13.03

Cassandra Clare respondeu algumas perguntas de fãs em seu Tumblr sobre a sequência de Lady Midnight, Lord of Shadows. Entre as perguntas, Cassie falou do futuro de Julian, do personagem Gwyn da Caçada Selvagem, da inspiração para um dos novos vilões da trama e mais:

O Cohort em Lord of Shadows é baseado na reação das pessoas ao que vem acontecendo?

Adorei a linguagem cuidadosa. Se você está perguntando se o Cohort, subplot de Lord of Shadows, É uma referência a nossa atual situação política a resposta é sim.
Eu havia terminado Lady Midnight estava trabalhando em Lord of Shadows, quando o ataque terrorista em Paris aconteceu e o candidato a presidente Donald Trump começou a falar em registrar os muçulmanos. Naquele ponto eu já sabia que um dos vilões de os artifícios das trevas seria o Cohort, um grupo extremista. Eu havia escrito sobre a Paz Fria em Cidade do Fogo Celestial, sabendo que resoluções discriminatórias tendem a encorajar aqueles que já são prejudicados.
Sempre houveram comentários nos livros sobre como a Clave é intolerante, E “a clave tentar restringir os direitos das pessoas” esse sempre foi um atalho para aqueles no poder na Clave. Mas para ser justa atualmente a Clave é feita de uma vasta variedade de pessoas com muitas crenças e opiniões diferentes. O Cohort, por outro lado certa maneira é um renascimento do Ciclo, dessa maneira é um grupo independente da Clave que se uniu por trás de suas crenças discriminatórias. Ouvir falar de registro era e é estressante para mim assim como para muitos de nós. Eu estou preocupada pelas populações vulneráveis que também estão sendo marcadas como alvo, isso também traz à mente um capítulo horrível na história da minha própria família e de outras famílias também. Muitas pessoas na época dos meus avós e dos meus bisavós morreram no holocausto. No começo dos anos 1938 os nazistas demandaram que todos os judeus se registrar assim com as autoridades. Mais tarde, aqueles registros foram usados para desenvolver uma lista de deportação usada para enviar pessoas para os campos de concentração. Quando eu vou para o leste da Europa agora, leio as listas de deportação, eu imagino fantasmas da minha família, todos os tios e tios avós e os primos que nunca, nunca estarão perto de mim. Mesmo em um mundo com demônios, as vezes os monstros mais assustadores são os humanos.

Olá Cassandra. Meu amigo me recomendou seus livros apenas um mês atrás e acredite ou não eu já terminei de ler todos eles. Eu simplesmente não conseguia parar de ler. Nunca achei que iria gostar de outros livros de ficção tanto quanto gosto de Harry Potter, mas agora eu gosto. E não sei o que fazer nos próximos dois meses… Agora eu gostaria de perguntar sobre Julian, já que ele é o meu herói pessoal e eu não tenho ideia de como ele lida com tudo que há em sua vida… Nós iremos ver algum momento positivo ou feliz para ele em LoS também?

É interessante quando recebo perguntas assim, porque há poucos personagens sobre os quais escrevo cujas vidas são horríveis. Enquanto Julian está sob muita pressão e vivenciando seu coração partido, ele também é uma pessoa com muita resiliência. Você não consegue chegar onde ele está sem ser forte. Os irmãos de Julian não são só uma responsabilidade pesada, eles também são uma grande fonte de alegria para ele. A relação de Emma com Julian está em fluxo mas também é muito importante para ele. Mesmo agora, há momentos de felicidade partilhados entre eles.
E não se esqueça que Julian é um planejador, ele adora seus esquemas. Talvez um pouco demais.


Oi Cassie, estava me perguntando sobre os personagens mexicanos em ‘Os Artifícios das Trevas’: vamos ver mais deles falando sobre o México e suas famílias que vivem lá? Eu quero muito saber mais sobre Cristina, Diego e Jaime. Obrigada por todos os seus livros, Shadowhunters sempre me ajudou quando eu estive mal. Tenha um ótimo dia.

Oi! Você com certeza vai saber mais sobre eles. Umas das coisas mais divertidas em escrever uma saga é que em cada livro você pode aprofundar os personagens que já foram apresentados ou saber novos fatos sobre eles. Veremos Jaime, e conheceremos melhor a família de Diego, seus segredos e difícil passado. E Cristina também pensa muito no México, porque está com muitas saudades de casa. E eu me diverti muito pesquisando no e sobre o México!

As lembranças do México quebraram Cristina. Sua mãe, seus primos. E ainda seus dias com Diego e Jaime: ela relembrou um final de semana em que eles, rastreando um demônio na dilapidada cidade-fantasma de Guerrero Viejo. De como era um visual apocalíptico onde quer que se olhasse: casas semi-afundadas, ervas daninhas prédios há muito desgastados pela água. Ela tinha se escorado numa pedra com Jaime sob incontáveis estrelas e eles disseram um ao outro o que mais desejavam no mundo: ela, o fim da Paz Fria; ele, restaurar a honra da família.

Olá Cassie! Eu mal posso esperar para LoS para lançar! Eu realmente gosto de Gwyn o Caçador, então eu queria perguntar a você: vamos conhecer mais sobre ele, sobre sua história e sobre a Caça Selvagem? Estou muito curiosa sobre ele! E em segundo lugar, ele vai aparecer mais nos outros livros de TDA? Muito obrigada por criar tal mundo surpreendente!!!

Gwyn, hein? Isso é legal – Gwyn é um personagem folclórico “Gwyn é muitas vezes associado com a Caça Selvagem, em um papel semelhante a Woden ou Herne, o Caçador. Algumas tradições o nomeiam de Gwyn o caçador-chefe como Iolo ap Huw, que, a cada Halloween, “pode ​​ser encontrado torcendo Cŵn Annwn sobre Cader Idris”. Wikipedia (Os fãs de As Peças Infernais se lembrarão de Cader Idris!) Eu sempre amei a Caçada Selvagem e sabia que eu queria eles em TDA desde que eu estava escrevendo CoLS e introduzi os Blackthorns, e Gwyn, seu líder enigmático, era um personagem divertido para escrever .

Escrever um personagem folclórico é muitas vezes agradável porque você tem a oportunidade de humanizá-los. Este é Gwyn convidando alguém para um encontro:

“Gostaria que me encontrasse, formalmente, para que eu pudesse corteja-lo,” disse Gwyn. Suas mãos grandes moviam-se sem rumo em seus lados – ele estava nervoso, realmente nervoso. “Poderíamos juntos, matar um gigante de gelo, ou devorar um cervo.”

FONTES: 1, 2, 3, 4.

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