Essa resenha será feita de toda a série de livros “A Rainha Vermelha”, então a estrutura dela será um pouco diferente: colocarei aqui no inicio somente a sinopse do 1º livro, “A Rainha Vermelha”, deixando as outras sinopses no final para evitar spoiler de quem ainda não leu a série e também deixando claro que essa resenha não terá spoilers. As quotes usadas durante a resenha foram pegas aleatoriamente dos livros, sem spoilers também.
“A Rainha Vermelha” (A Rainha Vermelha #1)
Victoria Aveyard
Seguinte – 2015 – 424 páginas
O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses. Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho? Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe — e Mare contra seu próprio coração.
Comecei a ler “A Rainha Vermelha” antes do 2º livro sair e parei, esperando a conclusão, que viria inicialmente no terceiro livro e depois foi adiado para quarto. Fui atraída não só pelo plot, mas pela atenção que o livro estava tendo lá fora: uma distopia aonde a sociedade de um país chamado Norta seria dividida entre os sangue vermelho – os humanos comuns, como eu e você – e os sangue prateados – humanos que desenvolveram poderes. Como você pode imaginar, a elite e governo é composta por sangue prateados, que tomaram o controle daquela sociedade com mão de ferro. Norta ainda está em guerra com seu país vizinho ao norte, Lakeland, então quando um sangue vermelho completa 18 anos e não tem um emprego assegurado e necessário, terá de servir ao exercito e lutar por seu país. Brutal, certo? A construção do mundo me encantou de imediato: com tecnologia, mas ainda com costumes de nossos antepassados, já como ainda há realeza e costumes de bailes e disputas em arenas, além de casamentos arranjados.
Os agentes são prateados, e os prateados não têm nada a temer de nós, vermelhos. Todo mundo sabe disso. Não somos iguais, embora talvez não dê para perceber só de olhar. A única coisa que nos diferencia — ao menos por fora — é que os prateados andam eretos. Já nossas costas são curvadas pelo trabalho, pela esperança frustrada e pela inevitável desilusão com nosso fardo na vida.
É na cidade decadente de Palafitas que conhecemos Mare Barrow, a quarta filha de cinco, que, segundo suas próprias palavras, não é boa em nada: Mare simplesmente espera seus 18 anos chegar para se juntar a guerra e servir seus anos, vivendo rodeada por seu melhor amigo Kilorn e esperando seus 3 irmãos mais velhos voltarem da guerra (Bree, Tramy, Shade) enquanto a mais nova, Gisa, já tem um trabalho que a salva de servir ao exercito. Mare vive de pequenos roubos para tentar ajudar a mãe e o pai que voltou da guerra sem um pulmão e uma perna, mesmo que os pais se envergonhem do “trabalho” dela. Tudo estaria certo se seu melhor amigo não sofresse a perda de seu emprego e tivesse de ir se juntar ao exercito. Tentando evitar isso de acontecer, Mare conhece um homem em um bar e termina se tornando uma empregada no castelo da família real. Claro que o inimaginável acontece e Mare se descobre em uma posição que nunca imaginou: ela, que sempre acreditou que nada tinha de especial e já ter o destino completamente traçado, tem um poder que não deveria ter e agora está no meio de um grande jogo de poder. Para poder manter tudo como é, a família Real Calore, com o Rei Tiberius VI e a Rainha Elara, decidem que mentirão sobre a origem de Mare, que se passaria por uma filha de um General morto que foi criada entre os sangue vermelhos. Para terminar de encobrir toda a farsa, a Rainha a promete a seu filho mais novo, Maven. O filho mais velho, apelidado de Cal, é filho do primeiro casamento do Rei, cuja esposa faleceu.
Ai começa um jogo que mostra que a série terá muita movimentação politica, já como nem tudo pode ser revolvido com os poderes que os prateados possuem em uma arena, e acreditem, são diversos tipo de poderes: Controle de metal, controle mental, força, velocidade, controle da água, cura e muito, muito mais, todos com nomes próprios. A riqueza da construção do mundo é algo que precisa ser aplaudido na autora, que consegue com maestria transitar por diversas cenas com diversos personagens usando sem poderes e usar isso por paginas, nos fazendo imaginar aquelas cenas em uma tela mental com perfeição. Seja como for, as intrigas de uma corte estão aqui, remetendo muitas vezes até mesmo aos conhecidos livros das “Crônicas de Gelo e Fogo” (em suas dividas proporções, deixo claro!), e esses jogos de poder estão semeados por toda série, sempre alguém traindo alguém, sem parar, e isso é bastante significado no primeiro livro, aonde estamos ainda aprendendo o lugar de cada um dos personagens na “nova” vida de Mare e de como ela mesma quer reagir vivendo entre as pessoas que aprendeu a desprezar por estarem no controle de um país que está sendo devastado por uma guerra que durá mais de 100 anos. Mas a guerra não é somente contra Lakeland: Os vermelhos estão se organizando para se voltarem contra seu governo – e é aqui que entra a Guarda Escarlate, que é um personagem fundamental e importante em todos 4 livros da série, já como a luta por liberdade é semeada por eles. Para não aumentar demais e tirar a surpresa dos livros, os participantes da Guarda são fundamentais na história, em especial Diana Farley, uma das lideres.
— Ainda a mesma garota de antes. Pensei que o mundo fosse mudar você um pouco, mas, em vez disso, você mudou um pouco o mundo.
O primeiro livro, “A Rainha Vermelha”, é palco da apresentação dos personagens do universo da série, mas não se restringe somente a isso: Durante o livro, vamos conhecendo os cenários e escutando diversas vezes que “alguém sempre trairá alguém”, o que se torna mais e mais presente no livro. A cena que Mare descobre seus poderes é de tirar o folego porque você não tem ideia do que pode acontecer a partir daquele momento, enquanto você vai tendo pequenas surpresas aqui e ali sobre o caráter e quem alguns personagens realmente são, só que nada, absolutamente nada, te prepara para o final, que foi o que mais me fisgou. Mas nem tudo são flores, e o segundo livro, “A Espada de Vidro”, pra mim, foi complicadíssimo de me envolver, mostrando mais de Mare e sua dor por ter sido traída no final do primeiro livro, sua obsessão em retribuir o que passou, apesar de desenvolver um certo relacionamento e a busca de cão e rato que está acontecendo no livro. Já algumas perdas são dolorosas, mas que logo levam ao terceiro livro, que começa de um jeito realmente chocante.
Ainda sem spoilers, “A Prisão do Rei”, o terceiro livro da série, realmente me pegou pelas cenas fortes que contem, mostrando bem que não há limites quando se há uma coroa e um sentimento de obsessão no meio. Os relacionamentos se mostram mais intensos, mais próximos, há desenvolvimento entre todos personagens, principalmente a Mare, mas falarei sobre isso um pouco mais adiante. Então, enfim chegamos a conclusão com “Tempestade de Guerra” – e olha, é uma montanha russa de emoções, de verdade. Há novos personagens, novas tramas, novas intrigas, uma reviravolta e o que era pra terminar, não termina exatamente. Sim. Isso mesmo. Fiquei frustrada com isso e não nego: a sensação de não ter terminado me seguiu a partir do segundo que terminei de ler o livro, ficando com a certeza de que esses personagens voltarão em algum momento porque as perguntas que ficaram são muito maiores do que as que foram realmente respondidas.
Quero sentir minhas mãos em volta da garganta dele. Quero vê-lo sangrar pelo que fez, por cada pessoa que matou.
A sensação de dizer essas coisas em voz alta é boa, de confessar o que mais me assusta à única pessoa capaz de compreender. Quero feri-lo da pior maneira possível.
A construção do universo e complexidade de Mare me deixou imersa na leitura. Mare é uma personagem bastante próxima da realidade de todas nós: ama e odeia, engana e é enganada, acerta e errada, é inteligente e burra, decidida e confusa, teimosa e líder, e, acima de tudo, uma garota que inicia uma jornada aos 17 anos que vai mudando, aprendendo, caindo e se levantando. Você fica com raiva dela em determinados momentos (passei raiva com ela no final do livro 3, confesso), mas você vê a humanidade nela, a forma como ela é levada por seus sentimentos, até mesmo os mais mesquinhos e de ódio contra quem a trai. Ela é ferida, e por estar ferida, vai machucando as pessoas ao seu redor, exatamente como fazemos em nossas vidas. Alias, preciso dar outro ponto super positivo para a autora, que são as personagens femininas: existe uma gama de personagens MUITO bem escritas e com motivações reais. Aqui as personagens tem vontade, tem tramas próprias e são vilãs e mocinhas de seus plots – Mave, Cameron, Farley, Elara, Corine, Evangeline, Iris – todas mulheres fortes que sabiam o que queriam. Ainda há uma grande representatividade de várias etnias e LGBTS+. Um dos casais mais bem construídos da série é justamente formado de duas personagens femininas que passam por muita, muita coisa pra conseguirem estarem livres e demonstrarem o que sentem uma pela outra. As vilãs da história, todas elas, são também fortes e de personalidades marcantes, o que as tornam, de certa forma, cativantes: você ama odiá-las.
Mas nem tudo são pontos positivos: como já falei, o segundo livro, pra mim, foi difícil de me envolver, porém há outro problema maior ainda na série “A Rainha Vermelha”: o que a autora acerta em todas as personagens femininas, peca nos personagens masculinos. Cal e Maven, os dois personagens masculinos centrais, são irmãos e há uma falta de desenvolvimento entre eles dois por diversos motivos que tentam se explicar durante a narrativa. Maven é um personagem repleto de camadas, apesar de não ter me feito amá-lo (mas ele é um favorito da fandom, pelo que vi!) porque acho que não há luta interna dentro dele. Cal, o outro personagem principal, é difícil de se gostar pela fragilidade de suas ações e inseguranças: é bom ver um personagem masculino inseguro, sem a determinação que sabemos que a maior parte dos personagens principais tem, mas, no final da série, isso só ajudou no final em aberto. Outra coisa que ainda aponto como um problema, é a forma como os livros às vezes parecem se prolongar mais do que deveriam – não sou fã de livros que não preenche as lacunas, mas, em alguns momentos, senti que a série poderia ser mais enxuta e, principalmente, responder algumas das grandes perguntas que ficam em aberto no final. Na verdade, eu não acredito que a série terminou e procurei o pessoal da Guarda Escarlate Brasil pra eles me confirmarem se havia uma previsão de outros livros e, até aqui não há nada oficial, mas conhecendo o mundo literário, eu digo que sim, teremos mais livros. Oficialmente, a série está encerrada.
Chegaremos a um acordo? Duvido muito. Mas quero ver os dois de novo. Pelo menos mais uma vez antes da guerra acabar, seja na morte deles ou na minha.
Nenhum futuro me amedronta.
Meu único medo agora é perder o trono e a coroa, a razão de toda essa miséria e tormenta. Não vou me destruir em vão. Não vou deixar que tudo tenha sido por nada.
No geral, o que eu tenho pra falar sobre essa série é que se você sente falta de distopias, se você gosta de intrigas e plots que envolvem maquinações e vida na corte, se você gosta de pessoas com poderes e personagens femininas fortes, eu te indico “Rainha vermelha” com toda certeza do mundo. Aproveite o momento e caia no mundo de Norta e se junte a Guarda Escarlate.
— Vocês se consideram os donos do mundo, reis, deuses. Mas seu império está no fim. Enquanto não nos reconhecerem como humanos, como iguais, a guerra baterá à porta das suas casas. Não nos campos de batalha, mas nas suas cidades. Nas suas ruas. Onde vocês moram. Vocês não nos veem, e por isso já estamos em todo lugar.
Sua voz ressoa com autoridade e ponderação nas últimas palavras.
— E nós vamos nos levantar. Vermelhos como a aurora.
Mais: um filme já está sendo produzido, mas a confiança é que será a Elizabeth Banks (A Effie de “Jogos Vorazes”) que irá dirigir. A ideia de uma mulher dirigindo um livro escrito por uma mulher e tem uma personagem feminina é a principal muito agrada, então vamos torcer pra dar tudo certo. Ainda não há nenhuma data definida para o inicio das filmagens, mas vamos torcer pra dar tudo certo e o filme ser realmente bem produzido e, principalmente, que o roteiro faça jus ao material de origem.
Sobre a ordem de leitura, temos a seguinte ordem:
(Conto) Canção da Rainha #0.5
A Rainha Vermelha #1
(Conto) Cicatrizes de Aço #1.5
Espada de Vidro #2
A Prisão do Rei #3
Tempestade de Guerra #4
Os contos estão presentes em um livro físico chamado “Coroa Cruel”, também vendido aqui no Brasil.
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“Espada de Vidro” (A Rainha Vermelha #2)
Victoria Aveyard
Seguinte – 2016 – 496 páginas
O sangue de Mare Barrow é vermelho, da mesma cor da população comum, mas sua habilidade de controlar a eletricidade a torna tão poderosa quanto os membros da elite de sangue prateado. Depois que essa revelação foi feita em rede nacional, Mare se transformou numa arma perigosa que a corte real quer esconder e controlar. Quando finalmente consegue escapar do palácio e do príncipe Maven, Mare descobre algo surpreendente: ela não era a única vermelha com poderes. Agora, enquanto foge do vingativo Maven, a garota elétrica tenta encontrar e recrutar outros sanguenovos como ela, para formar um exército contra a nobreza opressora. Essa é uma jornada perigosa, e Mare precisará tomar cuidado para não se tornar exatamente o tipo de monstro que ela está tentando deter.
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“Prisão do Rei” (A Rainha Vermelha #3)
Victoria Aveyard
Seguinte – 2017 – 544 páginas
Mare Barrow foi capturada e passa os dias presa no palácio, impotente sem seu poder, atormentada por seus erros. Ela está à mercê do garoto por quem um dia se apaixonou, um jovem dissimulado que a enganou e traiu. Agora rei, Maven continua com os planos de sua mãe, fazendo de tudo para manter o controle de Norta — e de sua prisioneira. Enquanto Mare tenta aguentar o peso sufocante das Pedras Silenciosas, o resto da Guarda Escarlate se organiza, treinando e expandindo. Com a rebelião cada vez mais forte, eles param de agir sob as sombras e se preparam para a guerra. Entre eles está Cal, um prateado em meio aos vermelhos. Incapaz de decidir a que lado dedicar sua lealdade, o príncipe exilado só tem uma certeza: ele não vai descansar enquanto não trouxer Mare de volta.
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“Tempestade de Guerra” (A Rainha Vermelha #4)
Victoria Aveyard
Seguinte – 2018 – 632 páginas
Mare Barrow aprendeu rápido que, para vencer, é preciso pagar um preço muito alto. Depois da traição de Cal, ela se esforça para proteger seu coração e continuar a lutar junto aos rebeldes pela liberdade de todos os vermelhos e sanguenovos de Norta. A jovem fará de tudo para derrubar o governo de uma vez por todas — começando pela coroa de Maven. Mas nenhuma guerra pode ser vencida sem ajuda, e logo Mare se vê obrigada a se unir ao garoto que partiu seu coração para derrotar aquele que quase a destruiu. Cal tem aliados prateados poderosos que, somados à Guarda Escarlate, se tornam uma força imbatível. Por outro lado, Maven é guiado por uma obsessão profunda e fará qualquer coisa para ter Mare de volta, nem que tenha que passar por cima de tudo — e todos — no caminho.
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“Coroa Cuel” (Contos da série A Rainha Vermelha #0.5 e #1.5)
Victoria Aveyard
Seguinte – 2016 – 232 páginas
Duas mulheres — uma vermelha e uma prateada — contam sua história e revelam seus segredos. Em Canção da rainha, você terá acesso ao diário da nobre prateada Coriane Jacos, que se torna a primeira esposa do rei Tiberias VI e dá à luz o príncipe herdeiro, Cal — tudo isso enquanto luta para sobreviver em meio às intrigas da corte. Já em Cicatrizes de aço, você terá uma visão de dentro da Guarda Escarlate a partir da perspectiva de Diana Farley, uma das líderes da rebelião vermelha, que tenta expandir o movimento para Norta — e acaba encontrando Mare Barrow pelo caminho. Esta edição traz, ainda, um mapa de Norta e um trecho exclusivo de Espada de vidro, o aguardado segundo volume da série A Rainha Vermelha.
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Os comentários estão desativados.
simplesmente incrível sua resenha! eu amo a saga, tem seus defeitos sim mas eu gosto muito, uma coisa que realmente também me incomoda e que muitas pessoas não vêem é a falta de construção do cal e do maven, em “a prisão do rei” ainda tem um desenvolvimento ali do maven, mas continua sem o do cal, o que faz um pessoal não gostar dele. o que me chateia é ver que o pessoal entende o lado do maven e não entende o do cal, se eles conseguem passar pano pra toda a merda que o maven fez (mesmo aparentemente tendo sido “tudo” influência da Elara) por que eles não vêem isso no cal? eu não odeio mais o maven, entendo o lado dele claro, mas não chego a amar como o povo ama, isso é meio problemático pra mim kkkkk e o cal tem pouquíssimo desenvolvimento, como se a autora quisesse que odiassem ele! mas enfim, espero que algum dia o fandom possa enxergar o quão problemático o maven (mesmo com tudo que ele passou) continua sendo, por escolhas dele e não dá mãe, espero mesmo. amei!