Sinopse: “I could just kill you right now!” It’s something we’ve all thought at one time or another. But Ruby has actually acted on it. Three times, to be exact.
Though she may be a murderer, Ruby is not a sociopath. She is an animal-loving therapist with a thriving practice. She’s felt empathy and sympathy. She’s had long-lasting friendships and relationships, and has a husband, Jason, whom she adores. But the homicide detectives at Miami Beach PD are not convinced of her happy marriage. When we meet Ruby, she is in a police interrogation room, being accused of Jason’s murder. Which, ironically, is one murder that she did not commit, though her vicious mother-in-law and a scandal-obsessed public believe differently. As she undergoes questioning, Ruby’s mind races back to all the details of her life that led her to this exact moment, and to the three dead bodies in her wake. Because though she may not have killed her husband, Ruby certainly isn’t innocent.
Alternating between Ruby’s memories of her past crimes and her present-day fight to clear her name, Blood Sugar is a twisty, clever debut with an unforgettable protagonist who you can’t help but root for—an addicting mixture of sour and sweet.
Como vocês já sabem, essa resenha é em parceria com a Random House Internacional, de quem recebemos esse ARC (Advance reading copy: algo como “uma cópia de leitura avançada, ou seja, o livro ainda pode sofrer alterações antes de ser publicado). Também lembrando que essa resenha terá um formato diferente: por ser um ARC, não haverão quotes, já como os livros podem sofrer mudanças em seu texto antes de serem comercializados. Gostaríamos de agradecer profundamente a Editora pela oportunidade de parceria.
Quando eu vi a sinopse desse livro eu pensei “tá, esse livro pode ser interessante sim”, porque como vocês bem sabem, eu adoro um bom livro de suspense, meio thriller e policial. Devo dizer que “Blood Sugar” não me decepcionou em nada porque entrega uma trama meio de suspense e ao mesmo tempo divertida de acompanhar, porque você acaba torcendo pela não-sociopata Ruby.
Eu apenas dei um risinho na primeira vez em que Ruby fala que ela não é uma sociopata ou uma psicopata pelo simples fato que uma página antes nós somos apresentados a ela ainda na tenra idade de 5 anos matando alguém. E eu fiquei “tá bom, né”. Depois, conforme as páginas vão passando, você vai notando que isso é algo da personagem. Dizem que, às vezes, para nos convencermos de certas coisas, nós acabamos repetindo e repetindo até ter certeza que aquilo é verdade, e eu imagino que esse seja o caso dela.
Mas enfim, vamos ao começo. O livro se passa nos tempos atuais e ao mesmo tempo nas lembranças de Ruby pela vida inteira. Ela foi levada a delegacia para depor sobre a morte do marido dela, que é a única morte que ela jura que não cometeu. Porém, o detetive está indo mais a fundo: ele tem junto com ele a foto de outras três mortes suspeitas em que Ruby estava por perto quando ocorreram. E, apesar de não assumir para o delegado, obviamente, com o livro se passando no ponto de vista de Ruby, nós vemos exatamente o que aconteceu e com quais mortes ela está realmente envolvida.
Existem sempre casos em entretenimento (sejam livros, filmes, séries) em que nós acabamos em algum ponto torcendo para o “bandido” e, no caso de Blood Sugar, não é diferente. Conforme os capítulos avançam e você entende a motivação por trás de cada morte (não justificativas, é claro), você inevitalmente acaba torcendo para Ruby porque não quer que ela seja pega nem pelas mortes que ela causou e principalmente pela que ela não causou, porque não faz o menor sentido.
E não faz sentido justamente porque, estando ali, no ponto de vista de Ruby, você pode ver que era algo que ela não faria com o esposo dela – que ela o ama realmente e ela nunca faria nada pra machucar as pessoas que ela ama (inclusive, uma das mortes ela causa justamente porque era contra alguém que fazia alguém que ela amava sofrer).
Quanto mais o livro avançava, mais angustiada eu ficava com a ideia de que ela poderia sim acabar presa por ter matado Jason porque tudo fica muito contra ela: desde depoimentos até certos detalhes, afinal, Jason tinha diabetes – e foi por isso que ele morreu, por falta de glicose no sangue enquanto dormia. (Segundo o livro, eu não pesquisei para saber se é um fato concreto mesmo, mas grande parte de portadores de diabetes do tipo 1 acabam morrendo no sono mesmo, porque dormindo você não sente os sintomas que a falta de glicose causa. O que deixou minha mente ansiosa levemente apavorada, não vou negar).
“Blood Sugar” é um tipo de livro muito divertido de se ler e muito rápido também porque você pega ele e não consegue largar mais de jeito nenhum até chegar ao final dele. E tem TANTOS personagens pra você amar e odiar com a mesma força. Alguns você começa amando e passa a odiar, outros você começa meio “hmmm” e daí depois gosta e no final das contas você se divertiu tanto que nem viu a hora passar.
Se você gosta de livros de suspense, mas nem tanto suspense assim, esse livro aqui é perfeito pra você!
Thanks for the free book, Penguin Random House International.
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