03.03

Sinopse: Daisy Jones & The Six é uma série dramática baseada no livro de mesmo nome escrito por Taylor Jenkins Reid. A trama gira em torno de uma famosa banda de rock dos anos 70, desde sua ascensão meteórica na cena musical de Los Angeles até sua separação inesperada no auge de sua popularidade. A princípio, Daisy (Riley Keough) é uma garota de 18 anos que sempre sonhou em ser uma estrela do rock. Em paralelo, The Six, banda liderada por Billy Dunne (Sam Claflin), começa a encontrar seu lugar em meio a música. Quando o caminho de ambos se cruzam, um produtor percebe o potencial que ambos artistas poderiam ter se unissem forças. A série é produzida pela atriz Reese Witherspoon


Virna: “Daisy Jones and The Six” não é uma história sobre amor romântico: é uma história sobre pessoas que encontram o sentido da vida na música, mesmo que sejam quebradas e estejam procurando o sentido que acham que não encontraram. Eu sei que muitos de vocês, que nos acompanham, gostam de romance e grandes amores, mas, algumas vezes, a pessoa que você ama não é a pessoa certa para você – então já estejam avisados: se a minissérie se mantiver fiel ao livro (e espero muito que sim!), já se preparem para o sofrimento.

Dito isso, depois de assistir os 3 primeiros episódios de uma minissérie inspirada em um livro que amo de uma autora que amo e sou fã (Taylor Jenkins Reid, você sempre será famosa!!!!), preciso dizer que estou apaixonada por Riley Keough, que está interpretando a protagonista Daisy Jones. Quando foi anunciada, sequer a imaginava como a personagem – hoje em dia, afirmo com todas as letras que ninguém mais poderia interpretar Daisy como ela. A fragilidade, a solidão, a insegurança, o humor sarcástico e a raiva, tudo está lá, diretamente das páginas do livro, tudo embaladinho em uma vulnerabilidade inacreditável de se assistir. E ah, a voz! Neta de Elvis Presley (sim), Riley simplesmente mostrou a que veio logo no 1º episódio, cantando e encantando. Já Sam Claflin… já amava, já vibrei quando foi escalado e agora só confirmei que ele é maravilhoso, canta bem e entregou tudo que o Billy precisava: a raiva de ser sido abandonado pelo pai, a incerteza sobre quem quer realmente quer ser e a voz maravilhosa, além de toda solidão que o personagem carrega, mesmo tendo o dom imenso da música correndo em suas veias. Não tem como não assistir todas as cenas dos personagens ainda separados e não se apaixonar, então podem se preparar porque o encontro de ambos é algo que te faz não querer mais parar de assistir.

Mas nem tudo está perfeito e digo que há problemas de ritmo na adaptação e o primeiro episódio é muito, muito corrido, explicando brevemente que há um documentário sendo feito e é isto. Claro que a ordem dos fatos que acontecem na série são modificados do material de origem (o que sempre acontece em adaptações, já sabemos e já superamos isso) e há momentos que espero que sejam novamente apontados porque são essenciais para explicar alguns personagens, suas inseguranças e suas motivações. Além disso… Por que demônios o “The Six” (Os seis) se na tela ficaram… cinco? Quem é mais velho (como eu), vai se lembrar de “Dezesseis Luas”, a adaptação em forma de filme de uma série que tinha uma música que mencionava as dezesseis luas e tudo sobre foi cortado na tela, então a saída foi colocar Camila, a namorada (e esposa) de Billy como a “sexta” participante e este é, de longe, o maior problema de adaptação para mim.

Não há como não dizer que não houve certa frustração para mim em pequenos pontos, como, por exemplo, a falta de uma canção especial de Billy, além do ponto do sexto integrante da banda não existir, o que não me deixa dar uma nota alta para “Daisy Jones and The Six” como adaptação – mas eu estou completamente e totalmente apaixonada pela minissérie. Sim. Apesar desses pontos que claramente não gostei, a produção, as atuações, as músicas, tudo, absolutamente tudo aqui funciona, até mesmo o filtro em tom amarelado para mostrar o passado e a maquiagem nos atores para mostrar todos 20 anos mais velhos. São raras produções que conseguem fazer algo tão bom assim, que prende o telespectador porque você quer conhecer mais aqueles personagens, quer passar mais tempo com eles, e, aqui, ouvir eles cantarem e tocarem. Não estou sequer ofendida pelas mudanças (mas, reforço, fiquei frustrada em alguns pontos sim) e só quero que os próximos episódios cheguem logo porque todos parecem pequenos demais e tão bons, mas tão bons, que acabam em poucos minutos.

O que posso afirmar para você, que me lê, é que não perca tempo. Simplesmente pare sua vida e vá assistir os 3 episódios de “Daisy Jones and The Six” que já estão disponíveis no Prime Video. E vá ler o livro. Aproveite tudo que vem desse material de origem porque, sem sombras de dúvidas, vale a pena. E, depois, se tudo correr bem e a minissérie terminar em um ponto alto tanto quanto esses 3 primeiros episódios, falaremos aqui sobre isso e mais sobre o Taylorverse, como carinhosamente chamo o universo dos livros de Taylor Jenkins Reid. Só assista e embarque em uma história onde o amor não é suficiente – assim como na vida.

Ju: Eu admito que ainda não li todo o livro. A maior ironia de todas é que: no terceiro episódio está bem na parte em que eu parei no livro – e que vou continuar lendo agora, é claro. Mas isso também torna interessante porque eu, no momento, estou com muita coisa fresca na cabeça sobre a história, por isso queria pontuar as coisas que eu gostei muito e as que me incomodaram um pouco, assim como a Virna.

Eu já li o livro sabendo quem seriam os atores principais, então não é nenhuma surpresa que eu já estava imaginando eles ali. Riley definitivamente nasceu para ser Daisy Jones, isso é sem a menor dúvida. Assim como Sam Claflin nasceu para ser Billy Dunne. Os dois parecem ter saído de dentro do livro e ganhado vida. Mas não só eles: em flashbacks mostrados os personagens mais novos, os atores são MUITO parecidos com os adultos e isso dá aquela sensação gostosa no peito de que é algo que foi feito com bastante atenção, sabe? Não posso deixar de mencionar que a Suki está maravilhosa como Karen Karen também, eu me apaixonei perdidamente por ela.

Uma coisa que eu comentei com a Vi enquanto assistíamos é que eu gostaria muito que a adaptação de Evelyn Hugo fosse feita assim também, não só o cuidado ao adaptar, mas também a forma como foi feita: a série de Daisy Jones, assim como o livro, se passa como se fosse um documentário sobre a banda em que tem cenas que exploram mais e adentram mais naqueles personagens que estamos conhecendo ali e isso é muito, muito, muito genial no meu ponto de vista.

Mas, assim como a Vi falou, eu também acho que eles pecaram bastante na rapidez em que foi levado o inicio da história. Muitas das coisas que nós vemos no livro, que sabemos como foi, não só foram mudadas de ordem, mas foram alteradas completamente (eu não vou especificar o que para não dar spoiler), mas uma das coisas que mais me incomodou realmente é o fato de “The Six” não serem seis. Eu não sei se eles pretendem alterar isso no decorrer da série, mas considerando que nas fotos só mostram 5 deles, eu imagino que vá ficar assim mesmo, então não entendi muito bem porque quiseram fazer essa mudança – e tem outra mudança que me incomodou e MUITO e só vou dizer que ela se refere a Camila, mas não vou dizer o que é, porque como eu falei, isso seria dar spoiler demais.

Porém ainda assim é uma série maravilhosa. Eu acredito que essa série vai conquistar bastante não só quem leu o livro, mas trazer fãs novos também que vão amar tanto essa banda que (infelizmente) é ficcional assim como todos nós amamos.

Se você tem qualquer duvida sobre assistir, não tenha mais: dê play na série e venha amar (e ficar triste porque nunca poderemos ir na Aurora Tour).

Veja o trailer aqui:

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