Oi, pessoal! Hoje vim falar para vocês sobre uma minissérie maravilhosa que chegou a Netflix no final de outubro! Provavelmente eu já deveria ter comentado sobre ela com vocês, mas nunca é tarde para fazer uma boa indicação, então vamos lá. A indicação de hoje vai ser O Gambito da Rainha.
A série, lançada mundialmente dia 23 de outubro de 2020, conta a história de Beth, uma jovem que perde a mãe, e, tendo um pai ausente, é obrigada a viver em um orfanato.
Totalmente perdida, no orfanato Beth é obrigada a tomar doses diárias de calmante, o que faz com que ela desenvolva uma dependência. Ainda no orfanato, Beth conhece um zelador que a apresenta o mundo do xadrez. Beth se apaixona pelo xadrez imediatamente e se mostra um prodígio no mesmo.
Quando finalmente adotada, a mãe.adotiva de Beth a ajuda a alcançar seus objetivos no xadrez, enquanto Beth luta contra seus vícios para se tornar a maior jogadora de xadrez de todos os tempos!
Gente, vou falar para vocês que a sinopse da série não chamava nem um pouco minha atenção. Eu nunca joguei xadrez, não faço a menor ideia de como se joga, e quando vi a sinopse da Netflix não fiquei muito interessada. Mas depois de conversar com uns amigos que me prometeram que seria uma das melhores coisas que eu assistiria em 2020 eu resolvi dar uma chance.
O Gambito da Rainha, era, na verdade, para ser um filme produzido e estrelado por ninguém menos que Heath Ledger e Ellen Page. Acontece que o ator morreu, e com isso não foi possível dar continuação a produção, até que alguém teve a ideia de transformar a história em uma minissérie.
Mas a história não foi criada do nada. Ela é baseada no livro de mesmo nome escrito pelo autor americano Walter Tevis em 1983.
O dono dos direitos, decidiu então, transformar a história em uma minissérie de 7 capítulos!
Gente, eu juro que só consegui parar de assistir quando cheguei ao último. Assisti tudo em uma noite e mal posso esperar para esquecer e poder assistir de novo!
Beth é uma personagem extremamente complexa. Devido a todo histórico que ela tem de sofrimento e abandono, suas habilidades sociais não são lá das melhores, mas tudo bem, porque o xadrez requere 0 habilidades sociais, e quando se trata de xadrez ela é simplesmente a melhor que pode existir.
A série trata também de assuntos importantes, como o feminismo. Na história, eles retratam como o mundo do xadrez era majoritariamente masculino, e algumas dificuldades que isso impôs para Beth. Um exemplo muito legal é de uma cena em que ela, ainda criança, é desafiada a jogar contra várias pessoas ao mesmo tempo em uma sala da aula durante o clube de xadrez do colégio, e todos são meninos (e é claro que ela vence todos).
Mas, para mim, um dos pontos altos da série é a luta de Beth contra a dependência que ela foi “forçada” a desenvolver. A série retrata direitinho o que é e o que sofre um dependente. Desde o princípio, quando os calmantes pareciam ajudar a personagem, até o momento em que ela percebe que na verdade, eles impossibilitam que ela seja a melhor versão de si mesmo.
A produção da série é sensacional. O elenco para mim foi particularmente novo, além da protagonista, Anya Taylor-Joy, que eu já conhecia do filme A Bruxa, onde ela fez sua estreia. Mesmo assim, eu achei o elenco sensacional, de verdade. Especialmente a garota que faz a Beth criança, Isla Johnson. Outro ator que já era familiar para mim é Harry Melling, que interpreta um dos interesses amorosos e amigos de Beth. Eu já o conhecia como Duda Dursley de Harry Potter, mas em O Gambito da Rainha ele está totalmente diferente!
Agora vou contar para vocês algumas curiosidades que foram publicadas em algumas revistas e talvez convençam vocês a assistirem:
Ah, se você gostou da série, recomendo um outro filme SENSACIONAL (qualquer hora volto aqui para falar dele), que também conta a história de uma das melhores jogadoras de xadrez do mundo, e essa sim, é uma história real. O nome é a Rainha de Katwe.
Ainda sobre O Gambito da Rainha, você pode assistir ao trailer clicando aqui!