Como prometido, Emma e Jules em Dama da Meia-Noite, por Cassandra Jean.
E também como prometido, a cena não-editada da praia de Dama da Meia-Noite. Se você não está acima da classificação indicativa para momentos sexys, eu não leria mais. – Cassandra Clare
Emma rolou sobre suas costas e encarou Julian acima e o céu atrás dele. Ela podia ver milhões de estrelas. Ele sentia calafrios, sua camiseta preta e seu jeans colados contra o corpo, seu rosto mais branco que a lua.
“Emma?” ele sussurrou.
“Eu tive que tentar -“
“Você não tinha que tentar sozinha!” Sua voz parecia ecoar fora da água. Seus punhos estavam fechados do seu lado. “Qual é o ponto em sermos parabatai se você sai e se arrisca sem mim?”
“Eu não quis colocar você em perigo -“
“Eu quase me afoguei dentro do instituto! Eu tossi água! Água que você respirou!”
Emma olhou para ele em choque. Ela começou a se ajeitar e se apoiar em seus ombros. Seu cabelo, denso e molhado, descia por suas costas como um peso. “eu não sabia.”
“Como você não sabia?” Sua voz parecia explodir para fora de seu corpo ” Nós estamos conectados, Emma, conectados – Eu respiro quando você respira, eu sangro quando você sangra, eu sou seu e você é minha, você sempre foi minha, e eu sempre, sempre, pertenci a você!”
Ela nunca havia ouvido ele falar algo como aquilo, nunca ouvira ele falar desse jeito, nunca vira ele tão perto de perder o controle.
“Eu não quis te machucar,” Ela disse. Ela começou a sentar, buscado por ele. Ele pegou o pulso dela.
“Você está brincando?” Mesmo na escuridão, seus olhos azuis-esverdeado tinham cor. “Isso é uma piada pra você, Emma? Você não entende? Eu não vivo se você morrer!” A voz dele desceu para um sussurro. “Eu nem iria querer, mesmo se eu pudesse.”
“Eu também não iria querer viver sem você” Os olhos dela buscaram o rosto dele. “Jules, me desculpe, Jules – “
O rosto dele se contorceu. A parede que normalmente escondia a verdade fundo em seu olhar havia desmoronado; ela podia ver o panico faminto alí, o desespero, o alívio que havia se forçado através das defesas dele.
Ele ainda segurava firmemente o pulso dela. Ela não soube se ela se inclinou até ele primeiro, ou se ele a puxou pra sí. Talvez os dois. Eles se chocaram, forte, como duas estrelas colidindo e então ele a beijou.
Jules. Beijando ela. O choque foi tudo que ela sentiu a princípio, sua boca fria contra a dela, e então ela saboreou ele, sob a água salgada, sabor de açucar e cravo, e foi como se alguém tivesse apertado um interruptor dentro dela e todas as luzes se acenderam.
“Emma” ele murmurou contra seus lábios, sem afastar sua boca da dela. Eles estavam apertados juntos, molhados e frios e quentes e queimando tudo ao mesmo tempo. Ele se inclinou para ela, beijando forte, febrilmente, as mãos dele se enterrando na massa de cabelos molhados dela. O peso dele a deitou na areia.
Ela se agarrou aos ombros dele, pensou no momento disorientada quando ele a puxou da água, o momento em que ela não sabia direito quem ele era. Ele era maior e mais forte do que ela se lembrava, mais do que ela havia se deixado notar, embora o beijo queimasse essas memórias do garoto que ele fora.
Isso não era como algo que já tivesse acontecido a ela. Seus lábios partiram e sua cabeça foi para trás. Julian escorregou uma mão sob sua cabeça, seus dedos brincavam na nuca dela, ebalando ela enquanto sua lingua acariciava o interior da boca dela como um arco num violino, torcendo faíscas dolorosas de seus nervos.
Então era assim que isso devia ser, como beijar deveria ser, como tudo isso deveria ser. Isso.
Seu corpo todo estava tremendo. Ela pertava ele, seus ombros suas laterais, os dedos dela afundavam na pele dele, trazendo-o para mais perto dela. Ele arquejou em sua boca quando ela se esticou para segurar a bainha da camiseta molhada e encharcada dele e a trouxe a cabeça dele.
Os olhos dele eram felinos, quimando na escuridão, quentes de desejo. “Emma, Deus -“ Ele disse em uma voz abafada, e então ele estava recolhendo ela sob ele novamente, pressionando-a contra seu corpo como se pudessem se apertar um no outro, fundindo-se em uma pessoa.
A mãos dele arranharam até as costas da camiseta dela, e ela puxou para trás o suficiente para deixá-lo ajudá-la a escorregar para fora. E então estavam se beijando novamente, mais fortemente agora que poadiam sentir a pele nua um do outro. Ela não conseguia parar de tocá-lo, suas mãos dançando costas abaixo e por seu peitoral, sentindo os altos e baixos dos músculos e os ossos da espinha dele.
E ele estava tocando ela também. Ela olhou para baixo em discrença do que estava contecendo, que esse era Julian tocando-a, o Julian dela. Os longos dedos dele acariciando a curva de seus peito, afangando suas costas, desastrado contra o fecho do sutiã até que finalmente ele se abriu e escorregou dos ombros dela. Ela encolheu os ombros até que caisse no chão.
O Suitã caiu na areia molhada e eles se olharam. As pupilas dele se dilataram, escurendo seus olhos para a cor do oceano durante a noite. Os olhos dele pareciam devorá-la, e ela por sua vez olhava para ele: Ele era maravilhoso sob a luz da lua, livre e claro e musculoso, e quando isso havia acontecido?
“Você é tão linda,” Ele disse. “Tão linda, Emma.”
Ela abriu os braços, e ele foi de encontro a ela. Seus seios se apertaram contra o toraz dele conforme ele a segurava, as maõs dele acariciavam para cima e para baixo as costas dela. Lentamente, ele a abaixou para a areia – ele se esticou e agarrou sua camiseta, sem tirar sua boca da dela, e a esticou debaixo, repousando a cabeça dela. Ela emitiu um som macio – algo sobre a ternura do jesto, uma clara e doce chama de gentileza cortando por entre a força vertiginosa do desejo dos dois, a fez querer chorar.
“Jules” ela sussurou. De alguma fora ela havia chutado seu jeans molhado para fora sem tê-lo soltado, e a areia ralou levemente suas pernas nuas. Ela separou os joelhos, fazendo de seu corpo um berço para ele se apoiar contra. Ele beijou seu caminho abaixo pelo pescoço, seu hálito quente na pele dela. Amarrando suas mãos nos cachos molhados dele, ela encarou em extase o céu estralo sobre eles, rodando com as estrelas, brilhantes e frias, e pensar que isso não poderia estar acontecendo, pessoas não conseguiam as coisas que queriam dessa forma.
Ele alcançou para se desprender de seu próprio jeans e ela o ajudou o quanto pode. Areia arranhou seus ombros quando ela se moveu. Com qualquer outro ela poderia ter se incomodado com isso, mas não havia espaço na cabeça dela para mais nada além de Julian. Ela o encarou: Ele estava apoiado em um braço, seu cabelo ensopado grudado na testa em ondas escuras. Luz da lua brilhava entre seus cílios, cada um tão longo e escuro quanto o percorrer de um traço de caneta. Cicatrizes pálidas e brancas formavam estrelas em seus ombros nús. Ele era mais belo que a imensidão do céu.
Ele jogou o jeans para longe e subiu de volta para o corpo dela, escorregando suas mãos sobre ela para pôr as mãos em conhca em volta de seus omoplatas. Ele beijou sua clavícula e o meio de seus seios. Ela arqueou o quadril. Ele estava duramente contra sua coxa, e quando seus corpos se encaixaram ele soltou um som, um gemido, como se algo dentro dele houvesse quebrado.
“você quer parar?” Ela congelou
“Nunca, nunca” Os olhos deleestavam entreabertos. “Você – isso é-?”
“Sim,” ela sussurrou. “Sim.”
Os cílios dele tremeram contra suas bochecas. “Eu não posso,” Ele disse, baixo, sincero. “E não consigo,” e a boca dele encontrou a dela, desajeitado, inexperiente. Ela beijou o folego para fora dele, para fora dos dois, até que ele estivesse se movendo contra ela, sem descanso e incontrolado. O resto das roupas foram descartas. A pele dele era quente contra a dela, como se estivesse febril. Ela ouviu ele sussurrar seu nome.
Haviam apenas moléculas de ar entre os dois, e então Emma se moveu para prender as pernas ao redor da cintura dele. Julian arquejou e seu corpo se moveu instintivamente e então não havia nada entre os dois pois ele estava dentro dela.
Eles congelaram, olhando um ao outro, sem se mover. Os dentes de Julian estavam enterrados em seu labio inferior. Seu rosto estava corado, seus olhos brilhantes. Ele parecia chocado e maravlhado e sobrecarregado e desespedado.
“Emma, Deus, Emma, eu- “ Ele engasgou, e então suas palavras se tornaram sons inarticulados conforme seu corpo se movia contra o dela.
Emma se segurou nos embors dele, apertado, e seu corpo estava se movendo também, ela não poderia parar, mas ela também estava olhando, e ela nunca havia feito isso de olhos abertos antes. Ela havia sempre fechado os olhos, mas isso estava diferente, esse era Julian. Não Jules, não seu doce garoto Jules, esse era outro alguém, alguém que fazia sons ásperos de êxtase e enterrada sua cabeça nos cabelos dela e segurava seu corpo forte o suficiente para deixar marcas. Ela esperada que durassem por dias. Pois ela estava tentando decorar ele, decorar o jeito que ele estava em cima dela, com estrelas em sua silhueta, cabelo na testa e olhos semicerrados, as linhas de preocupação que estavam sempre próximas de sua boca amaciadas por prazer, mas ela não conseguia.
Ela não conseguia segurar nada disso em sua mente. A concentração dela estava despedaçada, ela não conseguia se segurar nisso, pensamentos desparavam em sua cabeça como goticulas do oceano se dissolvendo no ar. Relâmpagos subiam e desciam suas veias e ela estava agarrada às costas de Julian, arquejando, tentando conseguir ar o bastante, tentando colocá-lo perto e mais perto e então o mundia explodia em brilahntes fragmentos, um caleidoscópio quebrado, e ela finalmente, finalmente, fechou seu olhos e deixou cores que ela nunca antes havia visto colorirem o interior se suas pálpebras. Como se fosse longe, ela escutou Julian bradar, sentiu ele cair sobre ela, beijar seu ombro e encaixar o rosto em seu pescoço.
O Coração dele ainda estava disparado, martelando contra o dela. Ela o amava tanto, que parecia que seu peito estava aberto.
Ela quis lhe dizer isso, mas as palavras se prenderam em sua garganta. “Você é pesado,” ela sussurrou então, no cabelo cele.
Ele riu e rolou para o lado, puxou-a com força contra ele. Ela relaxou na curva quente do seu corpo. Ele estendeu a mão, pegou sua camisa de flanela e a abriu sobre eles. Não era muito, mas Emma se aconchegou sob ela, rindo , e ele beijou seu rosto, quase bêbado, salpicando beijos em todo o rosto, a ponte de seu nariz, o queixo.
Ela deitou a cabeça contra o braço dele. Ela nunca se sentiu tão feliz. Ele tinha parado de beijar seu rosto e estava olhando para ela, a cabeça apoiada em uma das mãos. Ele parecia atordoado, os olhos azul-esverdeados semicerrados. Seus dedos traçaram círculos lentos em seu ombro nu.
Ela pensou, eu te amo, Julian Blackthorn. Eu te amo mais do que a luz das estrelas.
O ar estava frio, mas ela estava quente aqui, neste pequeno círculo com Julian, escondido pelos afloramentos de rocha, envoltos na camisa de flanela que cheirava a ele. Sua mão era suave em seu cabelo.
” Shh. Vai dormir.”
Ela fechou os olhos.”
[Traduzido por Equipe IdrisBR. Dê os créditos. Não reproduza sem autorização.]