Saiu uma matéria na Cosmopolitan falando sobre o lançamento nos Estados Unidos de “Melhores de Preto”, vem ver a tradução completa pela nossa equipe:
Na nova antologia, voltamos ao mundo dos Caçadores de Sombras e vemos alguns dos nossos casais favoritos novamente
Cassandra Clare vem dando aos fãs o que eles desejam há algum tempo e está elevando o nível com sua próxima antologia, que certamente nos fará apaixonar por nossos casais favoritos novamente. Após arrecadar mais de 1 milhão de dólares em uma campanha de financiamento coletivo no Kickstarter, “Melhores de Preto” finalmente ganhará seu próprio lançamento tradicional, que com certeza nos deixará animados ao descobrirmos o que alguns desses personagens têm feito!
A Cosmopolitan teve acesso exclusivo a “Melhores de Preto” que tem o lançamento previsto para 2 de dezembro de 2025. A antologia especial apresenta 10 histórias que acompanham diversos casais do universo dos Caçadores de Sombras, mostrando como estão seus relacionamentos atualmente. Confira mais informações dos nossos amigos da Knopf Books for Young Readers:
Dez contos românticos originais da Rainha da Fantasia, trazendo os casais favoritos dos fãs da sua série nº 1 na lista de mãos vendidos do New York Times, As Crônicas dos Caçadores de Sombras – uma das séries mais populares de todos os tempos, com mais de 50 milhões de cópias vendidas em todo o mundo!
Dez casais. Unidos pelo amor. Separados pelo perigo.
Jace e Clary, em busca de um Caçadores de Sombras exilado e descobrindo que o amor pode salvar o mundo – ou destruí-lo. Will e Tessa, em lua de mel em Paris, quando uma sessão espírita os leva por um caminho inesperado. Simon e Izzy, observando o aumento da atividade demoníaca em Nova York, em uma hilária história romântica urbana.
Estes são apenas alguns dos casais amados cujas aventuras românticas os deixarão muito ansiosos através do tempo e das histórias da extensa série dos Caçadores de Sombras de Cassandra Clare. Não perca a chance de se encontrar com:
• Anna e Ari
• Emma e Julian
• Kieran, Mark e Cristina
• James e Cordelia
• Thomas e Alastair
• Sebastian e a Rainha Seelie
• Jocelyn e LukeUma carta de amor a todos os fãs das Crônicas dos Caçadores de Sombras, esta coleção de histórias fascinantes também inclui uma prévia de “Os Poderes Perversos”, a trilogia magistral que será o grande final de toda a série!
E claro, nada melhor para celebrar esta nova antologia do que revisitar o casal que deu início a tudo! Confira um trecho exclusivo com Jace e Clary abaixo! Não se esqueça de reservar “Melhores de Preto” na pré-venda e prepare-se para a trilogia final da série, The Wicked Powers, conferindo os outros livros de Cassandra!
por Cassandra Clare
Isso é a felicidade perfeita, pensou Clary, como costumava fazer em momentos como esse — momentos tranquilos, quando não estavam correndo para salvar o mundo ou derrotar demônios. Não era que ela não gostasse de ser uma Caçadora de Sombras. Ela amava tantas coisas nisso. Mas a vida além dos muros do Instituto, de certa forma, nunca parecera tão tensa. Havia paz, de certa forma, mas parecia mais uma paralisia. Uma espera insuportável pela próxima coisa terrível que aconteceria. Mas em seu quarto, com os braços de Jace ao seu redor, era impossível não se sentir pelo menos um pouco feliz. Mesmo que essa felicidade tivesse uma pequena falha, como uma partícula de âmbar.
Jace pousou o livro. Beijou a lateral do pescoço de Clary, e ela estremeceu levemente, como sempre acontecia com seu toque. “Você está pensando o que eu estou pensando?”, perguntou ele.
“Eu estava pensando que precisamos ajudar Maryse a encontrar o irmão dela. Isso é estranho?”
Jace parou de beijar o pescoço dela. “Não é tão estranho quanto você pensar que eu estou pensando na minha mãe adotiva agora.”
Clary riu. “Desculpe. Eu simplesmente não consigo parar de me preocupar com ela. Ela parecia tão angustiada.”
Não era como se Clary nunca tivesse pensado no passado de Maryse antes. Maryse e Robert tinham sido os leais tenentes de Valentim no Ciclo, ao lado de Luke e de sua mãe. De alguma forma, era fácil imaginar os adolescentes obstinados que Luke e Jocelyn costumavam ser. Mas Clary não conseguia imaginar Robert ou Maryse como outra coisa senão adultos. Adultos cínicos e cansados que tinham passado por poucas e boas, que viram seu idealismo adolescente se transformar em veneno, o líder que adoravam revelado como um propagador do mal e da mentira.
“Ela perdeu tanta coisa nesses últimos anos”, disse Jace. “Ela apenas não demonstra muito.”
Isso era verdade. Maryse sempre fazia o possível para ser a última das preocupações de qualquer pessoa. Algo que todos os seus filhos também aprenderam a dominar, cada um à sua maneira.
“Você também perdeu muita coisa”, disse Clary.
“Mas eu ganhei muito mais.” Jace colocou o livro de lado. “E Isabelle encontrou Simon. Alec tem Magnus, as crianças. Quando te conheci, minha vida parecia… limitada. Como se eu estivesse numa peça com poucos personagens. Agora tudo parece muito maior.”
Clary colocou a mão sobre a de Jace. “Eu sei o que você quer dizer”, ela disse, e sabia mesmo. Há alguns anos, ela tinha sua mãe e Luke, tinha Simon — e só. Sua vida agora transbordava de pessoas com quem se importava, pessoas cujas vidas ela defenderia até a morte, e às vezes defendia mesmo.
“Nunca pensei que Maryse pudesse sentir o contrário”, disse Jace. Clary se virou para olhá-lo; seus olhos dourados escuros haviam se suavizado, perdidos em pensamentos. “Ela perdeu Robert, perdeu Max — o nosso Max e o Max dela. Os filhos dela cresceram e agora estamos todos formando nossas próprias famílias. Talvez ela sinta que também está nos perdendo?”
“Não vamos a lugar nenhum”, disse Clary com firmeza. “E você sabe que Maryse adora ver os filhos felizes. Ela adora ser avó. Ela adora o Kadir. A vida dela não é vazia.”
Jace enrolou uma mecha do cabelo de Clary no dedo. “Sabe, quando cheguei ao Instituto, estava tão determinado a não me deixar levar. Me ensinaram que bondade era fraqueza. Que amor era veneno. Se Maryse tivesse sido mais… maternal, eu provavelmente teria fugido gritando. Sei como isso soa.”
“Parece verdade.” Jace raramente falava sobre sua infância, especialmente sobre aqueles meses difíceis logo após Valentim ter “morrido” e o deixado órfão.
“Maryse não tentou me fazer falar sobre meus sentimentos. Ela simplesmente me deixou senti-los, e ficou comigo. Isso foi o suficiente. Mas houve uma vez em que Isabelle estava tendo um ataque de birra. Nada incomum, você pode imaginar.”
Clary riu. Era de conhecimento de todos que Isabelle ainda tinha ataques de vez em quando, mesmo agora.
“Maryse me deu um sorriso meio secreto, como se fôssemos uma equipe — como se ela estivesse dizendo que jamais faríamos uma demonstração daquelas. Ela tinha razão. E, no fundo? Eu sentia inveja. Eu me esforçava tanto para manter minha dor em segredo, e lá estava Isabelle, simplesmente… deixando tudo transparecer.”
“Talvez Maryse também estivesse com inveja”, disse Clary. “Quem sabe pedir ajuda geralmente a recebe.” Ela se virou para ficar de frente para Jace. Ela ansiava por abraçá-lo — não apenas como ele era agora, mas como o garotinho solitário que aprendeu que o amor era veneno. “Você sabe o que temos que fazer agora, não é?”
Ele passou o dedo pela clavícula dela. “Tenho algumas ideias.”
“Deixe de ser mente suja por um momento”, Clary falou. “Nós temos que encontrar o irmão de Maryse e trazê-lo de volta para casa.”
Para sua surpresa, Jace pareceu preocupado. “Tem uma chance de que ele não queira voltar pra casa.”
“Claro que ele vai. Pense em como você se sentiria, se você passasse décadas completamente afastado de sua família, seus amigos, todo mundo e tudo que você já conheceu.”
“Eu acho”, começou Jace cuidadosamente. “que isso me deixaria com muita raiva, se minha família e amigos e todos que eu conheço me fizessem escolher entre eles ou perder você.”
“E é por isso mesmo que precisamos encontrá-lo para falar que as coisas estão diferentes agora. Que Maryse é diferente.”
“E se ele não se importar? Só porque ela quer ser perdoada, não significa que ele está pronto para perdoar. E…” Jace desviou o olhar. “Às vezes perder alguém machuca menos do que ter a pessoa de volta.”
Ela sabia que ele estava pensando em Valentim. Se Valentim nunca tivesse voltado, Jace jamais teria conhecido seu verdadeiro eu e seu passado. Mas ele também não teria descoberto que o homem que amava como um pai era um monstro sedento de poder, disposto a sacrificá-lo para conseguir o que queria.
“A perda pode amargurar as pessoas”, disse Jace. “Não sabemos nada sobre Max Trueblood, Clary. Não sabemos o que ele diria a Maryse se a visse, como poderia magoá-la. Já causei dor suficiente na vida dela.”
Sebastian, e o que ele fez a esta família, não foi culpa sua, ela queria dizer. Mas ela já havia dito isso muitas vezes — para ele, para si mesma. Ambos sabiam que era verdade. Saber não tornava mais fácil acreditar.
“Eu entendo por que você está preocupado”, disse ela. “De verdade. Mas não se trata apenas de Maryse ou do irmão dela. E a família dele? Se ele tem filhos, eles não sabem nada sobre quem o pai deles realmente é. Quem eles realmente são. Eles acham que estão sozinhos.”
“Como você”, disse Jace.
“Como você também, de certa forma.”
Ela entrelaçou os dedos nos dele. Se Valentim nunca tivesse voltado, Clary jamais teria conhecido Jace. Ela poderia ter vivido a vida inteira sem saber quem era, ou do que era capaz. Sem saber o que era amar alguém como amava Jace.
“Não vamos criar falsas esperanças para a Maryse”, disse ela. “Vamos tentar encontrá-lo nós mesmos. E se der errado, será nosso segredo. Não precisamos contar nada para Maryse que possa magoá-la ainda mais.”
Jace assentiu, agora sério. “Certo. Faremos isso. Mas não podemos contar para Alec e Isabelle. Não quero que eles tenham que guardar esse tipo de segredo.”
“Você percebe que isso significa que não podemos pedir ajuda a Magnus?”
Jace finalmente sorriu, e foi como se o dia estivesse se iluminando. “Tudo bem. Se bem me lembro, formamos uma ótima dupla.”
Clary sorriu e passou os braços em volta do pescoço de Jace. “Começaremos amanhã”, disse ela. “Enquanto isso, se você quiser voltar a pensar em coisas impróprias…”
Ela deu uma risadinha enquanto eles se recostavam nos travesseiros.
Vocês já podem garantir sua cópia de “Better in Black” na pré-venda em e-book.
“Better in Black” é um livro que Cassie fez para o Kickstarter “Estações dos Caçadores de Sombras”, que compõe 4 livros: o livro citado acima, uma nova versão do livro das flores, “Careful of books” (que tem um conto sobre Matthew Fairchild), e “Os Segredos da Mansão Blackthorn” que começou sendo publicado online e vocês podem ver AQUI. Vocês também podem ver nosso vídeo completo sobre essa campanha AQUI.
Aqui no Brasil, os livros dos Caçadores de Sombras são publicados pela Editora Galera Record. A Editora Galera Record confirmou “Melhores de Preto” aqui no Brasil em uma postagem – e em um comentário falou que trará os outros 3 livros também. Não temos informações sobre a recém-divulgada duologia “In Fire Forefold” (“No Fogo Anunciado“, em tradução livre). A Editora também confirmou a publicação de “The Wicked Powers” (“Os Poderes Perversos“, em tradução livre), a trilogia que encerra o universo do Mundo das Sombras.
Os 3 livros de “The Wicked Powers” se chamam: “The Last King of Faerie” (“O Último Rei das Fadas“, em tradução livre), “The Last Prince of Hell” (“O Ultimo Príncipe do Inferno“, em tradução livre) e “The Last Shadowhunter” (“O(A) Último(a) Caçador(a) de Sombras“, em tradução livre).
O terceiro é último volume da trilogia “As Maldições Ancestrais“, também conhecia como trilogia Malec, se chamará “O Volume preto dos Mortos” e será publicado entre os livros de “The Wicked Powers“, confirme já falado por Cassie.
“O Rei dos Ladrões”, o último livro publicado de Cassie e segundo na série “As Crônicas de Castellane”, está entre nós já, e vocês podem garantir a cópia de vocês, AQUI, com brindes (mapa, bloquinho e marcador).
Você também pode garantir sua cópia de “O Portador da Espada”, o 1º livro, com brindes, clicando AQUI. Já para garantir seu exemplar sem brindes, clique AQUI.
Fonte: [x]

