Resenha: As Lembranças Que Encontramos Pelo Caminho – Nadia Mikail
Oi, pessoal! Hoje vim falar para vocês sobre uma leitura que fiz recentemente e me surpreendeu (muito) positivamente!
“As lembranças que encontramos pelo caminho” é um livro da Nadia Mikail, uma autora da Malasia que, atualmente, vive em Londres.
A sinopse do livro é a seguinte:
Este é um livro sobre o amor. Repleto de bondade e de esperança, gentil, mas com uma poderosíssima mensagem. Uma história que ficará gravada na memória para sempre, pois celebra a vida. E enquanto há vida… Aisha não vê June, a irmã mais velha, faz bastante tempo. Há uns três anos ela saiu abruptamente de casa, abandonou a família e nunca mais deu sinal de vida. Levou consigo seu cabelo cor-de-rosa e sua personalidade forte e obstinada, ou melhor, sua irritante teimosia. Foi devorar o mundo. Mas… agora o tempo está voando, afinal um imenso asteroide se encontra a caminho da Terra, e falta menos de um ano para que a vida humana seja exterminada. Então, as prioridades são outras, muita coisa mudou. Aisha, sua mãe e o namorado Walter – ah, sim, e um gato vira-lata chamado Pulguento que Walter achou na rua – se juntam com os pais dele num motorhome customizado, os seis formando uma nova família, numa viagem pela Malásia em busca de June… e de si mesmos. Faltam oito meses para o fim do mundo, e o que todos desejam, na verdade, é curar o passado, fazer as pazes com o presente e talvez até torcer para que haja um futuro. E, quem sabe, além de June, todos encontrem o que mais procuram: ESPERANÇA.
Vou começar falando que eu achei a ideia desse livro simplesmente genial.
O que você faria se o mundo fosse acabar?
Quem nunca se fez essa pergunta, não é mesmo? Eu achei a temática incrível. Nunca tinha me ocorrido ler algo nesse estilo.
Logo de cara, começamos a história com a chegada do Pulguento, o gato de uma orelha só. Quem encontra ele é o Walter, namorado da Aisha. No começo ela não é muito favorável à ideia de mantê-lo, mas logo ele se torna uma parte importante da história.
Eu não sabia nada sobre a cultura da Malásia, e foi super legal aprender. Eu senti que a autora fez um trabalho de ambientação incrível nessa parte!
O livro fala muito sobre emoções, perda, amor, família. Sobre o que realmente é importante. E acho que ele conversa MUITO bem com a audiência para quem foi escrita, e com um público mais velho, também.
Não se engane, porém. Não é um livro super feliz e alegre. A personagem principal é quase raivosa. Mas eu achei ela muito bem escrita. Gostei MUITO do Walter, achei ele incrível.
Sobre a história em si, só queria que o final tivesse sido um pouco mais longo (mas não posso dizer o motivo sem dar spoilers!)
Esse é um livro relativamente curto. A versão fisica tem apenas 190 páginas, e eu li em uma tarde. A leitura é muito gostosa e muito tranquila.
Também preciso falar sobre o livro físico em si. Gente, sério, a Valentina fez um trabalho MUITO sensacional com esse livro. Primeiro que a capa ficou LINDA, e já me chamou a atenção de cara. Segundo que a folha de rosto é preta, com uma pergunta que nos faz pensar bastante. Depois, tem um mapa de duas páginas com todo o caminho que eles percorrem na viagem do livro. E como se não bastasse, no começo de todos os capítulos há uma arte do Pulguento. O livro ficou simplesmente lindo! Meus parabéns para a editora.
Também quero destacar o cuidado que eles tiveram em manter as expressões malaias. Eles podiam simplesmente ter traduzido, mas respeitaram a cultura e traduziram as expressões nas notas de rodapé. Assim como as comidas. Todos os pratos do livro tem uma nota de rodapé com o nome e a explicação do que é aquele prato. Dá para ver que houve um carinho real com esse livro.
Para comprar “As lembranças que encontramos pelo caminho”, basta clicar no nome da livraria.