
Oi, pessoal! Hoje vamos falar sobre um livro que eu li esse mês (admito que não estava esperando muito dele), e que me surpreendeu MUITO! “Elite de Prata” é um lançamento recente da Paralela aqui no Brasil. Eu admito que nunca tinha ouvido falar sobre o livro, nem sobre a autora, e aí eu li a sinopse e fiquei super curiosa. Vou deixar ela aqui para vocês:
No Continente, poderes psíquicos são uma sentença de morte e há regras para conseguir sobreviver:
Não confie em ninguém. Minta para todos. Se camufle em meio à multidão.
Não importa o que aconteça, não se apaixone por seu maior inimigo.Wren Darlington sobreviveu por anos mascarando seus poderes em meio a uma vida pacata na fazenda, enquanto fazia o possível para ajudar a Rebelião às escondidas. Porém, depois de um passo em falso que a fez cruzar caminhos com o serviço militar do Continente, ela é forçada a entrar no programa de treinamento chamado Elite Prata. Sem nem imaginar, seu inimigo deu a ela ― e à Rebelião ― a oportunidade perfeita de colocá-la no centro das operações e articular planos de um ataque devastador debaixo do nariz do General. Isso, é claro, se ela conseguir manter seus poderes em segredo, sobreviver ao treinamento e provar-se digna para seu oficial comandante, o irresistível, atraente e convencido Cross Redden.
Apesar da química explosiva entre os dois, Wren não pode permitir que Cross atrapalhe sua missão. Ao passo que a guerra entre Mods avança, ela, e aqueles que desejam destruí-los ficarão com emoções à flor da pele e segredos serão revelados, obrigando Wren a tomar a difícil decisão: quão longe ela irá para proteger a si mesma e quanto do Continente merece ser salvo desse conflito?
Eu comecei a ler o livro, e admito que o começo da história é um pouco lento… de cara, Dani Francis já nos mergulha no mundo dela, jogando termos e palavras relacionadas ao universo e a mitologia dela. O livro se trata de uma distopia (e admito que fazia bastante tempo que eu não lia nada nesse estilo). Mas se você prestar bem atenção, vai conseguindo entender o que são os Mods, que são, basicamente, indivíduos que foram geneticamente modificados pela radioatividade de uma guerra que aconteceu no passado (provavelmente no nosso tempo atual, já que a distopia desse livro se passa no futuro).
Esses indivíduos, então, começaram a possuir poderes psíquicos, como, por exemplo, ler mentes de outros indivíduos, se comunicar telepaticamente entre modificados, ser capaz de forçar alguém a cometer alguma ação, e até a curar pessoas.
Nossa protagonista, Wren, é uma modificada que se vê em uma enrascada após o tio dela, que sempre cuidou dela, ser preso pelo governo do General, que é basicamente um ditador que manda em tudo. Wren vai atrás dele para tentar salvá-lo, e, de repente, se vê presa e sua unica opção é se juntar ao treinamento da Elite do governo para lutar contra modificados. E lá, nesse treinamento, ela precisa fingir que não é uma deles enquanto tenta sobreviver. É nesse treinamento, também, que a Wren conhece o Cross, que é o cabeça desse programa de Elite do General, e aí, é claro, ela acaba atraída por eles.
Então vamos lá: apesar de a sinopse e história serem um pouco previsíveis, a leitura é gostosa demais de acompanhar depois que passamos pelo começo e entendemos os conceitos do mundo da autora. Eu embalei muito na leitura e só consegui parar de ler quando terminei o livro, Juro! Uma das melhores coisas nesse livro para mim foi a Wren, nossa protagonista, porque eu estava vindo de uma série de leituras onde todas as protagonistas vinham direto da Coitadolândia, e eu já estava bem cansada. Mas Wren foi uma surpresa muito positiva nesse sentido. Ela é forte, impetuosa, não pede desculpas para ninguém e nem sente pena de si mesmo. Ela é bem divertida, também. Ela faz o que tem que ser feito e é isso aí.
Eu também gostei do jeito do Cross. E admito que fiquei MUITO curiosa para saber como seria ter um POV dele (eu espero que no próximo livro a gente tenha!!!!).
O livro tem, digamos assim, três plot twists na história. O primeiro deles, eu já adivinhei de cara, e era muito previsível que isso aconteceria. Mas, para mim, pelo menos, não tornou a história nem um pouco menos interessante. Os outros dois são acontecimentos pelos quais eu não estava mesmo esperando, e o último realmente me surpreendeu.
Sobre a autora, foi só depois de ficar presa no livro e pensar “meu Deus, eu amei a escrita dessa pessoa”, e ir pesquisar sobre a autora, que eu descobri que Dani Francis é, na verdade, um pseudônimo!!!!!!!!!!!!!! E ninguém sabe quem essa pessoa é!!!!!!!!!! Babado, né? (Inclusive existem várias teorias de gente que acha que pode ser até a Taylor Swift KKKK)
Sobre pontos negativos do livro, para mim, houveram alguns, mas nada que me impedisse de super aproveitar a história e gostar do livro:
– como eu já disse antes, achei que a autora já joga de cara todos os termos e jargões do universo dela na gente, e demora um pouco pra gente entender isso
– eu achei meio sem sentido a maneira como a Wren cai no treinamento da Elite, e para mim não fez muito sentido uma inimiga do Estado ser forçada a participar do treinamento da ELITE DA POLÍCIA para proteger esse mesmo Estado
– eu achei o final um pouco “fantasioso demais”
MAAAAAS, tirando esses pontos…
Esse livro realmente me fez pensar até onde eu iria para proteger quem eu amo. E quem nós nos tornamos quando não temos mais nada a perder? O quê eu faria se não houvesse mais um futuro para mim?
Eu gostei muito da história do livro, eu gostei muito da construção do relacionamento entre o Cross e a Wren, e eu gostei muito do universo e da temática do livro. Eu estou SUPER ansiosa pelo próximo, que não faço ideia quando lança aqui no Brasil, e eu COM certeza lerei ele. A promessa é de uma trilogia, então vamos esperar e torcer!
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