29.01

Sinopse: When Catherine Ellers returns home after her first semester at college, she is seeking refuge from a night she can barely piece together, dreads remembering, and refuses to talk about. She tries to get back to normal, but just days later the murder of someone close to her tears away any illusion of safety.

Catherine feels driven to face both violent events head on in hopes of finding the perpetrators and bringing them to justice with the help of her childhood friend, Henry. Then a stranger from college arrives with her lost coat, missing driver’s license–and details to help fill in the gaps in her memory that could be the key to solving both mysteries. But who is Andrew Worthington and why is he offering to help her? And what other dangerous obsessions is her sleepy town hiding?

Surrounded by secrets and lies, Catherine must unravel the truth–before this wolf in sheep’s clothing strikes again.

Como vocês já sabem, essa resenha é em parceria com a Random House Internacional, de quem recebemos esse eARC (Advance reading copy: algo como “uma cópia de leitura avançada, ou seja, o livro ainda pode sofrer alterações antes de ser publicado). Também lembrando que essa resenha terá um formato diferente: por ser um ARC, não haverão quotes, já como os livros podem sofrer mudanças em seu texto antes de serem comercializados. Gostaríamos de agradecer profundamente a Editora pela oportunidade de parceria.

[Livro com gatilhos de abuso sexual e violencia]

É na primeira semana das férias de final de ano que “Monsters Among Us” começa, com a nossa personagem principal, Catherine indo para casa passar as festas com seus pais – e ao mesmo tempo ela tenta superar um (talvez) trauma: poucos dias antes de ir para casa, Cath esteve em uma festa na faculdade na qual ela foi drogada e ela não tem certeza de nada do que aconteceu a partir dali, tendo apenas lembranças em flashes sobre aquela noite e ela tenta com força se lembrar dos acontecimentos, só o que ela sabe com toda a certeza é que ela foi abusada sexualmente e que ela deixou seu casaco para trás naquela noite, com sua identificação da faculdade, sua carteira de motorista e dados importantes sobre ela.

Já em casa, ela fica nessa situação de querer lembrar do acontecido, para seguir em frente, ao mesmo passo em que ela pensa que deve ser melhor ficar assim, sem lembrar de nada. Seus pais tem alguma ideia do que aconteceu, porque na noite que tudo se passou, ela ligou para a mãe em busca de ajuda e mesmo sem falar coisa com coisa por conta das drogas. Então eles sabem tanto quanto ela e ela não sabe como seguir o relacionamento com eles a partir dali, sempre tendo a sensação que os pais estão pisando em ovos ao tratar dela.

Mas, assim como o relacionamento com os pais parece arruinado por aquela noite, ela reencontra Henry, seu amigo de infância do qual ela se afastou depois de um verão. Os dois eram absurdamente grudados, porém em um verão ela foi para um acampamento de férias e voltou se sentindo diferente e desde então ela se afastou dele, apenas tendo falado normalmente com ele no último dia dela na cidade antes de seguir para a faculdade, se despedindo dele na noite do baile.

E além de Henry, ela retoma contato com Amy, a garotinha da qual ela tomou conta por várias vezes como babá e que toda a cidade parecia adorar, por conta dos pães que ela fazia tão bem e distribuía na época de natal.

Então o pior acontece e, em uma manhã, o corpo de Amy é encontrado na rua, com ela tendo sido morta – estrangulada. E Cath não sabe o que pensar sobre isso. Como se não bastasse, um garoto aparece em sua casa – Andrew, trazendo de volta o casaco que ela perdeu naquela fatídica noite, com algumas histórias sobre aquela noite – e sobre a data em que ele chegou ali, tão próximo da morte de Amy e ela não sabe mais no que acreditar, mas está disposta a descobrir quem está por trás daquele crime tão horrível e trazer a justiça pela pequena Amy e também por ela mesma.

Cath é aquele tipo de protagonista que eu gosto com força. Eu sempre digo que eu adoro quando as protagonistas correm atrás das respostas e buscam o que precisam para entender os mistérios que as cercam e Cath não fica atrás nesse quesito. Além disso, ela ainda está enfrentando o próprio trauma que fica passando na mente dela de forma recorrente, em flashes da noite e ao mesmo tempo ela está lá, buscando por respostas e investigando para saber tudo que aconteceu com Amy.

Eu gostei bastante dos outros dois personagens que aparecem bastante nesse livro que é o Henry e o Andrew, eu achei eles personagens bem feitos e com a dose certa de suspense em cima deles quando era o ponto de vista deles que tínhamos, para que ficasse aquela sensação de não saber em quem podemos confiar ou não, assim como a própria Cath.

O tempo todo que eu li o livro, eu só ficava imaginando como ele seria adaptado nas telas, porque eu acho que ele é aquele tipo de suspense que faz a gente realmente ficar grudado, querendo saber o que virá pela frente e cada página que passa deixa aquele gostinho de quero mais.

Agora nada no mundo me deixou mais satisfeita do que a conclusão do livro. Sinceramente, eu estava com um tanto de medo do que poderia acontecer no final: mesmo que a revelação do que aconteceu tenha sido magnífica, eu tinha ficado com medo que acontecesse uma certa “romantização” do fato, mas é tudo tão perfeito e tão bem explicado e termina exatamente no ponto certo para ser perfeito.

Se você gosta de livros de suspense e com um certo terror psicológico, dê uma oportunidade a esse livro (apesar de tomar cuidado com os gatilhos que eu mencionei acima), tenho certeza que não vão se arrepender!

Thanks for the free book, Penguin Random House International.

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