Lily Collins conversou com a hollywood.com, falando sobre as gravações, o pessoal do elenco, o roteiro do filme e do porque ela gosta da Clary e o que faz a nossa ruivinha diferente das outras heroinas. Você pode conferir aqui, clicando para ler mais. Lembrando que tem spoilers do filme!
Ter sua cabeça batida repetidamente contra uma mesa por Jonathan Rhys Meyers é tudo em um dia de trabalho. Pelo menos, é se você for Lily Collins e estiver fazendo Clary Fray, a protagonista no esperado longa “Cidade dos Ossos”, adaptação da saga tão amada “Os Instrumentos Mortais” de Cassandra Clare.
Clary não é uma garota comum (uma adolescente de Nova York cujo o mundo vira de cabeça para baixo quando ela aprende sobre a conexão dela com um grupo de caçadores de demônios chamado de Caçadores de Sombras) e Collins não é uma estrela de Hollywood ordinária.
“Eu tive tantas experiencias intensas nesse set, emocional e fisicamente… Eu fiz acrobacias nisso [salto alto] o tempo todo, ás vezes com um vestido curto, então eu venho me manobrando pelos sets. Eu tenho tantos hematomas ás 4 da manhã, todas as horas da noite, então tem sido bem intenso, mas é realmente divertido,” Collins disse para hollywood.com no set de Instrumentos Mortais em Toronto no ultimo outubro.
Nesse dia em particular (que marcava o 40º dia de gravação de IM) Collins estava filmando uma cena com Meyers, que interpreta um antigo caçador de sombra, Valentim Morgenstern, que tem uma importante chave para o passado de Clary, em que ele tenta pegar uma importante informação de Clary, bem, batendo com a cabeça dela em uma mesa. E enquanto Collins tinha uma dublê para fazer o verdadeiro ato de violência, isso não significa que a atriz de 23 anos não fez essa particular cena de luta.
“Na última tomada, eu realmente bati [minha cabeça] contra a mesa,” ela revela. “Isso ajuda, eu preciso dizer, com um monte de coisas de dublê… algo dá errado, e a maior parte das minhas reações tem sido eu dizendo, ‘Ow!’ e gritando.” Talvez a maior razão pela qual Collins – que na carreira tem O Padre, Um Sonho Possível, Sem Saída, e Espelho, Espelho Meu – estava disposta a se machucar um pouco no trabalho, é porque, como ela diz, “Eu já era uma fã da série antes de ser escalada. Já tinha lido os livros e estava realmente familiarizada com Clary, e meio que admiro ela como personagem.”
Fãs de Collins sobre o projeto foram apenas acompanharam o alivio dela sobre como a versão cinematográfica de Os Instrumentos Mortais – que estava para ser feita por dois anos, como as funções da Screen Gems passaram para a Sony e desde então teve mudanças de escritores – saiu do papel. “Eu acho que tudo acontece por uma razão porque a equipe que temos para isso é incrível. Todo mundo trouxe algo novo para a mesa. Harald [Zwart] é o ultimo diretor para esse projeto porque não é realmente o gênero dele, mas ele é todo sobre os personagens e as emoções. E é pegar um projeto que teria sido muito mais feito em CGI, e fazer uma história sobre pessoas reais em um mundo de fantasia.”
Claro, provavelmente não machucou que as muitas coisas que uma fã como Collins estava animada para uma adaptação cinematográfica (a atriz disse que ela “ficou emocionada” quando viu a replica do filme para o Instituto, o maior centro da história, e que foi “literalmente como eu imaginei em minha mente… como uma fã, eu acho que o mundo foi feito muito, muito bem”) ganharam a aprovação de Clare, que estava no set para as filmagens e trabalhou em algo como uma consultora. “É realmente ótimo ter ela aqui, ver as reações dela para as coisas e para ter sua entrada no jeito que estamos mudando algumas cenas para o filme. Ouvir ela rir e o entusiasmo dela no set é incrível.”
Ainda, Collins (que o produtor Don Carbody disse ser “o mais natural que eu vi” e que “ela observa e ela vive o personagem do seu próprio jeito”), creditou o esforço de todo o grupo – que tem Jared Harris, Lena Headey, Kevin Zegers, Jemima West e Robert Sheehan, entre outros – por fazer isso tudo juntos todo o tempo. Até os que bateram a cabeça dela contra a mesa. “Com esse filme, todo o elenco tem uma afinidade incrível. O que faz isso realmente legal porque todos estamos fazendo isso juntos. Até alguém como Jonathan, que é tão incrível e tão intenso e tão maduro, ele ainda gosta de se divertir também. E isso faz essa experiencia de grupo ser como uma família.”
Uma pessoa que Collins certamente gostou de ter no set de IM é o namorado da vida real, Jamie Campbell Bower, que interpreta o interesse romântico na telona, um misterioso Caçador de Sombras chamado Jace. Collins disse que conheceu Bower durante as audições lá em 2010. “Eu li com alguns garotos diferentes que entraram. Jamie apenas apareceu e foi isso. Ele só foi ele mesmo. Ele teve toda essa mistura perfeita de ser gracioso, meio brincalhão, arrogante no melhor sentido da palavra, mas também extremamente vulnerável, emocional. E é assim que Jace é. Ele apenas entra em uma sala e faz as pessoas virarem a cabeça para olharem ele e isso é o que Jamie faz.”
Lógico, isso pode soar um tanto familiar: um casal fora das telas interpretando um casal sobrenatural nas telonas, mas Collins insiste que IM não é Crepúsculo. Especialmente quando tem comparações de Clary Fray com Bella Swan. “Ela é jogada a uma reviravolta nova a cada cinco minutos e é uma constante batalha contra ela mesma sobre, ‘Como eu me transformei nisso?’ Collins disse sobre a personagem dela. “Ela está lidando com criaturas que ela nunca nem acreditou ou pensou que existiam. Ela tem todo esse super poder novo…ela é uma adolescente crescendo, tentando se descobrir. Já é muito para se preocupar. E agora ela descobre que é uma Caçadora de Sombras. Então eu acho que o que faz ela diferente é justamente o fato de ela estar constantemente procurando informações novas sobre ela mesma.”
Collins também notou que ao longo do roteiro reescrito (“Uma coisa que eu não esperava nesse projeto é quão colaborador isso é com os atores e Harald,” ela admitiu, “Nós meio que podemos reescrever nossas próprias cenas quando chegamos lá e vemos como as coisas fluem no momento…e então também temos Cassandra aqui para ajudar a arrumar as coisas que precisam estar bem adaptadas.”) o personagem de Clary ficou mais feroz e independente.
“Clary se tornou mais ativa desde o inicio, desde o primeiro roteiro. Ela realmente dá combustível a muitas cenas. É menos sobre ser jogada toda essa informação e se debater: Ela é jogada sobre esse monte de informações agora e ela está buscando ativamente um resultado. Eu realmente senti que ela ficou mais forte e forte no reescrito.” Mas não é só a natureza de temperamento forte de Clary que Collins acha que deixa ela diferente das heroínas YA: “Ela não depende de nenhum garoto, mas os garotos no final acabam ajudando ela a se descobrir mais.”
“Não é um filme sobre um triangulo amoroso,” a estrela insiste, relembrando a relação entre Clary, Jace e o amigo platônico Simon (Sheehan), “O romance é só uma porção de toda essa aventura épica. Sim, certamente dá um gás e é um tom, mas de jeito nenhum é uma historia de amor que tem ação. É um filme maduro de ação/aventura com fantasia que é baseado na realidade que tem esse romance nele.” Agora por isso que vale a pena lutar.
Os comentários estão desativados.
Realmente “Instrumentos mortais” é uma história com o um “Q” amais do que estamos acostumados a ler ou ver nas telonas. Só espero que as pessoas parem de comparar as sagas e respeite-as individualmente.
Estou muito empolgado para a estréia do filme, e realmente adorei a escalação do elenco.
Na expectativa que a série faça sucesso, esperando novas continuações nas salas grandes.
Eu já sabia que a Lily era fã de TMI, mas não imaginava que ela era TÃO fã assim!
Acho que acima de tudo é ótimo saber que ela é tão apaixonada pela estória, isso faz com que pensemos que ela vai se esforçar ainda mais para ser a melhor Clary!
Ela falando do Jamie *o* muito fofa!!!!!! Teve toda aquela coisa quando ele foi escolhido (eu mesma não gostei) fiquei até um pouco revoltada haha só que depois passei a torcer para ele fazer um Jace legal e hoje não imagino mais ninguém interpretando-o, o Jamie é Jace!
Não gosto da comparação Crepúsculo/City of Bones e Bella/Clary, primeiro porque detesto a primeira saga e segundo porque elas (tanto sagas quanto personagens) não tem nada a ver uma com a outra!