25.02


“Castles in Their Bones” (Castles in Their Bones #1)
Laura Sebastian
ARC recebido em formato eBook em parceria com a Penguin Random House International
Editora ‎Delacorte Press

Data de lançamento internacional: 1º de fevereiro de 2022

A Imperatriz Margaraux tem planos para suas filhas desde o dia em que nasceram. As princesas Sophronia, Daphne e Beatriz serão rainhas. E agora, com dezesseis anos, cada uma deve deixar sua terra natal e se casar com seus príncipes.

Lindas, inteligentes e recatadas, as trigêmeas parecem ser as noivas perfeitas – porque Margaraux sabe que há uma coisa é senso comum: todo mundo subestima uma garota. O que é um grave erro. Sophronia, Daphne e Beatriz não são inocentes. Elas foram treinadas desde o nascimento nas artes da desilusão, sedução e violência com um objetivo singular – derrubar monarquias – e seus casamentos são apenas a primeira fase da grande visão de sua mãe: um dia reinar sobre todo o continente de Vesteria.

As princesas passaram a vida se preparando e agora estão prontas, cada uma com sua habilidade secreta e cada uma com um único desejo, tirado das estrelas. Só que as estrelas têm seus próprios planos – e sua mãe não contou todos os seus planos.

A vida no exterior é um teste. Suas lealdades permanecerão verdadeiras? Ou elas aprenderão que não podem confiar em ninguém – nem mesmo uma na outra?

Como vocês já sabem, essa resenha é em parceria com a Random House Internacional, de quem recebemos esse eARC (Advance reading copy: algo como “uma cópia de leitura avançada”, ou seja, o livro ainda pode sofrer alterações antes de ser publicado). Também lembrando que essa resenha terá um formato diferente: por ser um ARC, não haverão quotes, já como os livros podem sofrer mudanças em seu texto antes de serem comercializados. Gostaríamos de agradecer profundamente a Editora pela oportunidade de parceria.

Eu estou sofrendo (e não estou brincando, hein). Quem conversou comigo em qualquer lugar sabe que eu sou fã de carteirinha da trilogia “Princesa das Cinzas” da autora Laura Sebastian (Você pode ler minha resenha dos livros da trilogia separadamente clicando AQUI) justamente pela dor que a protagonista (Theo maravilhosa) passa, então eu fui confiante pra ler “Castles in Their Bones”, o 1º livro da nova trilogia da autora, esperando muito sofrimento no livro. Já conhecia a escrita da autora, gosto do ritmo da leitura e sei que ela não teve pena de seus personagens em sua trilogia prévia, mas eu confesso que NÃO esperei o que esse livro iria aprontar comigo não. Já fazem dias que eu terminei de ler e quanto mais eu penso, mais dolorida eu fico porque – óbvio que não vou falar os motivos, mas vou te falar que eu realmente não esperava. Não mesmo.

Mas ok, parando de falar sobre minha grande impressão do livro, vamos do começo: Anos atrás houve uma guerra e o continente de Vesteria agora está dividido em 4 nações: Bessemia é o lar das 3 princesas principais do livro e governado pela Imperatriz Margaraux, que teve 3 filhas trigêmeas, e para selar a paz entre os países, deu a mão de cada filha a cada um dos príncipes herdeiros das outras 3 nações do continente: Beatriz vai para o sul, para Cellaria, se casar com o príncipe Pasquale; Sophronia se casaria com o príncipe Leopold, da nação de Temarin e Daphne deveria se casar com o príncipe Cillian, indo para o norte, em Friv. Essa foi a pior parte do livro para mim: assimilar que as personagens principais iriam para núcleos diferentes e com personagens diferentes com diversos nomess para decorar, mas acho que eu já resumi bastante para quem for se jogar na trama.

A trama começa na festa de 16 anos das irmãs que partirão no dia seguinte para encontrarem seus pares e se casarem, assumindo seus lugares como Rainhas e, principalmente, começar a colocar o plano de sua mãe em ação porque não, a Imperatriz Margaraux não prometeu as filhas para estreitar relações com as nações fronteiriças: ela prometeu as filhas para que elas enfraqueçam seus maridos das mais diversas formas para que possa invadir os outros países, reunificando o continente em um único e grande país sob seu comando, claro. A Imperatriz criou as filhas de uma forma quase militar: elas lutam, elas sabem falar as línguas dos países nos quais irão morar, elas sabem finanças, elas aprenderam a seduzir, a mentir, a enganar e a roubar, tudo em um plano que tem realmente tudo pra dar certo – mas as garotas têm personalidade distintas e claro que isso afetará no andamento do plano.

Beatriz é a irmã que nasceu com o dom da beleza, porque apesar das 3 serem trigêmeas, é a beleza dela que realmente se destaca e a única que responde a mãe de uma forma quase desafiadora. Sophronia é a a irmã doce, romântica, que tenta fazer o certo (e, confesso, minha favorita), enquanto Daphne tem algo a mais que faz se tornar a favorita da Imperatriz e acredita que um dia reinará ao lado da mãe por toda Vesteria, sendo a irmã mais dúbia (e acho que vai se tornar a favorita de quem ler porque ela tem muito, muito apelo).

Essa confusão de fixar na mente durante a leitura para onde cada uma das irmãs iam e seus núcleos foi, de longe, o pior ponto do livro (já falei isso, mas repito). Eu entendo totalmente que era necessário porque é mesmo o enredo da sinopse, mas foi difícil, confesso, e o que ajuda é um pequeno mapa (também com a localização dos países) quanto uma pequena árvore das famílias logo no começo do livro, os quais consultei bastante.

Logo cada uma estava em sua nação e então as tramas individuais começam: assim que chega Friv, Daphne tem uma grande mudança em seu plano já como o príncipe Cillian, que estava notoriamente doente, faleceu. Agora ela terá de se casar com o bastardo do Rei, chamado simplesmente de Bairre. Bastante dúbia, a personagem começa a se enveredar pelo gelado país de Friv com a desconfiança de seu agora noivo, mas sua inteligência é realmente sua aliada, a salvando diversas vezes do que poderia lhe acontecer.

Enquanto isso, em Cellaria, Beatriz conhece o príncipe Pasquale e fica claro que o casamento entre eles não irá dar certo (sem grandes spoilers aqui, já falei!), mas o relacionamento entre os dois vai se intensificando e ficando mais e mais forte, enquanto ela é apresentada aos primos do noivo, Nicolo e Gisella. As coisas nesta corte parecem mais complexas e mais dadas a tramas palacianas, coisa que eu simplesmente amo, prendendo bastante minha atenção já como era o tempo inteiro um querendo trair o outro, incrível de se ler (mas um pesadelo de se imaginar passando por toda aquela trama sem fim), principalmente da parte do Rei, um ser bastante asqueroso – o pai de Pasquale, o Rei Cesare, é irmão da Rainha Eugenia, mãe de Leopold…

… Que é justamente o último núcleo de trama: Sophronia se torna a Rainha de Temarin, se casando com Leopold, com quem trocou inúmeras cartas ao longo dos anos e que a deixa confusa já como ele parece ser uma boa pessoa nas páginas, mas, para o povo do seu país, nem tanto: com taxas exorbitantes e execuções pública, Temarin parece ser a nação mais a deriva, tudo pela falta de experiência de Leopold que subiu ao trono logo após a morte do seu pai, o Rei Carlisle. Leopold é bastante apegado a sua mãe, a Rainha Eugenia, que tem forte controle sobre o filho mas que parece ser bastante gentil com a recém-chegada nora – mas será real? Acho que vocês já entenderam que aqui é trama em cima de trama, então só lendo para descobrir, mas confesso que foi o núcleo que mais me apeguei e sofri por.

Além disso tudo, há magia. Sim, há magia no universo de “Castles in Their Bones” e astronomia. Eu confesso que fiquei encantada com toda parte que as estrelas tem na trama. Para vocês terem ideias, nos votos de casamento, eles pedem a proteção das Estrelas (e isso é tão lindo que não sei explicar) e ainda temos o fator Stardust (pó de estrelas, literalmente) que é capaz de produzir magia e de mudar a coloração dos olhos de quem o consome, deixando de um tom prateado. E claro que há também em trama em cima disso, já como Cellaria não aceita nenhum tipo de magia em suas terras e também é claro que as irmãs aproveitam tudo que podem para conseguir alcançar seus objetivos – até entenderem que não sabem de todos os planos ao redor delas, levando a narrativa em direção a um final que me tirou o fôlego.

E aqui quero fazer um parênteses: eu adorei o livro, mas, pela confusão que passei no começo e por termos bastante momentos que parecia que a trama não estava avançado, eu estava crente que o livro merecia uma sólida nota 4. Então chegou os 2 capítulos finais e o prólogo e eu confesso que tomei um choque real porque eu JAMAIS esperei que a Laura Sebastian fosse fazer o que ela fez, e quando acontece essa “coisa”, você não pode dizer que está fora do que foi apresentado na trama porque era óbvio que quem provocou tal coisa definitivamente faria isso e até mesmo deu dicas durante a trama. A autora me tirou de minha zona de conforto em acreditar que iria ler uma fantasia na qual as garotas seriam badass e tudo iria dar certo, e eu ainda estou sem saber como colocar aqui nessa resenha o que eu senti porque realmente não esperei. Ah, o prazer de ser surpreendida.

Por enquanto não temos qualquer informação sobre essa trilogia no Brasil, mas como a trilogia “Princesa das Cinzas” foi publicada pela Editora Arqueiro, vamos manter as esperanças que esse livro chegue oor aqui. Não estou brincando quando eu digo que a trama é complicada, requer atenção no começo, mas o impacto que você tem com essas personagens não é pouco, o que me leva a realmente prestar atenção na autora Laura Sebastian para seus futuros trabalhos. Já o segundo universo que ela constrói muito, muito bem, que deixa o leitor curioso para entender como tudo funciona. Mas, como este livro terminou em uma nota tão alta para mim, eu estou preocupada com o que vem pela frente e a decepção que pode vir dai (aguardemos). Mas também estou curiosa, claro, até porque os outro 2 volumes da série não tem previsão de publicação e nem títulos divulgados, então só nos resta apelar às estrelas que nos ajudem para que os livros cheguem o mais rápido possível – tanto em inglês, quanto aqui no Brasil.

Thanks for the free book, Penguin Random House International.

Para comprar “Castles in Their Bones” basta clicar no nome da livraria:

Amazon, edição capa dura em inglês.
Amazon, eBook.


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1 comentário em “Resenha: Castles in Their Bones (Castles in Their Bones 1) – Laura Sebastian”



  1. Débora disse:

    Nossa eu tava em dúvida se começava a ler, mas seu comentário me deixou muito ansiosa para explorar esse novo mundo



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