Resenha: Querido rival – Alexandra Moody

Sinopse: A regra número um de Violet é não se envolver com atletas. Depois de ter seu coração partido pelo capitão do time de hóquei da escola, ela percebe que sempre teve razão. Só que agora seu ex não sai do seu pé e, para provar que seguiu em frente, ela vai ter que recorrer ao maior rival dele: o notório capitão dos Ransom Devils, Reed Darling.
Reed é lindo, misterioso e intimidador, dentro e fora do gelo. Ele concorda em ajudar Violet a afastar Jeremy com um plano improvável: um namoro falso. Mas enquanto ela se esforça ao máximo para manter o controle do “relacionamento”, o garoto está determinado a conquistá-la e mostrar o que existe por trás da fama de bad boy.

Se eu pudesse resumir esse livro em uma palavra seria: refrescante. Não me entendam mal, eu adoro livros de romance de esportes com bastante hot, mas é tão bom ler um que é mais comedido em relação as cenas quentes e focando mais no casal e nos “conflitos” entre eles e no desenvolver da história que se passa ali.
Como diz na sinopse, Violet teve o coração partido por um jogador de hoquei, apesar da promessa que tinha feito a si mesma de não se envolver com atletas – porque o pai dela era um e abandonou ela e a mãe quando soube que a mulher estava grávida dela.
“— E essa marra toda é verdadeira ou encenação?
— Eu… — Ele pareceu refletir. — Acho que prefiro ser temido a amado.
Os olhos de Reed pareciam distantes, e tentei entender a emoção que havia neles.
— Ah, é? Por quê?
— Acho que é mais fácil — explicou Reed. — Ninguém vai poder te ferrar se você não der munição.”
Então ela acredita absolutamente com todas as forças do ser dela que todos os jogadores de hóquei são iguais: homens que não prestam. A cidade onde ela foi morar depois que a mãe a largou com o tio e a prima dela é bem dividida entre duas partes: uma parte mais pobre e uma parte mais abastada e, com isso, faz com que os times dos colégios se enfrentem nas competições – e também deixa a cidade bem fechada sobre quem torce por quem.
Como Violet não liga muito para isso, mas quer que o namorado veja que ela se importa com ele, ela vai para um jogo que ele a chama – mas quando chega lá vê que o jogo não é o que ela foi chamada para atender e sim o da escola rival. No mesmo dia tem uma festa para comemorar a vitória do time da escola dela, por isso quando ela comparece (depois de um encontro muito engraçado com o certo capitão do time rival), é apenas para descobrir que ela estava certa o tempo todo: o namorado não prestava, assim como nenhum outro jogador nunca.
“Eu não sabia por quê, mas, apesar de tudo o que diziam de ruim a seu respeito, Reed era capaz de fazer com que eu me sentisse mais à vontade com uma única palavra, ou com o mais leve toque, mesmo quando o pânico me dominava.”
Então, quando Reed diz para que ela apareça na festa da fogueira que tem todo ano – e que é o único lugar onde os alunos das escolas rivais não brigam para evitar que fiquem barrados de comparecer novamente em próximas festas, ela aceita apenas porque quer ter ver como o jogador é, se ele é tão bad boy quanto todo mundo quer que ela acredite que é, apesar dele ter ajudado ela quando precisou.
Lá o, agora, ex-namorado de Violet, simplesmente não aceita que ela não quer mais saber dele e por isso Reed e ela decidem começar a fingir que estão saindo juntos e namorando. E nós, leitoras formadas em um bom e velho romance, sabemos que isso é a receita perfeita para que eles acabem criando sentimentos um pelo outro.
“Abrir meu coração para descobrir se ele retribuía meus sentimentos parecia muito com pular de um avião usando um paraquedas vagabundo que eu tinha comprado em algum site suspeito na internet: as chances de que ele não abrisse e eu me visse em queda livre eram enormes.”
Violet é uma ótima personagem principal, apesar de não conseguir ver coisas que parecem bem na cara pra nós que estamos lendo, tipo que Reed já está apaixonado por ela antes mesmo deles começarem a fingir o relacionamento. E Reed é bem aquele tipo que parece um bad boy para o mundo inteiro, mas no final do dia, é sempre um doce com a menina que ele gosta – e é disso que gostamos mesmo.
O relacionamento deles é muito gostoso de acompanhar durante o livro que é dividido nos pontos de vista dos dois personagens e que mostra bem o que eles pensam e o que eles estão sentindo. Além dos dois, ainda temos o relacionamento de Violet com a prima dela, que parecem duas irmãs – e o relacionamento de Reed com os dois irmãos que me fizeram dar bastante risadinhas, confesso.
“Sempre fui destemido, dentro e fora do gelo, mas tinha começado a aprender da pior maneira que era melhor e mais seguro proteger meu coração. A ideia de me abrir para Violet e ser rejeitado me aterrorizava.”
Acho que “Querido rival” no final das contas entrega exatamente aquilo que se propõe a entregar: um romance gostoso e divertido, que nos deixa com vontade de ficar deitadas balançando os pés e dando risadinhas e torcendo para que dê tudo certo no final.
Se você está precisando de um livro pra terminar o ano com o humor nas alturas, esse é o livro que você está procurando!

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