12.08

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O Site TMI Source disponibilizou sua review sobre o filme “Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos”, e ela está aqui abaixo, traduzido pela nossa equipe, para vocês.

Review livre de Spoilers: “Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos” é a melhor adaptação livro-para-filme de todas e mais

Caçadores de Sombras! Tive a sorte de assistir a uma sessão prévia de Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos na quinta-feira e eu tenho tanta coisa que eu quero compartilhar. Eu não vou estar falando spoilers até que o filme seja lançado, mas aqui vai a minha opinião gerla livre de spoilers sobre The Mortal Instruments: City of Bones.

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Sendo uma fã site de Instrumentos Mortais e tudo é fácil de acreditar que eu sou um pouco tendenciosa quando digo que The Mortal Instruments: City of Bones é a melhor adaptação filme-para-livro de todas. Mas é a verdade. Haverá mudanças como em qualquer adaptação – e houve mudanças com Cidade dos Ossos -, mas as mudanças não tiram a história de Cassandra Clare. Elas realmente funcionaram. Como uma fã do livro, eu entendo que os fãs querem que tudo seja exatamente como está no livro. E não há nada de errado com isso. Mas com cada adaptação livro-para-filme, a mudança é inevitável. Você apenas tem que aproveitá-las. É difícil colocar um livro de 400 páginas em um filme de duas horas. Mas a Constantin Film conseguiu.

Uma das mudanças que os fãs podem já estar familiarizados ou não, é o fato de que eles envelheceram os personagens de 15-16 para 18-19 anos de idade. É uma daquelas coisas que os puristas do livro pode apontar para quando dizendo que o estúdio tomou liberdades, mas eles realmente trabalharam a favor do filme. O filme foi capaz de assumir um tom mais escuro, mais sedutor. O livro era escuro, mas o filme foi ainda mais obscura. Eu acredito que isso trabalhou a seu favor.

O aspecto mais forte deste filme foi, de longe, a atuação. Todo o elenco se prendeu a seus personagens, de Jamie Campbell Bower como Jace para CCH Pounder como Madame Dorothea, de Jonathan Rhys Meyers como Valentine a Lily Collins como Clary, de Robert Sheehan como Simon a muito mais. Eles foram de uma atuação nota 10.

Lily encarna tudo o que Clary Fray é. Como ela está tendo reviravoltas a cada cinco minutos, Lily é crível e ela nunca é a vítima. Ela está sempre lutando para obter respostas e nunca se distrai do seu verdadeiro objetivo: encontrar sua mãe. Ela é uma personagem feminina forte e realmente impressiona em seu filme. Lily foi brilhante.

Mas o ator que vai fazer você se curvar a ele até o final do filme é Jamie Campbell Bower. Jamie encarna tudo o que Jace Wayland é e muito mais. Depois de visitar o set de filmagens em setembro passado, conversar com ele e ver imagens do filme, eu já estava confiante. Mas depois do filme eu fiquei pasma. Tudo desde seus maneirismos ate seu comportamento realmente chamava a atenção. Suas brincadeiras com Simon Robert Sheehan foi uma constante ao longo do filme o que foi algo realmente especial. Eu sei que no começo muita gente queria um ator diferente para desempenhar o papel, mas, honestamente, ninguém mais poderia ter atuado Jace da forma que Jamie o fez. Jamie é Jace. E você vai sair do cinema acreditando que é, caso você ainda não acredite.

Jonathan Rhys Meyers rapidamente me assustou como Valentim da melhor maneira possível e imaginável. Uma das coisas que eu, junto com os fãs, estava um pouco duvidoso sobre era o cabelo. Não só não era branco, mas eles deram dreds ao Valentine, o que tornou um pouco difícil de levá-lo a sério. Mas quando Jonathan vem na tela ele comanda atenção e sua atuação de Valentine foi absolutamente brilhante e assustadora.

Robert Sheehan como Simon foi a coisa mais adorável de todas. Sério. Robbie foi completamente o Simon e seu timing cômico era puro brilho. Robbie também foi capaz de capturar a vulnerabilidade de Simon perfeitamente. Suas cenas com Lily e Jamie eram verdadeiramente especiais. Suas cenas com a Clary feita pela Lily eram ao mesmo tempo belas e comoventes, como vemos Simon vai de melhor amigo para o cara no fundo de cena e com efeitos colaterais. Meu favorito foi a sua brincadeira com o Jace feito pelo Jamie e é uma coisa que os fãs vão realmente apreciar e ainda estarão rindo histericamente quando saírem do teatro.

Kevin Zegers e Jemima West como Alec e Isabelle Lightwood foram uma perfeição. Alec é um personagem tão amado e complexo, como todos os personagens de Cassie, e Kevin realmente atuou em sua plenitude. Ele não fez Alec acerca de sua sexualidade. Ele fez Alec sobre os valores pelos quais ele [Alec] acredita e pelos quais luta. Não foi só quando ele estava na linha de frente, foi quando ele estava no fundo, atrás de Jace ou Clary, que ele brilhou. Aqueles olhares e reações foram geniais. Ele realmente retratou a frustração de Alec bem. Jemima foi tudo que eu queria e o que eu não percebi que queria como Isabelle. Ela foi -badass-, vulnerável, misteriosa e cada vez que ela estava na tela era algo especial. Ela deixou de ser como uma doçura como é na vida real para ser uma completa Badass como Izzy.

O resto do elenco de apoio (porque isso poderia, literalmente, se esticar para sempre se eu continuar de ator por ator): Godfrey Gao, Lena Headey, Aidan Turner, Jared Harris, CCH Pounder. Eles foram brilhantes. Magnus é um personagem tão amado e eu acho que Godfrey Gao lhe fez justiça. Não há muito Magnus no primeiro livro, mas há uma cena extra no filme com Magnus que você não consegue ver no livro. Lena Headey no pouco tempo que tinha como Jocelyn foi tão incrível que me surpreendeu. Aidan Turner foi realmente especial como Luke. Ele tinha tanto carisma, seriedade e vulnerabilidade no papel, o que me fez amá-lo muito mais. Jared Harris foi verdadeiramente espantoso como Hodge. Ele foi capaz de retratar a turbulência interna de Hodge com tanta graça e dignidade. CCH Pounder foi incrível como Madame Dorothea. Ela era tão ótima de se assistir e foi uma honra ser assustada por ela.

Uma das preocupações que eu ouvi de inúmeros fãs foi sobre o humor. Será que o gênio humorado de Cassie fazer o corte? Estou aqui para assegurar-lhe que ela fez. Um monte de fãs manifestaram a sua preocupação por causa do tom sério dos trailers. Além da frase “Tenha um pouco de fé” de Jamie, as pessoas diziam que era muito séria. Mas você tem que entender que nos trailers que estão tentando transmitir a mensagem desta batalha épica do bem contra o mal. Essa é a história que está lançando para o público. O humor é importante e definitivamente é a fundação do filme. Eu vou provocá-los, dizendo que há algumas linhas de Cidade dos Ossos que estão no filme. Então fique atento para elas!

Os cenários do filme foram absolutamente de tirar o fôlego. Lembro-me de visitar o set no ano passado e estar em reverência absoluta para osses cenários. E vê-los na tela com todos esses momentos cruciais acontecendo neles foi incrível.

A música do filme foi linda. Eu sei que os fãs estavam preocupados com a trilha sonora comercial, mas é a trilha instrumental que “faz ou derruba” um filme. E esse resultado está lindo. Fluiu muito bem com o filme. Havia um par de canções da trilha sonora comercial do filme, mas é bem misturado com a instrumental.

Depois que o filme tinha terminado e eu assisti os créditos, eu sentei lá absorvendo tudo. Eu estive esperando anos por este filme e vê-lo na tela em toda a sua perfeição foi realmente surreal. Saí do cinema querendo mais, mas também querendo voltar para dentro e ver o filme novamente. Quero agradecer a todos os envolvidos com o making of do filme por um produto tão incrível. Este filme foi épico, alucinante, repleto de ação, emocionante e me fez ficar na ponta da cadeira. Era tudo o que eu estava esperando e muito mais.

Fique atento para a minha análise com spoilers de The Mortal Instruments: City of Bones em 21 de agosto.

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