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Trecho exclusivo de “O Rei dos Ladrões” para Cosmopolitan!

Cassie liberou um trecho exclusivo de “O Rei dos Ladrões” para o site Cosmopolitan que tem Lin e Conor dançando juntos – e acabando com nossos corações de shippers! Vem ler a matéria completa e o trecho, traduzidos pela nossa equipe:

Exclusivo: Trecho de “O Rei dos Ladrões” te deixará dançando a noite toda

Bem-vindos de volta a Castellane! O príncipe gostaria de dançar com você.

“O Portador da Espada” de Cassandra Clare nos trouxe para um mundo novo em “As Crônicas de Castellane” e agora a sequência tão aguardada está quase aqui. Nós estamos esperando com o folego segurado para ver o que acontecerá com Lin e Kel enquanto as linhas entre verdade e mentiras e amor e ódio começam a ficar cada vez mais borradas. Afinal, tudo é justo na magica e segredos e não podemos negar que Cassandra Clare está se divertindo um pouco ao nos deixar esperando para saber o que acontecerá. Felizmente, porém, a espera está quase no fim, o que significa uma nova e especial surpresa.

Cosmopolitan tem um trecho exclusivo de “O Rei dos Ladrões”, que será lançado em 4 de março de 2025. O livro é a continuação de “O Portador da Espada” seguindo Lin e Kel enquanto eles descobrem mais do que negociaram por. Sem saber em quem confiar e qual é a verdade, eles têm que seguir por um território desconhecido enquanto lidam com as vontades do príncipe Conor e, é claro, O Rei dos Ladrões. Aqui tem mais uma informação dos nossos amigos na Del Rey:

Na sequência do bestseller do New York Times “O Portador da Espada”, elogiado por George R. R. Martin com “é tudo que eu busco em uma fantasia”, Lin e Kel devem traçar um caminho perigoso entre o amor e as mentiras.

Essa primeira edição maravilhosa de capa dura tem uma ilustração na parte de dentro da jacket com um desenho de Lin e Conor por Charlie Bower!

Um dos livros mais esperado do ano

Kel Saren, duble de corpo de Conor, o príncipe regente da estonteante cidade de Castellane, é pego no meio de dois mundos. Em ordem de proteger seu amado príncipe, Kel precisa encontrar os responsáveis culpados pelo massacre no castelo real – e todas as pistas estão com O Rei dos Ladrões, o notório criminoso que governa o submundo de Castellane. A trilha que Kel segue o leva de volta para a Colina, onde entre nobres decadentes e festas brilhosas uma conspiração para destruir a família real tomou conta – uma conspiração liderada pelo monstruoso Artal Gremont, o homem noivo da mulher que Kel adora.

Enquanto isso, Lin Caster precisa lidar com as consequências do maior risco que ela já tomou. Para salvar a vida de uma amiga que está morrendo, Lin declarou falsamente ser a Deusa Renascida, a legendaria heroína destinada a salvar seu povo. Agora o assustador – mas estranhamente magnético – líder de seu povo chegou para testar seus poderes. O preço de falhar é o exilio e apenas com sua aliança com O Rei dos Ladrões ela consegue continuar acessando uma magia que pode salvá-la.

Então o Principe Conor reaparece em sua vida, exigindo que ela use seus poderes de cura para seu pai, o Rei, melhorar da loucura. Lin logo percebe que o Rei está preso por uma antiga e terrível magia, uma cuja atração ela não consegue negar, não mais do que pode negar sua paixão crescente por Conor.

À medida que as tensões latentes em Castellane atingem um nível febril, Lin e Kel devem decidir em quem confiar quando qualquer movimento em falso significa morte – ou pior.

Oh, e aquele trecho exclusivo? Ele envolve uma festa animada e você vai querer ver quem está dançando com quem.

A pré-venda de “O Rei dos Ladrões” em inglês já está acontecendo e você pode garantir seu exemplar capa dura na Amazon BR clicando AQUI.

Um trecho de “O Rei dos Ladrões”
Por Cassandra Clare

Lin paralisou. A festa pareceu desaparecer ao seu redor, como se ela estivesse viajando para longe do lugar, ouvindo seus ruídos à distância. Era uma confusão de sons e cores murmurantes e, no meio dessa confusão, ela ficou sozinha com o príncipe Conor, cuja frente da camisa de seda ela acabara de derrubar vinho.

Vejo”, ele disse, “que fui abençoado pela Deusa. Isso é cerimonial ou apenas um comentário sobre a minha personalidade?

A voz dele. Ela tinha esquecido a voz dele. Como era áspera e macia ao mesmo tempo, como a língua de um gato. Ele usava um manto de penas pretas, preso no pescoço por um broche de prata esculpido no formato de um lírio. Era como algo criado para um fabula de um tecelão de histórias, uma vestimenta que parecia ser encantada. Seu cabelo era tão preto quanto as penas e caía em ondas sobre sua testa. O rosto dele era mais magro do que ela se lembrava, agora dominado pelos olhos, ferozmente cinzentos e cercados por cílios escuros como carvão.

Ela se lembrava dele lindo, mas não tão lindo assim. Tão proibido, mas não tão proibido assim.

De alguma forma ela encontrou sua voz. “Que sorte”, ela falou, “que você está cheio de joias, assim ninguém deve perceber a mancha.

De fato, a camisa dele era preta; a mancha apenas parecia mais escurecida do que uma coloração sangrenta, a umidade fazendo grudar na pele dele. Sem uma palavra, ele esticou a mão, pegou a taça vazia da mão dela e colocou em uma mesa próxima.

As cores e os sons da sala ao redor deles começaram a voltar para ela. A música havia começado — uma melodia docemente dissonante. Os músicos pareciam sem prática, mas a multidão de foliões começou a se reunir em pares, as risadas aumentando quando a dança começou.

Ela esperava que o Príncipe virasse e fosse embora. Ao invés disso, ele ofereceu a mão. “Dance comigo”, ele falou.

A boca de Lin ficou seca. “Mas – todo mundo nos verá.

Ele parecia impaciente. “E? Você é a filha do meu Conselheiro. Ninguém questionará isso. Eles assumirão que temos assuntos a discutir.

Ainda assim, ela não se moveu. “Nós temos? Temos assuntos para discutir?

Ele não falou nada, apenas continuou como estava, com a mão estendida. Se ela não segurasse, ela percebeu, as pessoas iam mesmo encarar. Ninguém recusaria uma dança com o Príncipe de Castellane.

Ela esticou a própria mão. Imediatamente foi segurada pela dele. Seu aperto foi cuidadoso, seus dedos longos e frios com anéis. Ele a puxou mais para perto e eles começaram a dançar. Lin não conhecia os passos, mas o Príncipe – Conor, ele pediu que o chamasse de Conor – claramente conhecia.

Relaxe”, ele murmurou. “Eu sei que você sabe dançar.

Ela sentiu calor cobrir o rosto dela. A última vez que ela dançou, aqui na Colina, ela tinha sido a única dançando. Ela tinha dançado a história da Deusa Adassa com Conor assistindo, o calor do seu olhar como uma marca. Ela lembrava de como isso a fazia queimar, fez ela dançar mais selvagemente, como se ela pudesse mostrar a ele sua rebelião, sua fúria, com todos os movimentos de seu corpo.

Onde toda aquela coragem tinha ido? Ela inclinou a cabeça levemente para trás, olhando para ele diretamente. Ao redor deles, os casais giravam e dançavam no som da música. “Eu fiquei muito triste”, ela disse, “quando ouvi sobre a tragedia na Galeria Brilhante. A pequena princesa–

Que eu tratei cruelmente. Eu sei. Você não precisa falar. Eles já falam isso na cidade, nas ruas. Tem fábulas de tecelões de história sobre isso. O Principe com a mão sangrenta, esse tipo de coisa.” Ele ergueu a mão esquerda, onde seus anéis brilhavam – pequenos pontos escarlates. “Talvez eles reconheçam, como você reconheceu, que eu sou uma pessoa estragada.

Suas próprias palavras voltaram para ela.

Eu acho que você é uma pessoa estragada. Suponho que não é culpa sua.

Como ela tinha arrependido do que disse, esperado que ele tivesse esquecido, como achava que ele tinha a perdoado. Mas o frio na voz dele era da forma que ela imaginava a neve em Detmarch devia ser. Seu avô tinha descrito uma vez, dizendo que respirar o ar no inverno lá era como engolir um óleo de folhas de menta. Um frio que queimava.

Ele me odeia, Lin pensou tristemente, e quase tropeçou, o próximo passo da dança a pegando distraída. Mas Conor a segurou, colocando a mão livre em sua cintura, os dedos finos dele curvados, tocando a pele em suas costas.

Ela o escutou prender a respiração. Os dedos dele eram como fogo em sua pele. Ela pensou que nunca sentiu algo tão intensamente.

Salvo quando ele te beijou. Quando você o desejou. Quando você teria deixado que ele fizesse o que quisesse.

Ela empurrou o pensamento para longe rapidamente. “Você está brabo”, ela falou. “Mas não importa o que eu penso sobre a pequena Princesa. O que é importante é se você realmente foi cruel com ela.

Os lábios dele curvaram no canto. Nojo¿ Diversão¿ “Você fala igual Mayesh falaria”, ele disse. “E aqui está o que eu diria a ele. Eu não tenho o prazer de ficar introspectivo. O que importa é o que o Conselho das Frotas pensa de mim, o que as pessoas de Castellane pensam de mim, e o que os nossos inimigos no exterior pensam de mim. O que você logo descobrirá sobre ser um líder, Deusa, é que você é apenas um recipiente para a esperança e o medo das pessoas, seus sonhos e desesperos. O que você quer não importa.

É por isso que você me chamou para dançar?”, Lin perguntou quando ele a virou novamente. Ela estava ciente dos outros casais. Alguns ela reconhecia, como Antonetta e seu noivo, parados rigidamente um ao lado do outro – parecia que Antonetta tinha vindo de trás da cortina, afinal – ou Lupin Montfaucon com uma garota em um vestido lilás. A maioria ela não conhecia. “Para compartilhar seus pensamentos sobre liderança?

Eu te chamei para dançar porque estava curioso”, Conor disse. Ele não soava curioso; ele soava desinteressado, como se nada que ela dissesse poderia significar muito. “Se eu pedisse sua ajuda, você me ajudaria?

Seu olhar foi para o rosto dele. Ela não conseguia ler nada ali. “Se eu…” a voz dela foi diminuindo. Como eles tinham deixado as coisas, ela nunca imaginou que ele ia querer a ajuda dela novamente. “Você precisa de uma médica?

Eu não”, Conor falou curtamente. Seu aperto na cintura dela aumentou; ela duvidava que ele tivesse notado. Ela podia sentir o tremor nos músculos dele, como se ele estivesse febril. Como se estivesse matando ele ter que pedir ajuda a ela, ela pensou, quando ele claramente a odiava. Ele deve estar engasgando com as palavras.

Mas o que poderia levar ele a isso¿ Em seu espanto, ela esqueceu de olhar ele disfarçadamente, encarando-o. Na tiara prateada que prendia sua testa, nas sombras sob seus olhos, nas cavidades abaixo de suas maçãs do rosto. As penas em sua gola roçavam sua mandíbula como beijos de uma amante.

Uma médica não deve ignorar ninguém que precisa”, Lin falou lentamente. “Mas eu tenho outras responsabilidades agora, e não devo fazer nada que meu Príncipe me proíba de fazer.

Mas eu sou –” Conor começou e então parou. “Ah. Você diz o Exilado. Mayesh me contou que ele chegaria logo para testar sua declaração de ser uma entidade.” Lin se encolheu um pouco; ele falava de uma forma pior do que desdém. Rejeição fria. “E se ele determinar que você está mentindo, o que acontece?

Certamente você não está preocupado comigo?

Com isso, ele sorriu – o sorriso selvagem de um lobo. “Com você, não. Com ele, talvez. Alguém o avisou que você destrói príncipes em pequenos pedaços¿

Se é isso que pensa de mim, então porque pedir minha ajuda?

Essa é uma boa pergunta”, ele falou. Ele a trouxe um pouco mais para perto, os lábios próximos do ouvido dela. Ela respirou e sentiu o perfume dele. Pele, couro, colônia. “Você sabe”, ele sussurrou, “eu não preciso pedir.

Lin prendeu a respiração. O embrulho na boca de seu estomago quase era uma dor agora. “Se você –

A música parou. Conor a soltou imediatamente, dando um passo para trás; ela sentiu a pele fria onde ele a tocou. “Você devia ir”, ele disse.

Apesar de tudo, Lin o xingou. Ela não conseguia evitar. “Eu não vim por você”, ela disse. “Antonetta me convidou –

Seja como for. Seu avô está te esperando na porta, eu acredito.”, ele fez uma pequena reverencia. “Deusa”, ele disse, então se afastou, se enfiando no meio das pessoas.

Lin olhou na direção da porta, acreditando parcialmente apenas, mas ali estava ele. Mayesh estava próximo da entrada do salão do baile, os braços cruzados sob o peito, seu olhar fixo no dela. Ele não parecia feliz.

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Aqui no Brasil, os livros dos Caçadores de Sombras são publicados pela Editora Galera Record. Até o momento, não temos informações sobre os 4 livros da campanha do Kickstarter, nem sobre a publicação de “The Wicked Powers” (“Os Poderes Perversos”, em tradução livre) e nem sobre a recém-divulgada duologia “In Fire Forefold” (“No Fogo Anunciado”, em tradução livre).

O terceiro e último volume da trilogia “As Maldições Ancestrais”, também conhecida como trilogia Malec, se chamará “O Volume preto dos Mortos” e será publicado entre os livros de “The Wicked Powers”, confirme já falado por Cassie.

Os 3 livros de “The Wicked Powers” se chamam: “The Last King of Faerie” (“O Último Rei das Fadas”, em tradução livre), “The Last Prince of Hell” (“O Último Principe do Inferno”, em tradução livre) e “The Last Shadowhunter” (“O(A) Último(a) Caçador(a) de Sombras”, em tradução livre).

Fonte: [x]