Cassie irá publicar um pequeno pedaço de conteúdo extra de “The Last Hours” por mês até um mês antes do lançamento do livro. Esse é do mês de janeiro de 2020.
Cordelia não gostava muito de Menton. Ela devia, teoricamente. Menton era uma linda cidade litorânea, um amontoado de prédios rosa e amarelos ao longo de um porto, com bastante veleiros e alguns barcos de pesca. O ar era morno e mediterrano, o peixe era excepcionalmente fresco, ela conseguia ver a Itália da janela do quarto dela do outro lado do porto. O que tinha nela para não gostar?
Eles tinham ido por conta da saúde do pai dela—era o motivo pelo qual eles sempre viajavam, afinal—e Cordelia conseguia entender porque Menton tinha uma reputação de ser boa para cura dos doentes e dos mais velhos. De fato, a saúde do pai dela tinha melhorado desde que eles chegaram algumas semanas antes e ele estava bem, disposto a dançar com ela no salão e até conseguindo arrancar algum sorriso de Alastair ocasionalmente. Alastair tinha entrado em uma adolescência conturbada, ela ouviu a mãe falando para o pai dela. Cordelia esperava que quando ela chegasse a idade de Alastair, ela conseguisse manter a compostura um pouco melhor do que ele estava conseguindo.
Mas os charmes de Menton rapidamente acabaram para ela. A popularidade da cidade com os doentes e idosos significava que a população da cidade era majoritariamente os dois, e enquanto Cordelia desejava o bem a eles, eles não ofereciam muito pra ela como companhia ou nem mesmo os adultos se interessavam em conversar com uma garota que o francês era a terceira língua, e não era tão boa. A praia acabou sendo não de areia, mas de grandes pedras redondas—Cordelia nunca tinha visto algo assim, uma praia feita de pedras, muito desconfortável para andar descalça, não era agradável de deitar em cima e não oferecendo oportunidade de criar castelos ou cavar buracos.
Pior ainda, os pais dela continuavam tão antissociais como sempre, não fazendo nenhum esforço de falar com a comunidade local de Shadowhunters (o Instituto mais próximo era em Marseilles). Então Cordelia estava sozinha. Algumas vezes ela ficava sozinha com Alastair, mas ele ignorava ela a maior parte do tempo, e mesmo assim eles estavam completamente cansados da companhia um do outro em uma semana.
A unica fonte de conforto era saber que isso também iria passar—a família Carstairs se movia constantemente, obsessivamente, pelo bem da saúde do pai dela. Cordelia não entendia a lógica disso, exceto que ela concordava que valia a pena fazer qualquer coisa que significasse o bem do pai dela. Nesse caso, era um alivio. Ela sabia que eles não ficariam em Menton mais do que alguns meses.
Era por isso, ela sentia, o porque ela estava tão sozinha. A família dela nunca ficava em nenhum lugar o bastante para que ela conhecesse pessoas da idade dela, muito menos para fazer amigos. Os únicos amigos reais que ela tinha no mundo eram Lucie e James Herondale, e apenas porque, Cordelia sabia, Will e Tessa Herondale faziam bastante esforço para se certificar que as crianças deles vissem a Carstairs mais nova. Ainda era um raro presente ver eles, já como os Herondales comandavam o Instituto de Londres, e ficavam geralmente em Londres, e ocasionalmente em Idris, enquanto Cordelia e a família dela ficavam por todo o mundo.
E aqui novamente os Herondales vieram ao resgate dela, dessa vez na forma de uma carta que o pai dela leu em voz alta na mesa do café da manhã.
“‘Bom dia, Elias e Sona’, — quer dizer, como ele sabia que horário nós iriamos ler isso? Aquele homem é tão maluco quanto o chapeleiro—”
“Entretanto nós estamos lendo pela manhã”, Cordelia falou. O pai dela deu um sorriso indulgente e continuou.
“‘É um dia de semana aqui em Londres, e eu espero que seja um dia de semana em Paris daqui a seis semanas, quando Tessa e eu celebraremos nosso décimo oitavo aniversário de casamento. Como não é costume de nenhuma cultura conhecida realizar o décimo oitavo aniversário de casamento, decidimos fazer uma festa enorme.’”
“Um baile!”, Cordelia falou, mas preocupação percorreu ela. Os pais dela iriam em algo assim? O pai dela franziu a testa para a carta, mas ele possivelmente estava tentando enxergar as letras melhor sem os óculos.
“Não é um baile”, Alastair, que tinha parado no meio do caminho das escadas para ouvir, falou.
“‘Um baile, se preferir’”, o pai dela leu. “Muito bem, Cordelia.”
Cordelia mostrou a língua para Alastair.
“‘Nós amaríamos que vocês e suas crianças queridas se juntassem a nós… Se vocês nos derem o prazer de responder…’, etc, etc.”, o pai dela olhou o resto da carta. “E então tem a data e o endereço e tudo mais.”
“Começou bem, mas terminou meio anticlímax”, Alastair falou.
“Nós podemos ir?” Cordelia perguntou ansiosa. “Podemos por favor? Eu gostaria de ver Lucie e James. E talvez conhecer alguma das pessoas que Lucie fala em suas cartas.”
“Eu gostaria de ver qualquer um que não fosse um de vocês”, Alastair falou de um jeito leve. “Sem ofensa.”
“Alastair!” Sona chamou atenção, mas Cordelia não deixaria Alastair distrair eles do ponto principal. Ela redobrou os esforços na direção do pai dela.
“Papai, nós podemos ir, por favor? Você se recuperou tão bem, certamente uma viagem de alguns dias seria possível. Não gostaria que a sociedade Shadowhunter pudesse ver quão bem você está?”
“Hm”, o pai dela falou. Ele olhou para a mãe dela, que olhou de volta para ele. Eles trocaram uma série de olhares incompreensíveis um com o outro.
“Se você acha que seria uma boa ideia”, Sona falou para Elias. O pai de Cordelia olhou longamente para ela. Cordelia tentou chamar atenção de Alastair, mas ele já tinha virado e estava olhando com desgosto para uma distancia, uma expressão tipica dele nesses dias.
“Eu acho que conseguiríamos uma viagem de trem e alguns dias em Paris”, o pai dela permitiu. “Eu realmente gosto de Paris.”
Cordelia jogou os braços em torno dele. “Obrigada, obrigada, obrigada.”
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Cordelia passou as próximas semanas em um estado constante de receio. Ela não se atrevia a lembrar os pais dela sobre a viagem que viria para eles não lembrarem que planejavam cancelar e não ir afinal. Já tinha acontecido antes, mas nunca antes de um evento que Cordelia quisesse demais.
Mas quando o evento estava em dias de distancia, o pai dela mostrou o horário do trem Calais-Méditerrannée no café da manhã. As passagens estavam compradas, as malas feitas, e ainda assim Cordelia nem conseguia acreditar mesmo quando ela estava, na tarde antes da festa, entrando no Gare du Nord, sentando em uma elegante cadeira azul do trem, segurando as próprias mãos no colo em antecipação: Paris, enfim ela estava em Paris! Ela veria sua futura parabatai, o irmão dela, e a nata da sociedade Shadowhunter, e ela faria isso em Paris.
No dia seguinte ela estava se olhando no espelho comprido no quarto deles no Hotel Continental na Rue de Rivoli e estava se perguntando se ela era mesmo a mesma garota que estava se sentindo miserável dias atrás. A mãe dela tinha ajudado ela a escolher o vestido, um tom de limão feito de laços espumantes e seda. Ela não tinha certeza que combinava com ela, mas era muito elegante.
Mesmo Alastair a encontrou com algo que parecia admiração quando foi colocar as luvas. “Você parece surpreendentemente madura”, ele falou para ela. Cordelia pensou que aquilo era o equivalente a uma sincope completa para Alastair. Em defesa dele, ele claramente estava mirando em “maduro” também, colocando um casaco marrom com apenas um dos botões fechado, e tendo ousado passar um pouco de pomada em seu cabelo preto que, Cordelia tinha que admitir, fez brilhar convincentemente.
“Parece que você está tentando impressionar alguém na festa”, Cordelia provocou ele. “Alguém em particular?”
“Todo mundo”, Alastair fungou. “Todo mundo que é alguém.”
Cordelia revirou os olhos.
O pai dela estava bem humorado quando eles entraram na carruagem um tempo depois, brincando e rindo. A mãe dela estava calada, observando o esposo com um sorriso e uma expressão pensativa, e foi assim que eles ficaram durante toda a viagem para o Instituto de Paris.
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Ela vinha praticando o francês e quando a figura imponente de Madame Bellefleur cumprimentou eles na porta do Instituto com um paragrafo entusiasmado de perguntas rápidas, ela entendeu: bem vindos, como foi sua viagem, não está assustadoramente frio essa noite. Ela começou a pensar em uma resposta e descobriu que toda habilidade dela em falar francês tinha fugido do cérebro dela naquele momento.
O francês do pai dela estava fluido e profissional, e Cordelia sentiu uma onda de orgulho enquanto ele falava “Querida Madame Bellefleur! Você parece adorável como sempre, Odile. Mas o que aconteceu com você, que te colocaram trabalhando na porta?”
Madame Bellefleur riu, uma risada calorosa que fez Cordelia gostar dela imediatamente. “Eu dispensei a criada para se divertir. Eu gosto de atender a porta, Elias — pode ser uma festa dos Herondale, mas é meu Instituto.”
Lá dentro, Cordelia escapou de seus pais assim que possível e foi procurar por seus amigos. Levou a ela inteiros cinco minutos para ficar completamente perdida. Ao invés dos Institutos em que ela esteve antes, esse tinha um labirinto de salões conectados. Uns muito parecidos com os outros, e estava cheio de adultos, nenhum deles que Cordelia conhecesse, e a maioria falando em francês. Ela não tinha encontrado nenhum Herondale, e a conversa dos convidados da festa começou a fazer ela se sentir menos como uma jovem sofisticada no baile e mais como uma garotinha que tinha se perdido da mãe no mercado.
Do nada surgiu um turbilhão de anáguas, que felizmente era Lucie Herondale, se jogando nos braços de Cordelia com força e um gritinho de felicidade. “Cordelia, Cordelia, você tem que vir, Christopher nos ensinará a comer fogo!”
“Perdão?” Cordelia falou educadamente, mas Lucie já estava puxando ela para a porta do próximo salão. “Quem é Christopher?”
“Christopher Lightwood, é claro. Meu primo. Ele viu um homem comendo fogo no Covent Garden e disse que descobriu como fazer isso. Ele é muito cientifico, Christopher.” O caminho de Lucie foi cortado, e Cordelia ergueu o olhar para ver uma garota mais velha alta e esbelta, com o cabelo trançado no topo da cabeça e um olhar marcante. Ela estava usando um vestido azul com laços sem muito entusiasmo. Ela ergueu as sobrancelhas e encarou Lucie. “E essa é a irmã dele, Anna”, Lucie falou, como se ela não tivesse planejado o encontro.
“Christopher não vai comer fogo nenhum”, Anna falou, “ou qualquer outra coisa que não seja canapés essa noite.”
Lucie disse “Anna, essa é Cordelia Carstairs; ela será minha parabatai.” Cordelia sentiu uma onda de afeição pela amiga—ela se sentia tão sozinha o tempo todo, mas ela não estava, não realmente. Ela teria uma parabatai, nem ela ou Lucie ficariam completamente sozinhas novamente. Ou era o que ela entendia que seria.
Anna, entretanto, apenas ergueu uma sobrancelha. “Não, se Christopher queimar o Instituto, ela não vai.” Ela virou o olhar firme para Cordelia. “Carstairs?” ela perguntou curiosamente. “Que Carstairs?”
Cordelia sabia sobre o que aquilo era. Ela deu um sorriso para Anna. “Jem Carstairs é meu primo em segundo grau. Eu só conheço ele um pouco, infelizmente.” Jem, que foi o parabatai do pai de Lucie, tinha uma longa e trágica história que terminou com ele se transformando em um Irmão do Silencio. Ele era Irmão Zachariah agora.
Será que ele estaria aqui? Era estranho imaginar entre os brilhos, a conversa divertida, o barulho das taças, uma figura silenciosa com um roupão cor de pergaminho pairando por ali. Mas porque ele não estaria? Lucie falava dele todo tempo. Cordelia sentiu uma agitação ao pensar em encontrar ele novamente—ansiedade, mas também preocupação.
“Qualquer Carstairs é bem vinda”, Anna sorriu alegremente. “E obviamente qualquer parabatai da Lucie é essencialmente um membro da família. Falando nisso.” Ela voltou a olhar para Lucie. “Não encoraje Christopher, Lucie. Você sabe como ele é.”
“Não foi minha ideia!” Lucie protestou. “Foi Matthew quem encorajou ele. Você sabe como ele é.”
“Eu não.” Cordelia falou levemente.
Lucie arregalou os olhos para ela em horror. “Oh, querida, que tipo de anfitriã sou eu? Aqui está minha melhor amiga no mundo, e eu não te apresentei para todo mundo! Anna, nós precisamos ir.” Ela agarrou a mão de Cordelia novamente.
“Adorei conhecer você”, Cordelia disse para Anna.
Anna ergueu sua taça na direção de Cordelia com um pequeno sorriso. “Eu também.”
“Muito bem” Lucie narrou enquanto ela puxava Cordelia para outro salão. “Matthew é Matthew Fairchild, ele é o filho da Consul, mas não se preocupe, ele é legal e não é convencido sobre isso, e de todo jeito, tia Charlotte e o tio Henry cuidavam o Instituto de Londres quando meu pai era novo — ele morava lá, você sabe — e eles estão ali, olá tia Charlotte!, Lucie acenou loucamente.
Cordelia olhou na direção e rapidamente reconheceu Charlotte Fairchild—mesmo alguém privada socialmente como ela reconhecia a Consul—que estava no meio de uma frase séria para um grupo de igualmente serias pessoas, e não notou o aceno de Lucie. Era divertido; Charlotte era pequena como um pássaro e isso era elevado pelos homens em torno dela, mas ela tinha uma presença que dominava a sala de todo jeito. Era uma forma admirável de ser, Cordelia pensou.
Próximo de Charlotte estava um homem de cabelos ruivos em uma cadeira, que viu o aceno de Lucie e acenou de volta loucamente com um sorriso. Henry Fairchild. Ele estava muito longe para que eles conversassem, mas Lucie apontou para Cordelia e ergueu as sobrancelhas. Henry levantou as mãos em uma exclamação de prazer, e Cordelia acenou também, um pouco menos loucamente que os dois.
“Aquele é Matthew com eles?” Cordelia perguntou. “O alto com os cabelos iguais do pai?”
Lucie riu. “Oh não! Matthew ficaria muito ofendido. Aquele é o irmão mais velho dele, Charles. Ele é, bem…”
“O que?” Cordelia perguntou.
“Ele é um pouco chato.” Lucie teve a decência de parecer envergonhada do que admitiu. “Ele é muito interessado em politica e nos assuntos Shadowhunters e tudo isso, e ele nos trata como crianças.”
“Nós somos crianças.”
“Sim, mas ele também!” Lucie falou impaciente. “Mas você não saberia pela forma que ele age.” Ela suspirou. “Ele é bom, apesar disso. Próximo salão!”
Com uma rapidez Lucie levou ela para conhecer as pessoas que Lucie considerava importantes que ela conhecesse. Sua tia Cecily e seu tio Gabriel—Gabriel também estava entre o grupo que estava com Charlotte—que eram os pais de Anna e Christopher. Sua tua Sophie, que tinha trabalhado no Instituto quando era mundana e então Ascendeu e se casou com o irmão de Gabriel, Gideon.
Gideon, Lucie explicou, não estava aqui porque Thomas—oh, era uma penas que Cordelia não conheceria Thomas, e também que Thomas nunca teria permitido Christopher chegar um centímetro próximo do fogo para comer ele, se ele tivesse algo a dizer nesse assunto, mas de todo jeito, Thomas tinha quebrado a perna e Gideon tinha ficado em casa com ele.
“Também tem as meninas mais velhas”, Lucie falou sombriamente. “Barbara e Eugenia. Mas elas não parecem muito com a gente. Elas nem estão aqui; elas tinham algo para fazer essa noite. Você acredita?”
Cordelia não tinha certeza se ela devia acreditar ou não, uma vez que não conhecia nenhuma das garotas, então ela balançou a cabeça compreensiva.
“Lucie!” Uma mulher com um enorme cabelo da cor escarlate encaracolado se aproximava com rapidez. “Eu preciso de alguém para me ajudar a pegar a prataria. Parabéns, garota, você foi contratada.”
“Bridget”, Lucie protestou. “Bridget era minha babá quando eu era pequena o bastante para precisar de uma babá.”, ela explicou para Cordelia.
“E agora seu pagamento pela minha bondade com você continua”, Bridget disse afiadamente, “com pegar a prataria. Vamos lá.”
“Eu posso ajudar”, ofereceu Cordelia.
Bridget pareceu ofendida. “Eu não terei uma convidada trabalhando na festa. Isso é algo dos anfitriões.” Ela arrastou Lucie, que deu a Cordelia um olhar de desculpas enquanto ela desaparecia no meio das pessoas.
Isso deixou Cordelia novamente andando sem rumo. Talvez, ela pensou, ela devia voltar e conversar mais com Anna, que foi tão querida. Talvez ela devesse procurar sua própria família e ver como eles estavam se saindo.
Onde estava sua família afinal? Depois de alguns minutos andando, ela encontrou sua mãe que parecia estranhamente em seu elemento, animadamente contando uma história para uma audiência cativada. Mas ela não conseguia encontrar o pai dela ou Alastair em lugar nenhum. Era uma festa lotada, claro, mas ela esperava que o pai dela estivesse com a mãe, ou se não, cativando sua própria audiência. Cordelia conseguia ver que ele era o segundo mais animado para ir para a festa além dela. Então onde ele estava?
Talvez, ela pensou, ele tivesse fugido para a biblioteca. Ela queria dar uma olhada na biblioteca do Instituto de todo jeito. Ela conseguiu usar francês o bastante para pedir direções para um dos criados. Era uma escada de ferro, e Cordelia se permitiu sentir como uma princesa descendo uma torre.
A biblioteca tinha um teto enorme, o que dava uma sensação arejada, mas no chão estava lotada de antigas e pesadas estantes de carvalho, todas empilhadas tão cheias com livros que se dobravam pelo peso e era surpreendente que elas ainda não tivessem desabado. Cordelia amou o lugar imediatamente. Estava desabando, na forma mais linda possível. A luz estava quente e alaranjada, e poeira voava por ali. Cheirava agradavelmente a mofo e papel velho, e tinham cadeiras rachadas, com o couro muito envelhecido e manchado.
Do outro lado do comodo tinha realmente uma pessoa sentada no peitoral da janela, curvado por cima de um livro, mas obviamente não era o pai dela. Conforme ela se aproximava, a figura levantou a cabeça para espiar ela e ela notou: era James Herondale.
[Traduzido por Equipe IdrisBR. Dê os créditos. Não reproduza sem autorização.]