23.08

Sinopse: Quando Evelyn Dasher cruzou o caminho de Luc, mergulhou de cabeça no mundo dos Luxen. Isso serviu apenas para a garota descobrir que já estava envolvida até o último fio de cabelo – e que eles não são os únicos com um passado secreto.

Existe um lapso de tempo nas lembranças de Evie e uma sensação permanente de que algo muito sinistro aconteceu. Ao buscar a verdade sobre si mesma, novas perguntas são levantadas, e a aproximação entre ela e Luc, o Original no centro disso tudo, se torna ainda maior.

Ao que tudo indica… Luc está apaixonado por Evie. E ela também está começando a se apaixonar por ele. Mas, em meio às dúvidas sobre esse sentimento, surge uma nova ameaça: relatos de um vírus mortal que o governo insiste em culpar os Luxen por sua disseminação. Uma doença assustadora que está espalhando pânico por toda a nação. A Sombra Flamejante é o segundo livro da série Estrelas Negras, spin-off da aclamada Saga Lux, da autora best-seller Jennifer L. Armentrout.


[PODE CONTER SPOILERS DA SAGA LUX E DO PRIMEIRO LIVRO DE “ESTRELAS NEGRAS”]

Se eu pudesse definir esse livro só com uma frase seria “A Evie não tem UM minuto de paz”. Porque realmente. Eu sei que geralmente segundos livros costumam ser uma bomba recheada de sofrimentos, mas o que fazem com a pobre Evie nesse livro não tem explicação.

Acho que todo mundo que leu minhas resenhas anteriores sabe que eu cheguei sem nenhum preparo para a saga Lux: eu comecei despretensiosamente, levando numa boa e quando vi meu coração estava sendo arrancado por Luxens com a ajuda de Originais e Aruns e eu estava no chão tentando entender ainda o que tinha me atropelado e me deixado lá, sofrendo por personagens que no primeiro livro não passavam de algo divertidinho para cobrir o tempo.

Porém, eu já estava vacinada e preparada para isso quando comecei a ler o spin-off.


“— Quero ver como ela é por dentro — respondeu Clyde com toda a calma do mundo.
Arregalei os olhos.
Tenho certeza de que essa é a primeira coisa que os serial killers dizem quando são pegos.
O segurança abriu um sorriso cheio de dentes.
Tudo bem, então.”

Ok, talvez não tão preparada assim, afinal eu não tinha ideia de que amaria tanto Evie e Luc quanto eu amo. Eu até falei na minha primeira resenha que precisava pedir perdão ao Daemon e a Katy, porque os dois tinham roubado meu coração como casal principal pelo simples fato que: eu sou uma cadelinha por romances mal resolvidos. A verdade é essa. Claro que minha trope favorita ainda é enemies-to-lovers, mas ver um casal que já se amou um dia sofrendo ainda pelo tempo passado… É especial. (Maluca eu, eu sei)

Conforme vimos no primeiro livro, Evie não é realmente Evie. Ela na verdade é Nádia, uma garota a quem fomos apresentados na saga Lux ainda, por quem Luc era apaixonado. E foi por causa dela que Luc “ajudou” Daemon na invasão da agência do governo, afinal, ele precisava de um soro que eles tinham lá para salvar a vida da garota que estava morrendo de leucemia.


“Luc era tão lindo quanto uma pantera selvagem, que era o que eu sempre imaginava quando olhava para ele. Um predador esperto e cativante que distraía ou atraía a presa com sua beleza.”

Porém Luc teve que pagar um preço maior por isso: Sylvia, que até então era conhecida como “mãe” da garota, e que ficamos sabendo que na verdade é a mulher que ajudou a aplicar o soro que salvou ela, o fez prometer que – caso ela ajudasse – Luc nunca mais procuraria saber de Nádia. E, entre viver em um mundo em que ela não existisse mais e um mundo que ela estivesse bem, mesmo sem ele, ele fez o ato mais heroico de todos e deixou a garota aos cuidados de Sylvia e se afastou completamente, mesmo deixando pessoas que pudessem ficar perto e cuidar dela para ele, mesmo de longe.

Até o dia em que Evie apareceu na boate de Luc e conforme o destino parece trazer eles para perto um do outro, fica mais difícil para ele esconder toda a verdade sobre ela, sobre quem ela é e o que ela foi para ele, até um encontro com um Original do passado em que tudo descarrilha e então acaba-se o segredo sobre Evie ser Nádia e na verdade, a verdadeira Evie, filha de Sylvia, estar morta.

E é bem aí que o segundo livro começa, logo onde o primeiro acaba.


“— Você parece uma daquelas fanáticas religiosas que prendeu o cabelo um pouco apertado demais — retruquei, e ela corou. Talvez fosse o fato de quase ter morrido no último fim de semana, mas eu estava absolutamente sem filtro. — Tentei conversar com você sobre as coisas terríveis que você tem dito e feito, mas foi como tentar falar com uma parede. Não sei o que aconteceu, April, quem não a abraçou o suficiente quando você era criança, mas o que quer que seja, não é desculpa para essa merda.

Evie está tentando lidar com essa nova informação: ela não é quem ela pensou ser durante esses anos em que viveu com Sylvia, Sylvia não é mãe biológica dela e Luc é um rapaz com quem ela tinha algo antes de “morrer” – e que, assim como Sylvia, também escondia dela o fato dela não ser essa garota que ela pensava.

Tudo na mente da garota está uma confusão, obviamente. E, assim como no primeiro livro, as tensões entre os seres humanos e os Luxen estão cada vez maiores: e não por causa dos Luxen que só querem viver ali em paz, mas porque os humanos não confiam neles e tudo parece piorar quando uma onda de matança começa acontecer do que, aparentemente, se trata de um vírus parecido com a gripe e que eles não hesitam em culpar os alienígenas por.


“Senti vontade de estender a mão e tocar uma daquelas luzinhas, mas não queria perturbá-las. — Acho que é a coisa mais linda que já vi em toda a minha vida.
Não é a coisa mais linda que eu já vi. — A voz dele soou diferente, mais grossa e grave. Sem conseguir me controlar, virei a cabeça para ele.
O olhar do Luc capturou o meu, e um arrepio se espalhou por toda a minha pele.”

E, como se não bastasse a falta de saber quem realmente é e a duvida de não saber se Luc a ama ou se ama a garota que ela foi um dia, coisas estranhas começam a acontecer com Evie, que a fazem questionar o quanto sua mãe sabia sobre o soro que usaram nela e o quanto isso mexeu com o DNA dela, apesar dela não ser de fato uma alienígena, ela não sabe até que ponto a mutação a atingiu e isso preocupa ela em níveis alarmantes.

O tempo todo durante o livro vai se criando esse clima que de: 1) tem algo absurdamente errado acontecendo com Evie; 2) ela começa a desconfiar que não pode confiar em Sylvia – e por MUITOS fatores, entre eles o fato de ela não lembrar de nada do verão antes de começar a estudar; 3) uma guerra civil pode explodir a qualquer minuto com humanos provocando os Luxen e tentando fazer eles perderem os poucos direitos que tem.


“— Como você faz isso? Como sabe quando alguém está prestes a bater?
É que eu sou especial. — Luc me puxou para a sala de estar. — Como um floco de neve, puro e único.
Soltei uma risadinha sarcástica enquanto ele largava a minha mão e seguia até a porta.”

Como o livro todo é visto no ponto de vista de Evie, nós só sabemos as informações que ela tem e eu confesso que fiquei bem surpresa com a explicação sobre o que tem de errado com ela, mas não vou falar nada sobre o que é, porque é bem interessante e todo um novo quadro que se abre, criando uma expansão de seres e personagens que eu tenho que tirar o chapéu pra Jennifer por criar, é bem genial.

Eu não posso deixar de elogiar Evie também. Porque como eu falei acima, ela realmente não tem um minuto de paz, é uma bomba atrás da outra acontecendo em cima dela, ela mal tem tempo de se recuperar de uma coisa, outra acontece e eu sinceramente não sei como ela aguenta sem quebrar não. Várias vezes no livro os outros personagens tentam provar para ela que ela é forte e eu realmente acho que ela é mesmo. É uma das personagens mais badass que eu já li, mesmo quando ela questiona a própria força.


“Mas o tempo afastado não diminui esse tipo de amor. Apenas faz com que você se torne mais protetor e disposto a fazer coisas que ninguém mais faria para se certificar de que nada semelhante aconteça de novo.”

E, é claro, eu não podia deixar de falar dele: do Luc. Se no primeiro livro eu já estava completamente MORTA de amor por ele, nesse livro eu achava que ia surtar, porque ele está ainda mais maravilhoso. 100% sarcástico, romântico e completamente cafajeste, do jeito que a gente gosta de ler mesmo os mocinhos que a Jennifer cria.

É maluquice o tanto que eu shippo Evie e Luc, de verdade. Eles são um dos meus casais favoritos e eu adoro as cenas deles juntos, me deixa com vontade de explodir de amor.


“Porque a única outra opção seria me encolher num canto e começar a me balançar para frente e para trás e, embora não tivesse ideia de quem eu realmente era, sabia que essa não era eu.”

Não posso deixar também de comentar o fato que personagens da saga Lux fazem aparições nesse livro (Daemon, Dawson, Katy, Beth, Dee, Archer) e dá aquele quentinho no coração de quando duas sagas que você gosta acabam se esbarrando uma na outra desse jeito. Além do que tem algo sobre a Katy que me fez quase morrer de amor, mas não vou contar aqui não!

Eu fiquei bem impressionada de como as coisas se desenvolveram nesse livro (e nesse livro eles falam também a explicação pro nome dos três livros da saga: A Estrela Mais Brilhante, a Sombra Flamejante e a Noite mais escura e eu achei sensacional). Mas confesso que fiquei um pouquinho só chateada quando fui buscar reviews do terceiro livro (que supostamente seria o último) e fiquei sabendo não só que ele não é o último, mas que ele é bem sem muito desenvolvimento da história.

Vou deixar de ler? Obvio que não. Qualquer história com Luc e Evie, com ou sem desenvolvimento de plot central, eu vou ler, pode ter certeza. Mas eu achei que tinha tudo perfeito para terminar com uma trilogia mesmo. Enfim, vamos ver o que Jennifer pretende fazer com essa história. Sei que enquanto tiver livros de Luc e Evie para amar, eu estarei lá!

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