Como já havíamos mencionado antes, nossa autora preferida, Cassandra Clare, atingiu o primeiro lugar nos rankins dos livros mais vendidos, com seu último lançamento, Princesa Mecânica.

Por isso, ela fez um post super emocionado em agradecimento aos fãs, e contando um pouco do trabalho que ela teve e do preconceito que passou para publicar a série As Peças Infernais, que cativou tantos fãs pelo mundo.

Algumas imagens colocadas no corpo da postagem original também foram traduzidas para facilitar a leitura da matéria, confiram  então, a tradução integral, mais abaixo.

AVE ATQUE VALE AS PEÇAS INFERNAIS – E OBRIGADA!

— No top 10 da Nielsen BookScan, para a semana final de 24 de Março, foram inclusos cinco estreias, com Princesa Mecânica da autora Cassandra Clare liderando a lista de bestsellers, com 68.000 cópias vendidas na primeira semana em estabelecimentos que reportam ao BookScan.
Esse é o terceiro livro da série “As Peças Infernais”; um filme baseado na sua série Os Instrumentos Mortais, “Cidade dos Ossos”, estreiará em Agosto de 2013. —

Queridos Shadowhunters,

Eu gostaria de lhes contar uma pequena história sobre As Peças Infernais. De volta a quando eu comecei a escrever essa série, muitas pessoas me disseram que Ficção de Fantasia de época – ficção de período histórico, exceto em romances – não vendia, ninguém leria isso, meus leitores nunca seguiriam de Os Intrumentos Mortais para uma série ambientalizada no passado, e que meu desejo de lançá-los em uma série alternativa seria “uma total loucura”

Mas eu amei as Peças Infernais, e eu amei os personagens e a história e eu decidi escrevê-la assim mesmo, porque, bem, o que é a liva sem projetos apaixonados? E eu percebi que se, basicamente ninguém o leria, ao menos poucas pessoas o leriam e o amariam.

Desde o lançamento de Anjo Mecânico, a resposta dos meus leitores tem sido esmagadora. Como eu disse, eu esperava que algumas pessoas o lessem, mas nunca sonhei que tantas pessoas assim poderiam vir a amar as personagens e adotar a história quanto eu teria apostado.

Nessa semana que passou eu estive na turnê de Princesa Mecânica e eu estive recebendo toneladas de noticias maravilhosas. Anjo Mecânico e Príncipe Mecânico, ambos alcançaram o primeiro lugar na lista de Melhores Vendas Infantis do New York Times. Mas quando uma série ganha 3 livros, eles a movem da lista de infantis para a lista de “séries” – Onde apareceram títulos realmente importantes como Jogos Vorazes, Saga Crepúsculo, Harry Potter e Percy Jackson. Eu não ousaria esperar que Princesa Mecânica chegaria a impulsionar os livros para o topo desta lista. (Os Instrumentos Mortais estiveram no topo dessa lista mas – não é uma Ficção de época)

Na quarta-feira eu recebi a informação de que As Peças Infernais estavam em primeiro lugar na lista de séries do New York Times. O que significou que a minha saga de ficção de época, que todos me disseram que ninguém leria, alcançou o primeiro lugar para *todos os três lançamentos de seus livros*

E aí esta Os Instrumentos Mortais também, na sexta colocação. 

Então minha editora me enviou este tweet:

— “Parabéns! Você tem o Livro Mais Vendido nos E.U.A., e a Série Mais Vendida na lista do The New York Times” WOW! WoW! Tudo graças aos leitores incríveis! —

Então eu fui checar e era verdade: Princesa Mecânica não estava só como melhor livro infantil vendido na America do Norte, ele foi o -livro- de melhor venda no pais. dentre todos as classificações.

PUXA VIDA, e isso nem é tudo:

— Depois de ficar em 1º lugar na lista de Bestsellers do The New York Times, juntamente com As Peças Infernais ficando em 1º lugar na lista de séries, na lista de Bestsellers da Publisher’s Weekly em 1º, e em 2º na do USA Today, Princesa Mecânica atingiu a primeira posição na lista de Bestsellers do Wall Street’s Journal. —

DE QUALQUER FORMA. Eu tenho um grande ponto aqui, o qual não é sobre mim, mas sobre vocês.

Enquanto trabalhava nessas séries (o que eu venho fazendo desde 2008) eu frequentemente duvidava de mim mesma e na minha ideia de escrever a trilogia-de-fantasia-de-ápoca-vagamente-baseada-em-Um-Conto-De-Duas-Cidades que eu realmente queria escrever e se as pessoas a leriam. Mas vocês nunca duvidaram de mim, mesmo quando eu duvidava. As Peças Infernais foram uma grande quantidade de trabalho – meses de pesquisa cultivadas através de histórias de primeira mão, trabalhando com a incrível pesquisadora (que ajudou Neil Stephenson e Libba Bray afinarem os detalhes de suas ficções de época) memorizando dicionários de gírias vitorianas, viajando sem parar da Inglaterra para Gales múltiplas vezes ao ano, vomitando em um vaso de plantas (bem, isso não foi estritamente necessário mas aconteceu na ultima vez em que estive em Londres). Mas isso também foi trabalhoso para vocês, pessoal: Aceitando e chegando a amar novas personagens, se ajustando ao mundo da Londres vitoriana, aceitando uma forma estranha de falar e uma carga cheia de Latim, Gales e Mandarim que foi despejada em suas cabeças, e vocês o fizeram: Vocês provaram ser muito mais imaginativos e adaptáveis e abertos do que as editoras gostam de imaginar que os leitores sejam.

Vocês, leitores de As Peças Infernais, fizeram tudo isso acontecer: Amaram e celebraram esses livros e os apoiaram em  números maiores, muito maiores do que eu poderia ter esperado.

Eu sou enormemente grata àqueles que vieram de Os Instrumentos Mortais para As Peças Infernais pensando que viriam a amar os caçadores de sombras em qualquer época. Eu sou enormemente grata àqueles que encontraram As Peças Infernais primeiro, e as amaram. Eu sou grata à vocês todos por me darem, à esse mundo e à essas personagens, a chance que deram. Eu sou grata além da medida à todos vocês que acompanharam Tessa, Will e Jem ao fim, e até além disso.

O que eu queria dizer, no fim, era isso: escrever essas séries foi o sonho da minha alma. Obrigado por sonharem este sonho comigo.

 

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