Lily Collins tem apenas um punhado de filmes no seu currículo até agora, mas eles incluem gêneros de efeitos pesados como “Padre” e “Espelho, Espelho Meu”. Ainda, Collins está prestes a estrelar no primeiro filme de uma franquia de fantasia nova, com o papel da protagonista Clary em “Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos.”
Baseado no primeiro de uma série de livros de Cassandra Clare, o filme segue Clary quando ela primeiro testemunha um assassinato em um clube e então descobre que a mãe dela (Lena Headey) foi sequestrada no apartamento delas em Nova York. Os dois incidentes levam Clary para os Caçadores de Sombra, guerreiros meio anjo, meio humano que tem poderes especiais e defendem a humanidade contra demônios. Clary descobre que não só a mãe dela é uma caçadora de sombras, mas que ela tem os mesmos poderes e precisa aprender como usar eles para resgatar a mãe dela.
Dirigido por Harald Zwart (“Karate Kid”) e também com Jamie Campbell Bower, Kevin Durand, Jonathan Rhys Meyers e Jared Harris, “Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos” visa claramente a mesma audiência jovem-adulta que vem com “Crepúsculo” e “Jogos Vorazes”. Mas baseado no trailer sozinho, esse filme parece ter uma mais escura, e mais fantástica vantagem, como Clary mergulha em um mundo volátil que existe escondido no nosso próprio.
Nós tivemos a chance de conversar com Lily Collins na WonderCon em Anaheim o final de semana passado, quando ela falou sobre Os Instrumentos Mortais ser muito pessoal para ela, sobre ficar fiel ao livro e de estar pronta para encarar os fãs.
MSN: Eu entendo que “Os Instrumentos Mortais” foi um projeto muito pessoal para você.
É sim. É realmente pessoal para mim. Eu era uma grande fã dos livros antes de ser escolhida. Eu seguia Clary como uma companheira leitora, e eu associei muitas qualidades similares com ela porque eu sou realmente muito próxima da minha mãe. E Clary vai em toda essa jornada para ter a mãe dela de volta, e é uma busca pessoal para ela, enquanto ela cresce na busca pela mãe dela. Eu completamente agiria desse jeito que Clary faz se eu estivesse na mesma situação. Então eu me senti muito próxima do projeto.
MSN: Pergunta de duas partes: O que separa essa das outras adaptações que estão saindo, como você consegue trazer aqueles fãs muito fieis aos livros para serem fãs do filme? O que tem deles?
O que é diferente, eu acho, é que essa história envolve a realidade e a fantasia em um mundo só. E não é como se estivesse acontecendo como é uma fantasia e tem mágica envolvida e então tem quando ela está na escola. É como se tivesse dois mundos interligados o filme todo. E no jeito que filmamos isso, você esquece em qual mundo você está porque é muito normal. Como as coisas magicas parecem tão obvias durante o filme, que não é como se você tivesse saído da realidade em algum ponto.
Eu acho que o que fizemos nesse filme não é só para esperançosamente agradar só os fãs, mas convidar pessoas que não conhecem a história, sendo você um jovem ou um pai. Nós transformamos esse filme que poderia ter sido só em CGI em um filme sobre personagens e emoções. E a cereja no topo é o CGI e os efeitos especiais. É realmente uma história sobre crescer e se descobrir e o que você faz quando você é jogado nessas situações – o que, eu acho, adultos podem lembrar de passar quando eram crianças. E as crianças podem ficar, “Oh, esse sou eu.” Não é algo que, eu acho, fica fixo a só um certo grupo de idade.
MSN: Então a mitologia é que os Caçadores de Sombra são meio humanos, meio anjos e caçam demônios, mas eles ficam meio escondidos na superfície todos os dias da vida.
Sim, é basicamente essa coisa chamada de glamour, que faz as pessoas verem um prédio velho e caído, e se uma pessoa tem a visão, pode ver sobre o glamour e ver que é uma linda catedral. Então a ideia é que você tem esses poderes – igual a Clary. A razão pela qual Clary pode ver Jace, Isabelle e Alec no clube quando eles matam aquele demônio, é porque ela tem a visão e pode ver eles. Ninguém mais no clube sabe que eles estão ali. Então é como se esses mundos estivessem acontecendo ao mesmo tempo, mas só algumas pessoas com a visão podem ver isso.
MSN: Você mencionou que eles usaram menos efeitos. Então foi tudo feito manualmente?
Todos os cenários estavam lá para nós, o que eu acho que é demais. O departamento de ar merece todo o credito por esses cenários porque eles são tão complexos. Na cena da grande biblioteca, tem muitos livros pintados a mão que você não vai ver na tela, mas a atenção para os detalhes foram tão especificas e tão boas em qualidade e atmosfera porque estava lá para nós. Claro, tem os elementos mágicos como os demônios que foram colocados na pós produção. Eu lembro em “Espelho, Espelho Meu”, o dragão no fim era um cara vestido de verde segurando uma bola, você sabe, e nós tivemos que ter medo daquilo. Enquanto nesse eles realmente colocaram grandes cenas épicas e coisas que foram feitas para nós reagirmos a elas, o que é especial e raro para uma gravação de filme.
MSN: O quão fiel o filme é ao livro e a personalidade de Clary?
Clary, eu acho, é muito como ela foi escrita. Eu acho que Cassandra escreveu ela tão perfeitamente em que ela é uma garota normal que descobre que ela não é normal. Ela é briguenta, ela é persistente. Nada disso mudou. Obviamente quando você está transformando um livro em um filme, quatro paginas são das descrições dos lugares. No entanto no filme, você não precisa descrever nada, você já está lá. Então muita coisa é auto explicatória e muitas coisas criativas podem ou não podem funcionar quando levada as telas. E também você está tentando convidar uma audiência a vir, tem algumas coisas que eles não pegam ou não são realmente necessárias. Mas não está totalmente editado ainda, então eu não sei exatamente o que ficou para dentro ou fora que as pessoas estão procurando. Mas eu sei pelo que eu vi, que está honrando o trabalho de Cassie. Mas ao mesmo tempo está adicionando novos elementos que eu acho que o filme pode acentuar.
MSN: Você teve a oportunidade de conhecer algum fã dos livros?
Sim. Quero dizer, eu fiz um Q&A no Grove (Los Angeles) recentemente onde quase 500 garotas apareceram com posters e estavam, tipo, hiperventilando. Isso, para mim, é estranho porque eu fico, “Porque vocês estão desse jeito? Sou só eu. Só Lily.” Isso é um pouco novo. Mas a paixão que eles tem pelo projeto e o entusiasmo que eles tem é incrível. Quero dizer, é isso que você espera por um filme, eu acho.
MSN: Você está preparada para isso? De um jeito, é uma coisa bonita como os fãs “adotam” os atores que estão interpretando os personagens, mas de outro, pode ficar um pouco louco.
Pode, e eu vi isso acontecer com outros filmes. Eu acho que é difícil de comparar isso a “Crepúsculo” porque foi a primeira vez que aconteceu e que foi uma individualidade. E você nunca quer ser a segunda versão de outra coisa… Mas eu estou realmente animada pelas pessoas estarem entusiasmadas sobre isso, e se eles realmente gostarem, então isso só vai nos ajudar em nos termos de fazer uma sequencia, que eu adoraria fazer. Mas eu acho que é algo do tipo “dia-a-dia”. Minhas melhores amigas são da escola, você sabe, então eu tenho uma vida muito normal. Não tem nada de normal em garotas gritando seu nome, mas eu acho que nós todos vamos ter que aceitar isso como é e vai ser divertido.
MSN: Então eles não vão ter que arrastar você de volta chutando e gritando se sair uma sequencia – você gostou da personagem.
Oh, eu amei a Clary. Eu assinei o contrato esperando poder atuar como ela o quanto eu puder. Eu amei.
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