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Novo Trecho de Cidade do Fogo Celestial – Clary e Simon fazendo compras de Natal

E para completar seu “presente” para seus fãs, a Cassie liberou um novo trecho de Cidade do Fogo Celestial, último livro da série Os Instrumentos Mortais que será lançado em inglês no dia 27 de Maio.

Nele estão Clary e Simon apreciando também a época do Natal e planejando presentes para Jace e Isabelle. Confiram:

Os Frays nunca foram uma família religiosa, mas Clary amava a Quinta Avenida na época de Natal. O ar tinha cheiro de castanhas assadas, e os enfeites das vitrines brilhavam com prata e azul, verde e vermelho. Nesse ano haviam flocos de neve de cristal grandes e redondos pendurados em cada poste de luz, refletindo os raios de sol do inverno em feixes dourados. Sem mencionar a árvore enorme em Rockefeller Center. Ela lançava sua sombra sobre eles enquanto ela e Simon se apoiavam na cerca ao lado do ringue de patinação, observando os turistas caírem enquanto tentavam deslizar pelo gelo.

Clary tinha um chocolate quente envolto em suas mãos, a quentura se espalhando por seu corpo. Ela se sentia quase normal – isso, vindo à Quinta Avenida para ver os enfeites das vitrines e a árvore tinha se tornado uma tradição de inverno para ela e Simon desde quando se lembrara.

Parece como nos velhos tempo, não? – ele disse, ecoando seus próprios pensamentos enquanto ele encostava seu queixo em seus braços cruzados.

Ela de uma olhada de lado para ele. Ele estava vestindo um sobretudo preto e cachecol que enfatizava a palidez de inverno de sua pele. Seus olhos estavam sombreados, indicando que ele não havia se alimentado com sangue recentemente. Ele aparentava o que era – um vampiro faminto e cansado.

Bem, ela pensou, Quase como nos velhos tempos.

Há mais pessoas para se comprar presentes – ele disse – Além de que, há a pergunta sempre traumática “o que comprar para alguém para o primeiro Natal depois que vocês começaram a namorar”.

O que comprar para um Caçador de Sombras que tem de tudo – Simon disse com um sorriso.

Jace gosta principalmente de armas – Clary suspirou – Ele gosta de livros, mas eles têm uma biblioteca enorme no Instituto. Ele gosta de música clássica… – Clary falou com animação. Simon era um músico; embora sua banda era terrível, e estava constantemente mudando de nome – atualmente eles eram O Suflê Letal – ele realmente tinha o treinamento – O que você daria para alguém que gosta de tocar piano?

Um piano.

Simon.

Um metrônomo realmente enorme que poderia também se dobrar e virar uma arma?

Clary suspirou, irritada.

Uma partitura. Rachmanioff é bem difícil, mas ele gosta de desafios.

Agora sim estamos conversando. Eu vou ver se tem alguma loja de música próxima daqui.

Clary, tendo já terminado seu chocolate quente, jogou o copo em uma lixeira próxima dali e pegou o celular.

E você? O que você dará para a Isabelle?

Eu não faço a mínima ideia – Simon disse.

Eles começaram a andar em direção à avenida, onde um fluxo constante de pedestres boquiabertos com as vitrines enchiam as ruas.

Ah, qual é. A Isabelle é fácil.

É sobre a minha namorada que você está falando – As sobrancelhas de Simon se juntaram – Eu acho. Não tenho certeza. Nós não discutimos isso. O relacionamento, quero dizer.

Vocês precisam ter uma DR, Simon.

Uma o quê?

Discutir a Relação. O que ela é, para onde ela está indo. Se vocês estão namorando, apenas se divertindo, ou “é complicado”, ou sei lá o quê. Quando ela vai contar para os pais? Vocês podem sair com outras pessoas?

Simon empalideceu.

O quê? É sério isso?

Sério. Mas enquanto isso… perfume!

Clary pegou Simon pela parte de trás de seu casaco e o puxou até uma loja de cosméticos que fora um banco antigamente. Era enorme por dentro, com fileiras de frascos brilhantes para todos os lados.

E tem que ser algo incomum – ela disse, indo em direção à sessão de fragrâncias – Isabelle não vai querer cheirar como qualquer uma. Ela vai querer cheirar como figos, ou vetiver, ou…

Figos? Figos têm cheiro?

Simon parecia estar horrorizado; Clary estava prestes a começar a rir dele quando seu celular vibrou. Era sua mãe.

Onde está você? É uma emergência.

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