07.10

Sinopse: uma famosa autora de romances e, desde um término de namoro traumático, não sabe mais como finalizar seu próximo livro. Como seguir em frente se, para Florence, o amor está morto?

Quando seu novo editor, um homem incrivelmente lindo de um metro e noventa, não aceita estender seu prazo de entrega, Florence se prepara para dar adeus à carreira. Mas, ao ser surpreendida pela notícia do falecimento do pai, seus planos mudam por completo, e ela decide voltar para casa depois de dez anos longe para ajudar a família no funeral.

Por muito tempo, ela fugiu da cidade que nunca a compreendeu. Embora sinta falta das noites quentes da Carolina do Sul, da sua família excêntrica e amorosa e da funerária do pai, ela não consegue ficar ali. Ao retornar, também parece que nada mudou na cidade. E ela odeia isso.

No entanto, antes de sair correndo, Florence precisa lidar com algumas assombrações que rondam sua vida. Literalmente. Parado na porta da frente da funerária, ela encontra um fantasma alto e irritantemente bonito como sempre, que parece tão confuso quanto ela.

O amor com certeza está morto… e agora, pelo visto, seu novo editor também. E o assunto inacabado que ainda o prende na Terra fará com que ela duvide de tudo o que sabia sobre histórias de amor.


Como vocês já sabem, essa resenha é em parceria com a Random House Internacional, de quem recebemos esse ARC (Advance reading copy: algo como “uma cópia de leitura avançada, ou seja, o livro ainda pode sofrer alterações antes de ser publicado). Também lembrando que essa resenha terá um formato diferente: por ser um ARC, não haverão quotes, já como os livros podem sofrer mudanças em seu texto antes de serem comercializados. Gostaríamos de agradecer profundamente a Editora pela oportunidade de parceria.

Tudo, absolutamente tudo que pode dar errado está dando na vida de Florence: ela teve um término de namoro que, apesar de ter passado um ano, ela não consegue superar – não pelo término em si, afinal, o homem era um imbecil, mas a forma como as coisas ficaram. Sua editora se aposentou e em seu lugar entrou um homem lindo, que não faz ideia de que ela é, na verdade, a escritora fantasma de uma autora muito famosa e renomada e ele se recusa a dar a ela mais uma extensão de tempo para terminar o livro, o que deve ser o último de sua carreira na pele da tal escritora.

Juntando isso ao fato de que, ela esbarra com o ex em um bar, beija seu novo chefe para tentar tirar isso da cabeça, ela recebe uma ligação informando que seu pai morreu e agora ela tem que voltar para a cidade que ela não visita faz mais de dez anos pelo simples fato de que eles a tratam como uma maluca desde que, aos 13 anos, ela ajudou a resolver um assassinato com a ajuda de um fantasma.

Então, ao estar em casa, a campainha toca e quem está lá? Seu novo editor, com quem ela trocou alguns beijos, porém ninguém mais pode ver ele além dela porque ele sofreu um acidente na mesma noite em que eles se beijaram. E, só para apimentar um pouco mais as coisas (como se precisasse!) seu pai deixou pedidos muito incomuns em seu testamento sobre como ele queria que o enterro fosse feito, afinal, trabalhando em uma casa funerária a vida inteira, o homem – que também via fantasmas como ela, já sabe que os mortos merecem todo o consolo que precisarem.

Eu enrolei tanto, mas tanto, para ler esse livro porque eu peguei quando estava passando por uma pequena febre de querer ler todos romcom’s possíveis (e porque é da Ashley Poston e o livro dela “Entre Feras e Flores” se tornou um dos meus favoritos do ano), porém depois de um tempo eu não aguentava mais ler romcom’s, o que foi um erro tremendo, devo dizer, porque era essa justamente a que eu devia ter lido.

Quando estamos passando por momentos ruins na vida, as vezes tudo que a gente precisa é de um livro que nos dê aquela fagulhazinha de esperança junto com o esquecimento que precisamos do mundo exterior e foi exatamente isso que esse livro me trouxe.

Ele é sim, um livro de comedia romântica, mas ele também trata de assuntos importantes, como o luto e como ao contrario do que nos deixamos acreditar, nós merecemos mais e não apenas pessoas que nos “aturem” e sim pessoas que nos amem como somos e que lutem pela gente e, acreditem, eu sei que não estou fazendo muito sentido aqui porque “poxa talvez você esteja aprofundando demais num livro que é só sobre um casal entre uma viva e um fantasma”, mas acreditem em mim quando digo que não é só isso.

Florence, como pontuam inúmeras vezes no livro, foge de conflitos. Ela não gosta quando as coisas ficam sérias e então ela foge de ter que se estressar e brigar e, depois do último término que ela sofre, ela passa a acreditar que o amor está realmente morto para ela e que ela nunca terá o que seus pais tinham e que absolutamente todas as escolhas que ela fez em sua vida até ali foram as erradas.

E é no meio desse furacão que ela está, enquanto se reconecta com a família e se aproxima mais de seu ex-editor morto, na tentativa de ajudar ele a seguir em frente depois de ter morrido, que ela começa a rever o valor que achava que tinha perdido, não só dela, mas das coisas que são realmente importantes para ela.

Esse livro realmente terminou me deixando querendo ainda mais: mais de Florence, mais de Ben, mais de toda a família excêntrica dela e do povo da cidade tão excêntrica quanto (o prefeito da cidade é um CACHORRO. Sim.) Tudo que eu conseguia fazer ao encerrar esse livro era sorrir e sentir meu coração cheio de um quentinho gostoso, daquele que só os melhores livros fazem com a gente.

Thanks for the free book, Penguin Random House International.

Em nota: esse livro será lançado aqui no Brasil, esse mês mesmo, pela editora Intrínseca com o nome de “O amor não morreu” e você pode garantir a sua cópia clicando aqui!

Para comprar “The Dead Romantics” basta clicar no nome da livraria:

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