25.04

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A edição do domingo do prestigiado jornal norte americano New York Times trouxe uma grande reportagem sobre Cassandra Clare, aonde ela fala mais sobre sua vida – sua casa nova, que ela está reformando e tem uma parte com tema de steampunk como “As Peças Infernais” –, sobre todo o hate que recebe, sobre o processo que enfrenta e muito mais.

É uma leitura longa, mas para quem quer conhecer mais Cassie, indicamos ler tudo e se apaixonar pela inscrição em seu anel de casamento com Joshua Lewis e saber mais sobre a autora!

Cassandra Clare criou um reino de fantasia e quer manter seu reinado

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A escritora de fantasia Cassandra Clare no bar-boticário dentro do estúdio para escrita dela e de seu marido, Joshua Lewis. O estúdio, em frente a casa do casal em Amherst, Mass., foi construído no estilo steampunk.

Uma manhã no começo de março, Kyli Ledesma, uma barista de 20 anos de idade de São Diego, acordou as 3:30 para dirigir até Los Angeles para conseguir uma cópia do novo livro da Cassandra Clare, “A Dama da Meia-Noite”, que seria posto à venda na Barnes&Noble no Grove, um estabelecimento comercial, que abriria às 9. E mesmo assim ela não foi a primeira na porta.

Nem foi a Lydia Whitman, 15, que chegou às 5 da manhã, que foi levada pela mãe de Agoura Hills, Califórnia, conseguiu o 12º lugar na fila.

A venda dos livros atingiu 400 exemplares, mas a urgência de Ledesma, Whitman e o restante de fãs de Cassandra Clare era que os primeiros 100 que comprassem o livro ganhariam um lugar na sessão de perguntas e respostas daquela tarde, com Cassandra e os atores de “Shadowhunters”, a série de TV que foi feita baseada em sua série de livros.

Uma tour para Cassandra Clare tem mais em comum com a de uma estrela da música country do que com a de um autor. Ela viaja em um ônibus personalizado com o seu nome, e centenas, até milhares, de fãs podem aparecer nos eventos dela.

Ela escreve fantasia para o mercado jovem-adulto, o que significa que ela é uma criadora de mundo-alternativo, que nem J.K Rowling e Stephenie Meyer, que colocam seus enredos sobrenaturais (Caçadores de Sombras são humanos, adolescentes na maioria, que são descendentes de anjos e lutam contra demônios e essas coisas) em locais urbanos como a cidade de New York e Los Angeles.

Os personagens de Cassandra Clare são mais fortes e espirituosos que os lúgubres Bella e Edward da famosa “Crepúsculo”, e suas personagens femininas são espertas e atrevidas. Seu apelo, tirando a normal tensão de adolescentes no limite, é seu meio contemporâneo e diálogo afiado.

Os livros dão maravilha a vida cotidiana”, disse Katherine Mann, 13, que tinha os braços cheios de cópias de “A Dama da Meia-Noite” que ela havia comprado para ela e membros da família. “Ela te mostra que mesmo que você more em uma grande cidade, existe a possibilidade de fantasia.

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Fãs de Cassandra Clare em um evento da escritora em uma livraria de Los Angeles

Aquela tarde em Los Angeles, haviam fãs de Seattle, da Argentina e da Suécia. Uma delas Fanny Thorkildsen, que ensinou a multidão a falar “Caçadores de Sombras” em sueco (é Skuggjagare).

Sogol Gharaei, de 15 anos, disse que ela celebra o dia em que começou a ler “Cidade dos Ossos” – primeiro livro de Cassandra Clare, lançado em 2007 – todo ano fazendo um bolo e desenhando um runa em seu braço, “para manter a memória viva“. (Runas são parte do arsenal dos Caçadores de Sombras, e aparecem na maioria das vezes no corpo. Como os braços de Sogol, os braços de muitos dos presentes no evento da Barnes&Noble estavam enfeitados com exemplos feitos com marcadores).

Os 300 fãs que não conseguiram um lugar na palestra, esperaram pacientemente até que Cassandra começasse a assinar os livros às 20hrs. Ela ficou até depois da meia noite, quando o último livro estivesse com sua assinatura e seguiu de volta para seu ônibus da tour para colocar gelo na mão e dormir a noite toda enquanto o ônibus rumava para Salt Lake City, onde a mesma cena iria se desenrolar em um auditório de colégio em um evento patrocinado por uma livraria independente.

Isso é a parte de cima do fandom de Cassandra Clare. Mas existe um mais sombrio e mais complicado subproduto de seu sucesso. Twitter, Tumblr, Facebook e todas as outras formas de Fan sites (tanto quanto Anti-Sites, ou Blogs de ódio – Sim, isso existe) são as vezes comunidades rebeldes com quem ela talvez tenha que lidar diariamente, e nem sempre de uma forma feliz.

O lugar que Cassandra Clare ocupa no mercado editorial – e o trabalho que ela faz para se manter lá – é símbolo dos encargos e das bênçãos que a cultura dos fãs colocam sobre os autores de fantasia. Profundamente possessivos com os personagens criados por Cassandra, os fãs podem se virar contra ela por causa de enredos que não aprovem ou pelas formas em que o seriado difere dos livros. (Cassandra Clare não tem nenhum papel na série de TV.)

“Fantitlement” (ou “Direito dos fãs”, em uma tradução livre nossa), como esse comportamento é chamado, vem aumentando sua fortuna enquanto às vezes a tem atormentado, como tem acontecido com muitos de seus semelhantes. Laura Miller, uma colunista sobre livros e cultura no site Slate escreveu sobre a cultura dos fãs, comparando as experiências de Cassandra Clare com as de George R.R. Martin, autor de “As Crônicas de Gelo e Fogo”, cujos fãs com raiva tem aumentado por causa do seu ritmo de publicação e alguns criaram um blog, “Termine o livro, George”.

A luta de Cassandra Clare na internet tem sido intensa e desenfreada. Existem inúmeros blogs dedicados a degradarem-na. Algumas dessas emoções têm suas raízes em seu próprio início como escritora de Fan Fiction, 16 anos atrás, ela escreveu uma fanfic de Harry Potter chamada “The Draco Trilogy”. Houveram acusações de que ela levou passagens da publicada, embora não mais impresso, obra de uma autora de fantasia chamada Pamela Dean sem seu conhecimento.

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Cassandra Clare no ônibus de sua tour

Fanfiction é uma grande comunidade de escritores online, na sua maior parte mulheres, que recriam histórias e personagens que já existem, geralmente na fantasia, e muitas vezes com tons eróticos: tipo Spock com Uhura ou Spock com Capitão Kirk que são imaginações populares.

Fanfics de Harry Potter tem um subgênero enorme com centenas de milhares de exemplos online de acordo com Anne Jamison, uma professora associada da universidade de Utah e autora de “Fic: Porque a fanfiction está tomando conta do mundo.” (Porque está tomando? “Porque é a primeira ficção nativa digitalmente.”, Dra. Jamison disse.)

Alguns trabalhos, como o de Cassandra, está lotado de referências, trechos diretos e até mesmo passagens inteiras trazidas da fantasia canon, como brincadeiras internas para os iniciantes. Alguns fãs pensam nisso como parte do jogo, mas outros vêem isso como uma violação das regras.

Cassandra Clare é o nome da escritora Judith Lewis, mesmo que muitas pessoas do seu círculo, exceto seus pais, a chamam de Cassie. Pessoalmente, Cassandra Clare, 42, é mais Hermione do que Bella.

Cassandra Clare é filha de dois acadêmicos que passaram suas primeiras duas décadas vivendo em Tehran, Londres, Boston e Los Angeles. Ela mantém a confiança de uma filha única precoce que cresceu com seu nariz enfiado em livros e muito na companhia de adultos. (Sua mãe, Elizabeth Rumelt, disse que suas primeiras palavras “Eu quero” foram proferidas em Persa.)

Em qualquer dia, seu cabelo pode estar rosa ou azul, e ela vai estar usando um vestido que ela mesma desenhou com modelos vintage e estampas Liberty porque como uma mulher plus size, ela ocasionalmente é desafiada a encontrar roupas que combinem com a sua sensibilidade.

Ela escolheu seu nome de trabalho de “um livro terrível” que ela escreveu na oitava série chamado “A Bela Cassandra”, o título foi uma referência à uma história que Jane Austen escreveu para sua irmã mais velha, Cassandra. “Nela, Cassandra conhece um lindo rapaz e eles se apaixonam e se beijam”, disse Cassandra Clare. “E eu tinha 13 anos, não sabia o que devia acontecer depois, então o matei.

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Uma máquina a vapor que foi eletrificada e feito para parecer como se estivesse dando energia no estúdio escrita de Cassandra Clare, em Amherst, Massachusetts

Aproximadamente uma década e meia depois, Cassandra Clare escreveu sua primeira fanfiction. Ela tinha 25 anos e era uma editora assistente no The Hollywood Reporter, organizando uma sessão especial de “Arquivo X” quando descobriu o gênero e vasculhou tudo o que havia a respeito (talvez não inesperadamente, “Arquivo X” era algo muito atrativo para os amantes de fanfction).

Eu imprimi tudo e li em uma noite na academia”, ela disse. “Eu quase caí do aparelho de ginástica”. Foi quando Cassandra Clare criou sua história “Draco Trilogy”, que começa com Harry Potter e Draco Malfoy trocando identidades e se desenrola para uma batalha pela afeição de Hermione.

(Ela também escreveu sobe o nome de Cassandra Claire; mas abandonou o “i” quando outra autora de fan-fiction registrou todos domínios de “Cassandra Claire”.)

Em seu livro, Dra. Jamison devota um capítulo sobre o excitamento sobre Cassandra Clare como um caso de estudo dos conflitos na internet. Esse capítulo em particular, ela diz, acaba sempre voltando à tona. “Parece que a fan fiction é uma comunidade colaborativa jogando pelas mesmas regras, mas acaba que não é bem assim”, Dra. Jamison diz.

Sarah Rees Brennan, uma escritora irlandesa de fantasia jovem-adulta que também veio das fanfics, teve também pessoas a acusando de plágio e de ser amiga de Cassandra Clare. Laura Miller, do site Slate, que disse estar desconcertada pela intensidade da animosidade contra Cassandra Clare, disse que imaginava se ter a ver com ela ser uma das primeiras escritoras a saírem da “bolha” das fanfics para se tornar uma autora publicada, como se sua “partida” fosse uma traição.

Assim como Elizabeth Minkel, que escreve sobre a cultura de fãs para o New Statesman, dentre outras publicações, sendo ela própria uma autora de fan fiction. “Por qualquer que seja a razão, quando alguém deixa a comunidade, pode haver uma legião de sentimentos negativos”, ela diz. “A notícia é passada de boca a boca. E uma vez que alguém fica bravo na internet, não há volta.

Cassandra Clare adicionaria mais uma variável à essa situação: o gênero.

Se eu acho que a animosidade contra mim do fandom é sobre o pensamento de que fanfic é uma arte ilegal e misturar quotes de livros e filmes e peças na fanfic que eu escrevi 16 anos atrás?” ela diz. “Não. Um milhão de pessoas faziam isso e ainda fazem. Eu não era diferente ou especial, com a exceção de que eu me tornei uma autora de sucesso e uma figura pública. Eles sempre foram muito claro. A questão é me punir porque isso é encarado como algo atrevido. Não há um antigo rancor sendo reprimido. E sim o padrão de como as mulheres são tratadas na internet, todos os dias.

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Cassie e seu marido, Joshua Lewis, em seu estúdio de escrita em Amherst, Massachusetts

Embora o meio da fanfic seja turbulento, há também muita paixão pelo trabalho publicado de Cassandra Clare. Há fãs que ficaram bravos que o elenco da adaptação de TV não era o mesmo do do filme de 2013, e Cassandra Clare foi vilanizada por não defender seu retorno.

Essas emoções ultrapassaram o offline também. Livrarias receberam ameaças de morte para a autora, durante a sessão de autógrafos de “Princesa Mecânica”, o último livro de sua segunda trilogia que se passa na Era Vitoriana, na Inglaterra. Um fã bateu com força um livro sobre sua mão porque estava com raiva porque, Cassandra contra, um personagem havia morrido.

As pessoas ficam muito desconfortáveis com a ideia de que os personagens que amam e consideram como pessoas, pessoas reais, foram criados por alguém, especialmente se esse alguém é uma mulher”, ela diz.

Cassandra Clare descreveu um comentário no Twitter sobre um de seus personagens que dizia “Se dependesse de você, Alec estaria morto.

Então eu disse que realmente dependia de mim”, Cassandra disse. “E a pessoa pareceu chocada por confrontar o fato de que, se ela não conseguia se lembrar de eu na verdade inventei o Alec, a sua realidade havia ultrapassado a minha”.

E então houveram as disputas legais.

Autores de fantasia do gênero jovem-adulto podem ganhar milhões, mesmo que não sejam grandes nomes como JK Rowling ou Stephenie Meyer.

Dama da meia-noite” é o décimo livro de Cassandra Clare e o primeiro em uma trilogia que a Simon&Schuster, sua editora, a pagou um número de 7 dígitos para ser publicado. Há 36 milhões de livros dos caçadores de sombras publicados (Comparado com os 100 milhões de Stephenie Meyer na série “Crepúsculo”, e os 450 milhões dos livros de “Harry Potter” de JK Rowling), publicados em 35 línguas.

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Uma mão mecânica à mostra no bar-boticário de Cassandra Clare

Dama da meia-noite”, à venda desde 8 de março, já está em sua segunda edição com 600.000 cópias, e chegou ao primeiro lugar, conforme seus livros costumam chegar, da lista de livros mais vendidos do New York Times para a sua categoria.

O que você encontra nos autores de fantasia urbana é que os níveis de fidelidade são intensamente elevados em comparação com praticamente qualquer outra categoria de ficção”, disse Peter Hildick-Smith, presidente-executivo do Codex Group, que analisa a indústria do livro.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Codex Group na semana passada, o público-alvo de Cassandra Clare é de mulheres com idades entre 18 e 24, entre as quais ela é tão popular como Gwyneth Paltrow e Cameron Diaz. “Ela pode não ser um nome familiar, mas seus fãs são muito leais”, disse Hildick-Smith. “Isso realmente determina o quão constantemente você pode ter um livro mais vendido.

Estas apostas altas podem ser o motivo de tantos autores da literatura jovem-adulto e fantasia encontrarem-se envolvidos em ações judiciais.

Em fevereiro, Cassandra Clare foi processada por violação de direitos autorais, entre outras acusações, por Sherrilyn Kenyon, uma autora americana do gênero jovem-adulto que escreve uma série de fantasia urbana sobre assassinos de demônios chamados Dark-Hunters. O advogado de Cassandra Clare, John R. Cahill, disse esperar que o processo fosse encerrado e emitiu um comunicado que dizia, em parte: “O processo não conseguiu identificar um único exemplo de cópia real ou plágio feita por Cassie.

Mas a disputa coloca Cassandra Clare em boa companhia: Stephenie Meyer; Rick Riordan, outro autor bem sucedido autor que se baseou na mitologia grega quando criou sua série para jovens adultos; e JK Rowling, todos já foram processados por plágio, alguns mais de uma vez.

A fantasia é um gênero de alegorias, e eu acho que um monte de pessoas não entende isso”, disse Clare sobre o processo. A fantasia é também um espaço de publicação extremamente rentável, e franquias podem se estender indefinidamente. Cassandra Clare está em sua terceira trilogia, e como John Sellers, o editor de comentários infantis do Publishers Weekly assinalou, ela disse que ela já tem mais duas trilogias planejadas.

Ela não está se limitando à geografia ou nem mesmo ao tempo”, disse ele. “O único limite que eu acho é apenas o que ela está disposta a escrever. É um mundo imenso que ela criou e parece que só vai crescer ainda mais.

Em uma recente quinta-feira, Cassandra Clare esteve brevemente em sua casa em Amherst, Massachusetts, no local da nova casa da autora dos livros dos caçadores de sombras comprou para ela e seu marido, Joshua Lewis.

Durante os últimos dois anos, ela e Joshua Lewis vêm reformando uma antiga casa dos meados do século 19 localizado ao lado de uma cachoeira. Eles compraram por cerca de 400 mil dólares e colocaram mais 2 milhões de dólares por conta da reforma, disse Clare. “Nós tiramos tudo do lugar para colocar novamente”, disse ela.

Agora é um lugar de exposição de arte e trabalhos manuais. As escadas são pintadas para parecerem como estantes de livros; os azulejos do banheiro têm impressos citações de seus autores favoritos, como James Matthew Barrie e Oscar Wilde. Sua cama é pintada à mão com citações de Verlaine e Rimbaud, e há até mesmo um trecho escondido. “É pra Josh”, disse Cassandra.

Os dois se conheceram online mais de uma década atrás, em um grupo de aspirantes a autores de livros infantis, onde eles acabaram se conectando atrás de literatura mística. Joshua Lewis, agora com 37 anos, na época estudava para um Ph.D. em ciência da computação na Universidade de Massachusetts em Amherst. Cassandra Clare estava vivendo no Brooklyn, trabalhando de noite como uma editora freelance de textos para a American Media, que publica as revistas National Enquirer e Star, e escrevendo “Cidade dos Ossos” durante o dia.

Joshua Lewis, que também escreve ficção e com quem Cassie também colaborou no “Códex dos Caçadores de Sombras”, um manual para os aspirantes a Caçadores de Sombras, disse que sabia que ele tinha ganhado Cassie quando ele identificou uma frase de “Ardil 22” em um de seus primeiros e-mails. Seus anéis de casamento têm inscritos neles a frase: “Não somos dois volumes do mesmo livro?

Eles se mudaram para Amherst em 2009, quando o terceiro livro de Cassandra Clare foi publicado. Por volta dessa época, seus eventos em livrarias começaram a mudar. “No meu primeiro evento, apenas meus pais apareceram, e talvez mais 10 pessoas”, disse ela. “Com “Cidade de Vidro”, eu fui pra Toronto para o evento e 1.000 pessoas apareceram. Eu pensei, Meu Deus, aconteceu alguma coisa?

Do outro lado da rua da sua casa têm um celeiro de 1920 que foi reinventado como um estúdio de escrita por Bruce e Melanie Rosenbaum, arquitetos com especialidade em design steampunk. Eles foram tão inspirados pelo trabalho de Cassandra Clare que criaram um interior steampunk com prateleiras de boticário recuperadas e uma antiga máquina de refrigerantes em copos. A cabine de telefone Inglês vai se tornar uma máquina do tempo. “Conhecendo Bruce”, disse Clare, “provavelmente vai funcionar.

Colaborando com um engenheiro mecânico, os Rosenbaums transformaram todos os aparelhos modernos em engenhocas fantásticas. Uma pequena máquina a vapor foi eletrificada e reconstruída para parecer que está fornecendo energia para o ventilador de teto.

Há um iPad em uma das mesas de boticário e a reluzente máquina de refrigerantes em copos tem um pequeno anjo mecânico (em homenagem ao título de um dos livros de Cassandra Clare) o qual tem luzes multicoloridas. Ele tem escrito em si mesmo uma passagem em latim, “Que eu não posso ler, porque não sei ler em latim”, disse Joshua Lewis. “Mas é de Milton, e significa algo como, ‘Se eu não puder alcançar o céu, eu vou levantar o inferno’.

Na verdade, é de Virgílio”, disse Cassie. Joshua sorriu para ela.

O microondas, um dispositivo bastante elaborado, tem a sua própria inscrição em latim, uma frase apropriada, talvez, para a carreira de Cassandra Clare: “A justiça deve ser servida quente.

E então, shadowhunters, gostaram de conhecer mais da vida de nossa escritora favorita?

Nota da revisora: Alguns trechos e menções nessa reportagem foram editados para melhor adequação ao português.

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1 comentário em “New York Times faz uma reportagem completa sobre Cassandra Clare!”



  1. Elly Nivoeh disse:

    Se você é um autor de sucesso e ainda não foi processado, você fez alguma coisa errada!
    Cara, qual o problema com escritores de fanfictions? É a melhor forma de se envolver com as sagas e ainda florescer a escrita (muitos acham que ser escritor tem a ver com dom, talento, algo que se nasce; mal sabem eles que é basicamente esforço e criatividade).
    Cassie linda e diva, só queria visitar todos esse ambientes que ela constroem ( na vida e na escrita) <3
    Obrigada por postarem, Idris Brasil. Vocês são incríveis <3



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