iron”, o 2º livro da trilogia “As Últimas Horas”, e, para começar, vou situar vocês na narrativa: Começamos o livro em torno de 4 meses entre os eventos finais do 1º livro. Durante esses meses, Cassie escreveu uma história de um sarau que aconteceu e que todos os personagens compareceram, toda contada através de cartas trocadas entre eles. Esse sarau não foi mencionado no livro (como Cassie já tinha dito que não iria ser), o que faz com que a pequena história não tenha spoiler da trama do 2º livro. Vocês podem ler todas cartas traduzidas clicando AQUI.
Artur: “Chain of Iron” é o tão esperado segundo volume de “As Últimas Horas” – que tratam das crianças, filhos e filhas dos personagens que já amamos em “As Peças Infernais”.
Seguindo os acontecimentos de onde fomos deixados e como Virna falou acima, 4 meses se passaram após os incidentes em Londres. E parece que pouca ação entreve nossos personagens nesse tempo. Mas isso está para mudar.
Neste segundo volume, pudemos comprovar (sim, mais uma vez) a habilidade de Cassandra em conseguir desenvolver tão bem tramas paralelas e que no fim, como já sabemos, se entrelaçam umas nas outras – sem deixar de lado personagens secundários – e mais importante, dando visibilidade para todos os pontos de vista importantes, fazendo com que nós, que apenas lemos os livros, sejamos levados de acordo com a crença e mentalidade dos personagens.
O livro parece pesar um pouco no começo, com uma leitura que não nos traz muita ação até próximo do fim da primeira parte. Temos um vislumbre de como estão os personagens após os eventos de 4 meses atrás – envolvendo toda a questão dos demônios diurnos e algumas mortes. Cordélia segue sendo uma heroína atraente e espirituosa, mas que tem o péssimo hábito de pensar demais antes de comunicar algo aos amigos – por medo de ser julgada e achar que sua posição na situação possa acabar de uma forma ainda pior. James por outro lado, apesar de compartilhar essas mesmas características com Cordélia, me surpreendeu num todo com a incrível habilidade de, para alguém que lê tanto, sempre conseguir falar a coisa errada na hora errada, e por vezes omitir o que salvaria a todos. A vida de mentirinha que ele está levando com Cordélia ajuda a piorar todas essas características, tanto para si mesmo, quanto para ela.
Ju: “Chain of Iron” começa depois que “Corrente de Ouro” termina daquele jeito explosivo: com James e Cordelia se comprometendo com um casamento falso e com a gente sabendo quem é o pai de Tessa – mas, mais do que isso, sabendo que ele quer usar o corpo de James para andar na terra.
E o que nós ficamos sabendo logo de cara é que algumas dinâmicas de relacionamentos se alteraram com o passar desses meses, assim como as coisas ficaram mais tranquilas depois de tantos ataques que ocorreram no 1º livro, mas é claro que eles sendo Caçadores de Sombras as coisas não ficariam tranquilas por muito tempo. Então uma onda de assassinatos começa a ocorrer em Londres e com um alvo em especial: vários Caçadores sendo mortos a sangue frio, enquanto fazem vigias pela cidade.
Não vou entrar muito nesse assunto porque tenho medo de acabar dando algum spoiler, mas preciso dizer que esse foi um dos plots que eu gostei no livro, apesar de ter achado que ao mesmo tempo foi meio previsível na forma como aconteceu, mas, como eu disse, não quero dar detalhes demais sobre isso e quero deixar para vocês que lerem chegarem às suas próprias conclusões.
“Eu estou feliz que você me disse a verdade. Alastair – ele sempre foi seu pior inimigo, aparentemente determinado a arruinar sua própria vida.”
Artur: Após a leitura completa do livro, consigo entender a necessidade do começo arrastado. É necessário para o leitor ser sobrecarregado com a monotonia que cerca alguns dos personagens principais – tanto para compreender sua situação num todo, tanto para entendermos a quão conflituosa é a situação deles – pois as coisas estão caminhando para mudanças.
Um Plot que me entreteve, foi o núcleo Lucie, James e Grace (que graças a Raziel, ganhou capítulos de Flashback, assim pudemos entender um pouco melhor as inseguranças e objetivos da personagem que está afundada com relações demoníacas e sem muita experiência com a própria espécie – e que, diga-se de passagem, teve uma infância um tanto traumática). O relacionamento vai e vem como era esperado por personagens herdeiros de “As Peças Infernais”. Sumiços em meio de conversas, palavras ditas com emoção demais ou de menos, mas ainda assim, o relacionamento mais direto de toda a série.
Ju: Eu devo dizer que, depois de “Corrente de Ouro”, eu fiquei um pouquinho decepcionada com o rumo que as coisas tomaram nesse livro. E não digo pelo plot principal em si, dele eu gostei bastante: toda a treta com o(s) vilão(ões) foi a melhor parte do livro e muito do que acontece com a nossa protagonista também foi de dilacerar o coração, mas fora isso, houveram coisas que me deixaram meio frustrada.
Como a gente estava falando na equipe um dia desses, um dos grandes trunfos da Cassie é a forma como ela lápida os personagens e os relacionamentos entre esses personagens e nesse livro eu achei que ficou faltando um pouco disso: os relacionamentos (tirando um deles) pra mim não tiveram tanto desenvolvimento – claro que os personagens tiveram cenas entre eles, alguns que precisavam conversar e resolver assuntos não resolvidos fizeram isso, mas foi tudo meio… por cima, sabe? Não me convenceu muito mesmo.
Eu acho que personagens individualmente tiveram mais foco e mais desenvolvimento e vários deles eu gostei mais no segundo livro do que no primeiro, mas ainda assim não foi tanto quanto eu gostaria que fosse. E um personagem que eu não podia ligar mais no primeiro (apesar de um certo ranço) atingiu um patamar pra mim de ódio puro porque eu acho mesmo que, apesar de um passado trágico, nem tudo é justificável, mesmo que seja compreensível.
Virna: “As Últimas Horas” é um grande acerto de Cassandra Clare dentro da mitologia e construção de personagens individualmente. Sei que nem todos estão tendo a mesma opinião que eu, mas sinto que entre o 1º e 2º livro, Cassie procurou focar muito na narrativa individual de cada personagem, fazendo assim com que tudo ao redor deles também crescessem, e não focou necessariamente nos romances e relacionamentos entre os personagens. Parece incoerente, mas foi exatamente isso que eu senti: Cordelia cresce mais ainda como a grande heroína que ela está destinada a ser, James enfim entende que há maldade no mundo (bem mais próximo do que ele imagina), Matthew continua tentando fugir de si mesmo, Thomas fala mais sobre si mesmo e quem é, Christopher tem um grande plot sobre suas pesquisas e Lucie é, de longe, a personagem que mais se desenvolveu para mim durante a narrativa. Muitas vezes tratada como a “mais nova”, Lucie encontra espaço para mostrar que é teimosa o suficiente para entrar em uma trama muito, muito maior do que está preparada para enfrentar – mas bem, ela é uma Herondale, não poderíamos esperar outra coisa dela, não é mesmo?
Ainda dentro da mitologia, temos aqui a resposta da ligação direta de “As Últimas Horas” e “Os Artifícios das Trevas”. Para quem estava esperando, aquele momento chegou: vamos entender que muito, mas muito mesmo, que ecoa em “Os Artifícios das Trevas” veio de “ideias” dadas em “As Últimas Horas”. Espero que você esteja preparade para ler, porque foi um momento brilhante.
Sobre os relacionamentos, eu confesso que tenho um casal favorito sim, mas também não tenho qualquer desespero para fazer com que fiquem juntos porque o sofrimento é meu fator favorito para shippar as pessoas (sim, gosto muito de sofrimento hahaha). Há uma falha de comunicação entre os personagens que quase me levam a loucura: ninguém conversa realmente com ninguém porque nenhum deles quer levar o outro para seus problemas, mas eles não pensam que se conversassem como o grupo de amigos que são, metade dos problemas estariam resolvidos e a outra metade eles seriam mais fortes porque estariam juntos. Chega a ser desesperador e dá aquela vontade de entrar no livro e bater em todos até que conversassem entre si e chegassem a conclusão de que precisavam conversar melhor e mais profundamente. Consigo compreender que ninguém quer arrastar outra pessoa que ama e se preocupa em aventuras que podem colocar a vida do outro em risco, mas não consigo entender como você pode confiar tanto em alguém e não contar aquele problema imenso que está te corroendo, e isso, pra mim, enfraquece os relacionamentos ao ponto de me fazer acreditar que não são tão fortes assim. Os personagens, individualmente, funcionam muito, muito bem, mas falham em não confiarem mais nas pessoas que estão do seu lado e isso realmente se torna um problema.
“Meu pai“, James disse e hesitou. “Meu pai costumava me dizer que às vezes você não consegue se reconciliar com a outra pessoa. Às vezes, você precisa encontrar essa reconciliação sozinho. Alguém que partiu seu coração muitas vezes não é a pessoa que pode consertá-lo.”
Artur: Um grande evento desse livro também é a apresentação de novos núcleos de ação. Anna, Christopher, Tomas, Ariadne, Alastair e, como já dito, Grace; todos tem seus momentos que um bom leitor versado em Cassandrismo sabe identificar como PONTOS CHAVE. Teorias não faltaram para tanto, mas é tão gostoso ver acontecendo! E as formas e situações em que acontecem já dos são alguma percepção para o que o futuro nos aguarda em “Chain of Thorns” (e não só pelo nome, aguardem espinhos).
Falando de outro, senão os casaizinhos, o enredo geral do livro é construído para que nós leitores fiquemos gravemente preocupados com o que pode acontecer – e lembrem-se que ainda temos clímax emocionais no meio disso, então imaginem o nível de estresse – ao ponto em que nem o leitor sabe em quem confiar. O clímax é recheado de potencial. Mais bagagem para a cabeça do leitor que não sabe mais como lidar com os níveis de preocupação acerca do seu personagem favorito – literalmente, seja ele qual for.
Ju: Mas eu queria dar o meu ponto principal de todos é para o plot da Cordelia. Claro que não vou entrar em detalhes, mas o plot dela num todo sem ser focado em relacionamentos, é algo que eu nunca pensei que veria a Cassie fazendo com uma protagonista. Claro que a gente já viu nossa rainha fazendo os protagonistas sofrerem, mas o nível de destruição que ela chega com Cordelia no final do livro é de deixar de queixo caído. Se preparem para muitas lágrimas e muitos lencinhos descartáveis.
Como eu disse, eu achei que em muito ficou falhando os desenvolvimentos dos relacionamentos nesse livro, mas teve um relacionamento que subiu no meu conceito bastante do primeiro pro segundo livro que é o relacionamento de Cordelia e James. Eu achei que eles deram uma boa desenvolvida, mas pelo amor de Deus, gente, CONVERSEM. Acho que o ponto final que todos chegamos na staff foi justamente esse: falta conversa nessas relações, em todas elas. Muitas das brigas do livro teriam sido resolvidas se eles apenas sentassem pra conversar.
Virna: Mas, voltando um pouco, assim como a mitologia é um grande acerto, assim como os personagens, toda trama vilanesca nesse livro é elevada a outro patamar, sem brincadeira nenhuma, bem como Artur e Ju já falaram. Digo com tranquilidade que em termos de vilões, “As Últimas Horas” é a trilogia mais forte de Cassie. Aqui temos alguém com motivação, força e poder suficiente para destruir todos personagens, que estão somente ganhando tempo contra eles – sim, temos mais de um vilão, mas isso tá bem claro desde o 1º livro e aqui chegamos a beira do precipício. Sempre ficamos com a sensação de que ninguém está a salvo durante a leitura dos livros de Cassie, mas aqui temos realmente a certeza de que algo bem ruim está pra acontecer e vai acontecer a qualquer momento. A trama de “Chain of Iron” é a certeza disso: coisas muito ruins acontecem com pessoas boas que estão tentando fazer o certo. Não basta só você desejar ser uma heroína, você precisa muito, muito ser esperta também porque coisas ruins estão bem ali na esquina esperando por um deslize seu e trazer o sofrimento necessário ao leitor para fazer se dar conta do quanto se importa e quer que estes personagens se dêem bem.
Fazia tempo que eu não sofria por algum personagem como sofri nesse livro. Quando a trama terminou, eu queria entrar no livro e abraçar aquela personagem maravilhosa que perdeu basicamente tudo nesse livro, então acho que tudo bem avisar vocês para esperarem esse sofrimento – e não, não estou falando de romance. Sendo sincera e bem direta, eu não me importo realmente com o romance nesses livros. Eu quero o que a personagem em questão (não estou falando o nome dela, mas sei que fica claro que é a Cordelia) quer, mas, acima de tudo, shippo ela sendo a heroína e a mulher forte e maravilhosa que ela é, e isso tudo está bagunçado nessa altura da trama. Em outras tramas também temos muita dor, muita destruição e basicamente é um livro para sofrer, mas, afinal, é um livro do meio, que liga dois outros livros, era obvio que ninguém iria ter um final feliz aqui, certo? Mas não nego: Cassie pegou PESADO com diversos personagens, em especial com a principal. Sério.
”O que isso diz sobre mim?”
“Que o amor é complicado”, disse Cordelia. “Que está ao lado da raiva e do ódio, porque apenas aqueles que realmente amamos podem realmente nos decepcionar.”
Artur: Mas precisamos muito comentar, a habilidade de Cassandra Clare tem de nos surpreender com Plot twists. Espero não ter sido o único a ler trechos que me deixavam completamente desacreditado, artifícios de escrita bem utilizados ao ponto que nossos fôlegos não aguentam…. por falar em fôlego… isso que nos leva ao último capítulo.
Sabemos, todos, que o segundo livro de uma trilogia é normalmente o momento em que precisamos DE FATO ligar para nossa terapeuta e, caso já não estejamos em atendimento, pedir para que aumente os medicamentos. Cassandra Clare conseguiu mais uma vez aumentar a procura por psicólogos entre os seus leitores. E a longo prazo acirrar ainda mais discussão sobre o que estaria nos aguardando. O Capítulo final resume toda a situação emocional de alguns personagens, coberta com falta de comunicação e nos entrega um lindo bolo de desentendimento cuja cereja é um belo de um coração partido. Por outro ângulo, nos mostra também que de fato alguns personagens estavam seguindo suas intuições desde o início do livro – e por mais que o que acontece pareça correto, as vezes o preço a se pagar por uma boa intuição é alto demais.
Seja na Inglaterra, na região da Cornualha ou em Paris, alguns Caçadores de Sombras estão mirando desentendimentos e consequências as quais não os vejo previamente preparados. E cabe a Cassie nos preparar.
Ju: E, por falar em comunicação (ou a falta dele), teve uma conversa nesse livro que, pra mim, fez toda a diferença. Eu me senti vingada e creio que muita gente vai se sentir também!
Em um modo geral todo, “Chain of Iron” é um bom livro. Eu gostei, apesar das minhas ressalvas e de não sentir que terminou de um jeito BOMBÁSTICO assim (como foi com “O Livro Branco Perdido”). Ainda assim estou curiosa para saber o que acontecerá em “Chain of Thorns” e como toda essa história irá se concluir. Agora a gente que lute tendo que esperar basicamente mais um ano até a continuação.
Virna: Ainda sobre o vilão principal aqui, preciso, mais uma vez, afirmar que sou fã dele e também deixar claro que há diversas pontes entre “As Últimas Horas” e “As Maldições Ancestrais”. Não são pontos do tipo “leia os dois, caso contrário, você não entenderá uma das tramas” e sim “Leia os dois porque ‘The Wicked Powers’ vem ai” e definitivamente todas as tramas estão indo na direção da última trilogia dos caçadores de sombras. Você não precisa ler nada desses livros em ordem, nada disso, mas você precisa ter em mente os pontos ligados para entender que tudo começou lá com Tessa e seu nascimento (falei um pouco disso em detalhes na nossa resenha também coletiva de “The Lost Book of the White” e você pode ler clicando AQUI). Cada vez mais esse universo se entrelaça e vamos tendo a certeza de que estamos vendo um grande painel sendo pintado a nossa frente, mas cada pedaço de cada vez, e nem sempre um pedaço ao lado do outro, mas que no final vamos ter toda imagem completa e vai ter válido muito a pena ter visto tudo aquilo acontecer.
No final das contas, o que quero deixar bastante claro é que “As Últimas Horas” está sendo uma trilogia que está ultrapassando minhas expectativas por vários motivos: os vilões, as motivações dos personagens, a personalidade de cada um, mas, principalmente pelo desenvolvimento individual de cada um. Ainda falta um livro para terminar e eu tenho a sensação de que Cassie pode realmente encerrar “As Últimas Horas” como sua melhor trilogia (e olha que quem está falando isso é uma “As Peças Infernais” stan forte!), melhor fundamentada e com bases sólidas para despedaçar nossos corações. Pena que ainda falta um ano para “Chain of Thorns”, o 3º e último livro, mas também gostaria que demorasse mais para chegar o fim. Mas ele virá, assim como “As Crônicas dos Caçadores de Sombras”, e tudo está caminhando para se concluir em um final arrebatador, tanto nesta trilogia individualmente, quanto na série de livros no geral.
“Chain of Iron” é um livro que tem primeiros beijos, que há um desenvolvimento muito grande de um personagem (estou olhando para você, Alastair!), que há corações partidos, mas, acima de tudo, é um livro que mostra o poder do segredo – como todos nós mencionamos nessa resenha, todos aqui escondem algo de alguém que amam e confiam. Segredos que nem sempre surgem da vontade de enganar outra pessoa, mas segredos são segredos, e eles podem destruir um relacionamento ou um coração. Seja como for, o que podemos afirmar é que ao final desse livro, seu coração vai estar partido independente de quem seu personagem favorito for, e o que podemos esperar é que Cassandra Clare o emende novamente ao final do próximo (e último livro).
“Chain of Iron” é o segundo livro da trilogia “As Últimas Horas”. O primeiro livro da trilogia se chamará “Corrente de Ouro” e o 3º e último livro se chamará “Chain of Thorns”. Para saber mais sobre a trilogia, basta clicar AQUI. Aqui no Brasil, como já avisado acima, o livro é previsto para o 2º semestre desse ano.
Para comprar “Chain of Iron” EM INGLÊS:
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