Sinopse:Eileen Merriweather ama uma boa história de amor. Do tipo fictício, é claro. Afinal, homens imaginários não quebram o coração dela.
É por isso que ela está tão animada para o encontro anual do clube do livro – mas ao invés disso, seu carro quebra no meio do caminho e Eileen acaba em Eloraton. Uma cidade onde todos os encontros são fofos, sempre chove no final da tarde e a livraria tem livros impecáveis.
Parece bom demais para ser verdade… porque Eloraton é onde se passa todos seus romances favoritos. E Eileen tem certeza que ela chegou até aqui para trazer um final para a cidade do livro.
Mas tem um personagem que ela não consegue encaixar. O enfezado dono da livraria com olhos verde-menta e uma boca irritantemente sexy. Ele não quer que Eileen termine essa história, mas como ela ficará sem encontrar o seu feliz-para-sempre?
Como vocês já sabem, essa resenha é em parceria com a Random House Internacional, de quem recebemos esse e-ARC (Advance reading copy: algo como “uma cópia de leitura avançada, ou seja, o livro ainda pode sofrer alterações antes de ser publicado). Também lembrando que essa resenha terá um formato diferente: por ser um e-ARC, não haverão quotes, já como os livros podem sofrer mudanças em seu texto antes de serem comercializados. Gostaríamos de agradecer profundamente a Editora pela oportunidade de parceria.
O que você faria se no meio de uma viagem de carro acabasse na NY de “Os Instrumentos Mortais”? Era isso que eu estava me perguntando o tempo inteiro enquanto lia esse livro, porque é exatamente isso que acontece com Eileen. Mas vamos começar do começo:
Eileen e sua melhor amiga, Pru, tem um clube do livro em que todos os anos eles fazem um retiro em uma cabana para falar sobre livros de romance sem nenhum tipo de julgamento que recebem das outras pessoas, conversarem sobre a vida e encherem a cara juntos. E é isso que Eileen mais espera depois de ter o coração partido pelo ex-noivo. Porém, por uma motivação do destino, nenhum dos amigos do clube do livro vai poder ir no retiro esse ano – nem mesmo Pru.
Então Eileen decide que ela irá sozinha até lá. Por várias razões diferentes ela sente que precisa de um Escape da vida real mesmo que seja sozinha lendo e bebendo vinho enquanto faz isso. Só que no meio do caminho, uma chuva enorme começa a cair, o carro de Eileen decide parar de funcionar – bem logo depois que ela quase atropelar um homem.
Leva quase um dia ali, presa naquela cidade, para Eileen se dar conta que aquela cidade ali não é real: pelo menos não era para ser, porque é a cidade de Eloraton, onde se passam seus livros favoritos de romance que nunca tiveram o final necessário, porque a autora morreu antes de sequer começar o quinto e último livro.
Aos poucos ela começa a esbarrar com personagens que só deviam existir na imaginação dela, da autora e de todos os fãs da série romântica. Porém, de todos ali, existe um que ela nunca viu em nenhum livro: Anders, o novo dono da livraria da cidade e é quem Eileen imagina que seja o novo herói da autora, aquele que ela foi impedida de encerrar.
Conforme os dias vão passando e Eileen começa a ter certeza que ela acabou ali naquela cidade porque ela tem que ajudar o herói do livro a encontrar seu final feliz – e assim poder ir embora quando seu carro ficar pronto, deixando tudo exatamente da forma como deveria ser, o que pode atrapalhar esse plano é, com toda certeza, o fato dela começar a se aproximar cada vez mais daquele que ela devia ajudar a arrumar alguém que não é ela.
Como eu falei logo no começo da resenha, isso foi o que eu mais pensei o tempo todo. Eu gostaria bastante de um dia conhecer Clary Fray, mas eu duvido bastante que eu conseguiria manter a calma como Eileen conseguiu. Eu provavelmente ia surtar e chorar bastante, mas Eileen é mais esperta do que eu.
Ela é uma personagem muito boa de acompanhar e de ver o desenvolvimento que ela tem. Mesmo com o coração partido, Eileen é uma boa pessoa e quer ajudar a todos que puder. E temos também o mocinho da história, Anders, que é bem aquele tipo que a gente gosta: tem um passado misterioso, tem seus motivos para estar na cidade e tem seus motivos para não querer que Eileen dê um final feliz para a cidade.
E dois juntos é uma grande explosão de química e romance. Seguindo aquele velho e conhecido trope de “grumpy e sunshine”, eles vão se abrindo aos poucos um para o outro – e com isso fazendo a gente torcer cada vez mais que eles fiquem juntos.
Eu fiquei simplesmente apaixonada com a história, não só com a forma que tudo foi desenvolvido, mas com essa ideia de parar no universo do nosso livro favorito, conhecendo nossos personagens favoritos. O que você faria se isso acontecesse com você?
Thanks for the free e-book, Penguin Random House International.
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