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Resenha: [Os garotos de Tommen #5] Taming 7 – Chloe Walsh

Sinopse:Gerard Gibson, mais conhecido como Gibsie, é o engraçadinho do Tommen. Para todos, um comediante nato, mas por trás desse jeitão existe um garoto atormentado por um passado terrível. O humor é seu mecanismo de defesa, e ele prefere esconder suas feridas do mundo ― e de si mesmo.

Só tem uma pessoa que enxerga além disso: sua ursinha.

Reluzente como um raio de sol, Claire Biggs passou a vida admirando o garoto que mora do outro lado da rua. Ela conhece o Gerard que mais ninguém vê e está disposta a domar o coração selvagem de seu melhor amigo de infância.

Conforme essa relação vai desabrochando em algo mais intenso, coisas inesperadas acontecem, segredos há muito adormecidos são revelados e limites são ultrapassados. Será que o amor de Gibsie e Claire vai resistir aos piores traumas?

Taming 7” me quebrou. E eu digo isso depois de ter pensado que eu não ia chorar mais com um livro do que eu chorei enquanto lia “Redeeming 6” (eu já li e resenhei todos os livros de “Garotos de Tommen” que foram lançados aqui no Brasil pela Editora Bloom Brasil e vocês podem ver acessando AQUI). Todo o tempo que eu via Gibsie nos outros livros, do ponto de vista de outras pessoas, eu pensava que ele era sempre engraçado. Foi só no ponto de vista dele que eu entendi como aquilo era uma máscara para esconder o que ele realmente sentia.

Nós fomos apresentados a Gibsie logo no inicio de Garotos de Tommem, assim como a Claire – ela, amiga de Shannon e ele, amigo de Johnny – e enquanto Claire é exatamente como a vemos pelos olhos dos outros, Gibsie é uma história completamente diferente, com ele atormentado pelo passado traumático que tem.

“O céu estava azul.
Os pássaros estavam cantando.
O sol estava brilhando.
Era uma linda manhã.
E eu só queria gritar .”

Quando Gibsie ainda era apenas uma criança, seu pai e sua irmã morreram em um acidente de barco, deixando ele apenas com a mãe que tinha se casado com outro homem e esse homem já tinha um filho de um relacionamento antigo: Mark. Desde o inicio quando sabemos sobre Mark, paira algo em torno do relacionamento não só dele com Gibsie, mas como todos os outros do grupo reagem a ele e é só no final do livro que nós sabemos exatamente no que ele interfere.

Desde o principio fica bem claro para nós, leitores, e também para os amigos de Gibsie e Claire, que eles tem sentimentos um pelo outro, apesar de os dois nunca agirem sobre isso, sempre lidando com tudo como se fosse uma grande brincadeira sobre se casarem no futuro e terem filhos juntos.

“Eu não conhecia minha própria mente porque tinha medo dela. Era sufocante viver dentro da minha cabeça. Pensar tanto.
Então eu não pensava.”

E nisso, mais uma vez, Chloe Walsh arrasa: ela sabe fazer um slowburn visto como poucas vezes, fazendo todo o relacionamento deles se desenvolver até chegar o ponto que eles não conseguem deixar pra trás o que sentem e tomar o temido passo de transformar aquela amizade de anos em um relacionamento romântico.

Durante todo o livro, as partes que mostravam o ponto de vista de Gibsie eram difíceis pra mim. Porque vendo dentro da cabeça dele, entendendo como ele se via tão pequeno e tão não merecedor de amor, trancando tudo dentro dele e vestindo sempre aquela fachada de que estava tudo bem e que ele era a pessoa mais feliz do mundo, foi muito, mas muito mesmo dolorido. E então o final do livro chega e foi como uma explosão dentro da minha cabeça porque era algo que eu não conseguia imaginar nem nos meus piores pesadelos.

Claire, como eu já falei acima, é exatamente como a vemos nos outros livros: divertida, engraçada, leve. Apenas quando ela está em dúvida sobre os sentimentos de Gibsie ou como ela pode fazer para que ele se abra com ela sobre as coisas que está passando é que nós vemos ela ficar menos do que feliz e animada.

“Pois a segunda coisa que eu tinha certeza era que amava Claire Biggs.
Mais do que ela jamais saberia.
Mais do que uma mísera palavra de quatro letras poderia descrever.”

Eu já vi muitos comentários falando sobre como o relacionamento deles não é saudável, porque eles tem uma “dependência” um no outro, mas eu não vi nada demais nisso. São dois adolescentes que cresceram juntos, que tem um ao outro em todos os momentos, então me pareceu natural que eles queiram mesmo estar sempre juntos e se apoiando sempre que possível.

O final desse livro destroçou meu coração. No dia seguinte eu cheguei a ficar com dor de cabeça do tanto que chorei enquanto lia e chorei mesmo quando terminei, até dormir. Mas ao mesmo tempo, eu imagino que agora as coisas vão se acertar para os dois, depois que todo o trauma foi exposto e que eles viram com quem pode contar.

Sei que já está ficando repetitivo, mas não tenho como frisar o bastante: não se assuste com a quantidade de páginas dos livros de “Garotos de Tommen”, deem uma chance, eu tenho certeza que vocês vão amar.

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