Resenha: A Regra Dixon – Elle Kennedy
Sinopse: Diana Dixon tem muito com que se preocupar nesse verão. Entre ensaios para uma competição de dança, ela precisa se desdobrar não apenas em um, mas em dois empregos. Para completar, precisa lidar com o ressurgimento de um ex-namorado que parece não sacar que acabou o que havia entre eles ― haja paciência!
Mas se existe alguém para quem Diana não tem paciência, e muito menos tempo, essa pessoa é Shane Lindley, seu novo vizinho. Um típico jogador de hóquei universitário: lindo, atlético, convencido e folgado. Shane mal acabou de se mudar para o condomínio e já fez da vida de Diana um inferno.
Por sorte, ela não tem nenhuma dificuldade de impor seus limites e, claro, suas regras. Chegou a hora de alguém avisar que Shane não é o dono do pedaço.
À medida que Diana e Shane se enfrentam cara a cara, vão percebendo que têm mais em comum do que imaginavam. E o que era uma relação de inimizade se torna uma paixão intensa, que pode virar a vida dos dois de cabeça para baixo.CONTEÚDO ADULTO

Acho que se eu fosse escolher um “motivo” para “A Regra Dixon” existir, seria para me fazer calar a boca sobre meu constante comentário de que Elle Kennedy não costuma aprofundar seus personagens, sempre dando resoluções curtas e magicas para qualquer que seja o problema que eles estão enfrentando. O que não é o que acontece nesse livro.
Nesse livro nós vemos Diana Dixon, uma líder de torcida que adora dança entrar em um verão agitado: ela está em dois empregos, ela está se preparando para uma competição de dança e, além de tudo isso, ela ainda tem que lidar com ninguém menos que Shane Lindley se mudando para o apartamento ao lado do dela – e ele é um galinha, um homem que ela não suporta porque ele parte o coração de todas as moças com as quais se envolve – muitas delas lideres de torcida.
“A vida é curta demais para não fazer tudo que quero fazer.”
A primeira interação deles (nesse livro, porque eles já se conhecem do livro anterior “O efeito Graham”, que vocês podem ver minha resenha clicando AQUI.) é, no mínimo, desastrosa e é por isso que Diana decide que ela e Shane precisam de regras para conseguirem conviver bem um com o outro.
Se tem uma coisa que esse livro não decepciona é na quantidade de tropes e clichês, e quem nos acompanha aqui, sabe que eu adoro muito: temos quase-enemies-to-lovers, temos namoro de mentira, temos competição de dança e, principalmente, temos pela primeira vez (que eu lembre) Elle Kennedy dando mais profundidade a problemas que acontecem realmente: violência doméstica, relacionamentos abusivos.
“Meu cérebro é um emaranhado de pensamentos. Alguns podem ser irracionais. Reconheço. Mas não consigo fazer isso.”
Desde o início eu estava bem confusa sobre como essa história iria se desenrolar: não sabia como Elle faria para eles ficarem juntos, por isso confesso que a forma como eles ficam a primeira vez me deixou surpresa, não era algo que eu tinha visto nas histórias dela antes.
E, mais do que isso, no final do livro, eu tive uma surpresa gigantesca com dois acontecimentos – tudo bem, um eu imaginava o que era, mas outro realmente me pegou de surpresa porque eu estou acostumada como as coisas se resolvem tranquilamente, então pensei que o assunto só estava encerrado.
“Só preciso me lembrar que o que aconteceu comigo não me torna fraca nem ridícula. Eu nunca nem sonharia em olhar para vítimas de violência doméstica e pensar: nossa, que ridícula! Eu as defenderia até a morte. Então, por que não consigo fazer o mesmo por mim?”
Eu tenho uma ordem de meus livros e casais favoritos entre os livros da Elle, e preciso dizer que até então, Hannah e Garrett não tiveram uma concorrência tão forte porque até aqui, eu não tinha gostado com tanta força de um relacionamento. Eu adoro o jeito como o relacionamento de Diana e Shane funciona, como eles implicam um com o outro, mas, ao mesmo tempo, eles se apoiam nas coisas necessárias.
Nao estou dizendo que eles passaram por cima de Hannah e Garrett não, mas olha, ficou bem próximo. Uma das melhores coisas sobre os livros dela também é que você não precisa de uma ordem certa se não se importar com spoilers, então se você quiser começar por “A regra Dixon”, você pode e deve, mas não perca a oportunidade de ler um romance tão gostoso quanto o deles é.

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