27.10

Sinopse: Magic doesn’t exist in the broken city of Lkossa anymore, especially for girls like sixteen-year-old Koffi. Indentured to the notorious Night Zoo, she cares for its fearsome and magical creatures to pay off her family’s debts and secure their eventual freedom. But the night her loved ones’ own safety is threatened by the Zoo’s cruel master, Koffi unleashes a power she doesn’t fully understand–and the consequences are dire.

As the second son of a decorated hero, Ekon is all but destined to become a Son of the Six–an elite warrior–and uphold a family legacy. But on the night of his final rite of passage, a fire upends his plans. In its midst, Ekon not only encounters the Shetani–a vicious monster that has plagued the city and his nightmares for nearly a century–but a curious girl who seems to have the power to ward off the beast. Koffi’s power ultimately saves Ekon’s life, but his choice to let her flee dooms his hopes of becoming a warrior.

Desperate to redeem himself, Ekon vows to hunt the Shetani down and end its reign of terror, but he can’t do it alone. Meanwhile, Koffi believes finding the Shetani and selling it for a profit could be the key to solving her own problems. Koffi and Ekon–each keeping their true motives secret from the other–form a tentative alliance and enter into the unknowns of the Greater Jungle, a world steeped in wild magic and untold dangers. The hunt begins. But it quickly becomes unclear whether they are the hunters or the hunted.

In this much-anticipated series opener, fate binds two Black teenagers together as they strike a dangerous alliance to hunt down the ancient creature menacing their home–and discover much more than they bargained for.

Como vocês já sabem, essa resenha é em parceria com a Random House Internacional, de quem recebemos esse eARC (Advance reading copy: algo como “uma cópia de leitura avançada, ou seja, o livro ainda pode sofrer alterações antes de ser publicado). Também lembrando que essa resenha terá um formato diferente: por ser um ARC, não haverão quotes, já como os livros podem sofrer mudanças em seu texto antes de serem comercializados. Gostaríamos de agradecer profundamente a Editora pela oportunidade de parceria.

Um novo título chega a nós pela PENGUIN, e já aviso a vocês: Lendo ou não este livro, você ouvirá falarem sobre ele.

Assim, aconselho lerem este livro logo.

Pois além de uma história muito gostosa, que engloba e aborda uma cultura normalmente preterida nos gêneros de ficção, ela foi comprada por ninguém menos que NETFLIX, para ser adaptado e se tornar um filme.

Começando a resenha, informo aos sedentos por livros standalone – hoje não é o dia de sorte de vocês. Beasts of Prey promete ser o primeiro de uma trilogia onde acompanharemos Koffi e Ekon (prioritariamente).

O livro segue uma montanha russa bem perceptivel de narrativa, de forma que as vezes eu me sentia passando muito rapido pelas informações, ora muito lenta e massantemente pelos acontecimentos – Sério, algumas mudanças de coração acontecem tão rapidamente que me questionei se já não haveria algum plot twist ou armadilha à espera, ou se eu havia pulado páginas.

E apesar de acreditar que poderíamos receber mais informações sobre as personagens, entendo que como primeiro livro, muitas das nossas questões sobre eles serão tratadas no futuro – Na leitura deste livro, acredito que Ayana conseguiu chegar exatamente no ponto em que a falta de informações não chega a incomodar, mas é perceptível. E com isso pode ser que um leitor mais exigente fique incomodado com as lacunas vazias.

O livro trata das exigências (e seus custos e provações) que são feitas à dois jovens que (pasmem) vem de mundos diferentes e são a pura representação dos opostos. Assim, cada um com seu objetivo, se veem como parceiros na missão de concluí-los. Alarme de Enemies-to-lovers pisca desde o início do livro.

Não é bem a palavra PARCEIROS que eu deveria colocar alí no paragrafo de cima, mas estaria entregando muito da história. Que apesar de tudo pode ser resumida assim. Uma caçada crual e levemente desaconselhada que definirá a vida dos dois personagens.

A falta de informações que falei antes nos atinge quando percebemos que a leitura não nos causa aquele sentimento de torcida. Apenas o “então tá” após os acontecimentos. Talvez uma dose a mais já fosse suficiente para que, entre os pontos de vista incluídos no livro, o leitor pudesse se agarrar mais aos personagens num nivel emocional. A leitura foi boa, mas houve partes quem que o texto apenas existia como uma narração de documentário.

Da mesma forma que não vi como tão excitante, achei levemente interessante como a autora escolheu guiar os personagens até que a história se tornasse uma. Explico: Antes de estarem juntos, é mostrado como os personagens chegaram ali – por uma perspectiva, e novamente na perspectiva do outro – Um jeito interessante. Potencialmente perigoso mas gostei.

O surgimento de uma nova personagem traz uma luz no fim do túnel para os leitores de YoungAdult que se alimentam de clichês. O potencial romantico de um Enemies to lovers agora como trio em aventura abre espaço para a esperança de um maior laço emocional entre escrita e leitor. Mas ficará para os próximos títulos. E já aviso, apesar de existir, o romance não é o centro da história.

Durante a leitura, facilmente imaginei o porque a Netflix correu e garantiu seu material base para um filme. O potencial descritivo do livro é bastante bom e foi uma das coisas que mais me chamou atenção. Uma vez que os personagens não tiveram tanto apelo, a ideia da construção de mundo (World Building) – que envolve desde a geografia, sociedade, regras universais e criaturas – subiu na colocação de elementos preferidos.

Mesmo com os famosos cliches da literatura YA (que sim, sabemos que são massantes mas adoramos assim mesmo) o ponto principal deste livro é a abordagem de uma cultura nova. Digo, não nova. Inclusive antiguissima. Porém pouco presente e pouco aclamada entre os grandes títulos atuais. Um universo baseado em Mitologia Sul Africana, cheia de criaturas, caos, magia e missões (temos até uma segmentação de personagens num estilo RPG).

Dito isso tudo, fico ansioso para ver como será a adaptação feita pela Netflix. Nós do Idris sabemos que expectativa raramente nos da retorno. kkkk

Mas ainda sim, se não pelos personagens, pelo universo belamente criado.

Thanks for the free book, Penguin Random House International.

Para comprar “Beasts of Prey” basta clicar no nome da livraria:

Amazon.

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