Sinopse: No segundo volume da premiada série de Rachel Smythe, Hades luta para lidar com sentimentos até então desconhecidos para o Rei do Submundo, enquanto Perséfone tenta descobrir se suas expectativas para o futuro ainda condizem com suas escolhas. Best-seller do New York Times e ganhador do Prêmio Eisner, Lore Olympus é fenômeno absoluto do Webtoon e o quadrinho mais lido do mundo atualmente.

Perséfone estava pronta para começar uma nova vida quando deixou o Reino Mortal para viver no Olimpo. Porém, ela logo descobriu o lado sombrio do novo e deslumbrante lar, e agora tenta encontrar seu lugar no mundo dos deuses, sempre em constante e rápida mudança. Hades também está abalado, lutando contra seus sentimentos pela jovem Deusa da Primavera, enquanto mantém seu reinado solitário do Submundo. Conforme se aproximam, os dois precisarão desatar os nós do passado e do presente para construir um futuro juntos.
Ganhador do Prêmio Eisner e finalista do Prêmio Hugo, Lore Olympus reúne fãs ao redor do mundo todo. O segundo volume da série contém os episódios 26 a 49 do webcomic, além de um conto exclusivo e inédito.

[Pode conter spoilers do volume 1, que você pode ler minha resenha sem spoilers clicando AQUI]

“Lore Olympus, histórias do Olimpo volume 2” começa exatamente onde terminou o primeiro volume, onde temos Hades e Perséfone se aproximando mais e nenhum dos dois sem saber como lidar exatamente com essa situação em que eles se encontram.

Hades, que até então não sabia o que era ter sentimentos diferentes por outras pessoas e Perséfone, que realmente não tem ideia de como se sente e como vai fazer para lidar com o fato que ela não sabe mais se quer fazer parte de “As Deusas da Eterna Virgindade”, apesar de sua bolsa da faculdade vir dali.

O que junta ainda mais o mix de sentimentos entre eles é uma pequena ajudinha de Hera, que resolve mandar Perséfone para ser estagiária na empresa de Hades, como um pequeno “teste” de como os dois vão reagir porque ela acha que pode enfim ter encontrado o par para ser perfeito para seu cunhado.

E, além de tudo isso, as fofocas começam a se espalhar sobre a noite em que Perséfone passou na casa do Rei do Submundo, apesar de não ter acontecido nada, já que como dizem “uma imagem vale mais do que mil palavras” e eles tem uma imagem bem grande em uma revista de fofoca indicando que, talvez, algo tenha acontecido sim.

Nós também vemos no segundo volume um vislumbre um pouco maior do problema que Apolo é, assim como um pouco mais do relacionamento entre Hades e Minthe, o que particularmente me deixa de cabelo em pé, nem vou mentir.

Eu achei bem legal que no volume dois, Rachel Smythe colocou um novo capítulo, apenas como um extra que ela disse que não conseguiu encaixar na versão final, mas que é um capítulo que ela gosta e por isso ela queria que os leitores também pudessem ver.

Além de claro, ser apaixonada pela forma com a qual ela reconta esse que é um dos meus mitos favoritos. Eu sou completamente DOIDA por Hades e Perséfone e cada ver mais aprofundada na história dos dois, eu digo com propriedade que a versão de Rachel é definitivamente minha favorita deles dois.

A forma delicada sobre a qual um relacionamento abusivo é conduzido e até mesmo sobre abuso sexual e sobre saúde mental em toda essa história é muito significativa para mim. Até vale lembrar que, no início do livro, tem um aviso ali sobre gatilhos apesar de realmente ser algo escrito bem levemente e com muito cuido, é bom sempre saber onde estamos lendo porque não podemos medir o gatilho de outras pessoas baseados no nosso.

Essa edição feita pela Editora Suma está absolutamente perfeita, sem nenhum defeito mesmo, o que só serve para enriquecer ainda mais a leitura para nós que gostamos. É feita com muito carinho e dedicação e a tradução de Érico Assis é MARAVILHOSA também.

Se você ainda está em dúvidas sobre dar uma chance para essa história, receba essa resenha como um sinal de que você deveria começar o quanto antes, porque pode ter certeza de que você não vai se arrepender!

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