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Crítica: A Forma da Água

A forma da Água foi indicado 13 vezes ao Oscar este ano, mas é tudo isso mesmo? A resposta é: Depende.

Depende do seu humor, depende do seu estilo de filme favorito e depende da sua paciência. O Filme num todo é muito bonito, muito bem gravado, afinal um filme dirigido por Guilherme Del Toro raramente te desapontará no quesito “Fotografia”. Eu particularmente me lembrei muito de filmes mais clássicos de monstros e até mesmo da obra francesa Amelie Poulain, onde o filme também conta com uma protagonista diferente do comum e com aquele ar sonhador.

Bom, vamos para a sinopse e Trailer do filme:

Década de 60. Em meio aos grandes conflitos políticos e transformações sociais dos Estados Unidos da Guerra Fria, a muda Elisa (Sally Hawkins), zeladora em um laboratório experimental secreto do governo, se afeiçoa a uma criatura fantástica mantida presa e maltratada no local. Para executar um arriscado e apaixonado resgate ela recorre ao melhor amigo Giles (Richard Jenkins) e à colega de turno Zelda (Octavia Spencer). Fonte: Adoro Cinema

Eu particularmente achei o filme um pouco forçado, com cenas um pouco absurdas (Como inundar um banheiro apenas colocando uma toalha para impedir que a água escape por baixo da porta) mas mais pro meio do filme eu coloquei uma coisa na minha cabeça “Fábio, isso é um conto de fadas ‘Live Action’ então temos que relevar um pouco, afinal temos aí vários clássicos aclamados por todos com temáticas similares como A Bela e a Fera por exemplo.”

Depois que coloquei isso na minha cabeça comecei a gostar muito mais do que estava sendo apresentado na tela, comecei até mesmo a criar um pouco mais de empatia com a personagem principal.

Por fim eu achei que o filme cumpriu com o que “promete” nos deu um conto de fadas para o público moderno que não está mais acostumado com desenhos animados da Disney, onde tudo é feito em 3D, realmente é preciso se destacar de outras formas.

O filme tem um vilão, ele não é dos mais amedrontadores, mas também não é um Zé Mané, só acho que demorou tempo de mais para ele começar a dar “Medo” de verdade, ele permanece grande parte do filme fazendo um papel de alguém que fica muito acomodado em seu papel e não trás a emoção que todo vilão acrescenta aos filmes. Mas bem, pelo menos ao final do filme ele nos dá uma bela dose de “brutalidade” e finalmente te faz temer pelo bem-estar dos personagens principais do filme.

É um filme muito bom e memorável, mas ele mereceu o Oscar? Bom, para mim, o Oscar teria ido para CORRA! Mas isto é assunto para outro post.

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